Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática - PRPGEM
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática - PRPGEM por Título
Agora exibindo 1 - 20 de 66
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA DE ESTUDANTES SURDOS SINALIZANTES E AS RELAÇÕES ESTABELECIDAS NO CONTRATO DIDÁTICO(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2023/09/27) SOUZA, Maria Aparecida de; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/5304131170023839; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; PINTO, Gisela da Maria Fonseca; http://lattes.cnpq.br/3263886276740592O objetivo deste estudo é investigar a avaliação da aprendizagem em Matemática de estudantes surdos sinalizantes e as relações estabelecidas no contrato didático. Para a produção dos dados, foram realizadas observações nas aulas de Matemática em um 7o ano de uma escola pública, notadamente, durante o ensino e as avaliações de aprendizagem do conteúdo Números Inteiros. Os sujeitos participantes desta investigação foram: uma Intérprete de Libras (IL); uma Professora de Matemática (P); um Estudante Surdo (ESo); uma Estudante Surda (ESa); e Estudantes Ouvintes (EO). Os instrumentos de produção dos dados utilizados neste estudo foram as observações em sala de aula e o registro no diário de campo, que foram empregados para investigar as Relações Didáticas e o Contrato Didático em aulas de Matemática envolvendo Estudantes Surdos. As informações registradas no diário de campo foram tratadas de forma a estabelecer uma relação entre a Didática da Matemática e os dados produzidos. Os principais resultados apontam que a presença da Intérprete de Libras e dos Estudantes Surdos modifica as Relações Didáticas. As novas acomodações perpassam as formações do Sistema Didático representada na literatura pela figura geométrica de um triângulo equilátero, o Triângulo das Situações Didáticas. A Relação Didática que se estabelece entre os cinco (5) polos (a Professora, a Intérprete de Libras, os Estudantes Surdos, os Estudantes Ouvintes e o Saber), com vistas à organização dos papéis, dos lugares e das funções de cada um desses elementos num sistema de tarefas e de obrigações recíprocas, explicita a organização de um Sistema Didático Piramidal. Os acordos, o surgimento de regras explícitas e implícitas, as expectativas, as negociações, os possíveis efeitos contratuais e a divisão de responsabilidades foram os elementos identificados em dois tipos de contratos: um Contrato Didático entre Professora e Estudantes Ouvintes e outro Contrato Didático entre Intérprete de Libras e Estudantes Surdos. Nesse modelo de Contrato Didático Dual, tanto a Professora quanto a Intérprete de Libras possuem obrigações a cumprir, havendo uma divisão de responsabilidades entre elas. A Professora é a responsável por prestar contas aos Estudantes Ouvintes, enquanto a Intérprete de Libras tem essa mesma incumbência em relação aos Estudantes Surdos. Nesse cenário, as avaliações são utilizadas como instrumentos de reprodução do conteúdo comunicado em sala de aula e transmitido oralmente pela Professora, limitando o papel da Intérprete de Libras a transmitir as respostas prontas, de acordo com as expectativas dos Estudantes Surdos e da própria Professora. Diante das práticas avaliativas, o Contrato Didático poderia ser revisto e renegociado, permitindo um avanço no desenvolvimento do conhecimento pelos Estudantes, para que as relações com o saber sejam modificadas. Contudo, no Sistema Didático Piramidal, a Relação Didática emergente dele apresenta poucas possibilidades de ruptura por explicitar características que desconsideram as especificidades educacionais dos Estudantes Surdos.Item A FORMAÇÃO INICIAL (RECEBIDA) E A ATUAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA DO PONTO DE VISTA DE PEDAGOGOS(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/09/03) STAUB, Joel; PAVANELLO, Regina Maria; BEZERRA, Renata Camacho; http://lattes.cnpq.br/3960357191532853; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/5139444598407753; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; BELLINI, Luzia MartaEsta dissertação tem como objetivo investigar como os conhecimentos recebidos na formação inicial se articulam com os saberes necessários para a atuação de Pedagogos (as), em relação ao ensino de Matemática nos Anos Iniciais, do ponto de vista de egressos (as). Pretende-se, no âmbito da Educação Matemática, trazer contribuições para a formação em Matemática realizada nos Cursos de Licenciatura em Pedagogia e auxiliar nas discussões de possíveis lacunas na formação Matemática do (a) pedagogo (a). Para isso, desenvolvemos uma pesquisa de cunho qualitativo, na qual utilizamos como instrumentos de produção dos dados, em um primeiro momento, o questionário, e em um segundo momento a realização de uma entrevista individual e semiestruturada, com 10 (dez) professores egressos de cursos de Licenciatura em Pedagogia e atuantes nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na cidade de Missal, no interior do Paraná. As análises dos dados foram realizadas mediante o corpo teórico que fundamentou nossas investigações, composto por pesquisadores que discutem e estudam os conhecimentos profissionais e os saberes docentes na vida profissional do professor. Nossas análises iniciais se assemelham a pesquisas já existentes, que coincidem em aspectos como o excesso de teoria e pouca prática na formação Matemática realizada nos Cursos de Pedagogia, e a falta do ensino dos conteúdos e conceitos matemáticos que são abordados nos Anos Iniciais, durante a graduação em Pedagogia. Porém, se diferencia, conforme identifica o sentimento do professor em relação à falta de autonomia para realizar o seu