Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva - PROFEI
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Item O Profissional de Apoio no atendimento de estudantes com Transtorno do Espectro Autista na Rede Municipal de Curitiba.(Universidade Estadual do Paraná, 02/10/24) BIANCA, Mariane Tonolli Della; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/1344209252445098; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Robéria Vieira Barreto Gomes; http://lattes.cnpq.br/3456804214594890; Andréa Lúcia Sério Bertoldi; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710A presente pesquisa foi elaborada no âmbito do Mestrado Profissional em Educação Inclusiva – PROFEI na Universidade Estadual do Paraná, na linha de pesquisa: Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. O tema pesquisado discute sobre o Profissional de Apoio (PA) no atendimento de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Rede Municipal de Curitiba. O objetivo geral desse trabalho é analisar a atuação do profissional de apoio na Rede Municipal de Curitiba no atendimento do estudante com TEA e os específicos são: apresentar as políticas púbicas que regulamentam o Profissional de Apoio no atendimento de estudantes com TEA; descrever a contratação desse profissional na Rede Municipal de Curitiba; registrar dados sobre o trabalho colaborativo entre profissional de apoio (PA) e o professor (a) regente (PR) e elaborar um recurso educacional no formato eBook evidenciando práticas pedagógicas para o profissional de apoio, professor regente e escola no atendimento de estudantes com TEA. Assumimos como pressuposto que apesar das políticas públicas regulamentarem a quais estudantes se destinam o trabalho desse profissional, há diversas interpretações da lei e de como deve ser a atuação desse profissional. Para tal análise adotamos como metodologia de investigação, uma abortagem qualitativa, iniciando com uma pesquisa bibliográfica, seguida da aplicação de um questionário, por meio de um formulário em aplicativo de gerenciamento de pesquisas. Os participantes da pesquisa foram professores regentes e profissionais de apoio de três escolas municipais com estudantes com Transtorno do Espectro Autista. As categorias analisadas foram: os aspectos relacionados a formação que o PA deve receber; a implementação da Lei Berenice Piana na Rede Municipal de Curitiba; o trabalho colaborativo entre professor e profissional de apoio e à concepção do PR e do PA quanto a atuação do PA. As respostas dos questionários foram analisadas a partir dos estudos de Bardin (2016), por meio da análise de conteúdo. Os resultados encontrados demonstram a necessidade de formação para atuação do PA, a importância do trabalho colaborativo entre os profissionais PA e PR, o desconhecimento da legislação referente ao direito de um PA pelos participantes e a concepção de que o PA é fundamental para que a inclusão aconteça. A partir dos resultados foi elaborado um recurso educacional no formato de eBook evidenciando práticas pedagógicas para o PA que contribuam para o desenvolvimento da função. Ressalta-se que o projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética da Unespar, Parecer nº 6.096-784, em de 02 de junho de 2023 e pelo comitê de ética da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Parecer nº 6.508.917, em 16 de novembro de 2023.Item Estratégias inclusivas para alfabetização de crianças com Deficiência Intelectual.(Universidade Estadual do Paraná, 03/10/24) BRILL, Samanta Jander Chimene; Andreia Nakamura Bondezan; http://lattes.cnpq.br/9661846112727279; http://lattes.cnpq.br/2442686613069038; Andreia Nakamura Bondezan; http://lattes.cnpq.br/9661846112727279; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; KLAUS, Vanessa Lucena Camargo de Almeida; http://lattes.cnpq.br/4002703346200955; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; GOES, Eliane Pinto de; http://lattes.cnpq.br/1809592930661784A presente pesquisa investiga o processo de alfabetização de crianças com Deficiência Intelectual (DI) em um contexto de inclusão escolar, com foco na seguinte pergunta: Quais são as estratégias pedagógicas adotadas por professores que atuam no terceiro ano do Ensino Fundamental no que diz respeito à alfabetização de crianças com DI? O objetivo central é compreender as práticas pedagógicas inclusivas adotadas por professores do interior do Paraná para atender às necessidades específicas desses alunos. A perspectiva histórico-cultural de Vigotski serve como embasamento teórico, enfatizando a importância das mediações, recursos especiais e caminhos alternativos no ensino de pessoas com deficiência. Adotando uma abordagem qualitativa e aplicada, a pesquisa utilizou revisão bibliográfica e trabalho de campo como métodos principais de coleta de informações. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores de quatro escolas municipais de Umuarama, no Paraná, buscando captar suas percepções e experiências no processo de alfabetização de crianças com DI. A análise temática foi utilizada para identificar e compreender as estratégias pedagógicas inclusivas adotadas por esses profissionais. Embora os professores demonstrem disposição para promover a inclusão, ainda há uma carência de planejamento e de estratégias pedagógicas diferenciadas que atendam às necessidades dos alunos com DI. Essa lacuna é atribuída, em grande parte, à falta de compreensão teórica aprofundada sobre a Dl. A limitação no embasamento teórico afeta a eficácia das intervenções pedagógicas, resultando em práticas que subestimam o potencial desses alunos e restringem suas oportunidades de aprendizagem. No entanto, as entrevistas revelaram que os professores valorizam as relações dialógicas e a empatia como aspectos essenciais no processo pedagógico. A pesquisa contribui para a compreensão dos desafios enfrentados na alfabetização de crianças com DI em contextos de inclusão escolar, bem como para a identificação de práticas que favorecem o desenvolvimento das habilidades de reflexão fonológica. Os resultados fornecem subsídios importantes para a melhoria da formação docente e para o desenvolvimento de práticas pedagógicas, destacando a necessidade de fortalecer a formação dos professores em Educação Inclusiva, com ênfase na compreensão da Deficiência Intelectual e na implementação de estratégias pedagógicas diferenciadas.Item Tecnologias Digitais para otimizar a identificação de estudantes com Altas Habilidades/Superdotação.(Universidade Estadual do Paraná, 04/10/2024) TRAVAGLIA, Fabiana Silva Azevedo; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/9434759829304290; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; PEDRO, Ketilin Mayra; http://lattes.cnpq.br/0991868156805558A identificação de estudantes com Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) é primordial para desenvolver suas potencialidades. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (Lei nº 9.394/1996) garante o direito ao atendimento educacional especializado aos estudantes com AH/SD, no entanto, a invisibilidade desses estudantes no contexto escolar impede o acesso aos seus direitos, comprometendo seu desenvolvimento pleno e a equidade educacional. Nesse sentido o papel dos professores é imprescindível na identificação dos estudantes com AH/SD. O objetivo deste estudo foi analisar como as tecnologias digitais podem otimizar a identificação de estudantes com AH/SD, a fim de promover o atendimento educacional especializado. Para esse intuito, os objetivos específicos propostos foram: contextualizar concepções e as características de estudantes com AH/SD, especificar as contribuições das tecnologias digitais na educação e identificação dos estudantes com AH/SD e desenvolver um website para otimizar a identificação de estudantes com AH/SD. A investigação buscou formas que ampliem a identificação dos estudantes com AH/SD no contexto escolar, por conseguinte o tipo de estudo foi exploratório e descritivo, de natureza aplicada. O procedimento adotado foi de pesquisa de campo, sua abordagem foi qualitativa, para análise dos dados foi empregada a análise de conteúdo e o método aplicado ao recurso educacional foi o Design Thinking (DT). Este trabalho fundamentou-se na Teoria dos três anéis, proposta por Joseph Renzulli, e das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner, posto que são as teorias adotadas pelo Ministério da Educação (MEC) na identificação dos estudantes com AH/SD. A pesquisa contou com 55 professores que atuam nos 6º anos do Ensino Fundamental de três colégios estaduais que ofertam o Ensino Fundamental II – Anos Finais e o Ensino Médio, de Umuarama, Paraná. Com base nos resultados deste estudo, a subnotificação no Censo Escolar e invisibilidade dos estudantes com AH/SD no contexto escolar são resultado da falta de conhecimento e formação dos professores em AH/SD, a coleta de dados revelou que 80% dos professores participantes da pesquisa nunca participaram de formação sobre o tema, além disso, a falta de tempo, recursos, preenchimento de formulários impressos para indicar estudantes com AH/SD, a sobrecarga de trabalho, salas numerosas e esforços direcionados aos estudantes com dificuldades são barreiras para a percepção e reconhecimento das características dos estudantes com AH/SD em sala de aula, pelos professores. Com o intuito de promover conhecimento sobre AH/SD foi realizada com todos os professores dos três colégios participantes a “Oficina Pedagógica em AH/SD” no momento formativo de Estudo e Planejamento. A análise dos dados também demonstrou um consenso significativo de 87% dos respondentes sobre o potencial das tecnologias digitais para auxiliar na identificação de estudantes com AH/SD e desse modo, o recurso educacional, um website denominado SUPERAH, foi desenvolvido com o propósito de favorecer a identificação de estudantes com AH/SD e divulgar informações sobre as características deste Público da Educação Especial (PEE).Item O uso do tablet como recurso auxiliar no processo de ensino e aprendização de alunos da Educação Inclusiva(Universidade Estadual do Paraná, 04/10/2024) ROZA, Cristiano; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371; http://lattes.cnpq.br/3630958470921607; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060O presente estudo está vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisas Educação Especial e inclusiva - GEPEEIN/UNESPAR/CNPq na modalidade de ensino referente à Educação Especial e o Atendimento Educacional Especializado (AEE), campus de Paranavaí-PR. Teve por objetivo identificar o uso do tablet no contexto escolar do Ensino Fundamental I, em consonância com a inclusão dos discentes com deficiência. Está pautada em autores que discutiram as temáticas, como Galvão Filho (2009), Carneiro (2009), Abrusio (2015), Pocho (2014), documentos oficiais e leis que fundamentam a discussão. O problema desta pesquisa se configura na seguinte questão: “Como os docentes da Municipal “X”, percebem o uso do tablet no desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos inclusos, quanto à aplicabilidade e à utilização como auxilio no ensino e aprendizagem para educação inclusiva?” Com o intuito de responder ao problema apresentado, esta pesquisa em um primeiro momento discorreu sobre as tecnologias e tecnologias assistivas frente às práticas pedagógicas. Na sequência descreveu o programa “Piá Conectado”, projeto do Governo do Estado do Paraná implantado no município de Campo Mourão, explicando os procedimentos, formas e as metodologias empregadas para que o discente tenha acesso a esta tecnologia educacional. Em seguida realizou um estudo sobre o tablet como ferramenta de ensino em sala de aula e suas possibilidades para o ensino e aprendizagem de crianças inclusas no ensino fundamental. Para tanto foi utilizada a metodologia da pesquisa-ação envolvendo os docentes que possuem alunos inclusos nas turmas do 1º ao 3º ano da escola municipal “X”. Para coletar os dados foi utilizada questionários, observações participativas e entrevistas com os envolvidos, que foram analisados tendo como base o referencial teórico da pesquisa. Ao final, realizou-se a análise do material coletado na pesquisa de campo, por meio da fundamentação teórica. Também apresenta o recurso educacional desenvolvido, onde se espera contribuir diretamente para a atividade profissional dos professores das escolas muncipais do Estado do Paraná, norteando as suas ações educativas, com a finalidade de equilibrar os conhecimentos teóricos com o desenvolvimento de estratégias pedagógicas e práticas condizentes ao cenário da educação inclusiva, no que se refere às adaptações curriculares e ao uso do tablet de modo a promover uma integração de saberes disciplinares e tecnológicos. Conclui-se que o uso pedagógico de ferramentas tecnológicas em sala de aula, combinado com metodologias e planejamentos apropriados, cria um ambiente de promoção de auxilio e maior engajamento dos alunos, com ou sem deficiência, permitindo sua participação ativa no processo educativo. Quando essas ferramentas são integradas de maneira planejada, elas auxiliam a formar um espaço de aprendizado que valoriza e respeita a diversidade, promovendo a inclusão e a igualdade. O projeto “Pia Conectado” é válido, mas, como todo projeto, precisa passar por revisões para melhorar. Não se trata apenas de fornecer os dispositivos, mas de oferecer suporte em outras áreas, conforme evidenciado pela pesquisa. Assim como as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), as Tecnologias Assistivas não substituem o papel do educador, mas ampliam as possibilidades pedagógicas ao oferecer recursos que atendem às necessidades específicas de cada alunoItem O DESENHO UNIVERSAL PARA A APRENDIZAGEM E A INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO AUTISTA.(Universidade Estadual do Paraná, 06/11/24) NASCIMENTO, Camila Naomi da Costa Ishisaki; FRANÇA, Denise Maria Vaz Romano; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; http://lattes.cnpq.br/8990121557593927; FRANÇA, Denise Maria Vaz Romano; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; BOCK, Geisa Leticia Kempfer; http://lattes.cnpq.br/7254066340917321; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460Com o estudo proposto buscou-se discutir conhecimentos sobre as possibilidades de prática pedagógica de professores de crianças autistas, incluídas no ensino regular, matriculadas na primeira etapa do Ensino Fundamental em Paranaguá. Também levanta a possibilidade de utilização do Desenho Universal para a Aprendizagem na prática pedagógica dos professores de Paranaguá. A possibilidade surgiu diante do problema que orientou a pesquisa da problemática “Como se desvela a prática da inclusão de crianças autistas nos anos iniciais do ensino fundamental em Paranaguá?”