Repositório Institucional UNESPAR

O Repositório Institucional da Universidade Estadual do Paraná – RI-UNESPAR, visa gerir e disseminar a produção intelectual institucional. Compreende-se por produção intelectual institucional toda e qualquer produção técnico-científico-cultural oriunda do meio acadêmico. O conteúdo estará disponível para consulta e acesso, ampliando, publicizando a produção intelectual e promovendo a visibilidade institucional. Os documentos disponíveis no Repositório Institucional UNESPAR são de propriedade e responsabilidade de seus autores, conforme a legislação que rege o direito autoral no país (Lei nº 9.610, de 19.02.98). Os documentos digitais que integram as coleções podem conter texto, imagem, vídeo e áudio, e são, em sua maioria, de acesso livre. Em alguns casos, o acesso é restrito à comunidade da UNESPAR:

Teses e Dissertações

As dissertações defendidas na Unespar a partir de 2019 serão disponibilizadas gradativamente em nosso acervo digital.

  • Missão: Reunir, registrar, sistematizar e preservar a produção intelectual institucional.
  • Objetivo: Preservar a memória e ampliar a visibilidade institucional.
  • Documentos Disponíveis: Focará toda e qualquer produção intelectual dos servidores, avaliada por pares.
  • Benefícios: Facilitar acesso a toda e qualquer produção intelectual institucional.
 

