Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva - PROFEI
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Item A COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA PARA A PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO.(Universidade Estadual do Paraná, 11/10/24) CASTRO, Rosicléia Siqueira de; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/4590468801958511; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Reginaldo Peixoto; http://lattes.cnpq.br/4397425097179971; Ricardo Desidério da Silva; http://lattes.cnpq.br/0871407652290726A Comunicação Aumentativa e Alternativa constitui um campo essencial dentro da tecnologia assistiva, promovendo recursos e estratégias que ampliam ou substituem a fala, favorecendo a expressão e a interação de pessoas com dificuldades significativas na comunicação verbal. Sua implementação no contexto educacional é fundamental para assegurar a inclusão e a participação plena de estudantes com deficiências, especialmente no Atendimento Educacional Especializado, sendo fundamental a formação de professores capacitados para utilizá-la de forma eficaz. A pesquisa desenvolvida nesta dissertação buscou abordar e refletir sobre a formação de professores, a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, a tecnologia assistiva e, especificamente, a Comunicação Aumentativa e Alternativa. Para isso, foi elencado o seguinte questionamento: quais conhecimentos teóricos e práticos sobre a Comunicação Aumentativa e Alternativa são importantes para que os professores do Atendimento Educacional Especializado possam desenvolver um trabalho adequado com a criança e/ou estudante que apresenta ausência ou dificuldade significativa na expressão verbal? Nesse sentido, o objetivo é investigar a compreensão que os professores do Atendimento Educacional Especializado, atuantes nas Salas de Recursos Multifuncionais e nos Centros de Atendimento Educacional Especializado do município de Araucária-Paraná, possuem a respeito da Comunicação Aumentativa e Alternativa. A fundamentação da pesquisa tem uma abordagem qualitativa,com pesquisa exploratória, bibliográfica e de natureza aplicada. Fizeram parte deste estudo 56 professores do Atendimento Educacional Especializado, atuantes em dois Centros de Atendimento e também nas Salas de Recursos Multifuncionais, que responderam a um questionário online com a finalidade de analisar o conhecimento acerca do tema, elencar as possíveis dúvidas e as principais dificuldades. Dentre os resultados obtidos, percebeu-se que a pesquisa aponta para a necessidade de abordar e aprofundar a temática. Verificou-se a significativa importância da implementação de formação continuada, envolvendo não apenas professores da educação especial, mas também os do quadro geral e demais profissionais que atendem o estudante, público da pesquisa, no contexto escolar. Perspectivas futuras da pesquisa incluem o desenvolvimento de estratégias formativas contínuas e práticas colaborativas entre professores e demais profissionais da escola, assegurando a aplicabilidade da Comunicação Aumentativa e Alternativa no cotidiano escolar. Espera-se, ainda, que os resultados possam subsidiar políticas públicas que incentivem a disseminação e ampliem as oportunidades de comunicação e inclusão para os estudantes, contribuindo para a construção de práticas pedagógicas mais equitativas e inclusivas.Item A comunicação suplementar e alternativa como estratégia de ensino e aprendizagem para alunos com transtorno do espectro autista - TEA(Universidade Estadual do Paraná, 28/09/2022) MANTOVI, Patricia Karla da Silva; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/3541376325577507; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317A presente pesquisa justifica-se pela percepção desta autora, enquanto docente, das barreiras comunicacionais enfrentadas por alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) não verbais, como sujeitos de direito da educação inclusiva. Apresenta como problema propositivo o uso da Comunicação Suplementar e Alternativa como ferramenta auxiliadora do trabalho pedagógico nas Salas de Recursos Multifuncionais e teve como objetivo identificar o conhecimento das professoras especialistas da educação especial que atuam nessas salas de recursos da rede pública municipal de Umuarama-Pr, quanto ao uso de recursos de comunicação suplementar e alternativa no desenvolvimento da aprendizagem de alunos com TEA. A Comunicação Suplementar e Alternativa é uma ferramenta dentro da Tecnologia Assistiva que tem por objetivo proporcionar diferentes formas de comunicação para alunos com TEA não verbais, e que portanto podem trazer prejuízos a sua aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa exploratória com etapa de pesquisa de campo, com abordagens de cunho qualitativa, partindo da disponibilização de um questionário, no qual foram identificados o conhecimento dos professores quanto aos recursos de Comunicação Suplementar e Alternativa. Como arcabouço teórico, aprofundou-se em temas que tratam da inclusão escolar, TEA, Tecnologia Assistiva e Comunicação Suplementar e Alternativa como estratégia pedagógica, com embasamento no referencial teórico de Vygostky, a partir da Teoria Histórico-cultural. Os resultados identificados foram analisados, contribuindo para a produção do material de apoio, em formato de Ebook interativo, o qual contempla métodos de Comunicação Suplementar e Alternativa utilizados no processo de aprendizagem de alunos com Transtorno do Espectro Autista, com sugestões de atividades pedagógicas interdisciplinares para os professores das salas de recursos multifuncionais, com o intuito de propiciar diferentes estratégias de comunicação não verbal para essas crianças, possibilitando assim sua interação com a comunidade escolar em geral, bem como no favorecimento do processo de alfabetização desses alunos a ser utilizado nas Salas de Recursos Multifuncionais da rede municipal de Ensino de Umuarama – Paraná.Item A concepção de homem na BNCC: impactos para a Educação Especial na Perspectiva Inclusiva(Universidade Estadual do Paraná, 14/10/2022) VIEIRA, Ariadine Marques; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; Neide de Almeida Lança Galvão Favaro; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; http://lattes.cnpq.br/9233380817950156; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; Neide de Almeida Lança Galvão Favaro; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; Ademir Quintilio Lazarini; http://lattes.cnpq.br/0049894245206872; Eromi Izabel http://lattes.cnpq.br/0729013084742634ummelO trabalho objetivou a análise do conceito de homem presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), verificando suas implicações para a efetivação das políticas públicas da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, no contexto educacional. A pesquisa está pautada no materialismo histórico, que considera a influência das relações sociais na vida e na formação dos indivíduos. A abordagem é qualitativa, amparada em pesquisa bibliográfica e documental. Discute-se nessa proposta, as causas da condição educacional atual, tendo em vista a existência de um distanciamento entre a formação preconizada pela BNCC e as demandas pela inclusão do sujeito, no que se refere à Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. A BNCC, como documento norteador dos currículos da educação brasileira, no sentido de direcionar a educação para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, estabelece por foco o desenvolver de competências e habilidades. Ao desvelar seus fundamentos, verifica se que a concepção de sujeito competente e habilidoso é critério típico do ideário (neo)liberal, exigido para moldar trabalhadores para um mercado que requer força de trabalho e cidadãos adaptados aos processos produtivos