Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva - PROFEI
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Submissões Recentes
Item Jogos digitais como recurso de tecnologia assistiva na alfabetização de alunos com transtorno do espectro autista(Universidade Estadual do Paraná, 22/09/2022) FERREIRA, Simone; HUMMEL, Eromi Izabel; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/9636509964497656; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; Denise Maria Vaz Romano França; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; Ricardo Desidério da Silva; http://lattes.cnpq.br/0871407652290726; Isaias Batista de Oliveira Júnior; http://lattes.cnpq.br/5323133721973971Atualmente, debate-se a respeito de uma escola inclusiva na qual todos têm direito a receber uma educação de qualidade. Para isso, algumas estratégias podem ser adotadas, como a utilização de Metodologias Ativas na Educação e uso de Tecnologia Assistiva. Transitando entre essas estratégias, encontram-se os jogos digitais educativos, os quais fazem parte de propostas educacionais que estão cada vez mais presentes no cotidiano de nossos alunos e, consequentemente, ocasionam benefícios para os alunos público-alvo da educação especial, na medida em que os jogos proporcionam um ambiente motivador de aprendizagem. Desta forma, este estudo tem como objetivo identificar em que aspectos os jogos digitais educativos favorecem o processo de alfabetização de alunos com Transtorno do Espectro Autista - TEA, uma vez que há um número crescente de alunos com TEA nas escolas. Para responder a esse objetivo, a pesquisa valeu-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e bibliográfica. Destarte, seis professores que atuam na Rede Municipal de Educação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental analisaram seis jogos digitais educativos que versam em torno da alfabetização de crianças com ou sem TEA, por meio do Protocolo Para Análise de Jogos Digitais Educativos - PPAJDE, desenvolvido neste trabalho. Após análise dos resultados deste estudo, verificou-se que os jogos digitais educacionais contribuem para o processo de aprendizagem de alunos TEA. Por intermédio desse trabalho, elaborou-se um guia tecnológico, no formato e-book interativo, destinado a educadores que almejam trabalhar com jogos digitais educativos para crianças com TEA na fase da alfabetizaçãoItem A GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: JOGANDO COM A LEITURA(Universidade Estadual do Paraná, 27/09/2022) AVANSI, Márcia Cristina Nunes; ANSAY, Noemi Nascimento; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/5319537470536574; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; NOGUEIRA, Juslaine de Fátima Abreu; http://lattes.cnpq.br/5283169846765859; NOHAMA, Percy; http://lattes.cnpq.br/5055126579468463; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474O objetivo desta pesquisa foi investigar as potencialidades de uma sequência didática gamificada no desenvolvimento da habilidade de leitura em um contexto de Educação Especial Inclusiva. As práticas da educação inclusiva impõem desafios que entrecruzam as concepções de ensino-aprendizagem e impactam na efetivação dos direitos humanos. Por essa ótica, formulou-se a hipótese de que a utilização da gamificação associada a recursos tecnológicos poderia auxiliar o desenvolvimento de habilidades de leitura de forma lúdica, motivadora e engajadora. Os objetivos específicos desenvolvidos foram: 1) analisar habilidades e compreensão de leitura de textos impressos com base nos critérios da BNCC; 2) estimular o interesse pela leitura de textos por meio de atividades gamificadas em recursos tecnológicos; 3) desenvolver habilidades de leitura um contexto inclusivo por meio da gamificação; 4) analisar as potencialidades das atividades gamificadas no desenvolvimento da habilidade de leitura em um contexto de práticas inclusivas; 5) elaborar um tutorial didático para a construção de App na Fábrica de Aplicativos. A pesquisa, de abordagem qualitativa e exploratória, foi realizada em uma escola da rede pública do Paraná e constou de três etapas: 1ª) um questionário online com a participação de 25 estudantes de uma turma do 9º ano do ensino fundamental; 2ª) seleção de dez estudantes da turma, sendo três com diagnóstico de deficiência e sete sorteados aleatoriamente, grupo este que realizou as atividades gamificadas; 3ª) questionário final online direcionado para ao/as dez participantes. O aplicativo utilizado nas interações de campo foi criado na plataforma Fábrica de Aplicativos, disponível gratuitamente na internet. No decorrer das etapas da pesquisa, foi elaborado um diário de campo com as observações da pesquisadora. Os dados obtidos nos questionários online foram analisados de acordo com os percentuais obtidos, quanto às anotações do diário de campo foram categorizadas e analisadas segundo etapas do clustering ou agrupamentos por similaridade. Os resultados indicaram que os/as participantes se envolveram nas atividades gamificadas e utilizaram o Gamesler para ler e reler os textos nele apresentados. As atividades gamificadas despertaram o interesse e, no curto espaço de tempo da realização da pesquisa, contribuíram para a minimização de dificuldades de leitura dos/as participantes. Evidenciou-se que a gamificação pode ser uma opção didática para desenvolver as relações de aprendizagem na sala de aula. Resultante desse processo, foi criado o produto educacional Trilhando no seu App - Tutorial Didático Plataforma Fábrica de Aplicativo. Esse produto foi pensado para convidar professores/as a utilizarem as potencialidades tecnológicas em atividades gamificadas como estratégia no processo de ensino-aprendizagem.Item A música como recurso pedagógico para a inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo.(Universidade Estadual do Paraná, 27/09/2022) ASCENCIO, Leise Ruth Lima de Oliveira; ANSAY, Noemi Nascimento; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/3334152994129054; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; Aline Roberta Tacon Dambros; http://lattes.cnpq.br/2307124220169027; Marina Horta Freire; http://lattes.cnpq.br/1301269894536856; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474O objetivo deste trabalho é compreender como a música se constitui enquanto recurso pedagógico nas práticas inclusivas de estudantes com transtorno do espectro do autismo (TEA) nas séries finais da educação básica. Parte-se do pressuposto de que a música, por ser uma linguagem versátil e estruturada, pode garantir a sistematização do conteúdo trabalhado, tornando-se um recurso que pode favorecer a inclusão de estudantes com TEA. O problema que norteia esta pesquisa é: a música é utilizada nas práticas pedagógicas em sala de aula para promover a inclusão de estudantes com TEA? Entre os objetivos específicos constam: discorrer sobre a educação inclusiva de estudantes com TEA; analisar aspectos referentes ao aprendizado dos estudantes TEA por meio da música; descrever a potencialidade da música enquanto recurso pedagógico mediador para a prática docente; analisar como os docentes percebem/utilizam a música enquanto recurso pedagógico na inclusão de estudantes com TEA; desenvolver um blog com exemplos de atividades musicais e informações que corroborem para um processo autoformativo dos/as docentes a respeito da inclusão de estudantes com TEA. Trata-se de uma investigação qualitativa que englobou entrevistas semiestruturadas com professoras/es de uma escola pública no município de Arapongas no Paraná, que atuaram e ainda atuam como docentes para estudantes com TEA. Os dados obtidos por meio das entrevistas foram analisados segundo os passos da análise de conteúdo de Bardin (2016). Constatamos que os/as docentes percebem e participam de iniciativas de inclusão escolar mas, na prática, ainda se aproximam da exclusão, da segregação. Os resultados mostraram adversidades na aplicação de estratégias e recursos adequados para a aprendizagem de estudantes com TEA e comprovaram que a música não é utilizada frequentemente por professores/as na inclusão de estudantes com TEA. A partir dos resultados, elaborou-se o produto educacional, por meio de um blog, em que atividades e conteúdos sobre a temática foram disponibilizados como sugestões para a utilização da música como uma estratégia facilitadora da aprendizagem de estudantes com TEA. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/UNESPAR, pelo parecer consubstanciado nº 4.781.245.Item Estresse visual associado à dificuldade de leitura: contribuições à formação docente.(Universidade Estadual do Paraná, 20/09/2022) ALDA, Érica Jamal da Silva; HUMMEL, Eromi Izabel; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/4645830987850009; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; Gilmar de Carvalho Cruz; http://lattes.cnpq.br/2305518769010186; Ana Carla Oliveira Garcia; http://lattes.cnpq.br/2065933643890848A pesquisa se propôs a identificar a compreensão dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) a respeito do estresse visual a fim de nortear a elaboração de um material educativo que promova conhecimentos aos professores do município de Londrina-Paraná, acerca da temática. A presente pesquisa foi realizada em três etapas: 1) Levantamento bibliográfico com o intuito de definir as características do estresse visual; 2) Identificação do conhecimento a respeito do tema por meio de questionário enviado aos professores que atuam em sala de Recursos professores do município de Londrina-Paraná; 3) Produção de um E-Book com conteúdos de informação sobre o estresse visual (síndrome de Irlen), o material contém instruções para uma possível identificação e orientações sobre a intervenção com esses alunos. Para responder aos objetivos da pesquisa adotou-se a pesquisa bibliográfica, de campo com caráter descritivo. Para o desenvolvimento do material foi relevante a contribuição dos professores das salas de recursos multifuncionais. Esse material tem por objetivo apoiar o trabalho pedagógico, permitindo que o professor especializado e o professor de sala de aula comum, por meio do ensino colaborativo, realizem os encaminhamentos e as intervenções necessárias para o aluno que apresenta os sintomas e características do estresse visual.Item O uso do tablet como recurso auxiliar no processo de ensino e aprendização de alunos da Educação Inclusiva(Universidade Estadual do Paraná, 04/10/2024) ROZA, Cristiano; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371; http://lattes.cnpq.br/3630958470921607; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060O presente estudo está vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisas Educação Especial e inclusiva - GEPEEIN/UNESPAR/CNPq na modalidade de ensino referente à Educação Especial e o Atendimento Educacional Especializado (AEE), campus de Paranavaí-PR. Teve por objetivo identificar o uso do tablet no contexto escolar do Ensino Fundamental I, em consonância com a inclusão dos discentes com deficiência. Está pautada em autores que discutiram as temáticas, como Galvão Filho (2009), Carneiro (2009), Abrusio (2015), Pocho (2014), documentos oficiais e leis que fundamentam a discussão. O problema desta pesquisa se configura na seguinte questão: “Como os docentes da Municipal “X”, percebem o uso do tablet no desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos inclusos, quanto à aplicabilidade e à utilização como auxilio no ensino e aprendizagem para educação inclusiva?” Com o intuito de responder ao problema apresentado, esta pesquisa em um primeiro momento discorreu sobre as tecnologias e tecnologias assistivas frente às práticas pedagógicas. Na sequência descreveu o programa “Piá Conectado”, projeto do Governo do Estado do Paraná implantado no município de Campo Mourão, explicando os procedimentos, formas e as metodologias empregadas para que o discente tenha acesso a esta tecnologia educacional. Em seguida realizou um estudo sobre o tablet como ferramenta de ensino em sala de aula e suas possibilidades para o ensino e aprendizagem de crianças inclusas no ensino fundamental. Para tanto foi utilizada a metodologia da pesquisa-ação envolvendo os docentes que possuem alunos inclusos nas turmas do 1º ao 3º ano da escola municipal “X”. Para coletar os dados foi utilizada questionários, observações participativas e entrevistas com os envolvidos, que foram analisados tendo como base o referencial teórico da pesquisa. Ao final, realizou-se a análise do material coletado na pesquisa de campo, por meio da fundamentação teórica. Também apresenta o recurso educacional desenvolvido, onde se espera contribuir diretamente para a atividade profissional dos professores das escolas muncipais do Estado do Paraná, norteando as suas ações educativas, com a finalidade de equilibrar os conhecimentos teóricos com o desenvolvimento de estratégias pedagógicas e práticas condizentes ao cenário da educação inclusiva, no que se refere às adaptações curriculares e ao uso do tablet de modo a promover uma integração de saberes disciplinares e tecnológicos. Conclui-se que o uso pedagógico de ferramentas tecnológicas em sala de aula, combinado com metodologias e planejamentos apropriados, cria um ambiente de promoção de auxilio e maior engajamento dos alunos, com ou sem deficiência, permitindo sua participação ativa no processo educativo. Quando essas ferramentas são integradas de maneira planejada, elas auxiliam a formar um espaço de aprendizado que valoriza e respeita a diversidade, promovendo a inclusão e a igualdade. O projeto “Pia Conectado” é válido, mas, como todo projeto, precisa passar por revisões para melhorar. Não se trata apenas de fornecer os dispositivos, mas de oferecer suporte em outras áreas, conforme evidenciado pela pesquisa. Assim como as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), as Tecnologias Assistivas não substituem o papel do educador, mas ampliam as possibilidades pedagógicas ao oferecer recursos que atendem às necessidades específicas de cada alunoItem Desenho universal para a aprendizagem e planejamento colaborativo: tecendo possibilidades para práticas pedagógicas inclusivas(Universidade Estadual do Paraná, 13/11/24) LIMAN, Daiana Aparecida Teles Vieira de; SILVA, Sandra Salete de Camargo; CRUZ, Lutécia Hiera da; http://lattes.cnpq.br/2403668086605389; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/3207806446284514; SILVA, Sandra Salete de Camargo; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508; CRUZ, Lutécia Hiera da; http://lattes.cnpq.br/2403668086605389; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307A política vigente do nosso país relacionada à inclusão escolar e o movimento em busca de uma educação com perspectiva inclusiva, garante o direito de todos à educação. Para além das intenções legais que asseguram o direito à matrícula, é necessário condições para permanência, participação, aprendizado e um ambiente educacional acessível e inclusivo para todos os estudantes. Assim, a pesquisa aborda a temática do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e do Planejamento Colaborativo como abordagens que dialogam e estão alinhadas ao conceito da educação com perspectiva inclusiva, pois reconhecem a importância do coletivo da escola para pensar, planejar e implementar práticas pedagógicas inclusivas e universais pautadas na redução e/ou na eliminação de barreiras que impedem e/ou dificultam o acesso ao conhecimento pelos estudantes, sejam eles com deficiência ou não por meio de uma cultura inclusiva e colaborativa nos sistemas educacionais. A problematização surgiu de contextos cotidianos, nos quais os profissionais