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Submissões Recentes

Item
Desenho Universal para Aprendizagem e Tecnologias Digitais: estratégias para práticas inclusivas.
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-05-26) MENDES, Vera Elis; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307; http://lattes.cnpq.br/6343931444184442; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307; ALVARO MARTINS FERNANDES JUNIOR; http://lattes.cnpq.br/4687363695453133; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913
A presente proposta de pesquisa investiga práticas pedagógicas inclusivas a partir da integração entre as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) e os princípios do Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) nos anos iniciais do ensino fundamental. Para atender às exigências contemporâneas de uma educação mais equitativa, a proposta destaca a importância de metodologias que valorizem a diversidade, favorecendo a personalização do ensino, a autonomia dos estudantes e a superação de barreiras à aprendizagem. No entanto, ainda existem desafios na efetivação dessas práticas, especialmente no que se refere à adaptação curricular e ao uso pedagógico das tecnologias. A pesquisa objetivou analisar de que forma a abordagem do DUA, mediada pelas TDIC, pode contribuir para o planejamento inclusivo e para o desenvolvimento da autonomia dos estudantes em sala de aula comum. Justifica-se pela relevância e atualidade da temática, contribuindo para o enriquecimento do ambiente educacional por meio de estratégias inovadoras e acessíveis. A metodologia adotada é de natureza qualitativa, com abordagem teóricobibliográfica e pesquisa de campo, desenvolvida em uma escola municipal de Paranaguá (PR), com a participação de quatro professoras dos anos iniciais do ensino fundamental. Realizou-se uma busca bibliográfica em fontes como a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para análise e interpretação dos dados, utilizouse a técnica de Análise de Conteúdo de Bardin, permitindo identificar práticas pedagógicas que favorecem a aprendizagem e a participação de todos os estudantes. Os resultados indicam que a articulação entre TDIC e DUA amplia as possibilidades de acesso ao currículo, estimula a criatividade, a concentração e a construção de sentidos diversos. Como recurso educacional, foi elaborado um e-book contendo sugestões de práticas pedagógicas e recursos digitais alinhados aos princípios do DUA e às potencialidades tecnológicas, contribuindo com a construção de um ambiente de aprendizagem acessível, interativo e inclusivo.
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DESCOLONIZANDO A SALA DE AULA PARA DESCOLONIZAR O ENSINO DE FILOSOFIA
(Universidade Estadual do Paraná, 2022-03-18) PIRES, Odenir Francisco; SCHNORR, Gisele Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; http://lattes.cnpq.br/7798082286720138; NOYAMA, SAMON; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222; CRUZ, Cassius Marcelus; http://lattes.cnpq.br/6312918210963869
Durante nossa atuação como docente da disciplina Filosofia desde 2016, no Colégio Estadual Casimiro de Abreu, no município de Porto Vitória-PR, observamos que parte considerável de estudantes do Ensino Médio demonstravam desinteresse pelas aulas. Em 2019, no âmbito do Mestrado Profissional em Filosofia (PROF- FILO), iniciamos um processo de escuta em uma das turmas da escola, com o intuito de compreender possíveis motivos de desinteresse nas aulas de Filosofia. Tendo como principal referencial Paulo Freire, na obra “Pedagogia do Oprimido” (1987), procuramos desenvolver o trabalho construindo um ciclo dialógico de investigação, problematização e sistematização em aulas semanais de filosofia. O início de trabalho com objetivo conhecer melhor os e as estudantes teve como tema “Histórias de vidas: Quem somos nós?”. Cada estudante escreveu sobre sua história de vida, bem como de suas famílias e a cada aula ampliamos os diálogos até ser desvelada uma questão que foi o objeto de estudo, ou seja, o tema gerador: a sala de aula como objeto de reflexão filosófica. Passamos a compreender o que envolve a sala de aula, professores/as e o que ela representa histórica e filosoficamente. Abordamos conteúdos como: Formação do Estado Moderno; Iluminismo; Colonização e Modernidade e os processos de escolarização em território brasileiro. À medida que avançávamos na pesquisa, problematizamos e recriamos a sala de aula no ensino de filosofia; desvelamos sentidos da sala de aula a partir do território; abordamos a educação e relações étnico-raciais, assim como reflexões no campo teórico-prático sobre a história de escola pública na modernidade. O trabalho aqui apresentado expressa esta construção coletiva. No primeiro capítulo apresentamos o processo de colonização com ênfase no Ensino de Filosofia no Brasil e nosso envolvimento enquanto cidadão negro e professor de Filosofia. No segundo capítulo abordamos o Ensino de Filosofia em diálogo com a obra Pedagogia do Oprimido (FREIRE,1987). No terceiro capítulo apresentamos uma síntese das ações com os e as estudantes. Ao final, observou-se que os e as estudantes têm interesse pelo Ensino de Filosofia, no entanto, quando as aulas ocorrem de forma verticalizada, com concepção teórico-prática que vai de encontro da Educação Bancária (FREIRE; 1987) o resultado é o desinteresse. Conforme o caminho percorrido entendemos que os processos de ensino-aprendizagem e o formato da sala de aula não são os únicos elementos que causam desinteresse, mas sem dúvida, a organização pedagógica nos parâmetros colonial/moderno interfere significativamente na significação do conhecimento e sua importância na formação humana.
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UMA PROPOSTA DE FILOSOFIA POP PARA O ENSINO DE FILOSOFIA
(Universidade Estadual do Paraná, 2021-10-29) GELCHAKI, Sérgio; CRUZ, Estevão Lemos; http://lattes.cnpq.br/5593276758947779; http://lattes.cnpq.br/8760728367985488; COSTA, Leandro Sousa; http://lattes.cnpq.br/5289097817087058; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935