. Na fundamentação teórica se apresentam conhecimentos tanto na perspectiva biomédica como social sobre o Autismo. Segue-se com um panorama histórico sobre a legislação e os direitos educacionais da pessoa com Autismo, delineia-se a base teórica fundada na perspectiva Histórico Cultural para depois apresentar o DUA como possibilidade de desenvolvimento do ensino-aprendizagem. O estudo foi descritivo exploratório, do tipo transversal, realizado com 66 professores do Sistema Municipal de Ensino de Paranaguá anos iniciais. Como instrumento da coleta de dados foi aplicado um questionário. Os professores foram convidados a participar da pesquisa de modo voluntário e após terem firmado o termo de Consentimento Livre Esclarecido. A análise de dados foi quantitativa e qualitativa. A análise quantitativa ocorreu com a utilização de estatística descritiva e a qualitativa utilizou a categorização proposta por Bardin. Os resultados mostraram que entre os respondentes 75,8% (n=50) afirmaram não se sentirem preparados para atender alunos com Autismo e 57,6 % (n=38) afirmam que não receberam da parte de seu empregador formação ou capacitação sobre o Autismo. A conclusão foi que os professores não se sentem preparados para trabalhar com crianças autistas no ensino regular e muitos afirmaram não ter recebido em sua graduação e formação continuada acesso a conhecimentos sobre o Autismo e Desenho Universal de Aprendizagem, evidenciando assim, uma demanda formativa. Dessa forma, foi elaborado um material auto formativo e disponibilizado aos professores, público alvo do estudo, em modelo de E-book, trazendo conhecimentos sobre o Autismo e o Desenho Universal para a Aprendizagem.Item Formação de Professores para o uso da Tecnologia Assistiva como Estratégia no Desenho Universal para Aprendizagem(Universidade Estadual do Paraná, 08/10/24) ALVES, Tiago José; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/8551646277586004; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; VITALIANO, Celia Regina; http://lattes.cnpq.br/7209579954342576; SILVA, Sandra Salete de Camargo; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317O ambiente escolar é composto por uma diversidade de estudantes que apresentam peculiaridades únicas e que devem ser valorizadas no processo de ensino e aprendizagem. Fato esse que se faz necessário a adoção de estratégias e recursos que possibilitem atingir todos os estudantes. Diante disso, a presente pesquisa recorre à inovação científica dos estudos a respeito do Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) e da Tecnologia Assistiva (TA) para responder à questão: Os professores do Apoio Educacional Especializado (AEE) possuem conhecimentos a respeito do uso de TA como estratégia na organização do planejamento pedagógico baseado nos princípios do DUA? Nesse sentido, o objetivo geral da pesquisa consiste em identificar o conhecimento dos professores quanto ao uso de TA como estratégia na organização e o planejamento pedagógico baseado nos princípios do DUA. Tendo como objetivos específicos: especificar o DUA na educação escolar; analisar as contribuições do DUA no planejamento escolar; conceituar a TA como recurso do ensino e aprendizagem; identificar o conhecimento dos professores; desenvolver formação continuada com os professores AEE da cidade de Arapongas, norte do Paraná; elaborar Guia Pedagógico com conteúdo da formação. Desta forma, utiliza-se da abordagem qualitativa, fundamentada pela pesquisa exploratória e descritiva, enquanto os procedimentos foram amparados pela pesquisa bibliográfica e pesquisa-ação. Os participantes do estudo foram os professores de apoio educacional especializado da cidade de Arapongas, totalizando 39 professores, e segundo informações coletadas dos professores, apresentaram pouco conhecimento a respeito da temática em estudo, o que resultou como recurso educacional a organização e oferta de uma formação continuada. Conclui-se que para melhoria de práticas pedagógicas inclusivas, faz-se necessário ampliar a formação para todos os professores da educação básica, podendo assim, fortalecer a qualidade do aprendizado dos estudantes, proporcionando-lhes um ambiente de aprendizagem mais acessível, estimulante e equitativo.Item A COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA PARA A PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO.(Universidade Estadual do Paraná, 11/10/24) CASTRO, Rosicléia Siqueira de; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/4590468801958511; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Reginaldo Peixoto; http://lattes.cnpq.br/4397425097179971; Ricardo Desidério da Silva; http://lattes.cnpq.br/0871407652290726A Comunicação Aumentativa e Alternativa constitui um campo essencial dentro da tecnologia assistiva, promovendo recursos e estratégias que ampliam ou substituem a fala, favorecendo a expressão e a interação de pessoas com dificuldades significativas na comunicação verbal. Sua implementação no contexto educacional é fundamental para assegurar a inclusão e a participação plena de estudantes com deficiências, especialmente no Atendimento Educacional Especializado, sendo fundamental a formação de professores capacitados para utilizá-la de forma eficaz. A pesquisa desenvolvida nesta dissertação buscou abordar e refletir sobre a formação de professores, a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, a tecnologia assistiva e, especificamente, a Comunicação Aumentativa e Alternativa. Para isso, foi elencado o seguinte questionamento: quais conhecimentos teóricos e práticos sobre a Comunicação Aumentativa e Alternativa são importantes para que os professores do Atendimento Educacional Especializado possam desenvolver um trabalho adequado com a criança e/ou estudante que apresenta ausência ou dificuldade significativa na expressão verbal? Nesse sentido, o objetivo é investigar a compreensão que os professores do Atendimento Educacional Especializado, atuantes nas Salas de Recursos Multifuncionais e nos Centros de Atendimento Educacional Especializado do município de Araucária-Paraná, possuem a respeito da Comunicação Aumentativa e Alternativa. A fundamentação da pesquisa tem uma abordagem qualitativa,com pesquisa exploratória, bibliográfica e de natureza aplicada. Fizeram parte deste estudo 56 professores do Atendimento Educacional Especializado, atuantes em dois Centros de Atendimento e também nas Salas de Recursos Multifuncionais, que responderam a um questionário online com a finalidade de analisar o conhecimento acerca do tema, elencar as possíveis dúvidas e as principais dificuldades. Dentre os resultados obtidos, percebeu-se que a pesquisa aponta para a necessidade de abordar e aprofundar a temática. Verificou-se a significativa importância da implementação de formação continuada, envolvendo não apenas professores da educação especial, mas também os do quadro geral e demais profissionais que atendem o estudante, público da pesquisa, no contexto escolar. Perspectivas futuras da pesquisa incluem o desenvolvimento de estratégias formativas contínuas e práticas colaborativas entre professores e demais profissionais da escola, assegurando a aplicabilidade da Comunicação Aumentativa e Alternativa no cotidiano escolar. Espera-se, ainda, que os resultados possam subsidiar políticas públicas que incentivem a disseminação e ampliem as oportunidades de comunicação e inclusão para os estudantes, contribuindo para a construção de práticas pedagógicas mais equitativas e inclusivas.Item SIGEduc (Escola Digital): Desafios e Contribuições na perspectiva dos estudantes Surdos da Educação de Jovens e Adultos de Mossoró.