próprio planejamento e ainda no fato de que o professor tem dificuldades em relacionar teoria e prática. Além disso, os professores participantes de nossa pesquisa não concebem a formação continuada como um meio para superar possíveis dificuldades de sua formação, mas julgam possível fazê-las por meio da troca de experiências com outros professores atuantes.Item APRENDIZAGEM PROFISSIONAL DE PROFESSORAS QUE ENSINAM MATEMÁTICA EM UMA COMUNIDADE DE PRÁTICA: EXPLORANDO O PENSAMENTO ALGÉBRICO(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/07/30) OLIVEIRA, Cristiane dos Santos; CYRINO, Márcia Cristina de Costa Trindade; http://lattes.cnpq.br/0809818122632169; http://lattes.cnpq.br/9884786623631377; ESTEVAM, Everton José Goldoni; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; FERREIRA, Pamela Emanueli Alves; http://lattes.cnpq.br/1845347041325856Diante da importância de se investigarem propostas de formação continuada de professores que Ensinam Matemática - PEM, com ênfase no protagonismo do professor, a literatura tem destacado as Comunidades de Prática - CoPs, como espaços promissores para a aprendizagem profissional. A presente investigação assumiu caráter qualitativo, com características da pesquisa-intervenção (KRAINER, 2003), pautada na análise interpretativa (ERICKSON, 1986). Neste estudo, investigou-se um grupo de professoras que ensinam Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com o objetivo de discutir elementos promotores de aprendizagens profissionais em um contexto de formação continuada, durante o processo de negociação de significados, por meio de empreendimentos envolvendo exploração de tarefas sobre o pensamento algébrico. A constituição do grupo fez parte de uma proposta, apresentada à Secretaria Municipal de Educação de Maringá - Paraná, com o intuito de promover estudos e discussões quanto a aspectos da compreensão do pensamento algébrico. Fazem parte da investigação dez professoras que participaram regularmente dos encontros. Por conta da dinâmica assumida e do envolvimento das participantes, o grupo constituiu-se como uma Comunidade de Prática - CoP. Para coleta de informações, utilizaram-se como instrumentos os registros escritos das participantes e as gravações em áudios dos encontros que, posteriormente, foram transcritos em episódios analisados neste estudo. Os resultados evidenciaram elementos na prática da CoP nomeadamente, negociações, empreendimentos e comunicação, os quais foram promissores para a aprendizagem profissional por meio dos processos de negociação de significados, em que se tornaram pontos de enfoque, perspectivas de pensamento algébrico e estratégias de resolução mobilizadas acerca de aspectos associados à generalização, ao pensamento relacional, à atribuição de significados para objetos da Álgebra e ao impacto da exploração de tarefas para a prática docente. As conclusões sugerem que propostas de formação continuada de professores que Ensinam Matemática, pautadas na perspectiva das CoPs, apresentam potencial formativo em contextos diversificados, na medida em que proporcionam a autonomia e o protagonismo dos professores, favorecendo o desenvolvimento profissional ao promover aprendizagens para ensinar Matemática.Item APRENDIZAGEM PROFISSIONAL DE UMA PROFESSORA NA REALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENSINO EXPLORATÓRIO DE ESTATÍSTICA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/09/28) BRANDELERO, Dalva Spiler; ESTEVAM, Everton José Goldoni; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; http://lattes.cnpq.br/6242316713200092; CYRINO, Márcia Cristina de Costa Trindade; http://lattes.cnpq.br/0809818122632169; LOPES, Celi Aparecida Espasandin; http://lattes.cnpq.br/9699186251670702Diante das dificuldades de professores em desenvolver o ensino de Estatística menos focado em aspectos procedimentais e matemáticos, mas que privilegia a análise de dados e os conceitos, a perspectiva de desenvolvimento profissional mostra-se igualmente desafiadora e promissora a aprendizagens profissionais associadas às demandas, aos dilemas e dificuldades emergentes na prática pedagógica do professor da Educação Básica. Admitindo este cenário, o presente estudo envolve uma investigação da própria prática de uma professora da Educação Básica orientada pela seguinte questão: Quais aprendizagens e aspectos do desenvolvimento profissional são evidenciados nas reflexões de uma professora de Matemática quando planeja e analisa práticas assentes no Ensino Exploratório de Estatística? Assume, portanto, a pesquisa da própria prática como metodologia de pesquisa, orientado por reflexões da professora-pesquisadora no decurso do planejamento, realização e reflexões após a efetivação de práticas exploratórias de ensino de Estatística envolvendo particularmente a média aritmética simples e ponderada e direcionadas a alunos do oitavo ano. Este processo é partilhado com interações da professora-pesquisadora com um professor formador (seu orientador) e um grupo de pesquisa do qual é participante. Com uma estrutura no formato multipaper, a dissertação é organizada em três artigos orientados a aspectos específicos associados à questão geral: i) uma revisão bibliográfica acerca da investigação da própria prática; ii) o planejamento de aulas de Estatística na perspectiva exploratória de ensino, compartilhado com o professor orientador e o grupo de pesquisa; e iii) reflexões decorrentes da efetivação de uma prática de Ensino Exploratório de Estatística com um grupo de alunos, com episódios também discutidos com o grupo de pesquisa. Como instrumentos para produção de dados são utilizados: gravações em áudio das orientações, diálogos e reflexões no contexto do grupo de