Programa de Pós-Graduação em Formação Docente Interdisciplinar - PPIFOR
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Formação Docente Interdisciplinar - PPIFOR por Autor "Adão Aparecido Molina"
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Item A ATIVIDADE DO DESENHO NA IDADE PRÉ-ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL(Universidade Estadual do Paraná, 2021/02/22) STEINHEUSER, Débora Buss; FRANCIOLI, Fátima Aparecida de Souza; http://lattes.cnpq.br/6706709290587169; http://lattes.cnpq.br/4692362344444142; Fátima Aparecida de Souza Francioli; http://lattes.cnpq.br/6706709290587169; Marta Sueli de Faria Sforni; http://lattes.cnpq.br/9919089239265864; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Lucinéia Maria Lazaretti; http://lattes.cnpq.br/7146481573883908Esta pesquisa teve como foco o estudo do desenho e suas contribuições para o desenvolvimento de crianças em idade pré-escolar. Visto que é recorrente encontrar o desenho nas práticas pedagógicas da Educação Infantil, sendo utilizado apenas como recurso, constituiu-se como objetivo desta pesquisa analisar o desenvolvimento do desenho como linguagem, a fim de compreendê-lo como atividade pedagógica. Com base no aporte da Teoria Histórico-Cultural, esta pesquisa compôs-se, além dos dados coletados na pesquisa de campo, de uma revisão bibliográfica dos estudos de Vigotski, Leontiev, Luria, Mukhina, Elkonin e demais pesquisadores que, de alguma forma, contribuíram para o entendimento da atividade do desenho e da teoria. A pesquisa de campo foi realizada em uma escola localizada no Noroeste do Paraná, em uma turma de Educação Infantil, com crianças em idade pré-escolar, ocorrida em dois momentos durante o ano de 2019. Na busca de compreender a finalidade do desenho para crianças em idade pré escolar, ora como conteúdo, ora como recurso, foi preciso, a princípio, entender o que é o desenho nos preceitos da teoria adotada, assim como o que essa atividade pode proporcionar às crianças em relação ao desenvolvimento de Funções Psíquicas Superiores. Fez-se, desse modo, um percurso de compreender os estudos de Vigotski, o qual pontua quatro estágios do desenho: estágio de esquemas, estágio do surgimento do sentimento da forma e da linha, estágio das representações verossímeis e estágio das representações plásticas. Foram selecionados seis desenhos de cada observação realizada, totalizando doze desenhos, sendo eles das mesmas crianças. O intuito foi analisar se houve desenvolvimento dos estágios. Os resultados apontam que, diante dos estudos e dos dados coletados, se pode considerar que o desenho vem sendo trabalhado apenas como recurso, utilizado como pretexto de outros conteúdos ou, ainda, passatempo. Nesse sentido, esta pesquisa possibilitou conhecer o desenho não só como um recurso, mas como uma linguagem, uma atividade produtiva, um conteúdo que está em processo de desenvolvimento e que o ensino precisa estar atento, a fim de desenvolvê-lo e promover, nas crianças, na qualidade de alunos, as condições de humanizarem-se.Item A BNC-FORMAÇÃO E O IDEÁRIO POLÍTICO-EDUCACIONAL DA UNESCO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(Universidade Estadual do Paraná, 2022/03/25) FERREIRA, Sandra Tais Gomes; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/4789361347104973; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Sonia Maria Chaves Haracemiv; http://lattes.cnpq.br/1257464125778276; Conceição Solange Bution Perin; http://lattes.cnpq.br/8838312470687058Este texto realiza uma investigação sobre as políticas educacionais atuais relacionando a nova proposta de formação de professores para a educação básica brasileira, chamada de BNC-Formação, com as mudanças ocorridas nas questões socioeconômicas e políticas. Busca-se relacionar essa proposta formativa com os antecedentes políticos e, sobretudo, com as determinações que vêm sendo impostas pelos organismos internacionais das Nações Unidas, como a Unesco e o Banco Mundial. Por conseguinte, este trabalho consiste em uma pesquisa qualitativa com fontes bibliográficas e documentais, e o método é dialético. Na percepção de Lara e Molina (2011), esse tipo de pesquisa permite uma compreensão maior do objeto estudado ao se estabelecer a relação entre a parte e o todo. Esse movimento dialético, que vai do objeto de estudos às questões maiores, possibilita a compreensão das determinações sócio-históricas. Por essa razão, ao se estabelecer a relação da educação e da formação docente com a economia e a política do período estudado, tem se a síntese de múltiplas determinações, isto é, compreende-se a formação de professores como parte de um processo social utilizado para formar indivíduos capazes de contribuir para a solução de problemas sociais, colaborando para a reprodução do capital e o acúmulo das classes já privilegiadas pela divisão social do trabalho. Essas determinações estão impostas pela nova ordem mundial ao definir as bases epistemológicas para a educação do século XXI, a partir das injunções feitas pelo Banco Mundial que trabalha com índices de desenvolvimento e financiamento para os países periféricos, assim como a Unesco que, ao determinar a base epistemológica para a educação do novo século, cria categorias pautadas em habilidades e competências individuais e procura formar indivíduos autônomos para responder às necessidades imediatas de reprodução social. Essas categorias também estão presentes na BNCC e na BNC-formação que regulamenta a formação de docentes no Brasil a partir de 2019, com a aprovação da Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Os estudos apontaram que, a formação de professores, que deveria se constituir na identidade de um profissional capaz de mediar o conhecimento por intermédio de um ensino esclarecedor, o que constitui o trabalho educativo, vai aos poucos deixando essa função para contribuir para a formação de indivíduos de acordo com os interesses do capital.Item A ESCASSEZ DA DOCÊNCIA MASCULINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR SOBRE A REALIDADE DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAÍ-PR(Universidade Estadual do Paraná, 2022/11/30) SANTANA, Junior Neto; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/1720519950435809; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Ângela Mara de Barros Lara; http://lattes.cnpq.br/9373145087387951; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371Esta pesquisa se insere na linha de estudos sobre “Educação, História e Formação de professores” do Programa de Pós-Graduação - Mestrado Acadêmico em Ensino - Formação Docente Interdisciplinar da Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí. Também está vinculada à linha “História da Infância e Educação Infantil no Brasil” do Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Estado, Políticas e Educação, cadastrado no DGP-CNPq. A abordagem escolhida como tema para dissertação é um estudo sobre a ausência expressiva de docentes masculinos na Educação Infantil, haja vista o predomínio docente de mulheres nessa etapa da educação básica. Inquietado com o baixíssimo número de docentes homens na educação da infância, o objeto do estudo consiste em investigar e analisar a escassez da docência masculina na Educação Infantil na rede municipal de educação do município de Paranavaí-PR, que se encontra intimamente relacionada à diversos discursos sociais estereotipados que, relacionados ao modo de produção da vida material, sustentam a ideia de não pertencimento. Para tanto, a investigação implica na realização de uma pesquisa de natureza qualitativa com fontes bibliográficas, fundamentada no materialismo histórico-dialético, tendo como categorias de análise: totalidade e contradição. No entanto, seu direcionamento implica em um estudo de caso acompanhado de análise documental e sua realização inclui a aplicação de questionários a acadêmicos do curso de Pedagogia da Unespar e a profissionais já atuantes na Educação Infantil. Busca compreender a relação existente entre a historicidade da educação da infância com o desenvolvimento do capitalismo, a partir do século XIX na Europa. Na sequência discute o processo de feminização do magistério como decorrente