(Universidade Estadual do Paraná, 11/11/24) OLIVEIRA, Jozilene Melo de Andrade; MOSQUERA, Carlos Fernando França; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; http://lattes.cnpq.br/0886668133237230; MOSQUERA, Carlos Fernando França; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; LEMOS, Suely Fernandes Coelho; http://lattes.cnpq.br/3530419552943210; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216A pesquisa investiga a escola pública brasileira, envolve o Sistema Integrado de Gestão e Educação (SIGEduc) e estudantes Surdos de uma escola da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Mossoró, Rio Grande do Norte, durante a pandemia da Covid-19. Diante da problemática das barreiras comunicacionais para os estudantes Surdos em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), é válido refletir sobre a viabilidade desses recursos, quando eles carecem de acessibilidade em língua de sinais. Tais observações sustentam a hipótese de que a inclusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) é essencial para garantir o acesso igualitário ao conhecimento. Assim, origina-se a pergunta de partida: Como o SIGEduc (Escola Digital) e seus recursos contribuem para o trabalho docente colaborativo e favorecimento de experiências de aprendizagem com os estudantes Surdos na EJA em uma escola de Mossoró (RN)? O objetivo geral é analisar desafios e contribuições do SIGEduc como recurso de acessibilidade linguística na construção de um sistema inclusivo, a partir das perspectivas dos estudantes Surdos bilíngues e de um professor de uma escola da EJA Mossoró. Os objetivos específicos são: investigar os desafios e potencialidades do SIGEduc (Escola Digital) junto aos estudantes Surdos EJA/Mossoró; conhecer como o professor da EJA/Mossoró realiza o trabalho colaborativo SIGEduc (Escola Digital) junto aos estudantes Surdos; apontar, a partir da perspectiva do estudante Surdo da EJA/Mossoró, questões sobre acesso e acessibilidade à Escola Digital no processo de aprendizagens e a inclusão; elaborar como recurso educacional um Tutorial em Libras, proposto para colaborar com a autonomia do estudante Surdo. A abordagem metodológica é qualitativa (Minayo, 2014) de natureza descritivo-exploratória (Gil, 1999). O campo de pesquisa é uma escola da EJA em Mossoró, da rede pública estadual do RN. Os participantes da pesquisa são três estudantes Surdos e um professor da EJA/Mossoró, conforme descrito nos critérios de inclusão/exclusão. Optou-se, como instrumento de pesquisa, 10 perguntas semiestruturadas via entrevistas, aplicadas após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP). Para isso, contou-se com a presença do intérprete de Libras para mediar a comunicação durante a coleta de dados. Com os dados transcritos, utiliza-se, na tratativa do material, a Análise Temática (Braun; Clarke, 2006). Nas discussões e resultados, verifica-se que a Libras presente no SIGEduc possibilita ao estudante Surdo participar ativamente na plataforma complementar de ensino, ao manipular as informações de forma individual e coletiva, promovendo sua autonomia de forma colaborativa na construção do conhecimento. Por fim, paralelamente à dissertação, foi desenvolvido o recurso digital intitulado “Tutorial Bilíngue de Acesso ao SIGEduc (Escola Digital) (Libras/Português)”, como contribuição para o estudante Surdo da EJA/Mossoró.Item Atendimento Educacional Especalizado no município de Paranavaí: desafios e encaminhamentos na implementação das políticas públicas inclusivas.(Universidade Estadual do Paraná, 12/03/24) BUZIGNANI, LILIANE CRISTINA ROCHA; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; http://lattes.cnpq.br/4656353180389504; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; Felipe Luiz Gomes Figueira; http://lattes.cnpq.br/6096596033912162; Rita de Cássia Pizoli; http://lattes.cnpq.br/8835078921002360O presente estudo teve como objetivo pesquisar, analisar e compreender a implementação das políticas nacional e estadual de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, no município de Paranavaí. Os marcos históricos deste estudo estão relacionados às políticas públicas, a partir da década de 1990, como: a Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990), a Declaração Mundial de Salamanca (1994), a Declaração de Guatemala (1999), a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), além de documentos do Estado do Paraná, como a Deliberação nº 2/2016 e as Instruções nº 7/2016, nº 9/2018 e nº 6/2023, referentes ao Atendimento Educacional Especializado. A implementação efetiva das políticas de educação inclusiva é de extrema importância e configura-se como meta. Nesse contexto, o município de Paranavaí é desafiado a colocar em prática as políticas nacional e estadual de Educação Especial, buscando a inclusão dos alunos com deficiências na rede regular de ensino. O estudo tem como foco o Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais nas escolas de período parcial, integral e jornada estendida. Trata-se de uma pesquisa teórica e de campo, na rede municipal, e relacionada aos alunos matriculados na Educação Especial. Nesse sentido, a pesquisa investiga o cenário diante dessa oferta e visa compreender o impacto das políticas educacionais na efetivação da educação inclusiva em Paranavaí. A metodologia adotada inclui entrevistas, com a secretária municipal de educação e a supervisora da Educação Especial, análise documental e levantamento de dados quantitativos. Os resultados demonstram desafios na implementação das políticas públicas de educação inclusiva, especialmente diante da diversidade de escolas de tempo integral, parcial e estendido no município, mas indicam um esforço do município em alinhar suas práticas com as orientações do estado do Paraná. A pesquisa também visa apresentar o recurso educacional, por meio de um memorial, sendo uma revista eletrônica com dados qualitativos e quantitativos referentes a 2022 e 2023, sobre o público-alvo atendido. Os resultados apontam para a efetivação do Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais, em consonância com as diretrizes estaduais, no entanto foi constatada também a existência de classes especiais para atender esse público no município. Assim, conclui-se que, embora haja avanços na implementação das políticas de educação inclusiva em Paranavaí, persistem desafios que demandam esforços contínuos para garantir uma inclusão efetiva para todos os alunos.Item A Inclusão de Estudantes Surdos: trajetórias da educação básica ao ensino superior(Universidade Estadual do Paraná, 13/04/2023) OLIVEIRA, Francismara Janaina Cordeiro de; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/7930458402321840; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Noemi Nascimento Ansay; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; Igor Ortega Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/2574401807505295A proposta desta pesquisa foi analisar a inclusão de estudantes surdos da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) e suas trajetórias acadêmicas da educação básica ao ensino superior. Para fundamentar este estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental a respeito das políticas institucionais relacionadas aos estudantes surdos da UNESPAR. Em um segundo momento, para coleta de dados, foram realizadas cinco reuniões remotas, devido a pandemia da Covid-19 e a distância entre os campi, através da técnica de Grupo Focal (BUSANELLO et al, 2012). Participaram do grupo cinco estudantes surdos matriculados na UNESPAR, os temas discutidos buscaram compreender as trajetórias acadêmicas da educação básica ao ensino superior e os desafios enfrentados por esses estudantes. Para essa etapa da pesquisa, submetemos o projeto à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UNESPAR, sendo este aprovado pelo CEP/UNESPAR, através do parecer consubstanciado nº 4.888.217. A análise dos dados foi realizada através da análise de conteúdos proposta por Bardin (2016), dela emergiram quatro categorias: a) a trajetória escolar dos estudantes surdos, da educação básica ao ensino superior; b) políticas públicas no atendimento de estudantes surdos; c) acesso e permanência na universidade; d) estratégias pedagógicas para professores e professoras da educação básica, que trabalham com estudantes surdos. Quanto aos resultados obtidos na análise da primeira categoria, observou-se que a maioria estudou em escola pública, mas que, a fim de adaptarem-se, trocavam constantemente de escola até que encontrassem instituições com melhores condições inclusivas. Quanto a segunda categoria, os participantes demonstraram interesse e senso político, conhecendo seus direitos e as políticas voltadas à inclusão social e educacional da pessoa surda. Em relação a terceira categoria, os participantes relatam que apesar das dificuldades