pesquisa; gravações em áudio e vídeo das aulas; planos de aula elaborados pela professora; e transcrições dos relatos e reflexões compartilhadas sobre o planejamento e o desenvolvimento da tarefa. Desse processo de investigação da própria prática emergem aprendizagens relacionadas ao conhecimento profissional, o qual abarca o conhecimento de conteúdo, também didático-pedagógico do conteúdo, que contribuem para melhorias de aspectos da prática da professora-pesquisadora. Além disso, o processo reflexivo sistemático, amparado pelo planejamento intencional e pela dimensão colaborativa da investigação, mostraram-se promissores à perspectiva de desenvolvimento profissional e possibilitaram a (re)significação, pela professora-pesquisadora, de crenças e concepções a respeito do ensino, da aprendizagem e da própria Estatística. Assim, a conjugação destes aspectos evidencia desenvolvimento profissional da professora em múltiplas dimensões, as quais sugerem mudanças nas suas formas de compreender, planejar, realizar e refletir sobre sua prática de ensino, com enfoque particular na perspectiva do Ensino Exploratório de Estatística. Demonstra, deste modo, como ações semelhantes mostram-se promissoras para a aprendizagem profissional de professores da Educação Básica.Item APROXIMAÇÕES ENTRE A ROBÓTICA EDUCACIONAL E O PENSAMENTO COMPUTACIONAL(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/04/29) LIRIO, Jefferson Rodrigues; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; http://lattes.cnpq.br/2177778808979266; DANTAS, Sérgio Carrazedo; http://lattes.cnpq.br/5137837974828532; FERREIRA, Guilherme Francisco; http://lattes.cnpq.br/6650430764851555Este estudo fundamenta-se na Robótica Educacional (RE), no Pensamento Computacional (PC) e no Construcionismo de Seymour Papert (1980), com foco na investigação das relações identificadas entre o PC e a RE por meio de atividades pedagógicas desenvolvidas em um projeto de robótica realizado em uma escola pública municipal do interior do Paraná, com os estudantes do 5o ano do Ensino Fundamental. A investigação foi de caráter qualitativo de cunho interpretativo, com pesquisa bibliográfica e observação participante orientando as ações. O objetivo geral da pesquisa é discutir pilares do PC e conceitos matemáticos que podem ser mobilizados a partir de atividades pedagógicas de RE. Como objetivos específicos, foram definidos: estabelecer articulações no âmbito educacional entre a RE e o PC, identificando conexões com as competências gerais e as competências específicas de matemática para o Ensino Fundamental presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC); e identificar pilares do PC e conceitos matemáticos que podem ser mobilizados por meio de atividades pedagógicas desenvolvidas em um projeto de RE. A produção dos dados deste estudo foi obtida a partir das atividades realizadas no projeto de RE, as quais foram registradas por meio de dois instrumentos de pesquisa: diário de bordo do pesquisador e registro de fotos e gravação de vídeos por meio de câmera digital. Os dados registrados foram analisados considerando sua relação com os aspectos identificados em nosso referencial teórico. As análises dos dados mostraram que tanto a RE quanto o PC emergiram e foram fundamentados na filosofia do construcionismo. Já a RE revelou-se uma abordagem promissora para fomentar o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao PC, a exemplo da formulação de problemas, decomposição, abstração, depuração, reconhecimento de padrões e criação de algoritmos. De igual modo, mobilizou conceitos matemáticos relacionados à geometria, álgebra e estatística, proporcionando aos estudantes a compreensão desses conceitos por meio de atividades práticas envolvendo a construção e a programação de robôs. Por fim, a RE e o PC, quando integrados, contribuíram para o desenvolvimento de competências gerais e competências específicas de matemática previstas pela BNCC, desenvolvendo também o pensamento crítico, colaborativo e criativo, o raciocínio lógico, a comunicação, além do estímulo à resolução de problemas e à utilização e criação de tecnologias digitais.Item AS AÇÕES DOCENTES EM AULAS DE MATEMÁTICA SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/10/16) CARNEIRO, André Tarcísio; HERMANN, Wellington; LORIN, João Henrique; http://lattes.cnpq.br/0393135551387526; http://lattes.cnpq.br/4145451948476905; http://lattes.cnpq.br/0195144794313476; CEOLIM, Amauri Jersi; http://lattes.cnpq.br/9441960693153567; ARRUDA, Sérgio de Mello; http://lattes.cnpq.br/3162292964889276Esta pesquisa busca embasar suas discussões conceituais na teoria do trabalho docente de Maurice Tardif e Claude Lessard, bem como na teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas. Esses referenciais teóricos são fundamentais para compreender as práticas pedagógicas e a interação comunicativa no contexto educacional. Tardif e Lessard destacam a importância da interação e comunicação na prática docente, enquanto Habermas enfatiza a comunicação como um meio de formar consensos e promover uma sociedade mais justa e democrática. Essas teorias convergem ao reconhecerem o papel crucial da comunicação na construção do conhecimento. A investigação do tipo observação-participante adota o termo "ação docente" para se referir às ações e práticas realizadas pelos professores, coordenadas pelo intercambio de atos comunicativos, por meio do código linguístico, sonoro, icônico e cinético. O objetivo geral da pesquisa é a análise das ações docentes de um professor de matemática, identificado como P1, selecionado com base em critérios específicos, como sua experiência no magistério e aceitação em participar do estudo em uma escola pública em Irineópolis – SC. A coleta de dados foi realizada em duas etapas, utilizando gravações em vídeo e áudio das aulas de matemática de P1. Além disso, o pesquisador acompanhou remotamente as ações do professor por meio das câmeras de segurança da sala de aula. Os dados coletados foram submetidos a uma Análise Textual Discursiva (ATD), que envolveu a transcrição das gravações e a identificação de unidades de significado relevantes para a pesquisa. Essas unidades foram categorizadas de acordo com os princípios da ATD, permitindo uma análise detalhada das ações de P1. Na etapa final da pesquisa, as ações docentes de P1 foram confrontadas com os conceitos de Habermas sobre agir comunicativo, agir normativo e agir instrumental. Isso permitiu identificar padrões e relações entre as dimensões do agir do professor e as categorias de ação definidas na pesquisa. Ao longo do processo, foram identificadas 13 categorias de ação docente, que incluíram desde estratégias de ensino até interações em sala de aula e aplicação de normas. Essas categorias foram analisadas à luz dos referenciais teóricos adotados, proporcionando uma compreensão mais profunda das práticas educacionais de P1. Os dados revelam que P1 adotou uma postura predominantemente normativa, evidenciando o enfoque significativo na manutenção da disciplina e da ordem na sala de aula. A pesquisa ainda contribuiu para a compreensão das práticas pedagógicas em matemática, oferecendo caminhos para novas investigações que levem em consideração a comunicação e a interação.Item AS CONTRIBUIÇÕES DE TAREFAS CRIATIVAS NAS FASES DA APRENDIZAGEM DA CIRCUNFERÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/12/06) CASSOLI, camila Bonini Araújo; MORAN, Mariana; http://lattes.cnpq.br/1703128480989350; http://lattes.cnpq.br/7695247042695912; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; BRANDT, Célia Finck; http://lattes.cnpq.br/8271030770228023O objetivo da presente pesquisa é identificar as apreensões figurais durante a aprendizagem dos conceitos que embasam a circunferência como um lugar geométrico em uma turma do sétimo ano do Ensino Fundamental. Esta pesquisa é de cunho qualitativo, e busca identificar e esclarecer os processos cognitivos - visualização, construção e raciocínio - propostos por Duval que podem ser identificados por meio das apreensões figurais designadas como perceptiva, operatória, sequencial e discursiva. Para tanto, foram elaboradas 3 Tarefas Criativas com base no conceito de Tarefa - proposto por Ponte e Libâneo – e com base nas dimensões da Criatividade -fluência, flexibilidade e originalidade- propostas pela pesquisadora portuguesa Isabel Vale. Os dados produzidos foram analisados à luz das apreensões figurais que compõem as fases de aprendizagem da Geometria. Assim, foi realizada a análise das 3 Tarefas Criativas que foram implementadas individualmente com seis (6) alunos de uma escola pública do interior do Paraná. Os resultados desta pesquisa indicaram que as Tarefas Criativas potencializaram os processos cognitivos que são identificados por meio das apreensões. No caso da Tarefa Criativa 1, as apreensões mais mobilizadas pelos estudantes participantes foram as apreensões perceptiva, operatória e sequencial, o que indica a possibilidade de que estejam em processo de desenvolvimento os aspectos relacionados com a visualização e a construção da circunferência como um lugar geométrico. A Tarefa Criativa 2, possibilitou em todos os momentos a mobilização da apreensão discursiva em conexão com as outras apreensões, ou seja, ocorreu a conexão entre a apreensão discursiva e perceptiva, discursiva e operatória, discursiva e sequencial, o que indica a possibilidade de desenvolvimento de aspectos relacionados com os três processos cognitivos: a visualização, a construção e o raciocínio. Já na Tarefa Criativa 3, as apreensões mais mobilizadas foram a perceptiva, operatória e sequencial, assim como na Tarefa Criativa 1, o que indica a possibilidade de desenvolvimento dos processos de visualização e construção. Nesse momento da implementação, a apreensão discursiva não foi mobilizada de forma satisfatória, uma vez que a tarefa apresentou conceitos novos aos alunos, de objetos geométricos inscritos na circunferência, visto que o repertório matemático desses alunos era restrito para mobilizar essa apreensão. Portanto, as 3 Tarefas Criativas oportunizaram, em momentos diferentes, a mobilização das apreensões perceptiva, operatória, sequencial e discursiva, de modo a indicar a possibilidade de desenvolvimento dos processos cognitivos de visualização, construção e raciocínio que são fundamentais para a aprendizagem e para a compreensão da Geometria.Item AS CONTRIBUIÇÕES DE TAREFAS CRIATIVAS NAS FASES DA APRENDIZAGEM DA CIRCUNFERÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2022/31/03) NARCISO, Mariana Hochmann; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/0683028068303595; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; SILVA, Angélica da Fontoura Garcia; http://lattes.cnpq.br/5279665144777466Este trabalho teve por objetivo investigar se e como professores de Matemática discutem, no 6º ano do Ensino Fundamental, temas de Aritmética, de modo a retomar elementos dos Anos Iniciais que ainda apresentem dificuldades ou desafios para seus alunos. Trata da transição escolar dos alunos dos Anos Iniciais aos Anos Finais, objeto de preocupação, nos últimos anos, de pesquisas na área da psicologia, mas muito pouco analisado em relação ao ensino da Matemática. A pesquisa visou a refletir, à luz da Knowledge Base de Shulman e dos pressupostos teóricos dos Campos Conceituais de Vergnaud, sobre a visão e o conhecimento de professores atuantes no 6o ano sobre o processo de