vigentes.Nessa perspectiva, omitem-se as causas estruturais do desemprego e da miséria, inerentes à sociedade capitalista dividida em classes, atendendo às exigências de flexibilidade da força de trabalho perante o processo de reestruturação produtiva. Ao articular o conceito de homem presente na BNCC a seus fundamentos econômicos e sociais, identificam-se desdobramentos para o enfraquecimento do processo inclusivo no sistema educacional brasileiro. A educação é acionada pelos organismos internacionais para solucionar problemas inerentes à sociabilidade do capital, a inclusão é concebida como um projeto para conter a exclusão que se constitui nessa organização social, assumindo condições superficiais que emanam de um discurso ideológico, em que todos têm o direito à educação. O silenciamento da Educação Especial no documento da BNCC é produto desse projeto educacional, no qual a proposta inclusiva é condicionada ao atendimento de interesses econômicos. Considerando que o setor educacional é um alvo mercadológico, a concepção de homem da BNCC serve à essa sociabilidade conduzida pelos interesses do capital, o que remete à superficialidade da abordagem inclusiva no documento, compreendendo os obstáculos materiais que dificultam o atendimento das demandas dos estudantes público-alvo da Educação Especial nas escolas. Adentrar esses alunos nos ambientes escolares não é garantia para seu acesso à aprendizagem, configurando a precariedade da Educação Especial perante a redução de investimentos na educação pública, coerente com a política neoliberal que impera. Enquanto houver relação social regulada para satisfação dos interesses do capital e a educação for considerada como mercadoria, as políticas públicas educacionais não viabilizarão a inclusão e o atendimento adequado aos sujeitos público-alvo da Educação Especial. A partir desta pesquisa foi disponibilizado para acesso aberto um Produto Educacional elaborado no formato de um caderno pedagógico para contribuir na formação e estudos de professores e/ou interessados na temáticaItem A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO NO ASSENTAMENTO PONTAL DO TIGRE NO ESTADO DO PARANÁ(Universidade Estadual do Paraná, 29/10/2024) SILVA, Neide Batista Moreira; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/7895408731045120; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Washington Cesar Shoiti Nozu; http://lattes.cnpq.br/4755838697434676; Maria Simone Jacomini Novak; http://lattes.cnpq.br/8950601840578036A presente pesquisa foi realizada no âmbito do Mestrado Profissional em Educação Inclusiva – PROFEI, na Universidade Estadual do Paraná. A temática justificou-se pela importância de compreender os aspectos legais e históricos que norteiam a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Brasil, 2008) em uma escola de Assentamento de Trabalhadores Rurais Sem Terra através de documentos oficiais que garantem o direito a inclusão de estudantes com deficiências no sistema educacional de ensino regular. O objetivo geral do estudo foi analisar em que medida a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Brasil, 2008) está sendo implementada na prática na Escola Camponesa Municipal Chico Mendes, localizada no Assentamento Pontal do Tigre, Município de Querência do Norte, no Estado do Paraná. Para a coleta de dados optou-se pela seguinte metodologia, a) bibliográfica, por permitir o acesso à referenciais teóricos e produções acadêmicas selecionadas nas bases de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações ( BDTD ) e acervos pessoais; b) documental, com a possibilidade de identificar documentos oficiais no âmbito nacional, estadual e municipal que regulamentam a educação especial, inclusiva e campesina, bem como o Projeto Político Pedagógico da Escola; c) pesquisa de campo utilizando-se de questionário em formato online, por meio de um aplicativo de gerenciamento de pesquisas no Google Forms. As participantes da pesquisa foram dez professoras concursadas da Rede Municipal de Ensino de Querência do Norte que atuam na Escola Camponesa Municipal Chico Mendes e atendem estudantes com deficiências. Ressalta-se que o projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da Unespar, Parecer nº 6.321.226, em 25 de setembro de 2023. As respostas dos questionários foram categorizadas com base nos pressupostos teóricos de Minayo (2003) e Bardin (2016), por meio de análise de conteúdo. Quanto a formação e experiência de trabalho das professoras da Escola Camponesa Municipal Chico Mendes, constatou-se que o corpo docente da escola é preparado e que existe uma preocupação com a formação continuada. Os resultados da pesquisa demonstram que todas as professoras da escola possuem Especialização em Educação Especial, em Psicopedagogia ou em Educação do Campo, participam de capacitação contínua com significativa experiência profissional. O atendimento especializado é oferecido na Sala de Recurso Multifuncional, realizado por professora especialista em Educação Especial. As práticas pedagógicas desenvolvidas na escola visam a inclusão e adaptações necessárias para acolher todos os estudantes com deficiências, garantindo seu desenvolvimento pleno. Nesta perspectiva e no cumprimento dos objetivos desta pesquisa, apresenta-se o E-book com conteúdo que busca reunir informações que possam contribuir com a atuação de professores em escolas de assentamento, enfatizando a educação inclusiva.Item A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA DO CAMPO: CONTRIBUIÇÕES PARA O PROTAGONISMO DA ORALIDADE CAMPESINA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA.(Universidade Estadual do Paraná, 24/10/2022) SILVA, Ana Paula Araujo da; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/8544241001651968; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Fernanda Rosário de Mello; http://lattes.cnpq.br/9175325607086797; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913Delineada pela perspectiva da Educação Inclusiva em direitos humanos, esta pesquisa objetiva possibilitar discussões fundamentadas na perspectiva da Educação Inclusiva e na Sócio educacional acerca da práxis pedagógica no tocante ao eixo da oralidade no ensino de Língua Portuguesa a fim de promover o protagonismo dos alunos camponeses na escola do campo. As reflexões trazem a contextualização histórica da trajetória excludente dos povos campesinos em diversos espaços sociais, incluindo a escola. Nesse percurso, fica visível que o modo de vida urbano se sobrepõe ao rural em diversos sentidos dessa forma, abordamos sobre os usos orais da língua dos sujeitos campo, visto que o preconceito com os modos de falar campesino contribui com a marginalização e a violência às identidades dessas comunidades. Nesse contexto tem-se a preocupação com a abordagem teórico metodológica no tocante à oralidade no ensino de Língua Portuguesa nas escolas do campo, que repercute no seguinte questionamento: Quais ações poderão contribuir para que a oralidade campesina seja considerada numa perspectiva inclusiva nas aulas de Língua Portuguesa no contexto da escola do campo? Para responder tal questão selecionamos referências teóricas no tocante à perspectiva da Educação Inclusiva pesquisadores como Candau (2012); Fernandes e Paludeto (2010); Machado (2008); Mendes (2017); Pantaleão et al. (2017) e Silva (2015). Sobre a educação e dos sujeitos do Campo selecionamos Arroyo, Caldart e Molina (2011), Caiado e Meletti (2011); Caldart (2009); Freitas (2020); Katuta (2017); Lopes et al. (2016) e Rossato e Praxedes (2015). Na abordagem sócio educacional destacamos Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2011, 2021) e Bagno (2007, 2009, 2013, 2015), por fim no ensino de Língua Portuguesa apresentamos Antunes (2003, 2007, 2009) e Ferrarezi Jr (2018). Desse modo, o percurso metodológico se desenvolveu com