dos professores do ensino superior em mediar os processos de ensino e aprendizagem, o trabalho dos intérpretes da Língua Brasileira de Sinais e o uso de recursos visuais é fundamental para este alunado. Por fim, na última categoria, os estudantes consideram que o uso de uma pedagogia visual é um importante recurso para garantir o desenvolvimento pedagógico dos estudantes. Como produto educacional resultante deste estudo, elaboramos um Caderno Pedagógico intitulado: “Caminhos para a Inclusão Escolar de Estudantes Surdos”, com propostas de trabalho pedagógico para estudantes surdos nos diversos níveis de ensino, buscando dar subsídios aos professores e professoras dessas etapas de ensino.Item Desenho universal para a aprendizagem e planejamento colaborativo: tecendo possibilidades para práticas pedagógicas inclusivas(Universidade Estadual do Paraná, 13/11/24) LIMAN, Daiana Aparecida Teles Vieira de; SILVA, Sandra Salete de Camargo; CRUZ, Lutécia Hiera da; http://lattes.cnpq.br/2403668086605389; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/3207806446284514; SILVA, Sandra Salete de Camargo; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508; CRUZ, Lutécia Hiera da; http://lattes.cnpq.br/2403668086605389; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307A política vigente do nosso país relacionada à inclusão escolar e o movimento em busca de uma educação com perspectiva inclusiva, garante o direito de todos à educação. Para além das intenções legais que asseguram o direito à matrícula, é necessário condições para permanência, participação, aprendizado e um ambiente educacional acessível e inclusivo para todos os estudantes. Assim, a pesquisa aborda a temática do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e do Planejamento Colaborativo como abordagens que dialogam e estão alinhadas ao conceito da educação com perspectiva inclusiva, pois reconhecem a importância do coletivo da escola para pensar, planejar e implementar práticas pedagógicas inclusivas e universais pautadas na redução e/ou na eliminação de barreiras que impedem e/ou dificultam o acesso ao conhecimento pelos estudantes, sejam eles com deficiência ou não por meio de uma cultura inclusiva e colaborativa nos sistemas educacionais. A problematização surgiu de contextos cotidianos, nos quais os profissionais da educação estão sendo provocados a ressignificar suas práticas e questiona: como reconhecer e valorizar as diferenças de aprendizagem de todos e de cada um dos estudantes no contexto do ensino comum nas escolas regulares? O estudo tem como objetivo geral analisar as contribuições do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e do Planejamento Colaborativo no desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas e universais que oportunizem um ensino e aprendizagem de qualidade para todos os estudantes. Em termos metodológicos, optou-se pela pesquisa colaborativa, em uma abordagem qualitativa, exploratória e aplicada, delineada por meio de uma discussão teórica, respaldada por coleta de dados realizada por meio de questionários. Participaram da pesquisa professores da educação básica que atuam em Sala de Recurso Multifuncional (SRM) e no ensino comum nas escolas regulares, supervisores e diretores escolares. O método utilizado para interpretar os dados coletados foi a análise de conteúdo, com definições de categorias que estruturaram dados essenciais para a pesquisa. A partir da análise e discussões dos resultados constatou-se a necessidade de apresentar alternativas que melhorem o ensino no contexto das classes comuns. Nesse direcionamento materializou-se o recurso educacional, um e-book interativo autoformativo, intitulado Novas abordagens para planejar na perspectiva inclusiva: práticas universais no contexto da classe comum, objetivando refletir sobre práticas pedagógicas a partir de novas abordagens alinhadas ao conceito de educação inclusiva. Como resultados constatamos que um planejamento pensado de forma intencional, colaborativa e articulado aos princípios e diretrizes do DUA potencializa a construção de práticas pedagógicas universais e inclusivas, ao possibilitar o acesso a um ensino de qualidade para todos os estudantes. Também se situou nos resultados que essas práticas universais e de Planejamento Colaborativo ainda não estão evidenciadas como deveriam, para que se efetive uma educação com perspectiva inclusiva nos contextos educacionais.Item A concepção de homem na BNCC: impactos para a Educação Especial na Perspectiva Inclusiva(Universidade Estadual do Paraná, 14/10/2022) VIEIRA, Ariadine Marques; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; Neide de Almeida Lança Galvão Favaro; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; http://lattes.cnpq.br/9233380817950156; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; Neide de Almeida Lança Galvão Favaro; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; Ademir Quintilio Lazarini; http://lattes.cnpq.br/0049894245206872; Eromi Izabel http://lattes.cnpq.br/0729013084742634ummelO trabalho objetivou a análise do conceito de homem presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), verificando suas implicações para a efetivação das políticas públicas da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, no contexto educacional. A pesquisa está pautada no materialismo histórico, que considera a influência das relações sociais na vida e na formação dos indivíduos. A abordagem é qualitativa, amparada em pesquisa bibliográfica e documental. Discute-se nessa proposta, as causas da condição educacional atual, tendo em vista a existência de um distanciamento entre a formação preconizada pela BNCC e as demandas pela inclusão do sujeito, no que se refere à Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. A BNCC, como documento norteador dos currículos da educação brasileira, no sentido de direcionar a educação para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, estabelece por foco o desenvolver de competências e habilidades. Ao desvelar seus fundamentos, verifica se que a concepção de sujeito competente e habilidoso é critério típico do ideário (neo)liberal, exigido para moldar trabalhadores para um mercado que requer força de trabalho e cidadãos adaptados aos processos produtivos vigentes.Nessa perspectiva, omitem-se as causas estruturais do desemprego e da miséria, inerentes à sociedade capitalista dividida em classes, atendendo às exigências de flexibilidade da força de trabalho perante o processo de reestruturação produtiva. Ao articular o conceito de homem presente na BNCC a seus fundamentos econômicos e sociais, identificam-se desdobramentos para o enfraquecimento do processo inclusivo no sistema educacional brasileiro. A educação é acionada pelos organismos internacionais para solucionar problemas inerentes à sociabilidade do capital, a inclusão é concebida como um projeto para conter a exclusão que se constitui nessa organização social, assumindo condições superficiais que emanam de um discurso ideológico, em que todos têm o direito à educação. O silenciamento da Educação Especial no documento da BNCC é produto desse projeto educacional, no qual a proposta inclusiva é condicionada ao atendimento de interesses econômicos. Considerando que o setor educacional é um alvo mercadológico, a concepção de homem da BNCC serve à essa sociabilidade conduzida pelos interesses do capital, o que remete à superficialidade da abordagem inclusiva no documento, compreendendo os obstáculos materiais que dificultam o atendimento das demandas dos estudantes público-alvo da Educação Especial nas escolas. Adentrar esses alunos nos ambientes escolares não é garantia para seu acesso à aprendizagem, configurando a precariedade da Educação Especial perante a redução de investimentos na educação pública, coerente com