revisão de conhecimentos de aritmética que deles é esperado. A investigação envolveu sete professores de matemática da região Sudoeste do Paraná que atuam no 6° ano do Ensino fundamental. Os resultados da pesquisa apontam para a importância de um conhecimento profissional docente voltado não somente a fatores curriculares, didáticos e conjecturais, mas também especificamente ao conteúdo, dada a relevância da exploração do campo da aritmética para além dos algoritmos de resolução. A análise das falas dos professores e das questões que apresentam aos alunos a esse respeito mostrou suas dificuldades em promover a ampliação do conhecimento dos alunos por ser o estudo das operações fundamentais um conhecimento não focalizado nas licenciaturas de Matemática. O estudo da teoria dos Campos Conceituais, que não é realizado em sua formação profissional, não lhes possibilita a exploração de uma teoria que os auxiliaria no processo de retomada de conceitos aritméticos por seus alunos. A pesquisa realizada permitiu verificar que há muito ainda a debater e investigar em relação aos conhecimentos docentes para atuação em sala de aula, tanto em conexão a aritmética, quanto sobre a formação inicial ou continuada.Item AS CONTRIBUIÇÕES DE TAREFAS CRIATIVAS NAS FASES DA APRENDIZAGEM DA CIRCUNFERÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/12/06) CASSOLI, Camila Bonini Araujo; MORAN, Mariana; http://lattes.cnpq.br/1703128480989350; http://lattes.cnpq.br/7695247042695912; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; BRANDT, Célia Finck; http://lattes.cnpq.br/8271030770228023O objetivo da presente pesquisa é identificar as apreensões figurais durante a aprendizagem dos conceitos que embasam a circunferência como um lugar geométrico em uma turma do sétimo ano do Ensino Fundamental. Esta pesquisa é de cunho qualitativo, e busca identificar e esclarecer os processos cognitivos - visualização, construção e raciocínio - propostos por Duval que podem ser identificados por meio das apreensões figurais designadas como perceptiva, operatória, sequencial e discursiva. Para tanto, foram elaboradas 3 Tarefas Criativas com base no conceito de Tarefa - proposto por Ponte e Libâneo – e com base nas dimensões da Criatividade -fluência, flexibilidade e originalidade- propostas pela pesquisadora portuguesa Isabel Vale. Os dados produzidos foram analisados à luz das apreensões figurais que compõem as fases de aprendizagem da Geometria. Assim, foi realizada a análise das 3 Tarefas Criativas que foram implementadas individualmente com seis (6) alunos de uma escola pública do interior do Paraná. Os resultados desta pesquisa indicaram que as Tarefas Criativas potencializaram os processos cognitivos que são identificados por meio das apreensões. No caso da Tarefa Criativa 1, as apreensões mais mobilizadas pelos estudantes participantes foram as apreensões perceptiva, operatória e sequencial, o que indica a possibilidade de que estejam em processo de desenvolvimento os aspectos relacionados com a visualização e a construção da circunferência como um lugar geométrico. A Tarefa Criativa 2, possibilitou em todos os momentos a mobilização da apreensão discursiva em conexão com as outras apreensões, ou seja, ocorreu a conexão entre a apreensão discursiva e perceptiva, discursiva e operatória, discursiva e sequencial, o que indica a possibilidade de desenvolvimento de aspectos relacionados com os três processos cognitivos: a visualização, a construção e o raciocínio. Já na Tarefa Criativa 3, as apreensões mais mobilizadas foram a perceptiva, operatória e sequencial, assim como na Tarefa Criativa 1, o que indica a possibilidade de desenvolvimento dos processos de visualização e construção. Nesse momento da implementação, a apreensão discursiva não foi mobilizada de forma satisfatória, uma vez que a tarefa apresentou conceitos novos aos alunos, de objetos geométricos inscritos na circunferência, visto que o repertório matemático desses alunos era restrito para mobilizar essa apreensão. Portanto, as 3 Tarefas Criativas oportunizaram, em momentos diferentes, a mobilização das apreensões perceptiva, operatória, sequencial e discursiva, de modo a indicar a possibilidade de desenvolvimento dos processos cognitivos de visualização, construção e raciocínio que são fundamentais para a aprendizagem e para a compreensão da Geometria.Item ASPECTOS DA MODELAGEM MATEMÁTICA À LUZ DA SEMIÓTICA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2022/17/10) ROSA, Marcelo Henrique Tomacheusk da; VERONEZ, Michele Regiane Dias; http://lattes.cnpq.br/4294737927701301; http://lattes.cnpq.br/8213172247957060; CEOLIM, Amauri Jersi; http://lattes.cnpq.br/9441960693153567; ALMEIDA, Lourdes Maria Werle de; http://lattes.cnpq.br/2660354136462141O presente texto, no formato multipaper, dispõe sobre o desenvolvimento e desfechos de uma pesquisa interessada nos conhecimentos matemáticos e outros acionados e/ou construídos no decorrer de duas atividades de Modelagem Matemática (MM) quando observados sob as lentes das teorias semióticas de Charles S. Peirce e Heinz Steinbring. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é refletir sobre o potencial da Modelagem Matemática na construção de conhecimento dos alunos e como isso é revelado em suas produções sígnicas. Para tanto, os autores optaram por duas vias de análise, descritas na forma de dois artigos. No primeiro, embasado na semiótica peirceana, observaram o que as produções sígnicas dos alunos sugerem, considerados os modos como os objetos matemáticos são expressos por eles ao longo do desenvolvimento de atividades de MM. E no outro, associando as ideias de Heinz Steinbring à semiótica de Charles S. Peirce, procuraram evidenciar as eventuais relações entre os objetos matemáticos suscitados pelos alunos e os signos por eles manifestos ao longo do desenvolvimento de atividade de MM. Em aspecto metodológico, além das teorias mencionadas, consideraram-se os entendimentos de Isaac Epstein, Maria Ogécia Drigo, Lúcia Santaella e Winfried Nöth quanto à semiótica. Os autores concluem, da análise das produções sígnicas dos participantes, pela existência de processos de [res]significação em cada uma das fases das atividades de MM, apontando a MM com uma alternativa para o ensino e aprendizagem de matemática na qual as diferentes situações enfrentadas pelos alunos além de suscitarem conhecimentos matemáticos, proporcionam a construção de conhecimentos outros, em um processo de semiose.Item ATIVIDADES DO LIVRO DIDÁTICO A CONQUISTA DA MATEMÁTICA COM POTENCIAL PARA SEREM DESENVOLVIDAS POR MEIO DA MODELAGEM MATEMÁTICA SOB A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/10/18) ENUMO, Marcelo Neth; CEOLIM, Amauri Jersi; CIBOTTO, Rosefran Adriano Gonçales; http://lattes.cnpq.br/3356056908167229; http://lattes.cnpq.br/9441960693153567; http://lattes.cnpq.br/8528030561005043; HERMANN, Wellington; http://lattes.cnpq.br/4145451948476905; JUNIOR, Ademir Pereira; http://lattes.cnpq.br/9709453455962411Esta é uma pesquisa de caráter qualitativo de natureza bibliográfica, cujo objetivo geral é analisar as atividades contidas na coleção de livros didáticos A conquista da matemática, dos Anos Finais do Ensino Fundamental, que apresentam potencial para serem desenvolvidas por meio da Modelagem Matemática (MM) sob a perspectiva da Educação Matemática Crítica (EMC). Para isso, foram investigadas as atividades contidas nos quatro volumes da coleção de livro didático A conquista da matemática, de José Ruy Giovanni Júnior e Benedicto Castrucci (2018), no quadriênio de 2020 a 2023. E para esse propósito, as atividades contidas na respectiva coleção, foram analisadas, selecionadas e organizadas de acordo com as concepções da EMC, proposta por Skovsmose. A perspectiva adotada para a MM é embasada nas concepções de Ademir Donizeti Caldeira, Dionísio Burak, Jonei Cerqueira Barbosa e Jussara de Loiola Araújo, autores que investigam a MM sob a perspectiva crítica. Para organização e análise dos dados foi utilizada a Análise Textual Discursiva (ATD) de Moraes e Galiazzi. A seleção das atividades ocorreu a partir da leitura de todas as atividades contidas nos quatro volumes da coleção investigada, analisando, se apresentam potencial para serem desenvolvidas por meio da MM sob a perspectiva da EMC. Os resultados indicam que a coleção analisada possui um total de 2.874 atividades, das quais 161 apresentam potencial para serem desenvolvidas sob a luz da teoria em estudo. Essas atividades permitem estabelecer conexões entre fatos ou dados reais, incluindo temas não matemáticos que podem estar relacionados a questões sociais, políticas, econômicas, culturais, ambientais, educacionais, discussões democráticas e outras questões que estimulam o debate e desenvolvem a autonomia dos alunos ao investigarem os temas. Como resultado, foram criadas três categorias de análise: Categoria I - Discussões relacionadas ao tema; Categoria II - Resolução das atividades; e Categoria III - Validação e Socialização das atividades. Dessa forma, após uma análise crítica, foi possível identificar em diferentes capítulos e seções dos quatro volumes da coleção investigada, uma quantidade de atividades que apresentam potencial e podem ser desenvolvidas por meio da MM sob a perspectiva da EMC.Item COMPETÊNCIAS EM MODELAGEM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/03/13) SILVA, Lilian Gislaine Pereira da; VERONEZ, Michele Regiane Dias; http://lattes.cnpq.br/4294737927701301; http://lattes.cnpq.br/7065545978660840; HERMANN, Wellington; http://lattes.cnpq.br/4145451948476905; TORTOLA, Emerson; http://lattes.cnpq.br/3984024867334867A investigação que realizamos e cuja temática versa sobre competências em modelagem matemática é apresentada neste relatório de pesquisa no formato multipaper, composto por dois artigos, além do capítulo inicial e das considerações finais. No primeiro artigo, buscamos inventariar como o termo “competências” em modelagem matemática é apresentado em artigos científicos em âmbito nacional e internacional. Para isso, realizamos uma revisão sistemática na literatura sobre competências em modelagem matemática. Os resultados revelam que o termo "competências" em modelagem matemática desperta interesse em estudos realizados tanto no Brasil quanto internacionalmente em diversos níveis de ensino, gerando reflexões sobre as habilidades e capacidades necessárias para o desenvolvimento de competências. Destaca-se também o reconhecimento dos benefícios educacionais da modelagem matemática no desenvolvimento de competências e apontam desafios na formação de professores para promover tais competências nos alunos. No segundo artigo temos por propósito investigar o que se revela a partir das competências manifestas, por alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, no desenvolvimento de atividades de modelagem matemática. Para tanto, empregamos uma pesquisa empírica. Durante o processo, identificamos distintas competências dos alunos, a saber: a habilidade para realizar os passos individuais do processo de modelagem, a capacidade de estruturar problemas provenientes do mundo real, a aptidão para argumentar sobre os procedimentos adotados, e a competência para explorar as possibilidades oferecidas pela matemática na resolução de problemas do mundo real. Inferimos que a emergência dessas competências promovem com que os alunos dos anos iniciais assumam atitudes ativas no desenvolvimento de