da educação estão sendo provocados a ressignificar suas práticas e questiona: como reconhecer e valorizar as diferenças de aprendizagem de todos e de cada um dos estudantes no contexto do ensino comum nas escolas regulares? O estudo tem como objetivo geral analisar as contribuições do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e do Planejamento Colaborativo no desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas e universais que oportunizem um ensino e aprendizagem de qualidade para todos os estudantes. Em termos metodológicos, optou-se pela pesquisa colaborativa, em uma abordagem qualitativa, exploratória e aplicada, delineada por meio de uma discussão teórica, respaldada por coleta de dados realizada por meio de questionários. Participaram da pesquisa professores da educação básica que atuam em Sala de Recurso Multifuncional (SRM) e no ensino comum nas escolas regulares, supervisores e diretores escolares. O método utilizado para interpretar os dados coletados foi a análise de conteúdo, com definições de categorias que estruturaram dados essenciais para a pesquisa. A partir da análise e discussões dos resultados constatou-se a necessidade de apresentar alternativas que melhorem o ensino no contexto das classes comuns. Nesse direcionamento materializou-se o recurso educacional, um e-book interativo autoformativo, intitulado Novas abordagens para planejar na perspectiva inclusiva: práticas universais no contexto da classe comum, objetivando refletir sobre práticas pedagógicas a partir de novas abordagens alinhadas ao conceito de educação inclusiva. Como resultados constatamos que um planejamento pensado de forma intencional, colaborativa e articulado aos princípios e diretrizes do DUA potencializa a construção de práticas pedagógicas universais e inclusivas, ao possibilitar o acesso a um ensino de qualidade para todos os estudantes. Também se situou nos resultados que essas práticas universais e de Planejamento Colaborativo ainda não estão evidenciadas como deveriam, para que se efetive uma educação com perspectiva inclusiva nos contextos educacionais.Item O planejamento colaborativo na formação diversificada do ensino integral para promover uma educação inclusiva.(Universidade Estadual do Paraná, 31/10/24) SILVA, Everton Schwartz da; SILVA, Sandra Salete de Camargo; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/5482197051145233; SILVA, Sandra Salete de Camargo; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307A oferta do Ensino em Tempo Integral (ETI), no Estado do Paraná, tem aumentado. Esse modelo educacional é direcionado para a formação integral dos(as) estudantes, oportunizada pela ampliação de tempo e espaço, articulado com os componentes curriculares da formação diversificada. Porém, percebemos que essa proposta encontra muitas dificuldades em sua efetivação e, muitas vezes, as ações pedagógicas reproduzem os processos segregacionistas e excludentes que comumente encontramos na educação pública. Frente a essa situação, identificamos o seguinte problema: Por que as práticas docentes inclusivas não estão sendo efetivadas, mesmo com todas as possibilidades que os componentes curriculares da formação diversificada oferecem? O objetivo geral foi compreender como o planejamento colaborativo pode contribuir na efetivação da proposta da ETI, por meio dos componentes curriculares da formação diversificada, na perspectiva da Educação Inclusiva. Como objetivos específicos foram: contextualizar a Educação Inclusiva na proposta do ETI; apresentar o planejamento colaborativo como possibilidade; identificar o processo de elaboração do planejamento pelos(as) participantes da pesquisa; promover uma formação presencial sobre o planejamento colaborativo; e desenvolver um recurso educacional, em formato de plataforma digital como suporte para a elaboração do planejamento colaborativo. Para contribuir com os objetivos da pesquisa, a fundamentação teórica pautou-se em autores(as) como Libâneo, Santos, Moll, Lago e Santos, Arroyo, Mendes, Vilaronga, Zerbato, Capellini, entre outros(as). A metodologia utilizada, conforme Minayo, Gomes, Deslandes, Creswell e Silva, identifica-se como pesquisa social qualitativa, exploratória e descritiva, executando uma pesquisa-ação. Com a utilização dos instrumentos de pesquisa – questionário e entrevistas – foi realizada a coleta de dados do grupo de pesquisa. Após a descrição, análise e interpretação dos dados, organizamos e implementamos o recurso educacional. Por se tratar de uma pesquisa-ação, pesquisador e participantes desenvolveram um trabalho colaborativo, pautado no processo dialógico que uniu a pesquisa com uma ação para o enfrentamento dos desafios que a contemporaneidade apresenta à educação pública, principalmente para que a educação se efetive inclusiva.Item Formação de professores(as): Planejamento colaborativo uma perspectiva inclusiva na educação infantil.(Universidade Estadual do Paraná, 29/10/24) GONÇALVES OLIVEIRA DE, Janaíne; SILVA, Sandra Salete de Camargo; ZANLORENZI, Claudia Maria Petchak; http://lattes.cnpq.br/5635517055338323; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/4979196869362300; SILVA, Sandra Salete de Camargo; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; ZANLORENZI, Claudia Maria Petchak; http://lattes.cnpq.br/5635517055338323; SILVA, Madalena Pereira da; http://lattes.cnpq.br/0471818332882195; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634O estudo faz parte das pesquisas do Programa de Pós-Graduação, Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (PROFEI), da Universidade Estadual do Paraná. A linha de pesquisa Práticas e Processos Formativos de Educadores para a educação Inclusiva, a pesquisa tem como finalidade delinear a importância do planejamento colaborativo para práticas pedagógicas inclusivas em uma proposta formativa para a Educação Infantil na rede municipal de Porto União – SC. Especificamente, estabeleceu-se: contextualizar a trajetória da escolarização da pessoa com deficiência no Brasil, no estado de Santa Catarina e no município de Porto União – SC; conceituar o planejamento colaborativo na Educação Infantil com uma perspectiva inclusiva na formação continuada; identificar alguns marcos históricos legais da Educação Infantil no Brasil, no estado de Santa Catarina e no município de Porto União – SC, a partir da década de 1990; identificar o entendimento acerca do planejamento na Educação Infantil, bem como as condições para sua elaboração e as possibilidades alternativas inclusivas; apresentar o planejamento colaborativo mediante uma proposta formativa para a Educação Infantil inclusiva. Como problemática da pesquisa, observou-se a carência de um planejamento articulado entre os profissionais que atendem os estudantes com deficiência. Tem-se a preocupação de como desenvolver o planejamento de forma colaborativa com práticas pedagógicas inclusivas que atendam todos os estudantes, dentro das possibilidades e desafios encontrados no contexto escolar. Portanto, percebendo a importância do trabalho colaborativo, a pergunta do problema da pesquisa é: Como a formação continuada de professores(as) na perspectiva de inclusão pode contribuir para o planejamento colaborativo na Educação Infantil? Tal investigação apresenta relevância e originalidade no contexto educacional por evidenciar a necessidade de uma proposta que apresente resultados positivos dentro do contexto escolar e as revisões de práticas que visem ao êxito no processo inclusivo. A pesquisa tem abordagem qualitativa, do tipo bibliográfica. É exploratória e a interação com os sujeitos participantes ocorreu mediante a pesquisa-ação. Usamos o questionário como instrumento de coleta de dados aplicado aos sujeitos participantes, via Google Forms. Os participantes do estudo foram professores(as) do ensino comum e do Atendimento Educacional Especializado (AEE), e pedagogos(as) que atuam na Educação Infantil da cidade de Porto União – SC. O referencial teórico está consolidado mediante os estudos de: Damiani (2008); Roldão (2007); Libâneo, (2006); Mazzotta (2005); Silva (2017); Vilaronga; Mendes (2014); Mendes (2023); Oliveira (2023); Nóvoa (2019); Damiani (2008). O recurso educacional sendo uma Proposta Formativa de forma presencial com os(as) professores(as) e gestão escolar materializou-se por meio de um e-book com subsídios teóricos metodológicos e possibilidade para promover o planejamento colaborativo entre os(as) professores(as) da Educação Infantil, aprimorarando as práticas pedagógicas e fortalecendo a formação continuada.Item O PLANEJAMENTO COLABORATIVO ENTRE O(A) SEGUNDO(A) PROFESSOR(A) DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DA SALA DE AULA COMUM E O(A) SEGUNDO(A) PROFESSOR(A) DE TURMA.