base na pesquisa bibliográfica e de campo por meio da pesquisa-ação com realização da proposta formativa no contexto de uma escola do campo. Devido à pandemia do COVID-19, os encontros formativos foram realizados via Meet, além disso, no Classroom foram disponibilizados questionários pré-estabelecidos. Com essas ferramentas foi possível realizar algumas constatações, a saber: (a) inexistência de formação continuada contextualizada, (b) livros didáticos desconexos à realidade escolar (c) fragilidades da estrutura física da escola, entre outras. As discussões dessa pesquisa estão materializadas em um e-book para futuras consultas. Em suma, defendemos a importância de práticas colaborativas no ambiente de ensino, a fim de que estudos e reflexões se tornem constantes para a ressignificação da inclusão nesses espaços que, consequentemente, contribuem para o protagonismo dos alunos nas escolas do campo.Item A GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: JOGANDO COM A LEITURA(Universidade Estadual do Paraná, 27/09/2022) AVANSI, Márcia Cristina Nunes; ANSAY, Noemi Nascimento; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/5319537470536574; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; NOGUEIRA, Juslaine de Fátima Abreu; http://lattes.cnpq.br/5283169846765859; NOHAMA, Percy; http://lattes.cnpq.br/5055126579468463; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474O objetivo desta pesquisa foi investigar as potencialidades de uma sequência didática gamificada no desenvolvimento da habilidade de leitura em um contexto de Educação Especial Inclusiva. As práticas da educação inclusiva impõem desafios que entrecruzam as concepções de ensino-aprendizagem e impactam na efetivação dos direitos humanos. Por essa ótica, formulou-se a hipótese de que a utilização da gamificação associada a recursos tecnológicos poderia auxiliar o desenvolvimento de habilidades de leitura de forma lúdica, motivadora e engajadora. Os objetivos específicos desenvolvidos foram: 1) analisar habilidades e compreensão de leitura de textos impressos com base nos critérios da BNCC; 2) estimular o interesse pela leitura de textos por meio de atividades gamificadas em recursos tecnológicos; 3) desenvolver habilidades de leitura um contexto inclusivo por meio da gamificação; 4) analisar as potencialidades das atividades gamificadas no desenvolvimento da habilidade de leitura em um contexto de práticas inclusivas; 5) elaborar um tutorial didático para a construção de App na Fábrica de Aplicativos. A pesquisa, de abordagem qualitativa e exploratória, foi realizada em uma escola da rede pública do Paraná e constou de três etapas: 1ª) um questionário online com a participação de 25 estudantes de uma turma do 9º ano do ensino fundamental; 2ª) seleção de dez estudantes da turma, sendo três com diagnóstico de deficiência e sete sorteados aleatoriamente, grupo este que realizou as atividades gamificadas; 3ª) questionário final online direcionado para ao/as dez participantes. O aplicativo utilizado nas interações de campo foi criado na plataforma Fábrica de Aplicativos, disponível gratuitamente na internet. No decorrer das etapas da pesquisa, foi elaborado um diário de campo com as observações da pesquisadora. Os dados obtidos nos questionários online foram analisados de acordo com os percentuais obtidos, quanto às anotações do diário de campo foram categorizadas e analisadas segundo etapas do clustering ou agrupamentos por similaridade. Os resultados indicaram que os/as participantes se envolveram nas atividades gamificadas e utilizaram o Gamesler para ler e reler os textos nele apresentados. As atividades gamificadas despertaram o interesse e, no curto espaço de tempo da realização da pesquisa, contribuíram para a minimização de dificuldades de leitura dos/as participantes. Evidenciou-se que a gamificação pode ser uma opção didática para desenvolver as relações de aprendizagem na sala de aula. Resultante desse processo, foi criado o produto educacional Trilhando no seu App - Tutorial Didático Plataforma Fábrica de Aplicativo. Esse produto foi pensado para convidar professores/as a utilizarem as potencialidades tecnológicas em atividades gamificadas como estratégia no processo de ensino-aprendizagem.Item A inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil: implicações à formação docente(Universidade Estadual do Paraná, 27/10/2022) RAMOS, Andréa Karine Menezes de Oliveira; CIRINO, Roseneide Maria Batista; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; http://lattes.cnpq.br/3538831146098946; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; Leociléa Aparecida Vieira; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307; Lucia Terezinha Zanato Tureck; http://lattes.cnpq.br/7585352432396424; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317Esta pesquisa circundou pela inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Educação Infantil. Para tanto, buscou responder à problemática sobre como o professor da Educação Infantil analisa a inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista sob a perspectiva da formação continuada. Assim sendo, a fim de compreender tal questionamento traçou-se como objetivo analisar a inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autista, na Educação Infantil sob o viés da formação continuada. A pesquisa contou com fundamentos teóricos de autores que ofereceram uma visão ampla do assunto, estudos que abordam questões sobre o ensino e a aprendizagem, sobre a inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil pautados nos aspectos da Teoria Histórico-Cultural e fundamentos do Ensino Colaborativo como estratégia à Educação Inclusiva, além das implicações à formação continuada na Educação Infantil. O aporte metodológico foi organizado com base na pesquisa bibliográfica e de campo, delineando-se pelos estudos exploratórios e descritivos além da pesquisa colaborativa. A coleta de dados foi feita por meio de um roteiro de entrevista semiestruturada contendo dois tópicos, permeados por dois campos investigativos voltados à inclusão da criança com TEA na Educação Infantil; implicações na formação continuada e Ensino Colaborativo. Participaram ativamente onze (11) professores/educadores infantis que atenderam aos critérios de seleção, estarem atendendo ou já terem experiências com crianças com Transtorno do Espectro Autista e atuarem na Educação Infantil, na cidade de Pontal do Paraná – PR. Os dados produzidos pelos participantes da pesquisa subsidiaram as análises dos dados e serviram de suporte para a elaboração do produto educacional, organizado colaborativamente com os professores que indicaram demandas formativas, além de práticas que desenvolveram em suas salas com crianças dentro do TEA. As análises dos dados foram organizadas com base na Análise Temática (AT) pautando-se na abordagem qualitativa. Os resultados indicam que a inclusão implica à formação docente e os sujeitos participantes apontam a falta da formação como empecilho e reconhecem-se sujeitos que desejam aprender, não repassando a criança a outros profissionais. Eles almejam adquirir conhecimentos para trabalhar com a criança. Foi constatada a ausência de políticas voltadas a professores e profissionais da Educação Infantil e, nesse direcionamento, foi muito presente a indicação sobre a necessidade de se efetivar no espaço em que atuam a formação colaborativa por considerarem que as contribuições de todos que atuam ou interagem com a criança podem se configurar num diferencial às práticas que desenvolverãoItem A Inclusão de Estudantes Surdos: trajetórias da educação básica ao ensino superior(Universidade Estadual do Paraná, 13/04/2023) OLIVEIRA, Francismara Janaina Cordeiro de; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/7930458402321840; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Noemi