Esta dissertação discorre sobre a possibilidade de uma filosofia popular a partir de aspectos da cultura pop. Como sabemos, o pensamento filosófico surgiu numa classe social superior, todavia, considerando a totalidade como seu objeto, segue-se que podemos pressupor a inclusão do viés popular como instrumento em suas discussões. Isso se justifica com base no conceito de cultura como resultado de tudo aquilo produzido pelo ser humano, pois, em contraposição ao natural, permite à filosofia traçar um caminho inclusivo para o estabelecimento de suas reflexões. Nesse sentido, particularizando o aspecto pop, reiteramos que tudo aquilo produzido pela Indústria Cultural é instrumento pop e pode servir recurso para o Ensino de Filosofia. Devido a isso, concluímos que a finalidade dessas produções consiste na difusão de ideias filosóficas. Para alcançar esse objetivo, entretanto, é necessário romper com os principais paradigmas responsáveis pelo estabelecimento de uma visão negativa tanto do aspecto popular quanto dos produtos oriundos da Indústria Cultural. Dado estes apontamentos, propomos dividir esta dissertação em duas partes. Num primeiro momento, apresentaremos alguns teóricos que não compactuam com o uso do aspecto pop. Como exemplo, podemos citar Platão, Descartes, Hegel e, principalmente, Adorno e Horkheimer. Na continuidade, indo nessa oposição, iremos expor alguns pensadores que defendem essa aproximação, tais como Hadot, que propõe a filosofia como modo de vida, e Deleuze, o primeiro autor a recorrer à expressão “filosofia pop”. Paralelo a isso, podemos citar ainda como contribuintes Paulo Freire, expoente da educação brasileira, e Charles Feitosa, uma das principais autoridades na filosofia pop. Após este diálogo inicial, no segundo capítulo, discorreremos sobre o desenvolvimento da nossa atividade pedagógica proposta pelo Mestrado Profissional, valendo-se, para isso, da metodologia pop e da filosofia existencialista, especialmente mediante as contribuições de Sören Kierkegaard e de Jean-Paul Sartre. Subjacente a isso, utilizaremos como instrumento episódios da série Rick and Morty, particularizando especialmente o estudo das noções de angústia e de liberdade. Por fim, destacamos a importância desta pesquisa no desejo de mostrar, aos profissionais da educação, a importância da utilização de novos recursos didáticos a fim de incentivar o estudante a exercer o pensamento crítico como elemento essencial para a sua formação humana e social.
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ENSINO DE FILOSOFIA, UMA LEITURA DE APROXIMAÇÃO ENTRE SOCIOLOGIA E LITERATURA NA DEMARCAÇÃO DO ESTEREÓTIPO E DAS VIOLÊNCIAS.
(Universidade Estadual do Paraná, 2021-10-29) CARMONA, Marcos Rhay Codognotto; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; http://lattes.cnpq.br/7937167143215891; FERRASA, Ingrid Aline de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/0077056858830971; MORAES, Marcelo José Derzi; http://lattes.cnpq.br/4674563730089198; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928
O ambiente escolar é plural, formado por sujeitos com comportamentos e culturas diferentes, que são elementos transformadores desse ambiente em um lugar propício a violências, sendo que a escola reflete em sua estrutura muito do que acontece na sociedade, inclusive se as relações sociais são marcadas por discriminações, preconceitos e atos violentos. Com base em uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Psicologia é possível confirmar essa teoria e, a partir disso, elaborar propostas de enfrentamento. Para se chegar ao objetivo de entender por que a escola reproduz estereótipos e estigmas é preciso analisar o que são e como adentram os muros dessas instituições. Ao mesmo tempo, é essencial fazer uma análise sobre tais representações negativas, e é nessa ótica que podemos traçar um paralelo com a literatura, de modo a trazer para a superfície figuras emblemáticas que, de certa forma, carregam ou corroboram para a manutenção dos estereótipos. Jeca Tatu, escrito por Monteiro Lobato, no início do século XX, é um exemplo de como um personagem pode ser carregado de estereótipos e quando apresentado sem uma atenção sobre suas características caricatas, passa a representar um ideário ou uma visão relacionada a um grupo, neste caso, os camponeses, moradores das regiões rurais e interioranas. Dessa forma, é possível desenvolver uma prática pedagógica com os estudantes do ensino médio, que resulte em análises críticas sobre como os estereótipos chegam até nós, como o recebemos, reproduzimos, e, a partir dessa criticidade, levar à compreensão de como geram preconceitos e violências, pois ao entender essa estrutura é possível combatê-la. Utilizar em sala de aula a literatura brasileira, fazendo paralelos coma filosofia e também a crítica aos padrões dominantes é possível estimular os estudantes a produzir resultados positivos, valorizando as particularidades e potencialidades de cada um.
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Da geo-filosofia da libertação em Enrique Dussel ao acampar poéticogeográfico em Paulo Leminski
(Universidade Estadual do Paraná, 2021-05-06) MEDEIROS, Josemi Teixeira; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; http://lattes.cnpq.br/2364876534391414; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; KRACHENSKI, Naiara Batista; http://lattes.cnpq.br/192753215591211; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726
O resultado da pesquisa é a produção de um texto desenvolvido a partir da prática docente fundado no pensamento latino-americano e na poesia, para isso, utilizamos o pensamento de Enrique Dussel e o pensamento poético de Paulo Leminski. A construção textual foi desenvolvida em duas partes: a primeira parte a prática docente, em que expomos um relato etnográfico das atividades realizadas pelas(os) as(os) estudantes, de maneira experimental, aproximamos as reflexões do pensar latino-americano e pensar poética, para isso, utilizamos como exercício a produção de textos de cordéis, tendo em vista a construção de uma narrativa centrada no cotidiano das(os) estudantes; a segunda parte encontra-se a fundamentação teórica, em que discutimos as bases do pensar filosófico latino-americano numa perspectiva da libertação, em destaca-se a consequências do processo de aproximação, dominação e colonização dos europeus na América Latina. O texto é uma mescla de passagens poéticas que se articulam com o pensamento filosófico.