(Universidade Estadual do Paraná, 26/09/24) SENF, Josiele Regiane Grossklaus; SILVA, Sandra Salete de Camargo; MODA, Deise Borchhardt; http://lattes.cnpq.br/7419859603031477; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/8927052436349202; SILVA, Sandra Salete de Camargo; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; MODA, Deise Borchhardt; http://lattes.cnpq.br/7419859603031477; SILVA, Madalena Pereira da; http://lattes.cnpq.br/0471818332882195; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634Este estudo apresenta uma discussão referente à articulação do trabalho entre os(as) professores(as) da sala de aula comum junto aos(às) professores(as) da Educação Especial por meio do planejamento colaborativo como estratégia inclusiva. A pesquisa faz parte do Programa de Pós-Graduação, Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (PROFEI) da Universidade Estadual do Paraná, sob a linha de pesquisa: Práticas e Processos Formativos de Educadores para Educação Inclusiva. A construção de uma escola inclusiva pressupõe a garantia ao acesso, à participação e a valorização das diferenças. Partindo do princípio de que a escola é um espaço de acolhimento, de desenvolvimento humano e de direito de todos, como estabelece a Constituição Federal de 1988, esta pesquisa tem por objetivo compreender as contribuições da articulação do trabalho entre o(a) professor(a) do Atendimento Educacional Especializado (AEE) junto ao(à) professor(a) da sala de aula comum e o(a) segundo(a) professor(a) de turma, por meio do planejamento colaborativo. As reflexões contextualizam a trajetória histórica do AEE na rede estadual de ensino de Santa Catarina e apresentam o planejamento colaborativo como possibilidade na articulação entre os(as) profissionais da Educação Especial e os da sala de aula comum. A condição mobilizadora desta pesquisa concentra-se no seguinte questionamento: Como o planejamento colaborativo entre o(a) professor(a) do AEE, o(a) professor(a) da sala de aula comum e o(a) segundo(a) professor(a) de turma contribui para o desenvolvimento de práticas inclusivas no contexto da sala de aula comum? O embasamento teórico tem por referência marcos legais do processo de escolarização das pessoas com deficiência e autores da área da educação inclusiva, como Silva (2017), Hummel (2007), Mantoan (2003), entre outros autores que pesquisam acerca do trabalho colaborativo como prática de inclusão escolar, como Damiani (2008), Roldão (2007), Carrilho (2011) e Santiago e Santos (2015). O estudo caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica e de campo, de natureza aplicada, pautada na abordagem qualitativa, exploratória e de pesquisa-ação, realizada em três escolas estaduais localizadas no município de Porto União/SC. Participaram desta pesquisa professores(as) da sala de aula comum, professores(as) do AEE, segundos(as) professores(as) de turma e pedagogos(as). A coleta de dados se deu por meio de questionários disponibilizados via Google Forms, e a análise foi estruturada no processo de categorização com base nas respostas obtidas, de modo a compreender dados relevantes e essenciais para a pesquisa. O resultado da pesquisa revela fragilidades organizacionais e atitudinais que impedem que a colaboração aconteça, no entanto, as participantes reconhecem as potencialidades da articulação entre os(as) professores(as) da sala de aula comum e os(as) professores(as) da Educação Especial por meio do planejamento colaborativo. Os dados analisados foram materializados em um e-book que se constitui em um guia pedagógico, pensado e organizado colaborativamente. Esse recurso propõe a construção de um planejamento colaborativo que atenda às especificidades que a sala de aula comum contempla. Consideramos que esse recurso educacional configura-se como um aporte teórico que promove reflexões acerca do trabalho colaborativo com vistas à articulação do planejamento entre os(as) professores(as) da sala de aula comum e os(as) professores(as) da Educação Especial numa perspectiva inclusiva.Item A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA DO CAMPO: CONTRIBUIÇÕES PARA O PROTAGONISMO DA ORALIDADE CAMPESINA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA.(Universidade Estadual do Paraná, 24/10/2022) SILVA, Ana Paula Araujo da; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/8544241001651968; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Fernanda Rosário de Mello; http://lattes.cnpq.br/9175325607086797; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913Delineada pela perspectiva da Educação Inclusiva em direitos humanos, esta pesquisa objetiva possibilitar discussões fundamentadas na perspectiva da Educação Inclusiva e na Sócio educacional acerca da práxis pedagógica no tocante ao eixo da oralidade no ensino de Língua Portuguesa a fim de promover o protagonismo dos alunos camponeses na escola do campo. As reflexões trazem a contextualização histórica da trajetória excludente dos povos campesinos em diversos espaços sociais, incluindo a escola. Nesse percurso, fica visível que o modo de vida urbano se sobrepõe ao rural em diversos sentidos dessa forma, abordamos sobre os usos orais da língua dos sujeitos campo, visto que o preconceito com os modos de falar campesino contribui com a marginalização e a violência às identidades dessas comunidades. Nesse contexto tem-se a preocupação com a abordagem teórico metodológica no tocante à oralidade no ensino de Língua Portuguesa nas escolas do campo, que repercute no seguinte questionamento: Quais ações poderão contribuir para que a oralidade campesina seja considerada numa perspectiva inclusiva nas aulas de Língua Portuguesa no contexto da escola do campo? Para responder tal questão selecionamos referências teóricas no tocante à perspectiva da Educação Inclusiva pesquisadores como Candau (2012); Fernandes e Paludeto (2010); Machado (2008); Mendes (2017); Pantaleão et al. (2017) e Silva (2015). Sobre a educação e dos sujeitos do Campo selecionamos Arroyo, Caldart e Molina (2011), Caiado e Meletti (2011); Caldart (2009); Freitas (2020); Katuta (2017); Lopes et al. (2016) e Rossato e Praxedes (2015). Na abordagem sócio educacional destacamos Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2011, 2021) e Bagno (2007, 2009, 2013, 2015), por fim no ensino de Língua Portuguesa apresentamos Antunes (2003, 2007, 2009) e Ferrarezi Jr (2018). Desse modo, o percurso metodológico se desenvolveu com base na pesquisa bibliográfica e de campo por meio da pesquisa-ação com realização da proposta formativa no contexto de uma escola do campo. Devido à pandemia do COVID-19, os encontros formativos foram realizados via Meet, além disso, no Classroom foram disponibilizados questionários pré-estabelecidos. Com essas ferramentas foi possível realizar algumas constatações, a saber: (a) inexistência de formação continuada contextualizada, (b) livros didáticos desconexos à realidade