a política neoliberal que impera. Enquanto houver relação social regulada para satisfação dos interesses do capital e a educação for considerada como mercadoria, as políticas públicas educacionais não viabilizarão a inclusão e o atendimento adequado aos sujeitos público-alvo da Educação Especial. A partir desta pesquisa foi disponibilizado para acesso aberto um Produto Educacional elaborado no formato de um caderno pedagógico para contribuir na formação e estudos de professores e/ou interessados na temáticaItem Práticas Inclusivas na Educação do Campo: os desafios e perspectivas da formação docente(Universidade Estadual do Paraná, 17/10/2022) LOPES, Marili Moreira; ANSAY, Noemi Nascimento; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/4529943942836284; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; Washington Cesar Shoiti Nozu; http://lattes.cnpq.br/4755838697434676; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460Esta dissertação de mestrado objetiva realizar uma análise sobre a formação de professores do Campo, em relação às práticas inclusivas para estudantes com deficiência. O interesse por esta temática surgiu a partir do questionamento sobre a formação docente e as estratégias de trabalho dos professores da Rede Municipal de Ensino do Campo, no município de Paranaguá, no Estado do Paraná, quanto a Educação Inclusiva. Para construção dos dados da pesquisa, além da pesquisa bibliográfica, realizamos uma pesquisa de campo, convidando os docentes de sete Escolas do Campo (das colônias) para responder um questionário no Google Forms e depois participar de sessões reflexivas sobre a temática, tratando-se então de uma pesquisa qualitativa. Para esta etapa da pesquisa submetemos o projeto à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), o qual foi aprovado pelo CEP/UNESPAR, através do parecer consubstanciado nº 4.698.833. A média de presenças das sessões foi de 32,83 docentes (soma do total de presentes de cada encontro dividido pelo total de encontros), todas mulheres. Com este grupo, realizamos cinco sessões remotas em razão da pandemia do Covid-19, além de uma presencial. Utilizamos a metodologia da Pesquisa Colaborativa de Ibiapina (2008) que prevê sessões reflexivas entre pesquisadores e docentes das escolas citadas. Os dados obtidos por meio das falas das professoras foram analisados segundo os passos da análise de conteúdo de Bardin (2016) e possibilitaram o levantamento de dois eixos temáticos: Os desafios da inclusão na Educação do Campo e Educação Inclusiva e Práticas Inclusivas no cotidiano escolar. As docentes das sete Escolas do Campo do município de Paranaguá participaram das sessões reflexivas, objetivando aprender e construir conhecimentos a respeito da Inclusão como: plano de ensino adaptado para as condições dos estudantes com deficiência; uso de material concreto e adaptado para a realidade do estudante com deficiência e de sua turma. Como produto educacional, elaboramos um Caderno Pedagógico, apresentando um Curso de Formação de Docentes do Campo. As propostas partiram das discussões levantadas com os professores mediadores. Desta forma, pretende-se, com este produto, oferecer um curso de formação de docentes na área da Educação Inclusiva e suas diferentes especificidades para o atendimento do público-alvo da Educação Especial, em Escolas do Campo.Item Estresse visual associado à dificuldade de leitura: contribuições à formação docente.(Universidade Estadual do Paraná, 20/09/2022) ALDA, Érica Jamal da Silva; HUMMEL, Eromi Izabel; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/4645830987850009; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; Gilmar de Carvalho Cruz; http://lattes.cnpq.br/2305518769010186; Ana Carla Oliveira Garcia; http://lattes.cnpq.br/2065933643890848A pesquisa se propôs a identificar a compreensão dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) a respeito do estresse visual a fim de nortear a elaboração de um material educativo que promova conhecimentos aos professores do município de Londrina-Paraná, acerca da temática. A presente pesquisa foi realizada em três etapas: 1) Levantamento bibliográfico com o intuito de definir as características do estresse visual; 2) Identificação do conhecimento a respeito do tema por meio de questionário enviado aos professores que atuam em sala de Recursos professores do município de Londrina-Paraná; 3) Produção de um E-Book com conteúdos de informação sobre o estresse visual (síndrome de Irlen), o material contém instruções para uma possível identificação e orientações sobre a intervenção com esses alunos. Para responder aos objetivos da pesquisa adotou-se a pesquisa bibliográfica, de campo com caráter descritivo. Para o desenvolvimento do material foi relevante a contribuição dos professores das salas de recursos multifuncionais. Esse material tem por objetivo apoiar o trabalho pedagógico, permitindo que o professor especializado e o professor de sala de aula comum, por meio do ensino colaborativo, realizem os encaminhamentos e as intervenções necessárias para o aluno que apresenta os sintomas e características do estresse visual.Item Educação Escolar Inclusiva: Práticas Pedagógicas e o Desenho Universal para a Aprendizagem de Educandos com Deficiência Intelectual(Universidade Estadual do Paraná, 21/10/2022) MISKALO, Adriana Ligia; CIRINO, Roseneide Maria Batista; Denise Maria Vaz Romano França; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; http://lattes.cnpq.br/9088271279593031; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; Denise Maria Vaz Romano França; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; Elsa Midori Shimazaki; http://lattes.cnpq.br/9372609347074339; Vera Lucia Martiniak; http://lattes.cnpq.br/2586663143728140Esta pesquisa permeia a problemática das inquietações que há entre os professores que lecionam nos anos finais do Ensino Fundamental diante do desafio de atender os educandos Público-Alvo da Educação Especial (PAEE), em específico aqueles com Deficiência Intelectual (DI). O estudo teve como objetivo compreender como se desenvolvem as práticas pedagógicas dos docentes frente ao educando com DI e a relação dessas com a formação docente. Para isso, a base deste estudo é teórica e empírica, pautada na Teoria Histórico-Cultural, além de autores que discorrem sobre a DI, formação de professores e práticas pedagógicas na perspectiva da educação inclusiva e o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). Esta tese baseia-se na pesquisa bibliográfica com estudos do tipo exploratório e descritivo. A abordagem de análise é qualitativa, organizada com base na Análise Temática (BRAUN; CLARKE, 2006). O campo da pesquisa é um colégio da rede estadual de ensino de uma cidade do estado do Paraná. Os participantes são dez professores que lecionam os componentes curriculares no sexto ano do Ensino Fundamental. O instrumento de coleta de dados (ICD) foi composto por um roteiro de entrevista semiestruturada contendo quatorze questões. Como produto educacional foi organizado um e-book autoformativo e colaborativo composto por unidades relacionadas às temáticas discutidas nesta pesquisa e com planos de aula pautados nos Princípios do DUA, a partir das contribuições dos professores. Os resultados indicam carência de formação continuada, de modo que os docentes possam desenvolver práticas inclusivas articuladas aos anseios e especificidades dos educandos. Evidenciou-se a necessidade de momentos formativos no próprio espaço de atuação destes profissionais, uma vez que é neste ambiente que se discutem as demandas que se apresentam na realidade de sala de aula à luz da teoria. Foi constatado que o impulso para superar a visão médico-terapêutica pode ser dado pela garantia de formação continuada e apropriação de conhecimento relacionados às