atividades de modelagem matemática e que a argumentação em torno da situação-problema analisada e dos resultados obtidos carregam especificidades de seus conhecimentos e do modo genuíno como lidam com situações da realidade. Como resultados do estudo empreendido ponderamos que há poucas pesquisas que se ocupam de estudar sobre a temática competências em modelagem matemática, principalmente no âmbito dos anos iniciais do Ensino Fundamental e que o olhar mais atento às competências no âmbito da modelagem matemática pode sinalizar ao professor compreensões de ordem formativa em termos de conceitos matemáticos, mas também promover aos alunos modos de agir e pensar que consideram aspectos necessários à formação deles como sujeitos ativos e participativos na sociedade.Item COMPLEXIDADE DE SITUAÇÕES MISTAS ASSOCIADAS À FUNÇÃO AFIM: UMA INVESTIGAÇÃO COM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2023/04/28) SIQUEIRA, Fernanda Kelly da Silva; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; http://lattes.cnpq.br/9380425657232660; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; LORIN, João Henrique; http://lattes.cnpq.br/0393135551387526O conceito de função é um dos principais no campo da Matemática. No processo escolar, dentre as diversas funções estudadas, espera-se que a função afim seja uma das primeiras a ser estudada no 9o ano do Ensino Fundamental e retomada no Ensino Médio. O referencial teórico desta pesquisa é a Teoria dos Campos Conceituais (TCC), de Gérard Vergnaud, que assume que a compreensão de um conceito pelo sujeito ocorre durante o processo escolar mediante a vivência de diferentes situações. Considerando que os campos conceituais aditivo e multiplicativo, propostos na TCC, contêm seis e cinco classes para as suas situações, respectivamente, e considerando a modelação algébrica da função afim, f(x) = ax + b, com a e b números reais, assume-se, com base na TCC, que as situações de função afim podem ser classificadas com base nesses dois campos conceituais. Dentre as diferentes classes e subclasses de situações possíveis para as situações de função afim, tem-se, por hipótese, que algumas podem ser mais complexas que outras. Para a presente investigação, é considerada a classe de problemas comparação multiplicativa e transformação de medidas, por ser uma das classes menos presente em livros didáticos do Ensino Médio. Diante disso, essa pesquisa pretende responder a seguinte questão de pesquisa: Que diferentes complexidades existem entre subclasses de situações mistas do tipo comparação multiplicativa e transformação de medidas? Para tanto, considerou-se nesta pesquisa analisar as estratégias mobilizadas por estudantes do Ensino Médio ao resolverem situações mistas das diferentes subclasses do tipo comparação multiplicativa e transformação de medidas, e identificar os teoremas-em- ação associados à função afim mobilizados pelos estudantes. Foi elaborado um instrumento de pesquisa composto por três situações-problema dessa classe, que foi implementado em uma turma de 34 estudantes do 3o Ano do Ensino Médio, de um colégio público da região noroeste do Paraná. Para a produção dos dados, foram considerados os protocolos dos estudantes e as gravações de áudio produzidas durante o desenvolvimento da implementação. Como resultado, analisou-se que a terceira situação - comparação multiplicativa – relação desconhecida - é mais complexa do que quando se tem o referente e o referido desconhecido. A partir das estratégias de resolução dos estudantes, também foi possível identificar treze teoremas-em-ação implícitos nas respostas dos participantes da pesquisa, sendo oito referentes a conhecimentos verdadeiros e cinco a conhecimentos equivocados.Item COMPREENSÕES DE PROFESSORAS ACERCA DE INFLUÊNCIAS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NO ENSINO DE MATEMÁTICA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2022/09/29/) SCHIPANSKI, Andressa Franciele Scambara; BORGES, Fábio Alexandre; SANTOS, Talita Secorun dos; http://lattes.cnpq.br/9052886361360320; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/4556829047970525; ESTEVAM, Everton José Goldoni; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; VIANNA, Claudia Coelho de Segadas; http://lattes.cnpq.br/6344072323278308A educação de estudantes apoiados pela Educação Especial, em uma perspectiva da educação inclusiva, é garantida em diversos documentos legais, dentre os quais destaca-se a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva de 2008. Mas, ressalta-se que apenas garantir matrículas a esses estudantes não é suficiente para se efetivar o direito à escolarização e à aprendizagem. O Atendimento Educacional Especializado tem um papel fundamental no processo da escola inclusiva, pois disponibiliza recursos e estratégias que auxiliam no processo de aprendizagem desses estudantes, desde que parta de um trabalho mediado e colaborativo entre professores do AEE, professores do ensino comum, a equipe escolar e a família em uma parceria contínua, contribuindo para o desenvolvimento, autonomia, independência e aprendizagem do estudante apoiado pela Educação Especial. Assumindo esse cenário de buscar por caminhos para o processo da inclusão escolar, a presente investigação se constituiu em torno da seguinte inquietação: “quais influências exercidas pelo Atendimento Educacional Especializado sobre o ensino de Matemática são destacadas por professores que atuam nesses espaços e nas salas comuns?”