escolar (c) fragilidades da estrutura física da escola, entre outras. As discussões dessa pesquisa estão materializadas em um e-book para futuras consultas. Em suma, defendemos a importância de práticas colaborativas no ambiente de ensino, a fim de que estudos e reflexões se tornem constantes para a ressignificação da inclusão nesses espaços que, consequentemente, contribuem para o protagonismo dos alunos nas escolas do campo.Item A inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil: implicações à formação docente(Universidade Estadual do Paraná, 27/10/2022) RAMOS, Andréa Karine Menezes de Oliveira; CIRINO, Roseneide Maria Batista; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; http://lattes.cnpq.br/3538831146098946; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; Leociléa Aparecida Vieira; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307; Lucia Terezinha Zanato Tureck; http://lattes.cnpq.br/7585352432396424; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317Esta pesquisa circundou pela inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Educação Infantil. Para tanto, buscou responder à problemática sobre como o professor da Educação Infantil analisa a inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista sob a perspectiva da formação continuada. Assim sendo, a fim de compreender tal questionamento traçou-se como objetivo analisar a inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autista, na Educação Infantil sob o viés da formação continuada. A pesquisa contou com fundamentos teóricos de autores que ofereceram uma visão ampla do assunto, estudos que abordam questões sobre o ensino e a aprendizagem, sobre a inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil pautados nos aspectos da Teoria Histórico-Cultural e fundamentos do Ensino Colaborativo como estratégia à Educação Inclusiva, além das implicações à formação continuada na Educação Infantil. O aporte metodológico foi organizado com base na pesquisa bibliográfica e de campo, delineando-se pelos estudos exploratórios e descritivos além da pesquisa colaborativa. A coleta de dados foi feita por meio de um roteiro de entrevista semiestruturada contendo dois tópicos, permeados por dois campos investigativos voltados à inclusão da criança com TEA na Educação Infantil; implicações na formação continuada e Ensino Colaborativo. Participaram ativamente onze (11) professores/educadores infantis que atenderam aos critérios de seleção, estarem atendendo ou já terem experiências com crianças com Transtorno do Espectro Autista e atuarem na Educação Infantil, na cidade de Pontal do Paraná – PR. Os dados produzidos pelos participantes da pesquisa subsidiaram as análises dos dados e serviram de suporte para a elaboração do produto educacional, organizado colaborativamente com os professores que indicaram demandas formativas, além de práticas que desenvolveram em suas salas com crianças dentro do TEA. As análises dos dados foram organizadas com base na Análise Temática (AT) pautando-se na abordagem qualitativa. Os resultados indicam que a inclusão implica à formação docente e os sujeitos participantes apontam a falta da formação como empecilho e reconhecem-se sujeitos que desejam aprender, não repassando a criança a outros profissionais. Eles almejam adquirir conhecimentos para trabalhar com a criança. Foi constatada a ausência de políticas voltadas a professores e profissionais da Educação Infantil e, nesse direcionamento, foi muito presente a indicação sobre a necessidade de se efetivar no espaço em que atuam a formação colaborativa por considerarem que as contribuições de todos que atuam ou interagem com a criança podem se configurar num diferencial às práticas que desenvolverãoItem Tecnologia Assistiva como recurso pedagógico: Concepções dos docentes das salas de Recursos Multifuncionais(Universidade Estadual do Paraná, 26/10/2022) MORAES, Marcelo Rodrigues de; Eromi Izabel Hummel; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/5244986863537914; Eromi Izabel Hummel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317A inclusão dos estudantes público-alvo da educação especial no ensino regular é assegurada por leis e decretos. Em 2007 foi implantada as Salas de Recursos Multifuncionais, um espaço equipado com recursos e professores especialistas na área da educação especial, os quais são responsáveis pelo Atendimento Educacional Especializado. Entre as atividades desenvolvidas por estes professores está ensinar e utilizar os recursos de Tecnologia Assistiva durante as aulas e em colaboração com os demais professores do ensino regular. Desta forma, essa pesquisa discute a formação do professor do atendimento educacional especializado e o uso da tecnologia assistiva no contexto educacional inclusivo. Assim sendo, questiona-se qual a concepção que os professores que atuam neste Atendimento Educacional Especializado, no município de Apucarana – Paraná, tem sobre os recursos e práticas de tecnologia assistiva no contexto educacional inclusivo? O objetivo geral deste trabalho consiste em investigar a concepção dos professores do Atendimento Educacional Especializado sobre a tecnologia assistiva e seu uso. Este estudo baseou-se na pesquisa exploratória, com a análise na abordagem qualitativa. Realizou-se uma coleta dos dados por meio de dois questionários, os quais foram enviados em momentos distintos. O primeiro questionário objetivava identificar os recursos de tecnologia assistiva presentes nas salas de recursos multifuncionais e o segundo buscou compreender a concepção dos professores a respeito da tecnologia assistiva. As respondentes foram vinte e cinco professoras que trabalham nas salas de recursos multifuncionais. Os resultados desta pesquisa apontaram que há fragilidades no uso da tecnologia assistiva por parte dos docentes que responderam aos questionários, problemas dos quais iniciam-se na formação inicial e por vezes não são resolvidos na formação continuada. ressalta-se ainda, que a educação inclusiva é de responsabilidade de todos, desde as políticas educacionais até o contexto de cada escolar. Desta forma, este estudo colaborou para o planejamento de uma proposta de formação continuada, denominado de “Formação em Tecnologia Assistiva: Proposta a partir de concepções das professoras da Sala de Recurso Multifuncional” apresentada como produto educacional desta dissertação em formato e-book que ficará acessível aos professores como forma de contribuir com sua formação.Item Ensino colaborativo e formação continuada em serviço: contribuições para práticas inclusivas(Universidade Estadual do Paraná, 26/10/2022) GONÇALVES, Adriana Inocência; CIRINO, Roseneide Maria Batista; ROSS, Paulo Ricardo; http://lattes.cnpq.br/7691349501698381; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; http://lattes.cnpq.br/2171465009377491; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; ROSS, Paulo Ricardo; http://lattes.cnpq.br/7691349501698381; Lucelia Cardoso Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/9389580039097624; Eliana Marques Zanata; http://lattes.cnpq.br/5940575768463168Esta pesquisa circunda a temática do ensino colaborativo e da formação continuada em serviço e suas contribuições para as práticas inclusivas. Ela emergiu da problemática evidente no distanciamento em relação às práticas realizadas pelos professores do Atendimento Educacional Especializado e professores do ensino regular. O objetivo foi analisar as contribuições do ensino colaborativo no processo de formação continuada em serviço, tendo em vista o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas e a superação do distanciamento evidenciado na problemática. Este estudo está fundamentado em teóricos que discutem a inclusão sob a perspectiva da abordagem social, no viés do Ensino Colaborativo, como: Capellini, Mendes, Rabelo, Vilaronga, Zanata, Zerbato, entre outros. Do ponto de vista da metodologia, esta pesquisa é de cunho teórico bibliográfico e de campo, de abordagem qualitativa, caracterizada como pesquisa colaborativa. Os participantes somaram um total de 17 professoras da Rede Municipal de Araucária, Paraná, que atuam no ensino comum e no Atendimento Educacional Especializado. Para a coleta de dados, foi preenchido um questionário inicial de identificação do perfil pessoal e profissional e realizadas entrevistas semiestruturadas, considerando a investigação dos conhecimentos prévios acerca da temática e das demandas formativas indicadas pelos participantes. Os dados coletados foram organizados e explorados por meio da Análise Temática, de forma qualitativa e descritiva. O produto educacional disponibilizado constitui-se de um e-book, com caráter autoformativo. As evidências permitem pontuar que há a necessidade de formação continuada, visto que incidem reflexões sobre concepções, atitudes e estratégias, e explicitam que a modalidade de formação continuada em serviço ainda não tem a dimensão necessária. Constatou se o reconhecimento da necessidade do trabalho colaborativo, o que ainda carece ser mais bem compreendido para ser implementado, o que pode possibilitar a ruptura com modelos biomédicos até então presentes nas concepções e nas atitudes de alguns dos participantes. Tal ruptura permite aos docentes reconsiderar atitudes e concepções e a consolidação da cultura inclusiva, também presentes no contexto pesquisado. Por fim, conclui-se que o reconhecimento da abordagem social acerca da deficiência, do ensino colaborativo, das expectativas sobre a aprendizagem dos alunos Público-alvo da Educação Especial está na colaboração da construção de práticas pedagógicas inclusivas consubstanciadas em estratégias universais de ensino.Item PLANEJAMENTO COLABORATIVO, DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA E PROCESSOS DE APRENDIZAGENS: CAMINHOS PELA VISIBILIZAÇÃO DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL(Universidade Estadual do Paraná, 25/10/2022) PINHEIRO, Vanessa Tavares Brito; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/6643320015870100; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508; Eromi Izabel Hummel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634A educação na perspectiva inclusiva tem sido bastante discutida nos ambientes acadêmicos e escolares. Na história da educação no Brasil, encontramos marcos precursores de processos inclusivos, contraditoriamente permeados por fortes registros segregacionistas. Nesse contexto, a pesquisa objetiva discutir o ensino colaborativo no planejamento das aulas de matemática dos 6º anos do Ensino Fundamental II para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação. Enquanto pedagoga e professora da Educação Especial, esta pesquisadora acompanha as dificuldades vivenciadas pelos professores do ensino comum em trabalhar com os alunos da Educação Especial. Como questão problematizadora da pesquisa, buscamos compreender de que forma o planejamento colaborativo e a documentação pedagógica podem contribuir como ferramentas para dar visibilidade às aprendizagens dos alunos da Educação Especial. Com abordagem qualitativa, exploratória, baseada na pesquisa-ação, participaram dessa pesquisa aproximadamente 12 profissionais da Educação Básica, professores do ensino comum, professores do AEE e pedagogos. Para a coleta de dados, foram utilizados questionários através da plataforma google forms. Para a base bibliográfica foram utilizados autores de referência nas áreas de planejamento, ensino colaborativo, bem como de práticas de documentação pedagógica. Entre os autores que dão aporte teórico para este trabalho estão Mendes (2010), Carvalho (2019), Mello (2020), Barbosa (2020), Faria (2020), Capellini (2019) e Zerbato (2019). A partir da análise dos dados, a pesquisa apresenta uma proposta de formação de professores com base em grupo de estudos de aporte teórico e metodológico que respaldem a construção coletiva de planejamento inclusivo. Os resultados do produto educacional foram registrados em um livro eletrônico (e-book) intitulado “Orientações para formação continuada: planejamento colaborativo e a documentação pedagógica no processo de inclusão” que poderá ser utilizado em outros espaços de formações com o coletivo da escola.Item Políticas Públicas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva: Um Estudo sobre a Implementação na Rede Municipal de Ensino de Campo Mourão.(Universidade Estadual do Paraná, 25/10/2022) LIBANIO, Fernanda Carolina; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; http://lattes.cnpq.br/9451285565113867; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; Celma Regina Borghi Rodriguero; http://lattes.cnpq.br/7614746235519783; Noemi Nascimento Ansay; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216A presente pesquisa teve como objeto de estudo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e sua implementação no município de Campo Mourão. É possível afirmar que a trajetória histórica das Políticas Públicas da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva possibilitou o acesso do aluno com deficiência à Educação Básica, mas não traz no seu bojo a preocupação latente referente ao conhecimento científico.Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujo objetivo constia em verificar como a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e as políticas públicas inclusivas do estado do Paraná estão sendo implementandas nas escolas municipais de Educação Básica/Anos Iniciais do município de Campo Mourão, suas ações e encaminhamentos existentes. O método de pesquisa é o materialismo histórico e dialético, uma vez que a discussão teórica está embasada num processo histórico e dialético da realidade, que considera as contradições presentes em nosso modo atual de produção. Traz respaldo teórico na Teoria Histórico-Cultural, pois essa abordagem teórica é fundamentada em princípios marxianos e coaduna com o intuito da pesquisa. Os procedimentos metodológicos utilizados foram estudos teórico, pesquisa de campo mediante entrevistas semiestruturadas com profissionais da Secretaria da Educação, ou seja, com a Coordenação da Educação Especial do Município, Secretária da Educação, Coordenação do Ensino Fundamental/Anos Iniciais e Pedagoga da Equipe Multiprofissional de Campo Mourão, realizados de forma presencial. Foram analisados documentos referentes às políticas da educação especial, documentos normativos em nível nacional, estadual e do município que fizeram parte da amostra do universo investigado. Os resultados alcançados na pesquisa de campo demonstram que o município de Campo Mourão tem buscado a implementação de documentos normativos que preveem a efetivação das políticas públicas de educação inclusiva, todavia, nem todas as leis são efetivadas em sua íntegra. Os dados coletados na pesquisa de campo, por meio das categorias de análise, sendo elas: a inclusão dos alunos no Município de Campo Mourão; Salas de Recursos Multifuncionais – SRM e a organização funcional do Atendimento Educacional Especializado – AEE/SRM, tais categorias evidenciam que os encaminhamentos legais estão postos. Porém, ao analisar os dados, identificamos educandos público alvo da Educação Especial em classes especiais, o que contradiz as afirmações em benefício da inclusão e demonstram ações pautadas ainda no período da integração, ou seja, permanecem na mesma escola com seus pares, mas em espaços separados. Considera-se, então, que o processo da inclusão no contexto escolar está encaminhado no município, que seus avanços são consideráveis, mas ainda há um longo caminho a ser trilhado e percorridoItem O ensino colaborativo: contribuições para as práticas docentes inclusivas.