Nascimento Ansay; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; Igor Ortega Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/2574401807505295A proposta desta pesquisa foi analisar a inclusão de estudantes surdos da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) e suas trajetórias acadêmicas da educação básica ao ensino superior. Para fundamentar este estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental a respeito das políticas institucionais relacionadas aos estudantes surdos da UNESPAR. Em um segundo momento, para coleta de dados, foram realizadas cinco reuniões remotas, devido a pandemia da Covid-19 e a distância entre os campi, através da técnica de Grupo Focal (BUSANELLO et al, 2012). Participaram do grupo cinco estudantes surdos matriculados na UNESPAR, os temas discutidos buscaram compreender as trajetórias acadêmicas da educação básica ao ensino superior e os desafios enfrentados por esses estudantes. Para essa etapa da pesquisa, submetemos o projeto à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UNESPAR, sendo este aprovado pelo CEP/UNESPAR, através do parecer consubstanciado nº 4.888.217. A análise dos dados foi realizada através da análise de conteúdos proposta por Bardin (2016), dela emergiram quatro categorias: a) a trajetória escolar dos estudantes surdos, da educação básica ao ensino superior; b) políticas públicas no atendimento de estudantes surdos; c) acesso e permanência na universidade; d) estratégias pedagógicas para professores e professoras da educação básica, que trabalham com estudantes surdos. Quanto aos resultados obtidos na análise da primeira categoria, observou-se que a maioria estudou em escola pública, mas que, a fim de adaptarem-se, trocavam constantemente de escola até que encontrassem instituições com melhores condições inclusivas. Quanto a segunda categoria, os participantes demonstraram interesse e senso político, conhecendo seus direitos e as políticas voltadas à inclusão social e educacional da pessoa surda. Em relação a terceira categoria, os participantes relatam que apesar das dificuldades dos professores do ensino superior em mediar os processos de ensino e aprendizagem, o trabalho dos intérpretes da Língua Brasileira de Sinais e o uso de recursos visuais é fundamental para este alunado. Por fim, na última categoria, os estudantes consideram que o uso de uma pedagogia visual é um importante recurso para garantir o desenvolvimento pedagógico dos estudantes. Como produto educacional resultante deste estudo, elaboramos um Caderno Pedagógico intitulado: “Caminhos para a Inclusão Escolar de Estudantes Surdos”, com propostas de trabalho pedagógico para estudantes surdos nos diversos níveis de ensino, buscando dar subsídios aos professores e professoras dessas etapas de ensino.Item A invisibilidade de estudantes com Altas Habilidades/Superdotação: concepções de professores(as) do Ensino Fundamental.(Universidade Estadual do Paraná, 28/10/2022) CHEMPCEK, Mari Lidia; Andréa Lúcia Sério Bertoldi; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; http://lattes.cnpq.br/0286584117170583; Andréa Lúcia Sério Bertoldi; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; Noemi Nascimento Ansay; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Denise Maria de Matos; http://lattes.cnpq.br/2934487191837844O número de estudantes com Altas Habilidades/Superdotação matriculados(as) na Educação Básica tem apresentado gradativa ascensão no Brasil, porém com inconsistências quando comparado à estimativa de pessoas identificadas com esse diagnóstico, o que pressupõe uma lacuna no processo de identificação. Assim sendo, neste estudo, buscou-se analisar a concepção de professores(as) da Educação Básica, mais especificamente do Ensino Fundamental, sobre seu processo de formação inicial e continuada, no que se refere às possibilidades de identificação e de atendimento aos(às) estudantes com Altas Habilidades/Superdotação. Trata-se de compreender as possíveis interferências das formações realizadas pelos(as) professores(as) e os conceitos que culturalmente permeiam essa temática nos processos de inclusão desses(as) estudantes. Participaram do estudo 30 professores(as) da rede pública municipal e estadual do município de Araucária, região metropolitana de Curitiba/Paraná. É uma pesquisa de campo de natureza quali quantitativa que utilizou como instrumento de coleta de dados uma entrevista semiestruturada com questões abertas sobre a concepção de Superdotação, a formação docente sobre o tema, a atuação dos(as) professores(as) junto a estudantes com Altas Habilidades/Superdotação, as características e os indicadores presentes nesses sujeitos. Os dados das entrevistas foram gravados, transcritos, analisados e categorizados, conforme a análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin (2016). A análise dos dados obtidos evidenciou os conhecimentos que os(as) professores(as) entrevistados(as) possuem sobre as Altas Habilidades/Superdotação, constituindo a base para a definição das seguintes categorias: concepção, indicadores, formação profissional, trabalho pedagógico e mitos. Os resultados do estudo apontaram que as diferentes concepções sobre as Altas Habilidades/Superdotação, a escassa formação sobre a temática nos contextos de formação docente inicial e/ou continuada e, consequentemente, o atendimento desses(as) estudantes, contribuíram para a sua invisibilidade. A partir da análise dos dados coletados e de sua discussão, foram levantados os indicativos para a elaboração de um produto educacional, em formato de livro digital, com orientações práticas que respondem às necessidades apontadas pelos(as) professores(as) participantes do estudo, incluindo a definição de Altas Habilidades/Superdotação, o amparo legal previsto na legislação, o direito ao Atendimento Educacional Especializado, a identificação de características e de indicadores, as possibilidades de identificação e de avaliação desses(as) estudantes no contexto educacional.Item A música como recurso pedagógico para a inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo.(Universidade Estadual do Paraná, 27/09/2022) ASCENCIO, Leise Ruth Lima de Oliveira; ANSAY, Noemi Nascimento; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/3334152994129054; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; Aline Roberta Tacon Dambros; http://lattes.cnpq.br/2307124220169027; Marina Horta Freire; http://lattes.cnpq.br/1301269894536856; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474O objetivo deste trabalho é compreender como a música se constitui enquanto recurso pedagógico nas práticas inclusivas de estudantes com transtorno do espectro do autismo (TEA) nas séries finais da educação básica. Parte-se do pressuposto de que a música, por ser uma linguagem versátil e estruturada, pode garantir a sistematização do conteúdo trabalhado, tornando-se um recurso que pode favorecer a inclusão de estudantes com TEA. O problema que norteia esta pesquisa é: a música é utilizada nas práticas pedagógicas em sala de aula para promover a inclusão de estudantes com TEA? Entre os objetivos específicos constam: discorrer sobre a educação inclusiva de estudantes com TEA; analisar aspectos referentes ao aprendizado dos estudantes TEA por meio da música; descrever a potencialidade da música enquanto recurso pedagógico mediador para a prática docente; analisar como os docentes percebem/utilizam a música enquanto recurso pedagógico na inclusão de estudantes com TEA; desenvolver um blog com exemplos de atividades musicais e informações que corroborem para um processo autoformativo dos/as docentes a respeito da inclusão de estudantes com TEA. Trata-se de uma investigação qualitativa que englobou entrevistas semiestruturadas com professoras/es de uma escola pública no município de Arapongas no Paraná, que atuaram e ainda atuam como docentes para estudantes com TEA. Os dados obtidos por meio das entrevistas foram analisados segundo os passos da análise de conteúdo de Bardin (2016). Constatamos que os/as docentes percebem e participam de iniciativas de inclusão escolar mas, na prática, ainda se aproximam da exclusão, da segregação. Os resultados mostraram adversidades na aplicação de estratégias e recursos adequados para a aprendizagem de estudantes com TEA e comprovaram que a música não é utilizada frequentemente por professores/as na inclusão de estudantes com TEA. A partir dos resultados, elaborou-se o produto educacional, por meio de um blog, em que atividades e conteúdos sobre a temática foram disponibilizados como sugestões para a utilização da música como uma estratégia facilitadora da aprendizagem de estudantes com TEA. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/UNESPAR, pelo parecer consubstanciado nº 4.781.245.Item Atendimento Educacional Especalizado no município de Paranavaí: desafios e encaminhamentos na implementação das políticas públicas inclusivas.(Universidade Estadual do Paraná, 12/03/24) BUZIGNANI, LILIANE CRISTINA ROCHA; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; http://lattes.cnpq.br/4656353180389504; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; Felipe Luiz Gomes Figueira; http://lattes.cnpq.br/6096596033912162; Rita de Cássia Pizoli; http://lattes.cnpq.br/8835078921002360O presente estudo teve como objetivo pesquisar, analisar e compreender a implementação das políticas nacional e estadual de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva, no município de Paranavaí. Os marcos históricos deste estudo estão relacionados às políticas públicas, a partir da década de 1990, como: a Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990), a Declaração Mundial de Salamanca (1994), a Declaração de Guatemala (1999), a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), além de documentos do Estado do Paraná, como a Deliberação nº 2/2016 e as Instruções nº 7/2016, nº 9/2018 e nº 6/2023, referentes ao Atendimento Educacional Especializado. A implementação efetiva das políticas de educação inclusiva é de extrema importância e configura-se como meta. Nesse contexto, o município de Paranavaí é desafiado a colocar em prática as políticas nacional e estadual de Educação Especial, buscando a inclusão dos alunos com deficiências na rede regular de ensino. O estudo tem como foco o Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais nas escolas de período parcial, integral e jornada estendida. Trata-se de uma pesquisa teórica e de campo, na rede municipal, e relacionada aos alunos matriculados na Educação Especial. Nesse sentido, a pesquisa investiga o cenário diante dessa oferta e visa compreender o impacto das políticas educacionais na efetivação da educação inclusiva em Paranavaí. A metodologia adotada inclui entrevistas, com a secretária municipal de educação e a supervisora da Educação Especial, análise documental e levantamento de dados quantitativos. Os resultados demonstram desafios na implementação das políticas públicas de educação inclusiva, especialmente diante da diversidade de escolas de tempo integral, parcial e estendido no município, mas indicam um esforço do município em alinhar suas práticas com as orientações do estado do Paraná. A pesquisa também visa apresentar o recurso educacional, por meio de um memorial, sendo uma revista eletrônica com dados qualitativos e quantitativos referentes a 2022 e 2023, sobre o público-alvo atendido. Os resultados apontam para a efetivação do Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais, em consonância com as diretrizes estaduais, no entanto foi constatada também a existência de classes especiais para atender esse público no município. Assim, conclui-se que, embora haja avanços na implementação das políticas de educação inclusiva em Paranavaí, persistem desafios que demandam esforços contínuos para garantir uma inclusão efetiva para todos os alunos.Item Desenho universal para a aprendizagem e planejamento colaborativo: tecendo possibilidades para práticas pedagógicas inclusivas(Universidade Estadual do Paraná, 13/11/24) LIMAN, Daiana Aparecida Teles Vieira de; SILVA, Sandra Salete de Camargo; CRUZ, Lutécia Hiera da; http://lattes.cnpq.br/2403668086605389; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; http://lattes.cnpq.br/3207806446284514; SILVA, Sandra Salete de Camargo; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508; CRUZ, Lutécia Hiera da; http://lattes.cnpq.br/2403668086605389; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307A política vigente do nosso país relacionada à inclusão escolar e o movimento em busca de uma educação com perspectiva inclusiva, garante o direito de todos à educação. Para além das intenções legais que asseguram o direito à matrícula, é necessário condições para permanência, participação, aprendizado e um ambiente educacional acessível e inclusivo para todos os estudantes. Assim, a pesquisa aborda a temática do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e do Planejamento Colaborativo como abordagens que dialogam e estão alinhadas ao conceito da educação com perspectiva inclusiva, pois reconhecem a importância do coletivo da escola para pensar, planejar e implementar práticas pedagógicas inclusivas e universais pautadas na redução e/ou na eliminação de barreiras que impedem e/ou dificultam o acesso ao conhecimento pelos estudantes, sejam eles com deficiência ou não por meio de uma cultura inclusiva e colaborativa nos sistemas educacionais. A problematização surgiu de contextos cotidianos, nos quais os profissionais da educação estão sendo provocados a ressignificar suas práticas e questiona: como reconhecer e valorizar as diferenças de aprendizagem de todos e de cada um dos estudantes no contexto do ensino comum nas escolas regulares? O estudo tem como objetivo geral analisar as contribuições do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e do Planejamento Colaborativo no desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas e universais que oportunizem um ensino e aprendizagem de qualidade para todos os estudantes. Em termos metodológicos, optou-se pela pesquisa colaborativa, em uma abordagem qualitativa, exploratória e aplicada, delineada por meio de uma discussão teórica, respaldada por coleta de dados realizada por meio de questionários. Participaram da pesquisa professores da educação básica que atuam em Sala de Recurso Multifuncional (SRM) e no ensino comum nas escolas regulares, supervisores e diretores escolares. O método utilizado para interpretar os dados coletados foi a análise de conteúdo, com definições de categorias que estruturaram dados essenciais para a pesquisa. A partir da análise e discussões dos resultados constatou-se a necessidade de apresentar alternativas que melhorem o ensino no contexto das classes comuns. Nesse direcionamento materializou-se o recurso educacional, um e-book interativo autoformativo, intitulado Novas abordagens para planejar na perspectiva inclusiva: práticas universais no contexto da classe comum, objetivando refletir sobre práticas pedagógicas a partir de novas abordagens alinhadas ao conceito de educação inclusiva. Como resultados constatamos que um planejamento pensado de forma intencional, colaborativa e articulado aos princípios e diretrizes do DUA potencializa a construção de práticas pedagógicas universais e inclusivas, ao possibilitar o acesso a um ensino de qualidade para todos os estudantes. Também se situou nos resultados que essas práticas universais e de Planejamento Colaborativo ainda não estão evidenciadas como deveriam, para que se efetive uma educação com perspectiva inclusiva nos contextos educacionais.Item Desenho Universal para a Aprendizagem: contribuições