especificidades de aprendizagem do educando com DI, práticas colaborativas e os Princípios do DUA para a promoção de práticas diversificadas e inclusivas. Constatamos preponderância de indicações à simplificação do conteúdo, laudos médicos, atendimento individualizado e, em pequena proporção, indicativos de valorização da diferença e reconhecimento das especificidades de aprendizagem, bem como da necessidade de diferenciação pedagógica e, ainda, um distanciamento de práticas inclusivas pela exacerbada proximidade da visão médico-terapêutica que, no nosso entendimento, tem funcionado como um estigma quando se tem um laudo de DIItem FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO: PRÁTICAS E PERSPECTIVAS(Universidade Estadual do Paraná, 21/10/2024) OLIVEIRA, Janine Barbosa de; SILVA, Eliane Paganini da; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; http://lattes.cnpq.br/0457259916222950; SILVA, Eliane Paganini da; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; Eromi Izabel Hummel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508Ao observar as lacunas existentes no atendimento a estudantes com deficiência em salas de recursos multifuncionais, nos deparamos à necessidade de formações específicas que contemplem estratégias que valorizem o saber do estudante e norteiam o trabalho do docente. Dessa forma, o Planejamento Educacional Individualizado (PEI) contribui para que os saberes do estudante sejam valorizados e a partir de suas singularidades, seja proposto estratégias que visem diminuir essas lacunas. A nossa inquietação traz como questionamento: Quais barreiras os docentes encontram na construção e utilização do Planejamento Educacional Individualizado para atender as particularidades do estudante público da educação especial? Dessa forma, a presente pesquisa tem por objetivo investigar a realização e utilização do PEI como estratégia que orienta o trabalho do professor especialista no atendimento de alunos com deficiência em salas de recursos multifuncionais. Os procedimentos metodológicos propostos para a investigação dessa problemática, foram de natureza qualitativa por meio de questionário com questões abertas e fechadas, contando com a participação de vinte e quatro professores especialistas que trabalham nas salas de recursos multifuncionais do município de Umuarama-Pr. A metodologia proposta seguiu a sistematização da pesquisa colaborativa, buscando compreender as demandas necessárias na formação continuada dos docentes, na perspectiva da elaboração e uso do PEI na rede. A partir da análise das respostas do questionário, foi elaborada e aplicada uma proposta de formação para a rede municipal de ensino, que aconteceu no encerramento do ano letivo, a fim de orientar o professor atuante em salas de recursos multifuncionais. Os materiais construídos para a formação foram incorporados como um suporte teórico em formato digital e disponibilizado em um blog educativo, considerando os dados coletados junto aos professores, com encaminhamentos de elaboração do PEI, estratégias e recursos indicados para desenvolver determinadas habilidades tanto cognitiva, quanto da rotina diária dos estudantes. Nos resultados da coleta de dados do questionário e a discussão proposta na formação, observamos que os professores têm conhecimento para aplicação do PEI, contudo encontram desafios quanto a ações autônomas na adaptação do ensino e não autônomas como barreiras estruturais que demandam intervenções sistêmicas.Item Jogos digitais como recurso de tecnologia assistiva na alfabetização de alunos com transtorno do espectro autista(Universidade Estadual do Paraná, 22/09/2022) FERREIRA, Simone; HUMMEL, Eromi Izabel; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/9636509964497656; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; Denise Maria Vaz Romano França; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; Ricardo Desidério da Silva; http://lattes.cnpq.br/0871407652290726; Isaias Batista de Oliveira Júnior; http://lattes.cnpq.br/5323133721973971Atualmente, debate-se a respeito de uma escola inclusiva na qual todos têm direito a receber uma educação de qualidade. Para isso, algumas estratégias podem ser adotadas, como a utilização de Metodologias Ativas na Educação e uso de Tecnologia Assistiva. Transitando entre essas estratégias, encontram-se os jogos digitais educativos, os quais fazem parte de propostas educacionais que estão cada vez mais presentes no cotidiano de nossos alunos e, consequentemente, ocasionam benefícios para os alunos público-alvo da educação especial, na medida em que os jogos proporcionam um ambiente motivador de aprendizagem. Desta forma, este estudo tem como objetivo identificar em que aspectos os jogos digitais educativos favorecem o processo de alfabetização de alunos com Transtorno do Espectro Autista - TEA, uma vez que há um número crescente de alunos com TEA nas escolas. Para responder a esse objetivo, a pesquisa valeu-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e bibliográfica. Destarte, seis professores que atuam na Rede Municipal de Educação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental analisaram seis jogos digitais educativos que versam em torno da alfabetização de crianças com ou sem TEA, por meio do Protocolo Para Análise de Jogos Digitais Educativos - PPAJDE, desenvolvido neste trabalho. Após análise dos resultados deste estudo, verificou-se que os jogos digitais educacionais contribuem para o processo de aprendizagem de alunos TEA. Por intermédio desse trabalho, elaborou-se um guia tecnológico, no formato e-book interativo, destinado a educadores que almejam trabalhar com jogos digitais educativos para crianças com TEA na fase da alfabetizaçãoItem A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA DO CAMPO: CONTRIBUIÇÕES PARA O PROTAGONISMO DA ORALIDADE CAMPESINA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA.(Universidade Estadual do Paraná, 24/10/2022) SILVA, Ana Paula Araujo da; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/8544241001651968; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Fernanda Rosário de Mello; http://lattes.cnpq.br/9175325607086797; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913Delineada pela perspectiva da Educação Inclusiva em direitos humanos, esta pesquisa objetiva possibilitar discussões fundamentadas na perspectiva da Educação Inclusiva e na Sócio educacional acerca da práxis pedagógica no tocante ao eixo da oralidade no ensino de Língua Portuguesa a fim de promover o protagonismo dos alunos camponeses na escola do campo. As reflexões trazem a contextualização histórica da trajetória excludente dos povos campesinos em diversos espaços sociais, incluindo a escola. Nesse percurso, fica visível que o modo de vida urbano se sobrepõe ao rural em diversos sentidos dessa forma, abordamos sobre os usos orais da língua dos sujeitos campo, visto que o preconceito com os modos de falar campesino contribui com a marginalização e a violência às identidades dessas comunidades. Nesse contexto tem-se a preocupação com a abordagem teórico metodológica no tocante à oralidade no ensino de Língua Portuguesa nas escolas do campo, que repercute no seguinte questionamento: Quais ações poderão contribuir para que a oralidade campesina seja considerada numa perspectiva inclusiva nas aulas de Língua Portuguesa no contexto da escola do campo? Para responder tal questão selecionamos referências teóricas no tocante à perspectiva da Educação Inclusiva pesquisadores como Candau (2012); Fernandes e Paludeto (2010); Machado (2008); Mendes (2017); Pantaleão et al. (2017) e Silva (2015). Sobre a educação e dos sujeitos do Campo selecionamos Arroyo, Caldart e Molina (2011), Caiado e Meletti (2011); Caldart (2009); Freitas (2020); Katuta (2017); Lopes et al. (2016) e Rossato e Praxedes (2015). Na abordagem sócio educacional destacamos Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2011, 2021) e Bagno (2007, 2009, 2013, 2015), por fim no ensino de Língua Portuguesa apresentamos Antunes (2003, 2007, 2009) e Ferrarezi Jr (2018). Desse modo, o percurso metodológico se desenvolveu com base na pesquisa bibliográfica e de campo por meio da pesquisa-ação com realização da proposta formativa no contexto de uma escola do campo. Devido à pandemia do COVID-19, os encontros formativos foram realizados via Meet, além disso, no Classroom foram disponibilizados questionários pré-estabelecidos. Com essas ferramentas foi possível realizar algumas constatações, a saber: (a) inexistência de formação continuada contextualizada, (b) livros didáticos desconexos à realidade escolar (c) fragilidades da estrutura física da escola, entre outras. As discussões dessa pesquisa estão materializadas em um e-book para futuras consultas. Em suma, defendemos a importância de práticas colaborativas no ambiente de ensino, a fim de que estudos e reflexões se tornem constantes para a ressignificação da inclusão nesses espaços que, consequentemente, contribuem para o protagonismo dos alunos nas escolas do campo.Item Proposta formativa para professores da rede municipal de ensino na perspectiva da Educação Inclusiva(Universidade Estadual do Paraná, 24/10/2022) LIMA, Tatiana de; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/9401227006406867; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Andreia Nakamura Bondezan; http://lattes.cnpq.br/9661846112727279; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478O assunto inclusão escolar necessita ser amplamente discutido, de modo que ocupe um lugar significativo nas práticas, não sendo algo somente previsto no papel. Precisamos trazer essa discussão para dentro das escolas, (re)pensar nas nossas práticas, compreender todo o caminho que nos trouxe até aqui, buscar adequações metodológicas eficazes que atendam alunos e professores, em suas especificidades, garantindo, assim, o sucesso de uma educação para todos. Sabemos que estamos em constante aprendizado, buscamos, por meio de formações, o aperfeiçoamento de nossas práticas pedagógicas. Embora as políticas públicas garantam, através de leis, o aperfeiçoamento profissional e capacitações, sabe-se que pouco se foca em uma formação continuada voltada ao ensino da Educação Especial, em uma perspectiva inclusiva. Nesse sentido, a pesquisa tem como objetivo compreender as demandas necessárias na Formação Continuada dos docentes, na perspectiva de Educação Inclusiva, na rede municipal de Paulo Frontin-Paraná. Para a efetivação da pesquisa, optou-se por estudo de abordagem qualitativa, de base bibliográfica, documental, respaldada na análise da coleta de dados, por meio da pesquisa ação, caracterizando-se como uma pesquisa exploratória. Os procedimentos adotados para a elaboração da pesquisa delimitam se com o estudo bibliográfico e levantamento de dados no município de Paulo Frontin, em relação as suas propostas de ensino para a formação continuada dos professores, na perspectiva de Educação Inclusiva. O estudo contou com a aplicação de um questionário online com perguntas de múltipla escolha. Essas informações possibilitaram a elaboração da proposta formativa continuada, que foi organizada a partir de leituras, encontros, oficinas (online) e realização de atividades. Por fim, foi materializada como um aporte teórico em formato de e-book, intitulado Formação Continuada para a Inclusão: percursos e saberes necessários, com propostas formativas colaborativas para os professores, seguindo um roteiro com alternativas metodológicas e sugestões de estratégias de planejamento colaborativo, para ser usado por grupos de formação. Esta proposta foi aplicada com os professores do município e pontuamos como resultados que a oferta para formações continuadas para a Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, ainda é baixa, necessitamos de uma reorganização das políticas públicas quanto a propostas do Ensino Colaborativo. Precisamos contar com os professores da rede básica nas discussões sobre o Ensino Inclusivo, fortalecendo trocas de experiências e ampliando suas visões, com o objetivo de que compreendam que a inclusão pode e deve acontecer nos espaços escolares de forma íntegra, sem qualquer tipo de exclusão e práticas que gerem segregação. O referencial teórico está consolidado através dos estudos de Bueno (1996), Januzzi (2012), Kassar (2011), Mazzota (2011), Mendes (2010), Prieto (2006), entre outros autores. Assim, compreendemos que o trabalho docente é de suma importância quando se fala sobre inclusão escolar.Item Educandos com Transtorno do Espectro Autista em escolas públicas municipais no norte do Paraná: desafios na efetivação das políticas inclusivas(Universidade Estadual do Paraná, 25/05/2023) CASTELAR, Wully Altieri de Souza; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; http://lattes.cnpq.br/6723348207498593; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371; MORI, Nerli Nonato Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/0771300635766380O objetivo desta pesquisa foi analisar como as escolas públicas municipais dos anos iniciais do Ensino Fundamental de um município do norte do Paraná vêm efetuando sua política local conforme a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), instituída pela Lei Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. A hipótese é de que ainda existem barreiras na implementação das políticas públicas inclusivas que não têm permitido que a inclusão desse público ocorra efetivamente nas escolas públicas municipais dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Foi realizado um estudo de cunho qualitativo, de natureza teórica, documental e de campo em três instituições de anos iniciais do Ensino Fundamental que possuíam o público-alvo da pesquisa. Os participantes somaram um total de cinco professores, dentre eles a Secretária da Educação do Município e quatro professoras, as quais, no período da pesquisa, atuavam em Salas de Recursos Multifuncionais e no ensino regular, com os referidos educandos das instituições pesquisadas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas de forma online. O texto respaldou-se teoricamente na intervenção com esse público em estudos desenvolvidos pela Teoria Histórico-Cultural. Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa. por meio das categorias de análise. Foi possível constatar que alguns dos entraves na efetivação das políticas públicas inclusivas, para esse público-alvo, estão interligados à formação e ao desafio docente em trabalhar com um público com características tão diversificadas. Os dados analisados demonstram fragilidades formativas, pois há lacunas deixadas tanto na formação inicial como na continuada. Em resposta e como contribuição, desenvolveu-se o produto educacional intitulado “Tenho um educando com TEA, quais são seus direitos educacionais?” em forma de e-book, com caráter autoformativo, para os professores que atuam nessa modalidade da Educação Básica. Outra consideração obtida neste estudo diz respeito às barreiras burocráticas dos sistemas de ensino, fruto da resistência da máquina pública em propiciar os recursos necessários à inclusão escolar, sobrepondo-se à lógica de uma educação humanizadora, uma vez que essas ações demandam maior orçamento da rede de ensino. Evidencia-se a ineficiência do Estado em prestar apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino no oferecimento do Atendimento Educacional Especializado, com vistas a eliminar barreiras que possam dificultar o processo de escolarização do estudante público-alvo da Educação Especial. Esse movimento resvala nas condições de implementação da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA.