A INTERSEMIOSE DE FRANKENSTEIN EM LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA

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Data
2025-05-29
Programa
PPG-CINEAV
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
No presente trabalho, tenho o objetivo de examinar algumas relações entre cinema e literatura, a partir da análise fílmica (Penafria, 2009) de duas adaptações (Courseil, 2019; Bazin, 2018; Hutcheon, 2013; Stam, 2008; Xavier, 2003) do livro Frankenstein (1831) e uma cinebiografia (Aumont, 2008; Feron e Porto, 2020; Silva e Araújo, 2023) da escritora inglesa, Mary Shelley (1797-1851). Delimitei a escolha aos seguintes filmes: Frankenstein (1931), do cineasta inglês, James Whale (1889-1957); Frankenstein de Mary Shelley (1994), do cineasta norte-irlandês, Kenneth Branagh (1960) e Mary Shelley (2018), da cineasta árabe-saudita, Haifaa al-Mansour (1974). A respeito dos objetivos específicos, observo a operacionalidade de conceitos nos processos de criação, ou seja, a tradução intersemiótica (Plaza, 2003), que transporta expressividades poéticas do sistema de signos verbais ao sistema de signos audiovisuais, perpassando aspectos de artes cênicas, visuais e sonoras, até a Sétima Arte. Também elaboro o traçado do contexto histórico, com características do século XIX até a contemporaneidade, tendo em conta as influências artísticas do Movimento Romântico e expansão geopolítica do Iluminismo como filosofia. Isso tudo, destacando a análise qualitativa, por meio de abordagem discursiva e crítica de questões culturais, uma vez que, enquanto mulher, negra e latinoamericana, habitante da periferia do capitalismo global, estudo produções de mulheres e homens distantes a mim no espaço-tempo, trazendo seus respectivos olhares. Ao tratar das equivalências de aspectos formais, bem como implicações no imaginário coletivo, espero, não apenas contribuir para a discussão em estudos interdisciplinares, como, também, encorajar mais pesquisadores para que repliquem ou mesmo contestem as ideias aqui apresentadas.
Descrição
In this dissertation, I aim to examine some relationships between cinema and literature, based on the film analysis (Penafria, 2009) of two adaptations (Courseil, 2019; Bazin, 2018; Hutcheon, 2013; Stam, 2008; Xavier, 2003) of the book Frankenstein (1831) and a biopic (Aumont, 2008; Feron and Porto, 2020; Silva and Araújo, 2023) of the English writer, Mary Shelley (1797-1851). I limited the choice to the following films: Frankenstein (1931), by the English filmmaker, James Whale (1889-1957); Mary Shelley's Frankenstein (1994) by Northern Irish filmmaker Kenneth Branagh (1960) and Mary Shelley (2018) by Saudi Arabian filmmaker Haifaa al-Mansour (1974). Regarding the specific objectives, I observe the operationality of concepts in creative processes, that is, intersemiotic translation (Plaza, 2003), which transports poetic expressiveness from the system of verbal signs to the system of audiovisual signs, encompassing aspects of the performing, visual, and sound arts, all the way to the Seventh Art. I also outline the historical context, with characteristics from the 19th century to the present day, taking into account the artistic influences of the Romantic Movement and the geopolitical expansion of the Enlightenment as a philosophy. All of this emphasizes qualitative analysis, using a discursive and critical approach to cultural issues. As a Black, Latin American woman living on the periphery of global capitalism, I study the works of women and men distant from me in space and time, bringing their respective perspectives to bear. By addressing the equivalences of formal aspects, as well as their implications for the collective imagination, I hope not only to contribute to the discussion in interdisciplinary studies but also to encourage more researchers to replicate or even challenge the ideas presented here.
No presente trabalho, tenho o objetivo de examinar algumas relações entre cinema e literatura, a partir da análise fílmica (Penafria, 2009) de duas adaptações (Courseil, 2019; Bazin, 2018; Hutcheon, 2013; Stam, 2008; Xavier, 2003) do livro Frankenstein (1831) e uma cinebiografia (Aumont, 2008; Feron e Porto, 2020; Silva e Araújo, 2023) da escritora inglesa, Mary Shelley (1797-1851). Delimitei a escolha aos seguintes filmes: Frankenstein (1931), do cineasta inglês, James Whale (1889-1957); Frankenstein de Mary Shelley (1994), do cineasta norte-irlandês, Kenneth Branagh (1960) e Mary Shelley (2018), da cineasta árabe-saudita, Haifaa al-Mansour (1974). A respeito dos objetivos específicos, observo a operacionalidade de conceitos nos processos de criação, ou seja, a tradução intersemiótica (Plaza, 2003), que transporta expressividades poéticas do sistema de signos verbais ao sistema de signos audiovisuais, perpassando aspectos de artes cênicas, visuais e sonoras, até a Sétima Arte. Também elaboro o traçado do contexto histórico, com características do século XIX até a contemporaneidade, tendo em conta as influências artísticas do Movimento Romântico e expansão geopolítica do Iluminismo como filosofia. Isso tudo, destacando a análise qualitativa, por meio de abordagem discursiva e crítica de questões culturais, uma vez que, enquanto mulher, negra e latinoamericana, habitante da periferia do capitalismo global, estudo produções de mulheres e homens distantes a mim no espaço-tempo, trazendo seus respectivos olhares. Ao tratar das equivalências de aspectos formais, bem como implicações no imaginário coletivo, espero, não apenas contribuir para a discussão em estudos interdisciplinares, como, também, encorajar mais pesquisadores para que repliquem ou mesmo contestem as ideias aqui apresentadas.
Palavras-chave
Adaptação Cinematográfica. Tradução Intersemiótica. Século XIX. Frankenstein. Mary Shelley.
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