à prática pedagógica do professor da Sala de Recursos Multifuncionais(Universidade Estadual do Paraná, 28/10/2022) ROSALIN, Mariliz Cristiane; CIRINO, Roseneide Maria Batista; FARIAS, Elizabeth Regina StreisKy de; http://lattes.cnpq.br/8009305295212594; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; http://lattes.cnpq.br/4266931228965890; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; VESTENA, Carla Luciane Blum; http://lattes.cnpq.br/0863582713179217; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460Esta pesquisa teve como problemática o fato de que as práticas da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) são repetições do que se desenvolve em sala de aula regular, sendo aplicadas as mesmas metodologias, os mesmos recursos e conteúdos. Assim, este estudo teve por objetivo compreender como o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) pode constituir-se em uma abordagem para a promoção de práticas que desenvolvem a autonomia e a aprendizagem dos estudantes. A educação, no modo convencional, conservador, incumbiu aos estudantes o papel de espectadores passivos, de modo que o processo de construção de conhecimento, por parte desses sujeitos, ficasse comprometido. Assim, alterar essa lógica é um imperativo pedagógico. Nesse contexto, os princípios do DUA, tendo como recursos as metodologias ativas, podem viabilizar práticas pedagógicas que contribuam para o desenvolvimento das competências dos estudantes. Esta pesquisa fundou-se nas contribuições teóricas que discorrem acerca da formação continuada, do DUA, das metodologias ativas e das práticas pedagógicas inclusivas no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Para tanto, esta investigação foi delineada com base em pesquisa bibliográfica e de campo, percorrendo o estudo descritivo e exploratório. As análises de dados pautaram-se na abordagem qualitativa. Os participantes da pesquisa foram 11 professores atuantes em SRM da Rede de Ensino Estadual e Municipal de uma cidade do Estado do Paraná. Para a coleta de dados, foi aplicado um roteiro de entrevista semiestruturado, contendo questões referentes ao perfil profissional e acadêmico dos professores, e a proposição de três situações problema do cotidiano de sala de aula. Ainda, foi questionado aos participantes sobre demandas de temas que compuseram o produto educacional e-book, de caráter autoformativo, disponibilizado aos participantes da pesquisa e aos demais interessados. Como resultado, aponta-se que o DUA é uma abordagem que pode impulsionar a problematização das práticas pedagógicas desenvolvidas na SRM e a articulação entre DUA e metodologias ativas, que se configura como possibilidade nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento de cada um dos estudantes. Destaca-se, ainda, o papel crucial do AEE, cujas práticas realizadas na SRM podem se configurar promissoras ao desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores. Os participantes da pesquisa evidenciaram engajamento com o trabalho que desenvolvem e estão cientes da importância desse serviço para a Educação Inclusiva. No entanto, por vezes, eles entram em conflitos que envolvem atender às demandas e às especificidades de aprendizagem dos estudantes e, também, atender às demandas dos conteúdos da sala de aula regular, que acabam por repetir-se na SRM. O DUA representa uma abordagem que pode potencializar os processos de ensino e de aprendizagem, de forma a atender a todos os estudantes e a impulsionar habilidades para a apropriação dos conteúdos de sala de aula.Item Educação Escolar Inclusiva: Práticas Pedagógicas e o Desenho Universal para a Aprendizagem de Educandos com Deficiência Intelectual(Universidade Estadual do Paraná, 21/10/2022) MISKALO, Adriana Ligia; CIRINO, Roseneide Maria Batista; Denise Maria Vaz Romano França; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; http://lattes.cnpq.br/9088271279593031; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; Denise Maria Vaz Romano França; http://lattes.cnpq.br/7070068190380218; Elsa Midori Shimazaki; http://lattes.cnpq.br/9372609347074339; Vera Lucia Martiniak; http://lattes.cnpq.br/2586663143728140Esta pesquisa permeia a problemática das inquietações que há entre os professores que lecionam nos anos finais do Ensino Fundamental diante do desafio de atender os educandos Público-Alvo da Educação Especial (PAEE), em específico aqueles com Deficiência Intelectual (DI). O estudo teve como objetivo compreender como se desenvolvem as práticas pedagógicas dos docentes frente ao educando com DI e a relação dessas com a formação docente. Para isso, a base deste estudo é teórica e empírica, pautada na Teoria Histórico-Cultural, além de autores que discorrem sobre a DI, formação de professores e práticas pedagógicas na perspectiva da educação inclusiva e o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). Esta tese baseia-se na pesquisa bibliográfica com estudos do tipo exploratório e descritivo. A abordagem de análise é qualitativa, organizada com base na Análise Temática (BRAUN; CLARKE, 2006). O campo da pesquisa é um colégio da rede estadual de ensino de uma cidade do estado do Paraná. Os participantes são dez professores que lecionam os componentes curriculares no sexto ano do Ensino Fundamental. O instrumento de coleta de dados (ICD) foi composto por um roteiro de entrevista semiestruturada contendo quatorze questões. Como produto educacional foi organizado um e-book autoformativo e colaborativo composto por unidades relacionadas às temáticas discutidas nesta pesquisa e com planos de aula pautados nos Princípios do DUA, a partir das contribuições dos professores. Os resultados indicam carência de formação continuada, de modo que os docentes possam desenvolver práticas inclusivas articuladas aos anseios e especificidades dos educandos. Evidenciou-se a necessidade de momentos formativos no próprio espaço de atuação destes profissionais, uma vez que é neste ambiente que se discutem as demandas que se apresentam na realidade de sala de aula à luz da teoria. Foi constatado que o impulso para superar a visão médico-terapêutica pode ser dado pela garantia de formação continuada e apropriação de conhecimento relacionados às especificidades de aprendizagem do educando com DI, práticas colaborativas e os Princípios do DUA para a promoção de práticas diversificadas e inclusivas. Constatamos preponderância de indicações à simplificação do conteúdo, laudos médicos, atendimento individualizado e, em pequena proporção, indicativos de valorização da diferença e reconhecimento das especificidades de aprendizagem, bem como da necessidade de diferenciação pedagógica e, ainda, um distanciamento de práticas inclusivas pela exacerbada proximidade da visão médico-terapêutica que, no nosso entendimento, tem funcionado como um estigma quando se tem um laudo de DIItem Educandos com Transtorno do Espectro Autista em escolas públicas municipais no norte do Paraná: desafios na efetivação das políticas inclusivas(Universidade Estadual do Paraná, 25/05/2023) CASTELAR, Wully Altieri de Souza; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; http://lattes.cnpq.br/6723348207498593; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371; MORI, Nerli Nonato Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/0771300635766380O objetivo desta pesquisa foi analisar como as escolas públicas municipais dos anos iniciais do Ensino Fundamental de um município do norte do Paraná vêm efetuando sua política local conforme a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), instituída pela Lei Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. A hipótese é de que ainda existem barreiras na implementação das políticas públicas inclusivas que não têm permitido que a inclusão desse público ocorra efetivamente nas escolas públicas municipais dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Foi realizado um estudo de cunho qualitativo, de natureza teórica, documental e de campo em três instituições de anos iniciais do Ensino Fundamental que possuíam o público-alvo da pesquisa. Os participantes somaram um total de cinco professores, dentre eles a Secretária da Educação do Município e quatro professoras, as quais, no período da pesquisa, atuavam em Salas de Recursos Multifuncionais e no ensino regular, com os referidos educandos das instituições pesquisadas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas de forma online. O texto respaldou-se teoricamente na intervenção com esse público em estudos desenvolvidos pela Teoria Histórico-Cultural. Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa. por meio das categorias de análise. Foi possível constatar que alguns dos entraves na efetivação das políticas públicas inclusivas, para esse público-alvo, estão interligados à formação e ao desafio docente em trabalhar com um público com características tão diversificadas. Os dados analisados demonstram fragilidades formativas, pois há lacunas deixadas tanto na formação inicial como na continuada. Em resposta e como contribuição, desenvolveu-se o produto educacional intitulado “Tenho um educando com TEA, quais são seus direitos educacionais?” em forma de e-book, com caráter autoformativo, para os professores que atuam nessa modalidade da Educação Básica. Outra consideração obtida neste estudo diz respeito às barreiras burocráticas dos sistemas de ensino, fruto da resistência da máquina pública em propiciar os recursos necessários à inclusão escolar, sobrepondo-se à lógica de uma educação humanizadora, uma vez que essas ações demandam maior orçamento da rede de ensino. Evidencia-se a ineficiência do Estado em prestar apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino no oferecimento do Atendimento Educacional Especializado, com vistas a eliminar barreiras que possam dificultar o processo de escolarização do estudante público-alvo da Educação Especial. Esse movimento resvala nas condições de implementação da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA.Item Ensino colaborativo e formação continuada em serviço: contribuições para práticas inclusivas(Universidade Estadual do Paraná, 26/10/2022) GONÇALVES, Adriana Inocência; CIRINO, Roseneide Maria Batista; ROSS, Paulo Ricardo; http://lattes.cnpq.br/7691349501698381; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; http://lattes.cnpq.br/2171465009377491; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913; ROSS, Paulo Ricardo; http://lattes.cnpq.br/7691349501698381; Lucelia Cardoso Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/9389580039097624; Eliana Marques Zanata; http://lattes.cnpq.br/5940575768463168Esta pesquisa circunda a temática do ensino colaborativo e da formação continuada em serviço e suas contribuições para as práticas inclusivas. Ela emergiu da problemática evidente no distanciamento em relação às práticas realizadas pelos professores do Atendimento Educacional Especializado e professores do ensino regular. O objetivo foi analisar as contribuições do ensino colaborativo no processo de formação continuada em serviço, tendo em vista o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas e a superação do distanciamento evidenciado na problemática. Este estudo está fundamentado em teóricos que discutem a inclusão sob a perspectiva da abordagem social, no viés do Ensino Colaborativo, como: Capellini, Mendes, Rabelo, Vilaronga, Zanata, Zerbato, entre outros. Do ponto de vista da metodologia, esta pesquisa é de cunho teórico bibliográfico e de campo, de abordagem qualitativa, caracterizada como pesquisa colaborativa. Os participantes somaram um total de 17 professoras da Rede Municipal de Araucária, Paraná, que atuam no ensino comum e no Atendimento Educacional Especializado. Para a coleta de dados, foi preenchido um questionário inicial de identificação do perfil pessoal e profissional e realizadas entrevistas semiestruturadas, considerando a investigação dos conhecimentos prévios acerca da temática e das demandas formativas indicadas pelos participantes. Os dados coletados foram organizados e explorados por meio da Análise Temática, de forma qualitativa e descritiva. O produto educacional disponibilizado constitui-se de um e-book, com caráter autoformativo. As evidências permitem pontuar que há a necessidade de formação continuada, visto que incidem reflexões sobre concepções, atitudes e estratégias, e explicitam que a modalidade de formação continuada em serviço ainda não tem a dimensão necessária. Constatou se o reconhecimento da necessidade do trabalho colaborativo, o que ainda carece ser mais bem compreendido para ser implementado, o que pode possibilitar a ruptura com modelos biomédicos até então presentes nas concepções e nas atitudes de alguns dos participantes. Tal ruptura permite aos docentes reconsiderar atitudes e concepções e a consolidação da cultura inclusiva, também presentes no contexto pesquisado. Por fim, conclui-se que o reconhecimento da abordagem social acerca da deficiência, do ensino colaborativo, das expectativas sobre a aprendizagem dos alunos Público-alvo da Educação Especial está na colaboração da construção de práticas pedagógicas inclusivas consubstanciadas em estratégias universais de ensino.Item ENSINO DE MATEMÁTICA PARA ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: CONTRIBUIÇÕES DO AMBIENTE IMERSIVO DE REALIDADE VIRTUAL.(Universidade Estadual do Paraná, 29/09/2022) SILVA, Israel Cândido da; HUMMEL, Eromi Izabel; YANAZE, Leandro Key Higuchi; http://lattes.cnpq.br/3243275619679099; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/1095769127259139; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; YANAZE, Leandro Key Higuchi; http://lattes.cnpq.br/3243275619679099; PEDRO, Ketilin Mayra; http://lattes.cnpq.br/0991868156805558; CIRINO, Roseneide Maria Batista; http://lattes.cnpq.br/4251118936692913As avaliações institucionais sistêmicas têm alertado quanto aos resultados da aprendizagem de conceitos matemáticos. Em se tratando de estudantes com transtorno do espectro autista, suas especificidades podem dificultar a escolarização, necessitando que o professor utilize estratégias, metodologias e recursos diferenciados a fim de ofertar o ensino de matemática a estes sujeitos. Neste sentido, buscou-se conhecer o contexto da aprendizagem de matemática destes, dadas suas potencialidades e condições diferenciadas de apropriação, bem como a possibilidade de uso de tecnologias que fomente o aprendizado dos mesmos, de forma a apresentar sugestões que apoiem o ensino para estes alunos, delineando assim o objetivo do trabalho em que pese, identificar como os ambientes imersivos de realidade virtual favoreçam o ensino e aprendizagem de matemática para alunos com Transtorno do Espectro Autista. Para responder aos objetivos do estudo, utilizou-se da pesquisa bibliográfica, descritiva e de campo com aplicação de experimento didático e diagnóstico. Nela, desenvolveu-se acompanhamento junto a um participante da pesquisa no espectro, que apresentou peculiaridades na forma de utilizar a multiplicação, assim, aplicou um método alternativo de realizar esta operação, com o propósito de visualizar as potencialidades do participante e elaborar desafios de aprendizagens em realidade virtual atrativas que atendessem ao seu eixo de interesse. Com o desenvolvimento e aplicação do produto educacional, possibilitou verificar os benefícios no ensino e aprendizagem de matemática, fundamentados na customização em realidade virtual do recurso a este participante. Assim, espera-se que o protótipo gerado como produto educacional, contribua para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas no ensino e aprendizagem de conteúdos de matemáticaItem Estratégias inclusivas para alfabetização de crianças com Deficiência Intelectual.