Programa de Pós-Graduação em Cinema e Artes do Vídeo - PPG CINEAV
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Cinema e Artes do Vídeo - PPG CINEAV por Autor "Ana Maria Rufino Gillies"
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Item A INTERSEMIOSE DE FRANKENSTEIN EM LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA(Universidade Estadual do Paraná, 2025-05-29) Milleni Bezerra Moreira; Ana Maria Rufino Gillies; https://lattes.cnpq.br/3844117013723738; http://lattes.cnpq.br/8560829001156089; GILLIES, Ana Maria Rufino; https://lattes.cnpq.br/3844117013723738; VASCONCELOS, Beatriz; http://lattes.cnpq.br/3794997653941862; COQUEIRO, Wilma; http://lattes.cnpq.br/0153461918591041No presente trabalho, tenho o objetivo de examinar algumas relações entre cinema e literatura, a partir da análise fílmica (Penafria, 2009) de duas adaptações (Courseil, 2019; Bazin, 2018; Hutcheon, 2013; Stam, 2008; Xavier, 2003) do livro Frankenstein (1831) e uma cinebiografia (Aumont, 2008; Feron e Porto, 2020; Silva e Araújo, 2023) da escritora inglesa, Mary Shelley (1797-1851). Delimitei a escolha aos seguintes filmes: Frankenstein (1931), do cineasta inglês, James Whale (1889-1957); Frankenstein de Mary Shelley (1994), do cineasta norte-irlandês, Kenneth Branagh (1960) e Mary Shelley (2018), da cineasta árabe-saudita, Haifaa al-Mansour (1974). A respeito dos objetivos específicos, observo a operacionalidade de conceitos nos processos de criação, ou seja, a tradução intersemiótica (Plaza, 2003), que transporta expressividades poéticas do sistema de signos verbais ao sistema de signos audiovisuais, perpassando aspectos de artes cênicas, visuais e sonoras, até a Sétima Arte. Também elaboro o traçado do contexto histórico, com características do século XIX até a contemporaneidade, tendo em conta as influências artísticas do Movimento Romântico e expansão geopolítica do Iluminismo como filosofia. Isso tudo, destacando a análise qualitativa, por meio de abordagem discursiva e crítica de questões culturais, uma vez que, enquanto mulher, negra e latinoamericana, habitante da periferia do capitalismo global, estudo produções de mulheres e homens distantes a mim no espaço-tempo, trazendo seus respectivos olhares. Ao tratar das equivalências de aspectos formais, bem como implicações no imaginário coletivo, espero, não apenas contribuir para a discussão em estudos interdisciplinares, como, também, encorajar mais pesquisadores para que repliquem ou mesmo contestem as ideias aqui apresentadas.Item O PROCESSO DE CRIAÇÃO DA VIDEODANÇA “MEU CABELO, MINHA COROA, NÃO TOCA!”: DO PRÉ-ROTEIRO À CAPTAÇÃO DE IMAGENS EM ESTÚDIO(Universidade Estadual do Paraná, 19/11/2025) Patrícia Silva da Ressureição; Cristiane do Rocio Wosniak; http://lattes.cnpq.br/8707636250586166; http://lattes.cnpq.br/4634695086782866; Ana Maria Rufino Gillies; http://lattes.cnpq.br/3844117013723738; Gláucio Henrique Matsushita Moro; http://lattes.cnpq.br/3591463852878919A dissertação intitulada O processo de criação da videodança “Meu Cabelo, Minha Coroa, Não Toca!”: do pré-roteiro à captação de imagens em estúdio, tem por objetivo principal apresentar o percurso de criação de um projeto estético audiovisual e autoral, trazendo para o debate os documentos de processo como marcas ou pistas de uma obra artística em construção. O compilado de registros invoca a inevitável imersão da autora em seu entorno sociocultural e seu engajamento político com uma prática artística antirracista. Dessa forma, os documentos – objetos empíricos da investigação –, são compostos por quatro obras audiovisuais que se constituem em disparadores poéticos para a videodança, a elaboração do pré-roteiro e da ordem do dia/decupagem da gravação em estúdio, as fotografias/still da captação de imagens no estúdio e pequenos excertos das cenas filmadas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na criação artística/poética audiovisual, aliada à Abordagem Metodológica da Crítica de Processo postulada – no Brasil –, por Cecilia Almeida Salles. A indagação que sustenta o problema da pesquisa é: como pensar a videodança em pauta em seus eixos de valores éticos e estéticos, no território ou ‘encruzilhada’ antirracista das pesquisas em/sobre arte e que apostam em marcas autobiográficas e exposição processual de si e de sua materialidade documental? À pesquisa ainda se articula uma intensa Revisão Bibliográfica ou Revisão de Literatura Narrativa para garantir o acesso à produção de conhecimento de autoras e autores que já se debruçaram sobre o assunto videodança e, também, sobre o debate acerca do racismo estrutural no Brasil, endereçado à temática ou questão do cabelo de mulheres negras. Desta forma, parte-se para uma busca, refinamento e uso de referenciais teóricos e estéticos audiovisuais constantes em sites, livros, periódicos, artigos indexados, teses e dissertações existentes em diferentes bases de dados. As teorias de base para dar conta da discussão teórica que envolve as artes do vídeo e a videodança, referem-se a Regilene Sarzi-Ribeiro (2013; 2014), Arlindo Machado (1993; 1997; 2007; 2019), além de Philippe Dubois (2004), Paulo Caldas (2012) e Leonel Brum (2012). No que concerne ao assunto ou tema ‘cabelo’, as escolhas teóricas da investigação se debruçam sobre as dinâmicas de racismo, identidade e opressão estrutural, trazendo, para isso, as contribuições de bell hooks (1992; 2000; 2014; 2019), Grada Kilomba (2008), Nilma Lino Gomes (2008), Djamila Ribeiro (2019) e Cida Bento (2022). A conclusão da investigação aponta que o projeto estético: “Meu Cabelo, Minha Coroa, Não Toca!”, contribuiu para uma intensiva reflexão sobre o contexto espaço-temporal da pesquisadora-artista e na elucidação dos princípios antirracistas e mecanismos criativos que alimentam e alicerçam suas bases metodológicas e conceituais acerca de um singular ato criativo nas artes do vídeo.