(Universidade Estadual do Paraná, 25/10/2022) FINK, Michelly; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/2792401513654823; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508; Eromi Izabel Hummel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634A literatura científica sinaliza uma proposta de trabalho coletivo para promover a inclusão escolar de forma mais efetiva. Nessa perspectiva, o ensino colaborativo aponta que todos os atores da escola voltem seus esforços para discutir as melhores estratégias de ensino para o estudante. Sendo assim, este estudo foi centrado na finalidade de refletir a respeito do ensino colaborativo, como promissor na escolarização de qualidade do estudante público da educação especial. Como objetivo geral, visou a compreender as contribuições do ensino colaborativo para o planejamento de práticas docentes inclusivas, no contexto escolar, entre os professores do ensino comum e do Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recurso Multifuncional. No intuito de responder preliminarmente a problemática das contribuições do ensino colaborativo, entre os professores do ensino comum e do Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recurso Multifuncional, para a escolarização do estudante com deficiência e os impactos que o ensino colaborativo produz ou pode produzir nas práticas dos professores, o estudo aqui apresentado buscou aporte teórico e metodológico em autores como Fernandes, Schlesener e Mosquera (2011), Kassar (2011), Mendes (2010), Capellini e Zerbato (2019), Mendes, Vilaronga e Zerbato (2018), Rabelo (2012), Vilaronga e Mendes (2014), Libâneo (1992), Gil (2002), Lüdke e André (1986), entre outros pertinentes à temática. Com base teórica e metodológica na compreensão da temática ancorada na pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, exploratória e aplicada à educação, com base na pesquisa-ação. Como recorte espaço-temporal, a pesquisa englobou quatro escolas estaduais que ofertam o Ensino Fundamental II – Anos Finais e o Ensino Médio, de União da Vitória, Paraná. Participaram de um questionário e de encontros do grupo formativo, professoras da educação comum e da educação especial. O produto educacional foi constituído em detrimento do caminho percorrido, iniciando com a aplicação do questionário e análise dos documentos das escolas, seguindo com os encontros do grupo formativo com as professoras e finalizando com o registro dos resultados em um livro eletrônico (e-book) - “Caderno de orientação para grupos formativos: uma proposta colaborativa”, o qual tratou de sugestões de conteúdos, metodologias e livros a serem abordados nos encontros do grupo formativo voltados para a inclusão. Da análise fundamentada pelo aporte metodológico foi possível identificar as contribuições do ensino colaborativo entre os professores do ensino comum e Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recurso Multifuncional para a escolarização do estudante com deficiência, assim como, os impactos que o ensino colaborativo produz ou pode produzir nas práticas dos professores. Salienta se que a realização dos encontros do grupo formativo foi relevante e determinante para configurar o e-book em formato de caderno de orientações para um grupo permanente de estudos, discussões, reflexões e planejamento. De igual modo, o e book se apresentou como alternativa de tornar o ensino acessível a todos os estudantes e construir espaços mais inclusivos.Item Proposta formativa para professores da rede municipal de ensino na perspectiva da Educação Inclusiva(Universidade Estadual do Paraná, 24/10/2022) LIMA, Tatiana de; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/9401227006406867; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Andreia Nakamura Bondezan; http://lattes.cnpq.br/9661846112727279; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478O assunto inclusão escolar necessita ser amplamente discutido, de modo que ocupe um lugar significativo nas práticas, não sendo algo somente previsto no papel. Precisamos trazer essa discussão para dentro das escolas, (re)pensar nas nossas práticas, compreender todo o caminho que nos trouxe até aqui, buscar adequações metodológicas eficazes que atendam alunos e professores, em suas especificidades, garantindo, assim, o sucesso de uma educação para todos. Sabemos que estamos em constante aprendizado, buscamos, por meio de formações, o aperfeiçoamento de nossas práticas pedagógicas. Embora as políticas públicas garantam, através de leis, o aperfeiçoamento profissional e capacitações, sabe-se que pouco se foca em uma formação continuada voltada ao ensino da Educação Especial, em uma perspectiva inclusiva. Nesse sentido, a pesquisa tem como objetivo compreender as demandas necessárias na Formação Continuada dos docentes, na perspectiva de Educação Inclusiva, na rede municipal de Paulo Frontin-Paraná. Para a efetivação da pesquisa, optou-se por estudo de abordagem qualitativa, de base bibliográfica, documental, respaldada na análise da coleta de dados, por meio da pesquisa ação, caracterizando-se como uma pesquisa exploratória. Os procedimentos adotados para a elaboração da pesquisa delimitam se com o estudo bibliográfico e levantamento de dados no município de Paulo Frontin, em relação as suas propostas de ensino para a formação continuada dos professores, na perspectiva de Educação Inclusiva. O estudo contou com a aplicação de um questionário online com perguntas de múltipla escolha. Essas informações possibilitaram a elaboração da proposta formativa continuada, que foi organizada a partir de leituras, encontros, oficinas (online) e realização de atividades. Por fim, foi materializada como um aporte teórico em formato de e-book, intitulado Formação Continuada para a Inclusão: percursos e saberes necessários, com propostas formativas colaborativas para os professores, seguindo um roteiro com alternativas metodológicas e sugestões de estratégias de planejamento colaborativo, para ser usado por grupos de formação. Esta proposta foi aplicada com os professores do município e pontuamos como resultados que a oferta para formações continuadas para a Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, ainda é baixa, necessitamos de uma reorganização das políticas públicas quanto a propostas do Ensino Colaborativo. Precisamos contar com os professores da rede básica nas discussões sobre o Ensino Inclusivo, fortalecendo trocas de experiências e ampliando suas visões, com o objetivo de que compreendam que a inclusão pode e deve acontecer nos espaços escolares de forma íntegra, sem qualquer tipo de exclusão e práticas que gerem segregação. O referencial teórico está consolidado através dos estudos de Bueno (1996), Januzzi (2012), Kassar (2011), Mazzota (2011), Mendes (2010), Prieto (2006), entre outros autores. Assim, compreendemos que o trabalho docente é de suma importância quando se fala sobre inclusão escolar.Item A comunicação suplementar e alternativa como estratégia de ensino e aprendizagem para alunos com transtorno do espectro autista - TEA(Universidade Estadual do Paraná, 28/09/2022) MANTOVI, Patricia Karla da Silva; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/3541376325577507; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317A presente pesquisa justifica-se pela percepção desta autora, enquanto docente, das barreiras comunicacionais enfrentadas por alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) não verbais, como sujeitos de direito da educação inclusiva. Apresenta como problema propositivo o uso da Comunicação Suplementar e Alternativa como ferramenta auxiliadora do trabalho pedagógico nas Salas de Recursos Multifuncionais e teve como objetivo identificar o conhecimento das professoras especialistas da educação especial que atuam nessas salas de recursos da rede pública municipal de Umuarama-Pr, quanto ao uso de recursos de comunicação suplementar e alternativa no desenvolvimento da aprendizagem de alunos com TEA. A Comunicação Suplementar e Alternativa é uma ferramenta dentro da Tecnologia Assistiva que tem por objetivo proporcionar diferentes formas de comunicação para alunos com TEA não verbais, e que portanto podem trazer prejuízos a sua aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa exploratória com etapa de pesquisa de campo, com abordagens de cunho qualitativa, partindo da disponibilização de um questionário, no qual foram identificados o conhecimento dos professores quanto aos recursos de Comunicação Suplementar e Alternativa. Como arcabouço teórico, aprofundou-se em temas que tratam da inclusão escolar, TEA, Tecnologia Assistiva e Comunicação Suplementar e Alternativa como estratégia pedagógica, com embasamento no referencial teórico de Vygostky, a partir da Teoria Histórico-cultural. Os resultados identificados foram analisados, contribuindo para a produção do material de apoio, em formato de Ebook interativo, o qual contempla métodos de Comunicação Suplementar e Alternativa utilizados no processo de aprendizagem de alunos com Transtorno do Espectro Autista, com sugestões de atividades pedagógicas interdisciplinares para os professores das salas de recursos multifuncionais, com o intuito de propiciar diferentes estratégias de comunicação não verbal para essas crianças, possibilitando assim sua interação com a comunidade escolar em geral, bem como no favorecimento do processo de alfabetização desses alunos a ser utilizado nas Salas de Recursos Multifuncionais da rede municipal de Ensino de Umuarama – Paraná.Item Educação Escolar Inclusiva: Práticas Pedagógicas e o Desenho Universal para a Aprendizagem de Educandos com Deficiência Intelectual(Universidade Estadual do Paraná, 21/10/2022) MISKALO, Adriana Ligia; CIRINO, Roseneide Maria Batista; Denise Maria Vaz Romano França; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; http://lattes.cnpq.br/9088271279593031; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; Denise Maria Vaz Romano França; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; Elsa Midori Shimazaki; http://lattes.cnpq.br/9372609347074339; Vera Lucia Martiniak; http://lattes.cnpq.br/2586663143728140Esta pesquisa permeia a problemática das inquietações que há entre os professores que lecionam nos anos finais do Ensino Fundamental diante do desafio de atender os educandos Público-Alvo da Educação Especial (PAEE), em específico aqueles com Deficiência Intelectual (DI). O estudo teve como objetivo compreender como se desenvolvem as práticas pedagógicas dos docentes frente ao educando com DI e a relação dessas com a formação docente. Para isso, a base deste estudo é teórica e empírica, pautada na Teoria Histórico-Cultural, além de autores que discorrem sobre a DI, formação de professores e práticas pedagógicas na perspectiva da educação inclusiva e o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). Esta tese baseia-se na pesquisa bibliográfica com estudos do tipo exploratório e descritivo. A abordagem de análise é qualitativa, organizada com base na Análise Temática (BRAUN; CLARKE, 2006). O campo da pesquisa é um colégio da rede estadual de ensino de uma cidade do estado do Paraná. Os participantes são dez professores que lecionam os componentes curriculares no sexto ano do Ensino Fundamental. O instrumento de coleta de dados (ICD) foi composto por um roteiro de entrevista semiestruturada contendo quatorze questões. Como produto educacional foi organizado um e-book autoformativo e colaborativo composto por unidades relacionadas às temáticas discutidas nesta pesquisa e com planos de aula pautados nos Princípios do DUA, a partir das contribuições dos professores. Os resultados indicam carência de formação continuada, de modo que os docentes possam desenvolver práticas inclusivas articuladas aos anseios e especificidades dos educandos. Evidenciou-se a necessidade de momentos formativos no próprio espaço de atuação destes profissionais, uma vez que é neste ambiente que se discutem as demandas que se apresentam na realidade de sala de aula à luz da teoria. Foi constatado que o impulso para superar a visão médico-terapêutica pode ser dado pela garantia de formação continuada e apropriação de conhecimento relacionados às especificidades de aprendizagem do educando com DI, práticas colaborativas e os Princípios do DUA para a promoção de práticas diversificadas e inclusivas. Constatamos preponderância de indicações à simplificação do conteúdo, laudos médicos, atendimento individualizado e, em pequena proporção, indicativos de valorização da diferença e reconhecimento das especificidades de aprendizagem, bem como da necessidade de diferenciação pedagógica e, ainda, um distanciamento de práticas inclusivas pela exacerbada proximidade da visão médico-terapêutica que, no nosso entendimento, tem funcionado como um estigma quando se tem um laudo de DIItem Práticas Inclusivas na Educação do Campo: os desafios e perspectivas da formação docente(Universidade Estadual do Paraná, 17/10/2022) LOPES, Marili Moreira; ANSAY, Noemi Nascimento; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/4529943942836284; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; Washington Cesar Shoiti Nozu; http://lattes.cnpq.br/4755838697434676; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460Esta dissertação de mestrado objetiva realizar uma análise sobre a formação de professores do Campo, em relação às práticas inclusivas para estudantes com deficiência. O interesse por esta temática surgiu a partir do questionamento sobre a formação docente e as estratégias de trabalho dos professores da Rede Municipal de Ensino do Campo, no município de Paranaguá, no Estado do Paraná, quanto a Educação Inclusiva. Para construção dos dados da pesquisa, além da pesquisa bibliográfica, realizamos uma pesquisa de campo, convidando os docentes de sete Escolas do Campo (das colônias) para responder um questionário no Google Forms e depois participar de sessões reflexivas sobre a temática, tratando-se então de uma pesquisa qualitativa. Para esta etapa da pesquisa submetemos o projeto à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), o qual foi aprovado pelo CEP/UNESPAR, através do parecer consubstanciado nº 4.698.833. A média de presenças das sessões foi de 32,83 docentes (soma do total de presentes de cada encontro dividido pelo total de encontros), todas mulheres. Com este grupo, realizamos cinco sessões remotas em razão da pandemia do Covid-19, além de uma presencial. Utilizamos a metodologia da Pesquisa Colaborativa de Ibiapina (2008) que prevê sessões reflexivas entre pesquisadores e docentes das escolas citadas. Os dados obtidos por meio das falas das professoras foram analisados segundo os passos da análise de conteúdo de Bardin (2016) e possibilitaram o levantamento de dois eixos temáticos: Os desafios da inclusão na Educação do Campo e Educação Inclusiva e Práticas Inclusivas no cotidiano escolar. As docentes das sete Escolas do Campo do município de Paranaguá participaram das sessões reflexivas, objetivando aprender e construir conhecimentos a respeito da Inclusão como: plano de ensino adaptado para as condições dos estudantes com deficiência; uso de material concreto e adaptado para a realidade do estudante com deficiência e de sua turma. Como produto educacional, elaboramos um Caderno Pedagógico, apresentando um Curso de Formação de Docentes do Campo. As propostas partiram das discussões levantadas com os professores mediadores. Desta forma, pretende-se, com este produto, oferecer um curso de formação de docentes na área da Educação Inclusiva e suas diferentes especificidades para o atendimento do público-alvo da Educação Especial, em Escolas do Campo.