(Universidade Estadual do Paraná, 03/10/24) BRILL, Samanta Jander Chimene; Andreia Nakamura Bondezan; http://lattes.cnpq.br/9661846112727279; http://lattes.cnpq.br/2442686613069038; Andreia Nakamura Bondezan; http://lattes.cnpq.br/9661846112727279; Sandra Salete de Camargo Silva; http://lattes.cnpq.br/7044281324055317; KLAUS, Vanessa Lucena Camargo de Almeida; http://lattes.cnpq.br/4002703346200955; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; GOES, Eliane Pinto de; http://lattes.cnpq.br/1809592930661784A presente pesquisa investiga o processo de alfabetização de crianças com Deficiência Intelectual (DI) em um contexto de inclusão escolar, com foco na seguinte pergunta: Quais são as estratégias pedagógicas adotadas por professores que atuam no terceiro ano do Ensino Fundamental no que diz respeito à alfabetização de crianças com DI? O objetivo central é compreender as práticas pedagógicas inclusivas adotadas por professores do interior do Paraná para atender às necessidades específicas desses alunos. A perspectiva histórico-cultural de Vigotski serve como embasamento teórico, enfatizando a importância das mediações, recursos especiais e caminhos alternativos no ensino de pessoas com deficiência. Adotando uma abordagem qualitativa e aplicada, a pesquisa utilizou revisão bibliográfica e trabalho de campo como métodos principais de coleta de informações. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores de quatro escolas municipais de Umuarama, no Paraná, buscando captar suas percepções e experiências no processo de alfabetização de crianças com DI. A análise temática foi utilizada para identificar e compreender as estratégias pedagógicas inclusivas adotadas por esses profissionais. Embora os professores demonstrem disposição para promover a inclusão, ainda há uma carência de planejamento e de estratégias pedagógicas diferenciadas que atendam às necessidades dos alunos com DI. Essa lacuna é atribuída, em grande parte, à falta de compreensão teórica aprofundada sobre a Dl. A limitação no embasamento teórico afeta a eficácia das intervenções pedagógicas, resultando em práticas que subestimam o potencial desses alunos e restringem suas oportunidades de aprendizagem. No entanto, as entrevistas revelaram que os professores valorizam as relações dialógicas e a empatia como aspectos essenciais no processo pedagógico. A pesquisa contribui para a compreensão dos desafios enfrentados na alfabetização de crianças com DI em contextos de inclusão escolar, bem como para a identificação de práticas que favorecem o desenvolvimento das habilidades de reflexão fonológica. Os resultados fornecem subsídios importantes para a melhoria da formação docente e para o desenvolvimento de práticas pedagógicas, destacando a necessidade de fortalecer a formação dos professores em Educação Inclusiva, com ênfase na compreensão da Deficiência Intelectual e na implementação de estratégias pedagógicas diferenciadas.Item Estresse visual associado à dificuldade de leitura: contribuições à formação docente.(Universidade Estadual do Paraná, 20/09/2022) ALDA, Érica Jamal da Silva; HUMMEL, Eromi Izabel; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; http://lattes.cnpq.br/4645830987850009; HUMMEL, Eromi Izabel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Eliane Paganini da Silva; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; Gilmar de Carvalho Cruz; http://lattes.cnpq.br/2305518769010186; Ana Carla Oliveira Garcia; http://lattes.cnpq.br/2065933643890848A pesquisa se propôs a identificar a compreensão dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) a respeito do estresse visual a fim de nortear a elaboração de um material educativo que promova conhecimentos aos professores do município de Londrina-Paraná, acerca da temática. A presente pesquisa foi realizada em três etapas: 1) Levantamento bibliográfico com o intuito de definir as características do estresse visual; 2) Identificação do conhecimento a respeito do tema por meio de questionário enviado aos professores que atuam em sala de Recursos professores do município de Londrina-Paraná; 3) Produção de um E-Book com conteúdos de informação sobre o estresse visual (síndrome de Irlen), o material contém instruções para uma possível identificação e orientações sobre a intervenção com esses alunos. Para responder aos objetivos da pesquisa adotou-se a pesquisa bibliográfica, de campo com caráter descritivo. Para o desenvolvimento do material foi relevante a contribuição dos professores das salas de recursos multifuncionais. Esse material tem por objetivo apoiar o trabalho pedagógico, permitindo que o professor especializado e o professor de sala de aula comum, por meio do ensino colaborativo, realizem os encaminhamentos e as intervenções necessárias para o aluno que apresenta os sintomas e características do estresse visual.Item FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO: PRÁTICAS E PERSPECTIVAS(Universidade Estadual do Paraná, 21/10/2024) OLIVEIRA, Janine Barbosa de; SILVA, Eliane Paganini da; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; http://lattes.cnpq.br/0457259916222950; SILVA, Eliane Paganini da; http://lattes.cnpq.br/5103036346581478; Eromi Izabel Hummel; http://lattes.cnpq.br/0729013084742634; Amanda de Mattos Pereira Mano; http://lattes.cnpq.br/9864602016869508Ao observar as lacunas existentes no atendimento a estudantes com deficiência em salas de recursos multifuncionais, nos deparamos à necessidade de formações específicas que contemplem estratégias que valorizem o saber do estudante e norteiam o trabalho do docente. Dessa forma, o Planejamento Educacional Individualizado (PEI) contribui para que os saberes do estudante sejam valorizados e a partir de suas singularidades, seja proposto estratégias que visem diminuir essas lacunas. A nossa inquietação traz como questionamento: Quais barreiras os docentes encontram na construção e utilização do Planejamento Educacional Individualizado para atender as particularidades do estudante público da educação especial? Dessa forma, a presente pesquisa tem por objetivo investigar a realização e utilização do PEI como estratégia que orienta o trabalho do professor especialista no atendimento de alunos com deficiência em salas de recursos multifuncionais. Os procedimentos metodológicos propostos para a investigação dessa problemática, foram de natureza qualitativa por meio de questionário com questões abertas e fechadas, contando com a participação de vinte e quatro professores especialistas que trabalham nas salas de recursos multifuncionais do município de Umuarama-Pr. A metodologia proposta seguiu a sistematização da pesquisa colaborativa, buscando compreender as demandas necessárias na formação continuada dos docentes, na perspectiva da elaboração e uso do PEI na rede. A partir da análise das respostas do questionário, foi elaborada e aplicada uma proposta de formação para a rede municipal de ensino, que aconteceu no encerramento do ano letivo, a fim de orientar o professor atuante em salas de recursos multifuncionais. Os materiais construídos para a formação foram incorporados como um suporte teórico em formato digital e disponibilizado em um blog educativo, considerando os dados coletados junto aos professores, com encaminhamentos de elaboração do PEI, estratégias e recursos indicados para desenvolver determinadas habilidades tanto cognitiva, quanto da rotina diária dos estudantes. Nos resultados da coleta de dados do questionário e a discussão proposta na formação, observamos que os professores têm conhecimento para aplicação do PEI, contudo encontram desafios quanto a ações autônomas na adaptação do ensino e não autônomas como barreiras estruturais que demandam intervenções sistêmicas.