das mudanças desencadeadas pela Revolução Industrial. Considera os dados estatísticos dos últimos Censos da Educação Básica e do Ensino Superior buscando esclarecer a realidade atual, em nível nacional e estadual. Afinal, é preciso saber se a atual escassez masculina predomina desde os cursos de formação de professores voltados para a infância, o que acarreta na quase ausência desses profissionais nos campos de atuação. Por fim, estuda-se a realidade da rede municipal de Educação Infantil de Paranavaí- Pr, a partir de levantamento de dados na secretária de Educação do município - SEDUC e na interpretação das informações obtidas por meio dos questionários aplicados, tanto à estudantes homens de Pedagogia, como a professores/as já atuantes na primeira etapa da educação básica. A partir disso, compreendemos que o número escasso de docentes homens é resultado de concepções sobre: mulher, homem, docência e sociedade, perpetuados ao longo do processo histórico, desencadeado com a ascensão do sistema capitalista e a instauração da sociedade burguesa no século XIX, que se estende até os dias atuais. A escassez da docência masculina na Educação Infantil se perpetua na medida em que a dinâmica da vida material influencia a subjetividade humana, provocando o entendimento de que a educação da infância é mais propicia para mulheres e a atuação masculina é questionável, conforme reforçam os estereótipos.Item A História das Infâncias nas Produções da Pós-Graduação em História no Brasil de 2007 a 2017(Universidade Estadual do Paraná, 2020/02/29) PEDROSO, Gustavo Simonetti Alves; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/0963667499622399; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Ailton José Morelli; http://lattes.cnpq.br/5592876291938138; Isabela Candeloro Campoi; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223Esse trabalho busca contribuir para os estudos e investigações sobre a história da infância, tema ainda em fase de construção e organização na área de História, no Brasil. O objetivo foi realizar um levantamento sobre a história da infância nas produções acadêmicas de Mestrado e Doutorado da pós-graduação em História no Brasil, entre os anos de 2007 e 2017. Para tanto, fizemos uso de uma metodologia de estudos bibliográficos e documentais, sustentada por uma interpretação das mudanças nas estruturas sociais, que forneceram subsídio para a compreensão das transformações históricas, socioeconômicas e políticas dos séculos XX e XXI. O estudo usou como fonte o Banco de Dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), de onde se extraíram os resumos para a realização das análises de Dissertações e Teses. A pesquisa possui caráter quanti qualitativo, a fim de investigar quais são os referenciais teórico-metodológicos utilizados para se fazer pesquisa sobre a infância na pós-graduação em História no Brasil, no período circunscrito. Ao tratarmos sobre esse tema, levamos em consideração que o autor francês Philippe Ariès foi pioneiro nos estudos sobre a história da infância no século XX. Ele desenvolveu suas investigações por meio de um referencial teórico denominado de História das Mentalidades. Para atingirmos nossos objetivos, o trabalho encontra-se estruturado em três seções, além da introdução e das considerações finais. A seção dois inicia sua discussão a partir dos entendimentos sobre a História da infância; primeiro analisa o aparecimento da infância enquanto desenvolvimento histórico e, em seguida, descreve o aparecimento da infância no bojo do fazer historiográfico, enquanto objeto de investigação. Destaca como as transformações socioeconômicas e políticas oportunizaram a produção sobre o tema, na segunda metade do século XX, ocasionando possíveis avanços na pós-graduação em História no Brasil. A seção três estuda o desenvolvimento específico da pós-graduação em História no Brasil e as restrições e dificuldades provenientes da área para se pesquisar a história da infância. Apresenta, ainda, a quantidade de trabalhos sobre o tema, produzidos na pós-graduação, e as principais concepções teóricas adotadas para fundamentar as investigações sobre a Infância. A seção quatro realiza um estudo acerca da década de 1990, período no qual vimos uma intensificação das discussões sobre a infância no Brasil, sobretudo no momento em que existia uma grande movimentação para se instituir às crianças os direitos sociais, já garantidos na forma da lei. Foi possível observar na análise dos trabalhos que, a infância é discutida sob diferentes referenciais teóricos e a maioria das pesquisas aponta para os estudos sobre a criança em situação de risco e vulnerabilidade social. Esses temas foram os mais recorrentes nos trabalhos analisados, demonstrando que a infância que é objeto de pesquisa do historiador é a infância pobre, abandonada ou desvalida. Desse modo, os historiadores vêm estudando a criança a partir de sua inserção no contexto social. Assim, esperamos que esta pesquisa possa contribuir para o fortalecimento dos estudos sobre a história da infância na Pós-Graduação em História no Brasil.Item A LITERATURA INFANTIL DE MONTEIRO LOBATO COMO PROPOSTA DE RECURSO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA(Universidade Estadual do Paraná, 2020/02/27) BISCOLA, Talita Gabriela Alda; PERIN, Conceição Solange Bution; http://lattes.cnpq.br/8838312470687058; http://lattes.cnpq.br/3052579143993080; Conceição Solange Bution Perin; http://lattes.cnpq.br/8838312470687058; Claudinei Magno Magre Mendes; http://lattes.cnpq.br/3032720343513196; Rosa Elisabete Militz Wypyczynski Martins; http://lattes.cnpq.br/9214555519844880; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060A presente dissertação se insere na linha de pesquisa Educação, História e Formação de Professores, do Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar – PPifor, e busca investigar em que medida o livro de Literatura Infantil A Geografia de Dona Benta (2013) do autor Monteiro Lobato (1882/1948), pode ser utilizado como um recurso didático no ensino de Geografia nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), contribuindo com o processo de ensino/aprendizagem, de maneira que os conteúdos adquiram significados no cotidiano dos discentes, estando em acordo com o que é proposto pela BNCC. O objetivo geral é propor o uso da Literatura Infantil como um recurso didático para o Ensino de Geografia. Os objetivos específicos são: Compreender o papel que a Literatura exerce na construção do Conhecimento Geográfico; Entender a mensagem que Monteiro Lobato buscava disseminar pelo seu livro A Geografia de Dona Benta; Demonstrar como e em quais momentos dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) A Geografia de Dona Benta pode ser melhor utilizada. Para a realização da investigação, foram efetuadas pesquisas de caráter bibliográfico e documental. O suporte teórico inicial do estudo se baseia nas reflexões dos autores Monteiro (2002), Lajolo (1981, 1988, 1999, 2009, 2018), Zilberman (2003), Vasconcellos (1982) e Penteado (2011). No decorrer do trabalho foi possível verificar que a Literatura pode ser utilizada como um complemento no ensino de Geografia, não como a sua única fonte, e que seu uso requer cuidados, pois os conhecimentos dos livros de Literatura são datados. A revisão dos trabalhos demonstrou que o uso da Literatura Geral e Infantil como recurso didático auxilia na aprendizagem dos discente em diversas disciplinas. A abordagem sobre a vida de Monteiro Lobato e o contexto histórico e político do período em que foi escrita A Geografia de Dona Benta possibilitou o entendimento acerca das mensagens e intenções do autor para o entendimento do seu conteúdo. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, espera se que o ensino de Geografia leve o aluno a pensar espacialmente, o que também ocorre pela Literatura. Assim, considerou-se válido o uso do livro proposto como um recurso didático, pois ele permite pensar espacialmente e realizar analogias entre os conteúdos científicos e a vida cotidiana dos discentes, ao fazer aproximações pela fantasia.Item A PROPOSTA EDUCACIONAL DE FRIEDRICH FROEBEL: DOS JARDINS DE INFÂNCIA À ATUAL EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL(Universidade Estadual do Paraná, 2016/05/12) SANTOS, Juliara Dias dos; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/5901542369404921; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Heloisa Toshie Irie Saito; http://lattes.cnpq.br/2902881020655837; Conceição Solange Bution Perin; http://lattes.cnpq.br/8838312470687058Este trabalho apresenta um estudo sobre a proposta educacional de Friedrich Froebel estabelecendo uma relação entre o surgimento dos Jardins de Infância, o contexto histórico no qual eles foram criados e a influência dessas ideias nas propostas atuais para a Educação Infantil no Brasil. A criação dos jardins de infância está associada às mudanças que ocorreram na sociedade capitalista do século XIX. Não obstante, com o desenvolvimento do capital, novas perspectivas educacionais surgiram ao longo do século seguinte, em especial para a educação da infância. Assim, perguntamos: qual a relação de Froebel com o ensino nas atuais escolas de Educação Infantil? Partimos do pressuposto que parte das ideias e dos princípios educacionais ligados ao ensino (lúdico, jogos, brincadeiras, trabalho de observação do professor) idealizados por Froebel, embora ressignificados, ainda estão presentes nas propostas atuais para a Educação Infantil brasileira. Para tanto propomos este estudo, cujo desenvolvimento se justifica pelo fato de entendermos melhor a origem da educação pré-escolar e as propostas educacionais atuais para o ensino nas escolas de Educação Infantil. O estudo teve como âncora a pesquisa qualitativa cujo enfoque histórico-estrutural nos garante uma ampla visão do problema, assinalando possibilidades de compreensão das relações que o nosso objeto de estudos estabelece com as questões maiores dentro de um contexto socioeconômico e político e se utilizou de fontes bibliográficas e documentais, com o intuito de contribuir para o aumento do conhecimento na área das políticas para a educação infantil no Brasil. A partir desse contexto o texto está organizado em três momentos, a saber: a seção dois ordena as informações acerca da economia e da política, justamente para que, na seção seguinte se possa entender a proposta de criação dos jardins de infância dentro de um contexto de mudanças, a partir do qual foi necessário preparar os indivíduos para a vida em sociedade e para o mundo do trabalho. Foram utilizadas como fontes de pesquisa nessa seção, os textos do historiador britânico Eric Hobsbawm, dentre outros. A seção três tem por objetivo explicar o surgimento dos jardins de infância, evidenciando o pensamento filosófico e pedagógico de Froebel ao preocupar-se com o desenvolvimento das crianças de 0 a 6 anos e nela foi utilizada como fonte primária a obra “A Educação do Homem” de Froebel, além de autores que discutem a sua vida e obra, como Alessandra Arce e outros, que serviram como revisão de literatura. A seção quatro teve por finalidade realizar uma aproximação da pedagogia dos Jardins de Infância de Froebel com as propostas educacionais atuais para a Educação Infantil. Para tanto, foram utilizadas como fontes primárias para análise a obra Educação: um tesouro a descobrir, idealizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010). Os documentos analisados foram selecionados devido à sua relevância enquanto norteadores das propostas educacionais para a educação do novo século. Os resultados da análise apontaram que, parte das ideias de Froebel ainda está presente nas propostas atuais para a educação infantil do Brasil.Item AFETIVIDADE E EDUCAÇÃO: UM ESTUDO DA BNCC SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL(Universidade Estadual do Paraná, 2022/08/18) PAIXÃO, Adélia; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/7205506386407874; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Heloisa Toshie Irie Saito; http://lattes.cnpq.br/2902881020655837; Rosângela Trabuco Malvestio da Silv; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371Esta pesquisa se insere na linha de estudos sobre “Educação, História e Formação de professores” do Programa de Pós-Graduação - Mestrado Acadêmico em Ensino - Formação Docente Interdisciplinar da Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí. Também está vinculada à linha denominada “Estado, Organismos Internacionais e Educação Básica” do Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Estado, Políticas e Educação cadastrado no DGP-CNPq. A abordagem escolhida como tema para dissertação é um estudo sobre Afetividade e Educação a partir de uma análise da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para os Anos Iniciais do Ensino fundamental sob a perspectiva da Teoria Histórico-Cultural. O objetivo do estudo é investigar como a BNCC entende a afetividade na educação a partir do trabalho docente e da perspectiva de aprendizagem das crianças. Por conseguinte, tenta responder à seguinte questão: como a afetividade está fundamentada na BNCC para o trabalho docente com crianças dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Parte-se da premissa que a afetividade é importante na educação, desde que tenha os seus fundamentos em uma teoria crítica capaz de possibilitar aos sujeitos o processo de apropriação da cultura, historicamente produzida pela humanidade. Justifica-se tal estudo pelo fato de que, ao utilizar os documentos da política educacional nacional, os professores posicionam o seu trabalho na direção dos conteúdos e buscam desenvolver os valores necessários para o desenvolvimento cognitivo da criança, voltados para a realidade e a dinâmica social. O trabalho foi realizado por intermédio de estudos bibliográficos e de pesquisa documental, tendo como principais fontes os Documentos promulgados pelo Ministério da Educação (MEC), em especial a BNCC para o ensino fundamental (BRASIL, 2017). Os resultados alcançados apontam que a concepção de afetividade contida na BNCC está representada pelo desenvolvimento de habilidades e competências socioemocionais a partir das quais o indivíduo aumentará sua capacidade de autonomia para sobreviver na sociedade informatizada e no mercado do trabalho. A educação proposta pela BNCC perde o foco da formação humana pela aquisição do conhecimento científico e volta as suas ações para uma concepção mercadológica de educação que visa à eficiência, à produtividade e à competitividade, priorizando a manutenção e a reprodução do capitalismo e da atual forma de organização social. Por isso, nas relações entre professor e aluno, o papel da afetividade não pode ser descartado, pois ela funciona como fator preponderante na vontade de aprender das crianças, garantindo uma aprendizagem de qualidade e não apenas a memorização ou a mera reprodução de conteúdos voltados para as práticas do saber fazer.Item APRENDIZAGEM ESCOLAR E DESENVOLVIMENTO INFANTIL NA BNCC: UM ESTUDO À LUZ DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL(Universidade Estadual do Paraná, 2022/04/12) BERALDO, Mylena Mikaellen; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/1015592934947784; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Eloíza Elena da Silva Martinucci; http://lattes.cnpq.br/1726267416355577; Dorcely Izabel Bellanda Garcia; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723Este estudo analisa, sob a luz da teoria histórico-cultural, a aprendizagem escolar e o desenvolvimento infantil propostos na Base Nacional Comum Curricular para os anos iniciais do Ensino Fundamental. O objetivo é identificar como a BNCC do Ensino Fundamental pressupõe a formação de conceitos científicos em alunos dos anos iniciais, estabelecendo uma relação com os fundamentos da Teoria Histórico Cultural cujo principal representante é Vigotski. É uma pesquisa com fontes bibliográficas e documentais e se baseia nos pressupostos teórico-metodológicos do materialismo histórico dialético. Trata-se de compreender a sociedade por meio de sua organização social e de sua produção material, que engendra várias ideias e representações sociais, dentre elas a educação. Inicialmente apresenta-se um ensaio voltado para a aprendizagem e o desenvolvimento escolar na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural, dando ênfase ao processo de formação dos conceitos científicos no Ensino Fundamental. Em seguida analisam-se as políticas educacionais que organizaram o Ensino Fundamental no Brasil desde a década de 1990, destacando as orientações ideológicas estabelecidas pela UNESCO para a educação do século XXI. Os documentos educacionais do período são pautados em correntes pedagógicas, cujo ideal é perpetuar a hegemonia capitalista por meio da educação. Esse caráter flexível é instaurado no contexto educacional por meio de saberes caracterizados como essenciais para a vida do aluno, culminando na descaracterização do trabalho docente. Na sequência, identificam-se os componentes curriculares da BNCC para os anos iniciais do Ensino Fundamental, dando ênfase ao ensino de Linguagens e de Matemática. O estudo pautado no documento mostra que a promoção do ensino para alunos dos anos iniciais está organizada sobre o caráter de desenvolvimento de competências que buscam atender às exigências da sociedade capitalista. Evidencia-se que a BNCC, para os anos iniciais do Ensino Fundamental, estabelece a educação enquanto promotora de situações lúdicas de aprendizagem. Nesse viés o currículo escolar é submetido à progressão sistemática das experiências dos indivíduos culminando no seu desenvolvimento. Essa organização curricular promove o esvaziamento da formação escolar em sua qualidade crítica e cientifica, de forma que a supervalorização da experiência se torna a base para que os alunos desenvolvam suas habilidades e competências para levantar hipóteses e criar conclusões sobre o mundo que os cerca. Os princípios elencados acima caracterizam que a educação proposta pela Base comporta o ideário político-educacional da UNESCO. Ela propõe uma educação para a formação humana do século XXI que atenda aos interesses de reprodução e de acumulação do capital, estabelecendo a descaracterização educacional com a flexibilização que desqualifica o trabalho do professor que acontece em larga escala.Item AS RECOMENDAÇÕES DA UNESCO E AS PROPOSIÇÕES DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL(Universidade Estadual do Paraná, 2020/10/27) SCALCO, Andressa dos Santos; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/7441041396113334; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Vânia de Fátima Matias de Souza; http://lattes.cnpq.br/7642081335847897; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478Esta pesquisa se insere na linha de estudos sobre “Educação, História e Formação de professores” do Programa de Pós-Graduação - Mestrado Acadêmico em Ensino - Formação Docente Interdisciplinar da Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí. A abordagem escolhida como tema para dissertação é um estudo sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Infantil brasileira, no contexto das transformações sociais em curso no Brasil. Desde a década de 1990, o Brasil assumiu compromissos internacionais com a Organização das Nações Unidas – ONU – que desenvolveu uma agenda global para a economia, por intermédio do Banco Mundial e uma agenda educacional, por intermédio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Os estudos buscam responder aos seguintes questionamentos: Qual a relação das políticas para a Educação Infantil no Brasil com as propostas político ideológicas da UNESCO, para a educação do século XXI? Qual a contribuição das mudanças propostas pela BNCC para o ensino na Educação Infantil? O objetivo geral do estudo é analisar a proposta da BNCC para a Educação Infantil, com base nas propostas político-ideológicas da UNESCO, para a educação do século XXI, dentro de um contexto de transformações socioeconômicas e políticas e das políticas educacionais atuais para a infância brasileira. Destaca-se, sobretudo, a influência da UNESCO na proposição de políticas para a educação e a infância no novo milênio. O trabalho foi realizado por intermédio de estudos bibliográficos e de pesquisa documental, tendo como principais fontes os Documentos promulgados pelo Ministério da Educação (MEC), em especial a BNCC para a Educação Infantil (2017) além de documentos da UNESCO para a Educação do século XXI. O texto está organizado em três momentos, a saber: na seção dois apresenta-se uma discussão sobre as questões socioeconômicas e políticas no Brasil e as recentes orientações da UNESCO, para a educação do século XXI e das políticas para a educação da infância. A seção três discorre sobre as políticas educacionais atuais, para a Educação Infantil no Brasil, a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais de 2010 (BRASIL, 2010) e da Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica de 2012 (BRASIL, 2012). A seção quatro analisa a BNCC para a Educação Infantil (BRASIL, 2017) estabelecendo uma relação com as Diretrizes anteriores e com o ideário político-ideológico da UNESCO, para a Educação do século XXI, tomando por base aquilo que propõem os documentos da agência com os documentos da política nacional de educação, e com o enfoque nas categorias de habilidades e competências, cujo intento é priorizar na Educação Infantil o desenvolvimento dessas categorias nos educandos. Os resultados apontaram que a BNCC 9 mantém uma relação com as políticas de controle dos Organismos Internacionais e do Estado, sobre a educação nacional, por meio da avaliação das crianças, desde a Educação Infantil, assim como do trabalho dos professores, além de possuir um caráter pragmático e individualista, distanciando-se de uma concepção pedagógica e política renovadora.Item “BRINCAR” NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA SOVIÉTICA PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA(Universidade Estadual do Paraná, 2017/12/13) MELO, Frans Robert Lima; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/1458841038315021; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Carlos Alexandre Molena Fernandes; http://lattes.cnpq.br/6018591392022592; Meire Aparecida Lóde Nunes; http://lattes.cnpq.br/7589708901294641Este trabalho analisa o brincar na Educação Infantil por intermédio de pesquisa bibliográfica e documental e possui natureza qualitativa. Seu objetivo é investigar as contribuições do brincar na perspectiva da Psicologia Soviética para o ensino de Educação Física na educação infantil, como importante atividade que contribui para o processo de desenvolvimento integral da criança. Entendemos como desenvolvimento integral aquele que contribui não só para o aspecto físico, mas também para o cognitivo. Considerando a importância do brincar nos primeiros anos de vida, acreditamos que é por meio das brincadeiras que a criança se apropria do mundo que a circunda. O estudo se justifica pela preocupação com o aprendizado na infância, que se projeta nas práticas educativas para pré-escolares. Torna-se importante que os professores conheçam as melhores possibilidades para promover o aprendizado dos seus alunos nessa etapa educacional. Diante disto, coube questionar: Como o brincar aparece nos documentos oficiais que foram elaborados para a educação da infância, após a promulgação da LDB 9.394/96 (BRASIL, 1996)? Quais as contribuições da Psicologia Soviética (Teoria Histórico-Cultural) para a promoção do desenvolvimento integral das crianças na Educação Infantil? Como o município de Rosana organiza o currículo da Educação Infantil? Partimos do pressuposto que cada área tem uma compreensão sobre brincadeiras, mas que a psicologia soviética contribui para que o professor de Educação Física realize atividades que promoverão o desenvolvimento físico e intelectual das crianças na pré-escola. O trabalho foi organizado em três momentos, sendo que: o primeiro realiza estudos documentais sobre o “brincar” nas políticas educacionais brasileiras para a educação infantil. Em seguida discute sobre o ensino com brincadeiras para crianças sob duas perspectivas, da Educação Física Escolar e da Psicologia Soviética/Teoria Histórico-Cultural. A utilização dessa teoria contribui para o ensino de Educação Física infantil, no intuito de superar a predominância da teoria piagetiana. Por último, analisou-se a concepção do brincar na proposta educacional do Município de Rosana - S.P., buscando conhecer a concepção de brincar no plano municipal e verificar se ele está em consonância com os documentos nacionais. Os resultados indicam que o brincar deve ser atividade predominante para o ensino na pré-escola. A concepção de brincar, contida nos documentos estudados, aproxima se das teorias de Piaget; pois, verificou-se que o objetivo da proposta é adaptar o aluno ao meio, sem provocar grandes mudanças no seu aprendizado. Ainda que exista a presença da teoria Histórico-Cultural, pode-se perceber certo reducionismo na proposta, já que ela desconsidera o caráter dialético dessa Teoria. Constatou-se, ainda, que o currículo da educação infantil municipal de Rosana apoia-se nas bases do RCNEI (2010) que, por sua vez, está apoiado nas bases teóricas construtivistas. Concluiu-se, portanto, que a Psicologia Soviética pode melhorar o trabalho do professor de Educação Física para o ensino na educação infantil. Essa teoria é a base para uma aprendizagem de valores que enriquecem o indivíduo como ser humano, que se apropria do conhecimento do mundo para humanizar-se.Item CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE EM NÍVEL MÉDIO: ASPECTOS HISTÓRICOS E PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS(Universidade Estadual do Paraná, 2019/03/22) BRANCO, Alessandra Batista de Godoi; NAGASHIMA, Lucila Akiko; http://lattes.cnpq.br/2610416037040646; http://lattes.cnpq.br/5424355010923780; Lucila Akiko Nagashima; http://lattes.cnpq.br/2610416037040646; André Luis de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2543491078465374; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060Esta é uma pesquisa qualitativa que investiga a formação de professores, com enfoque no curso normal/magistério, atualmente denominado Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal. Propôs investigar fragmentos da história do curso em três contextos: no Brasil, no Paraná e em Nova Esperança-PR. Em cada um desses, buscou-se, na história do curso, destacar fatos importantes que envolvem a educação, a formação e a profissionalização docente até a época presente, quando refletimos sobre possíveis motivos de sua continuidade. Em Nova Esperança, foi estudado o Colégio Estadual São Vicente de Paula – EFMNPR que é locus de formação de professores em nível médio, no qual investigamos como um grupo de professores e estudantes entende a profissão docente e quais suas possíveis expectativas acerca da formação e da profissão. Em busca desses objetivos, pautamo-nos em revisão de literatura, pesquisa de campo, análise documental e de conteúdo. Entre as fontes, destacam-se: documentos, leis, decretos, resoluções, relatórios, livros, teses, dissertações, artigos, relatos e questionários. Entre os resultados, notamos que a formação de professores se relaciona à valorização do trabalho docente, assim como entendimentos acerca da qualidade dessa formação envolvem interesses políticos e ideológicos sobre a educação, organização social e interesses antagônicos. O curso normal/magistério contribui para a formação de professores, principalmente antes do acesso e ampliação de vagas em nível superior e, em todos os contextos, passou instabilidade e rupturas, contudo, permanece como polo de formação. É alvo de interesses antagônicos e sua expansão se dá na medida em que aumentam as escolas públicas. Ainda que se mantenham as metas nacionais de que todos os professores da Educação Básica tenham formação mínima em nível superior, a demanda almejada não é atendida conforme o idealizado. Assim, a formação em nível médio permanece. Entre as etapas da Educação Básica, conserva-se certa hierarquia em que os níveis de qualificação docente são menores nos anos iniciais, até considerando professores leigos, que ainda atuam em muitas escolas brasileiras. Analisando esse percurso, entendemos que, embora o Curso seja, por vezes, relacionado à extinção, à exceção ou à oferta transitória, tende a permanecer como locus de formação enquanto forem insuficientes os investimentos no nível superior. Um aspecto preocupante a se considerar é que a tríade: ensino, pesquisa e extensão é comprometida com a formação em nível médio, e é essencial para o profissional que lida diretamente com o conhecimento. Outro fator preponderante em relação ao recrutamento de novos professores é algo que existe desde a época colonial: a falta de valorização devida à profissão docente. No que se refere à pesquisa realizada com professores e estudantes, esses apresentaram suas concepções acerca da escola pública, da formação e atuação docente e percebemos que há um enaltecimento sobre o valor e a relevância desses, embora reconheçam alguns dos desafios que os cercam.Item DISCIPLINA DE LIBRAS NOS CURSOS DE LETRAS PORTUGUÊS: UMA REFLEXÃO SOBRE A PROPOSTA CURRICULAR DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DO PARANÁ(Universidade Estadual do Paraná, 2019/02/21) ZAPPIELO, Fabíola Grasiele; MENDES, Claudinei Magno Magre; http://lattes.cnpq.br/3032720343513196; http://lattes.cnpq.br/4354496195650223; Claudinei Magno Magre Mendes; http://lattes.cnpq.br/3032720343513196; Elsa Midori Shimazaki; http://lattes.cnpq.br/9372609347074339; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Nerli Nonato Ribeiro Mori; http://lattes.cnpq.br/0771300635766380; Conceição Solange Bution Perin; http://lattes.cnpq.br/8838312470687058A Libras é disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores e fonoaudiologia, a partir da promulgação da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Esta obrigatoriedade fez com que surgisse uma inquietação acerca de como a disciplina vem sendo ofertada nos cursos de licenciatura em Letras Português, dada a importância que os professores de Língua Portuguesa exercem sobre o ensino desta língua na modalidade escrita para o surdo. Com efeito, o objetivo geral da referida pesquisa é analisar os planos de ensino da disciplina de Libras nos cursos de licenciatura em Letras Português, com o propósito de verificar as concepções dadas a essa disciplina. Como aporte teórico, numa perspectiva socioantropológica, fizemos uma visitação na história do surdo, apresentando, desde a antiguidade até a contemporaneidade, os diversos momentos pelos quais os surdos vivenciaram, até chegar ao que hoje a legislação determina. Em seguida, apontamos a Libras como língua de modalidade gestual-visual, e que deve ser utilizada na educação do surdo como sua primeira língua. Justificamos o uso da Libras como língua materna do surdo destacando a visualidade do surdo no processo de apropriação do conhecimento escolar, por meio do letramento, tendo em vista uma educação bilíngue. Defendemos a formação do professor na disciplina de Libras ofertada pelas Instituições de Ensino Superior como essencial para que esta educação bilíngue seja efetiva. Por essa razão, optamos por fazer tal investigação. Para isso, selecionamos seis instituições de ensino superior do estado do Paraná e analisamos seus planos de ensino. Verificamos os seguintes itens dos planos de ensino: a ementa, objetivos geral e específicos, a carga horária, os conteúdos programáticos, a avaliação e as bibliografias básicas e complementares. Após as análises, concluímos que não há homogeneidade entre as instituições investigadas no que diz respeito ao objetivo da disciplina. Identificamos que há o cumprimento da legislação na oferta da disciplina. No entanto, este cumprimento com a Lei não está sendo satisfatório para uma qualidade na formação do professor que atuará na inclusão do aluno surdo nas salas de aula regulares de ensino.Item DISCUTINDO A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DA REGIÃO NOROESTE DO PARANÁ E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS(Universidade Estadual do Paraná, 2016/08/03) SANTOS, Diego Marlon; NAGASHIMA, Lucila Akiko; http://lattes.cnpq.br/2610416037040646; http://lattes.cnpq.br/1739031666447757; Lucila Akiko Nagashima; ttp://lattes.cnpq.br/2610416037040646; Marcelo Pimentel da Silveira; http://lattes.cnpq.br/4957252344122086; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060Neste trabalho procurou-se pesquisar o processo formativo dos professores que lecionam a disciplina de Química nos colégios públicos da região noroeste do estado do Paraná, tendo como objetivo a identificação das necessidades e suas práticas pedagógicas, podendo dessa forma contribuir na formação mais eficiente e efetiva dos professores. Realizando um mapeamento mais atual das necessidades formativas, observamos que há uma grande carência de professores nessa área do conhecimento e os resultados obtidos podem servir como base para discussões envolvendo propostas da formação inicial e continuada. A análise destacou nas entrevistas com os professores de Química, a questão do que se deve “saber” e “saber fazer” para ministrar uma docência de qualidade. As falas dos professores foram importantes para se discutir os conhecimentos que precisam ser adquiridos, proporcionando uma visão rica e complexa da atividade docente. Por esse motivo, há necessidade de uma ruptura com o modelo da racionalidade técnica, que aumente os domínios dos professores sobre os saberes que implicam as necessidades formativas, havendo uma articulação de conhecimentos, para que possam relacionar a teoria e prática. Nesta investigação utilizou-se uma pesquisa de campo, descritiva e de cunho quali-quantitativo para analisar os dados referentes aos professores que lecionam a disciplina de Química no Ensino Médio nas instituições de ensino de abrangência do Núcleo Regional de Educação de Paranavaí – PR. A coleta de dados foi realizada por meio do encaminhamento de questionários e entrevistas em três momentos distintos: no primeiro, optou-se pelo encaminhamento do questionário aos diretores, obtendo informações sobre a instituição de ensino, visando investigar o perfil dos colégios públicos, totalizando desta forma, 34 questionários encaminhados. No segundo momento, foram encaminhados 48 questionários aos professores de Química, obtendo informações sobre a sua formação e as práticas pedagógicas. No terceiro momento, optou-se em realizar uma entrevista também com 10 professores, porém, residentes no município de Paranavaí, para investigar e discutir a formação de professores de Química e as suas necessidades formativas. Por fim, o estudo detalhado abre possibilidades para a continuidade de pesquisas em torno desta temática, que poderão contribuir para a consolidação do papel docente.Item EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAÍ - PARANÁ(Universidade Estadual do Paraná, 2022/03/26) DIAS, Vaudenir Pereira; GOMES, Paulo César; http://lattes.cnpq.br/3637285622123132; http://lattes.cnpq.br/8145764345257502; Paulo César Gomes; http://lattes.cnpq.br/3637285622123132; Nijima Novello Rumenos; http://lattes.cnpq.br/5707080896093516; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060A Educação Ambiental (EA) no contexto pedagógico revela sua grandeza, importância e contribuição na formação do currículo escolar. Tão logo, no ambiente de ensino, a EA deve ser interpretada como um instrumento de emancipação e transformação social. Entretanto, precisa ser regada por valores éticos e morais, pautada na justiça e no equilíbrio socioambiental, de modo a refutar toda e qualquer ação que transgrida o meio ambiente e a dignidade humana. Nesse sentido, a EA, enquanto currículo inserido nos documentos orientadores das escolas, deve atrair e envolver todos os atores desses locais, de modo a promover neles uma postura crítica da realidade em que vivem. Ser crítico, nesse sentido, pressupõe entender as razões pelas quais a sociedade se encontra em constante crise ambiental, e enxergar o capitalismo como um dos influentes do desequilíbrio entre homem, natureza e sociedade. Visto assim, apresentamos por meio deste estudo os seguintes objetivos: (a) investigar como a Educação Ambiental está posta nos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) de Escolas Públicas do Núcleo Regional de Educação de Paranavaí – Paraná; (b) compreender a inserção dessas propostas em relação às principais correntes ideológicas da EA; (c) conhecer e compreender a visão de EA trazidas nos PPP no período entre 2015 a 2018; ( d ) à luz da Educação Ambiental Crítica (EAC) refletir sobre a sustentabilidade de acordo com as menções descritas nos documentos norteadores; (e) analisar o texto acerca de EA constantes no PPP em relação às propostas pedagógicas das escolas. Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa e de natureza documental que contou com a Análise Textual Discursiva (ATD) na análise dos dados. Nesse olhar, fundamentamos esta pesquisa em pensadores que defendem a EAC, enxergando-a como possibilidade de compreender e transformar a realidade em que vivemos. Desde então, destacamos Carlos Frederico Bernardo Loureiro, Marília Freitas de Campos Tozoni Reis e Marcos Sorrentino, entre outros. A Educação Ambiental Crítica se destaca em todos os documentos analisados do qual um deles corresponde à ideologia defendida por Loureiro (2005). Nesse sentido, concluímos que a EAC constante nos referidos PPP, em suas atribuições, traz para o centro do debate a crise ambiental propondo enquanto currículo a emancipação do sujeito aprendiz, construindo assim, uma nova perspectiva de relação homem, natureza e sociedade ancorada na sustentabilidade ou na eco-cidadania.Item EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: A EDUCAÇÃO NA ERA DA INFÂMIA DO CAPITAL(Universidade Estadual do Paraná, 2021/04/20) PAULO, Renato; ARAÚJO, Renan Bandeirante de; http://lattes.cnpq.br/9293271922485263; http://lattes.cnpq.br/3302082668142243; Renan Bandeirante de Araújo; http://lattes.cnpq.br/9293271922485263; Maria Terezinha Bellanda Galuch; http://lattes.cnpq.br/4862416685441579; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060A Educação de Jovens e Adultos (EJA) compreende um alunado sem a correspondência entre faixa etária e escolarização. Ao considerar as reformas educacionais da Educação Básica a partir da homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), tem-se a hipótese de que um processo educativo subordinado ao mundo do trabalho tende a orientar o ensino no sentido da formação de capital humano. Assim, o currículo focalizado no desenvolvimento de competências e de habilidades, como predisposição, limita o acesso e a permanência dos segmentos mais vulneráveis do proletariado na educação pública, dinâmica social que pode se aprofundar após a aprovação da BNCC. Destarte, esta pesquisa analisou a constituição do projeto socioeducacional direcionado ao público da EJA e sua relação com o novo plano educacional previsto para a educação nacional. A fim de alcançar esse propósito, foram definidos os seguintes objetivos específicos: contextualizar o processo histórico que envolveu a educação direcionada ao proletariado jovem e adulto na sua relação com o mundo do trabalho; estudar a influências das políticas neoliberais na elaboração dos dispositivos legais voltados ao segmento de jovens e adultos; compreender a proposta educacional subsumida no plano da BNCC aos estudantes que participam da modalidade da EJA. Para o desenvolvimento da pesquisa, recorreu-se ao método do materialismo histórico-dialético que conferiu suporte teórico indispensável para a discussão bibliográfica e análise das fontes documentais. Apoiou-se em autores clássicos que fundamentam a teoria social crítica, a educação e as relações de trabalho, além do cotejamento da legislação vigente e documentos que norteiam a proposta didático-pedagógica da EJA. Os resultados apontam que a EJA, imbricada às metamorfoses do mundo do trabalho, a partir da era neoliberal, procura estimular o empreendedorismo e a competitividade típica do mercado entre os indivíduos. A pesquisa permitiu concluir que o segmento social analisado se converteu no “contingente em excesso”, o segmento social que tende a não ser incorporado pelo sistema produtivo, nem mesmo na condição de força de trabalho precária e informal/uberizada. São os invisibilizados no planejamento das políticas públicas educacionais, conforme fica patente devido à ausência da temática na BNCC aprovada. Por fim, concluiu-se que, apesar de todas as adversidades históricas, os estudantes da EJA convertem a volta e a permanência aos estudos em ato de resistência, uma forma de recusa, ainda que velada, em aceitar como natural a sua inviabilização na era da infâmia do capital. Os estudantes da EJA, a despeito dos contratempos e das incertezas, estudam, sonham e insistem. Eles procuram, a sua maneira, reelaborar uma trajetória pessoal com sentido de vida, independentemente das adversidades que caracterizam o capitalismo nos trópicos.Item ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS DA PSICOLOGIA SOVIÉTICA AO ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: vivência efetiva para o desenvolvimento da imaginação criadora(Universidade Estadual do Paraná, 2015/12/21) MÁXIMO, Maria José; FRANCIOLI, Fátima Aparecida de Souza; http://lattes.cnpq.br/6706709290587169; http://lattes.cnpq.br/3317443858230454; Fátima Aparecida de Souza Francioli; http://lattes.cnpq.br/6706709290587169; Sonia Mari Shima Barroco; http://lattes.cnpq.br/0910185283511592; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060O presente estudo teve como objetivo analisar o papel formativo do ensino da arte no desenvolvimento integral da criança na educação infantil, a partir dos pressupostos da teoria histórico-cultural. Os avanços promovidos pela lei de diretrizes e bases para a educação nacional n° 9.394 de 1996, na qual a educação infantil foi instituída como primeira etapa da educação básica e o ensino da arte como conteúdo curricular obrigatório com vista à formação integral da criança. Contudo, nos documentos orientadores da educação infantil identificam-se a concepção espontânea da construção do conhecimento como do desenvolvimento da criança. Os encaminhamentos pedagógicos propostos no trabalho com a arte corroboram para a manutenção de práticas pedagógicas superficiais, limitadas ao conhecimento cotidiano, que privilegia a livre expressão. Concepção que encontra respaldo no discurso pelo não ensino a essa faixa etária. Em decorrência da ausência de uma concepção teórica que verse em favor da transmissão da cultura, científica e artística mais elaborada à criança, constata-se tanto a desvalorização do conteúdo artístico quanto a frágil formação do professor dessa área. Em contraposição à concepção natural do desenvolvimento humano, este estudo buscou nos pressupostos da teoria histórico-cultural confirmar a contribuição do papel formativo da arte no desenvolvimento da criança. Para tanto, realizamos um estudo de caráter documental e bibliográfico, fundamentado no método materialista histórico e dialético, a fim de examinar nos documentos orientadores e diretivos a concepção de educação, bem como o ensino da arte na educação infantil. Ancorados nesses pressupostos teóricos, verificamos a concepção de desenvolvimento da criança e da atividade educativa, concepções que também buscamos identificar nos textos clássicos da psicologia russa, que analisam a temática em questão, nos quais constatamos orientação contrária à identificada nos documentos oficiais, tanto no que se refere à concepção do desenvolvimento da criança, quanto à essencialidade da educação para seu desenvolvimento. O referencial em questão, ao esclarecer a natureza social do desenvolvimento psíquico da criança, do coletivo para o individual, do externo para o interno, do concreto para o abstrato, do sensível para o cognitivo, apresentou a lei zona de desenvolvimento, como a atividade que potencializa o processo, a atividade guia. E mostra que se trata de um processo, de natureza dialética, mediado pelo signo e motivado pelo fenômeno afetivo, onde o desenvolvimento da unidade, afetivo cognitivo, que constitui a estrutura psíquica, encontra-se na dependência de vivências efetivas. Nesse sentido, identificamos a contribuição do ensino da arte na educação infantil, em virtude tanto do elemento emotivo, parte constitutiva da arte como da atividade guia, como por se constituir um signo, um conteúdo ideal no sentido pedagógico, que dada a sua constituição traz em si altas potencialidades humanas cristalizadas. A apropriação desses elementos na atividade de imitação bem como na atividade criadora, decorrente da assimilação dos elementos que a constituem, estabelece vivências efetivas, consequentemente, o desenvolvimento inicial das funções psíquicas como um todo. Assim, podemos concluir que, da qualidade do signo artístico, como da mediação do professor, depende o nível de desenvolvimento que essa pode vir a promover na criança.Item ENSINO, TRABALHO DOCENTE E FEMINIZAÇÃO: ausência da docência masculina nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, um olhar dos egressos de Pedagogia da Unespar –campus Paranavaí (2010 – 2020)(Universidade Estadual do Paraná, 2023/09/15) MEDEIROS, Paulo Jorge; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/8326933848497828; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Jani Alves da Silva Moreira; http://lattes.cnpq.br/8162047783765424; Conceição Solange Bution Perin; http://lattes.cnpq.br/8838312470687058Esta pesquisa se insere na linha de estudos sobre Educação, História e Formação de Professores do Programa de Pós-Graduação - Mestrado Acadêmico em Ensino - Formação Docente Interdisciplinar - da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) – Campus de Paranavaí. Os estudos também estão relacionados com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Estado, História, Políticas e Educação – GEPEHPE, cadastrado no diretório de Grupos de pesquisa do CNPq, sob a coordenação do Prof. Dr. Adão Aparecido Molina. O tema de discussão é a ausência masculina na atuação da docência nos anos iniciais da educação escolar, pelo olhar dos egressos do Curso de Pedagogia da Unespar – Campus Paranavaí. O objetivo é investigar a ausência da docência masculina, do pedagogo que desenvolve o trabalho docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Busca-se, por meio da aplicação de um questionário, identificar alguns desafios que envolvem o trabalho docente do professor/homem na atualidade, uma vez que a presença do homem nesse ambiente escolar causa um certo estranhamento. Cabe lembrar que esse processo é compreendido pelo uso do termo “feminização do magistério”, que compreende o processo que levou a aproximação das mulheres com o trabalho docente. Esse processo se caracterizou por vários aspectos, entre eles está o fato de o magistério ser a única profissão permitida no final do século XIX e início do século XX para as mulheres, o que é fruto da constituição cultural, social e econômica, que serão trabalhadas ao longo da investigação. A pesquisa classifica- se como pesquisa qualitativa, tendo como fontes a pesquisa bibliográfica e documental, além da pesquisa de campo. A análise está pautada no materialismo histórico-dialético, estabelecendo-se uma relação entre a representação da docência masculina com as questões socioeconômicas e políticas que foram constituídas a partir das relações materiais de produção da sociedade capitalista no século XIX, que se cristalizaram e se estenderam para períodos posteriores, até o nosso tempo. Como apoio teórico, a pesquisa dialoga com autores que discutem e problematizam essa temática, como: Almeida (1998); Apple (1988); Arce (2001); Bruschini e Amado (1988); Carvalho (1996); Demartini e Antunes (1993); Ferreira (1998); Hypólito (2020); Louro (1988; 1997; 2020); Luiz Pereira (1969); Novaes (1992) Saffioti (1984; 1976) entre outros. Em relação à pesquisa bibliográfica, primeiro foi feito um breve histórico sobre a feminização do trabalho docente nas escolas, que serviu de base para fundamentar as discussões posteriores sobre a presença masculina nos anos iniciais na escola. Na sequência, os dados obtidos na pesquisa de campo, realizada por meio da aplicação de questionário aos professores homens, formados pela Unespar – Campus Paranavaí, de 2010 a 2020, foram tabulados e analisados. Ao final da pesquisa, conclui-se que, a ausência da docência masculina no ensino fundamental está relacionada, sim, aos fatores sociais, culturais e econômicos, conforme reafirmam os graduados, que foram informantes da nossa investigação.Item ESTADO, POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO E ENSINO: EM DEBATE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (2015-2017)(Universidade Estadual do Paraná, 2018/11/09) COSTA, Raquel da; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/8357348620436795; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Jani Alves da Silva Moreira; http://lattes.cnpq.br/8162047783765424; Ricardo Tadeu Caires Silva; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336Esta pesquisa se insere na linha de estudos sobre Educação, História e Formação de Professores do Programa de Pós-Graduação - Mestrado Acadêmico em Ensino - Formação Docente Interdisciplinar - da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) – Campus de Paranavaí, que tem por objetivo oferecer oportunidades de desenvolvimento científico destinado à formação de professores pesquisadores com amplo domínio de seu campo de saber. Traz como tema de discussão a Base Nacional Comum Curricular - BNCC no contexto das transformações socioeconômicas e políticas ocorridas no início do Século XXI no Brasil. O objetivo é contextualizar a produção do documento de modo a compreender seu processo de construção e implementação, identificando os agentes políticos e privados que estão implícitos nas políticas educacionais. Justifica-se tal estudo pelo fato de que, nas últimas décadas do século XX e nas primeiras décadas do século XXI, o Brasil passou a fazer parte das pesquisas educacionais em nível mundial e a seguir orientações educacionais pensadas pelas Nações Unidas, por meio da Unesco, para os países em desenvolvimento. Para a realização das leituras, da análise e interpretação das fontes estudadas, foram selecionadas e elencadas algumas categorias básicas contidas nos documentos investigados, tais como: habilidades e competências. Essas categorias darão suporte a categorias posteriores que surgem das leituras dos documentos e das fontes bibliográficas de autores que estão em consonância com as propostas do Banco Mundial e da Unesco nas propostas para a educação do século XXI, dos países em desenvolvimento. Esses autores fundamentam uma concepção de aprender a aprender e da Pedagogia das competências propondo uma educação capaz de solucionar as divergências sociais por intermédio de conteúdos disciplinares. O texto está organizado em três partes, conforme seguem: primeiro um estudo sobre Estado; Políticas e Educação no Brasil, em seguida as Reformas de Ensino no Brasil sob os postulados da Unesco e, por último uma análise sobre a BNCC referente à etapa do Ensino Fundamental. Os resultados alcançados pelo estudo apontam que os documentos oficiais da educação brasileira seguem numa perspectiva de reforma e de organização da política educacional em acordo com as propostas das políticas mundiais. A nova base nacional comum curricular é uma continuidade de ações que se desencadearam a partir da década de 1990, quando o Brasil assumiu compromissos para reorganizar a educação nacional em consonância com a nova visão de educação para o século XXI da Unesco.Item HUMANIZASUS: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA ARTE(Universidade Estadual do Paraná, 2019/02/26) SCHNEIDER, Talise Adriele Teodoro; NUNES, Meire Aparecida Lóde; http://lattes.cnpq.br/7589708901294641; http://lattes.cnpq.br/5511941741698384; Meire Aparecida Lóde Nunes; http://lattes.cnpq.br/7589708901294641; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Terezinha Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7525108577501517A nossa pesquisa teve por objetivo pensar o ensino da arte como uma possibilidade de humanização. A proposta é fruto das indagações que surgiram a partir da Política Nacional de Humanização (PNH) proposta pelo Ministério da Saúde: se existe uma política para a humanização é porque os homens precisam ser humanizados. No entanto, o que é humanização? A busca por respostas à essa questão nos direcionou à compreensão da educação, estudo que se iniciou com o pensamento do filósofo Immanuel Kant (1724-1804) e nos fez voltar aos escritos de Aristóteles (384-322 a.C.). A retomada do pensamento aristotélico foi importante para pensarmos acerca da totalidade do que denominamos ‘homem’ e entender o processo que o conduz a tornar-se humanizado. Durante esse percurso, estabelecemos como hipótese para a humanização a empatia, cujo conceito refletimos por meio da obra Teoria dos Sentimentos Morais de Adam Smith (1723-1790), quando o autor apresenta reflexões sobre simpatia. Como proposição de humanização trouxemos a arte, a qual, a nosso ver, possibilita a empatia por meio da catarse que, para Aristóteles, é a purificação dos sentimentos e indispensável na formação humana. O encaminhamento metodológico e a seleção do aporte teórico se justificam pelos pressupostos teóricos da História Social a qual, além de trazer a perspectiva da interdisciplinaridade, nos permite entender que, apesar das mudanças temporais, a ‘essência’ do homem permanece e pensar a humanização é condição humana.Item IMPLICAÇÕES DAS RESOLUÇÕES CNE/CP 02/2015; 02/2019 E 04/2024 PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM ESTUDO A PARTIR DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA UNESPAR PARANAVAÍ(Universidade Estadual do Paraná, 2025/03/28) RODRIGUES, Maria de Lourdes de Souza; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; http://lattes.cnpq.br/8328802422315262; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060; Vânia de Fátima Matias de Souza; http://lattes.cnpq.br/7642081335847897; Conceição Solange Bution Perin; http://lattes.cnpq.br/8838312470687058Esta pesquisa se insere na linha de estudos sobre Educação, Ensino e Formação de Professores do Programa de Mestrado Acadêmico em Ensino – Formação Docente Interdisciplinar da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) – Campus de Paranavaí. Ela também está ligada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Estado, História, Políticas e Educação – Gepehpe, vinculado ao Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. O estudo investiga os impactos das Resoluções CNE/CP 002/015; 02/2019 e 04/2024 no Projeto Pedagógico dos Cursos de Pedagogia e, em especial, do PPC do Curso de Pedagogia da Unespar do Campus de Paranavaí. O tema formação docente ganhou mais notoriedade a partir da década de 1990, momento no qual o Brasil passou por ajuste na economia e na política e, portanto, promoveu novas adequações da educação e da formação de professores. Contudo, devemos destacar que as políticas públicas, vigentes em nosso país, são influenciadas e regidas por tendências internacionais, e operam a partir de aspectos econômicos e mercadológicos em detrimento de melhorias para a educação. Nessa ordem está a erradicação da pobreza como função da escola, dentre outros aspectos que países em desenvolvimento acumulam, ao direcionarem a educação com a globalização e a reprodução do capital. O objetivo do estudo é analisar as consequências para o Curso de Pedagogia a partir da implementação da Resolução CNE/CP nº 004/2024, estabelecendo uma comparação entre os atuais documentos que o embasam e essa nova proposta de adequação curricular. Trata-se de uma pesquisa com base nos pressupostos epistemológicos da pesquisa qualitativa. A pesquisa fundamenta-se no Materialismo Histórico Dialético, por estudar a formação humana em seu processo histórico na sociedade vigente. O método é dialético e parte do objeto de estudos estabelecendo uma relação desse objetivo com as determinações históricas que são socioeconômicas e políticas. Ao realizar o movimento que vai da parte (objeto) com o todo (questões sociais) fazemos o movimento dialético que nos leva à síntese de múltiplas determinações. Para a coleta de dados utilizamos fontes bibliográficas e documentais. Fundamentamos essas análises em estudos de autores como: Saviani (2007), Dourado (2016), Freitas (2012), Gatti (2010) e Alves (2006). Os resultados apontam que, as propostas de formação de professores contidas nas Resoluções 02/2019 e 04/2024 seguem na perspectiva de estabelecer na formação docente aquilo que já se faz na formação humana, em nível de educação básica. Para os cursos de Licenciatura em Pedagogia, uma reforma nos currículos que atenda a essas determinações, tende a privilegiar o domínio das práticas pedagógicas, priorizando as técnicas do saber fazer transformando o professor em um profissional mais prático e menos intelectual.