. Visando buscar respostas a essa inquietação, propõem-se “investigar as influências no ensino de Matemática exercidas pelo AEE na perspectiva da Educação Matemática sob o ponto de vista dos professores que atuam nesses espaços e nas salas comuns”. Centrada em uma abordagem qualitativa, utilizou como procedimento para construção de dados uma entrevista semiestruturada, realizada com oito professoras que ensinam Matemática, tanto nas salas de aula comum como no Atendimento Educacional Especializado em escolas comuns da Educação Básica, que foram gravadas em áudio e transcritas na íntegra. Os discursos das professoras foram submetidos a um processo de análise dos dados que segue orientação da Análise Textual Discursiva proposta por Roque Moraes, com a qual foram identificadas as seguintes categorias: i) formações docentes que não discutem satisfatoriamente conhecimentos profissionais para a atuação com estudantes apoiados pelo AEE; ii) as compreensões docentes acerca do AEE em uma perspectiva inclusiva; iii) abordagens docentes para o ensino de matemática para estudantes apoiados pelo AEE; iv) o trabalho docente colaborativo como uma possibilidade para a inclusão educacional. Conclui-se que, por mais que ações e práticas inclusivas estejam acontecendo no âmbito escolar, os professores ainda sentem-se despreparados para as novas configurações da escola com a Educação Especial em uma perspectiva inclusiva, perpassando por todos os níveis, modalidades e pessoas. Esta nova configuração exige diálogo, em um esforço de tratar os diferentes profissionais escolares como colaboradores com tarefas e objetivos comuns. Tal aspecto colaborativo se justifica, tanto pelos desconhecimentos de cada um dos profissionais de diferentes temas, quanto pelo fato de que a inclusão é um paradigma recente para todos nós.Item COMUNICAÇÃO NO ENSINO EXPLORATÓRIO: ASPECTOS PROMOVIDOS EM PRÁTICAS DE ENSINO DE ESTATÍSTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/03/21) OLIVEIRA, Raquel Cristiane de; ESTEVAM, Everton José Goldoni; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; http://lattes.cnpq.br/1357401607560485; CYRINO, Márcia Cristina de Costa Trindade; http://lattes.cnpq.br/0809818122632169; CONTI, Keli Cristina; http://lattes.cnpq.br/5426381590352588; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; MATEUS, Marta Élid Amorin; http://lattes.cnpq.br/0321578738279819Diante da complexidade do mundo moderno e da rápida evolução científica e tecnológica, os processos de ensino e de aprendizagem não podem mais se alicerçarem na mera transmissão de informação/conhecimento pelo professor, mas em abordagens que priorizem aspectos investigativos, colaborativos e reflexivos. Nesse contexto, a comunicação emerge como elemento central a ser considerado e pouco discutido na literatura da área. Assim, a presente pesquisa tem como questão norteadora investigar que ações podem promover a comunicação em aulas de matemática na perspectiva do Ensino Exploratório de Matemática (EEM), com foco no ensino de Estatística. O estudo adota uma abordagem qualitativa, dividida em duas fases. A primeira consiste em um estudo bibliográfico de mapeamento de pesquisas sobre a comunicação matemática em sala de aula, realizado no Portal de Periódicos da Capes. A segunda fase compreende uma pesquisa empírica, seguindo um princípio de intervenção pedagógica, conduzida com uma turma de 34 alunos da 3a Série do Ensino Médio de uma escola pública no interior do estado do Paraná. A estrutura do trabalho compreende um formato multipaper, composto por três artigos: um teórico e dois empíricos, cada um orientado a aspectos específicos associados à questão geral. Assim, o primeiro artigo trata do mapeamento de pesquisa acerca da comunicação matemática realizada no portal de periódicos da CAPES. Os dois artigos empíricos focam na análise das interações promovidas entre professor e alunos durante o desenvolvimento de uma tarefa desafiadora focada em Estatística, com ênfase em medidas de tendência central, realizada sob a perspectiva do EEM, e nas interações entre os alunos durante a realização da tarefa. Os instrumentos utilizados para a coleta e produção de dados incluem: gravações em áudio e vídeo das aulas, planos de aula elaborados pela professora e transcrições tanto das interações entre a professora e os alunos, como das interações entre os alunos durante a fase de desenvolvimento da tarefa. A análise dos dados coletados foi conduzida de maneira colaborativa, envolvendo a professora/pesquisadora, seu orientador e discussões com outros membros do grupo de pesquisa GEPTEMatE, do qual a professora/pesquisadora faz parte. Essa abordagem colaborativa visou mitigar possíveis vieses e enriquecer as conclusões finais.Desse processo de investigação, as análises destacam a importância da comunicação para promover a aprendizagem e interação efetiva entre professor(es) e alunos. Destaca-se, nesse sentido, a diversidade e interconexão das ações do professor que podem estimular a comunicação em aulas de matemática. Essas ações incluem a adoção de estilos de comunicação reflexivos e instrutivos, a escolha criteriosa de tarefas, a antecipação de respostas dos alunos, o questionamento estratégico das respostas dos alunos, o uso estratégico de perguntas, a escuta atenta, interpretativa e globalizante, a resposta estratégica às perguntas dos alunos, o fomento de analogias e exemplificações, a contraposição de ideias, a transformação de respostas incorretas ou incompletas em oportunidades de discussão e a utilização de representações visuais. Quando integradas, essas ações não apenas fomentam um ambiente participativo e colaborativo de aprendizagem, mas também fortalecem a autonomia dos alunos, incentivam a reflexão sobre conceitos matemáticos e estatísticos e contribuem para a construção coletiva do conhecimento, enriquecendo a experiência de aprendizado. A pesquisa considera a particularidade da prática analisada, destacando influências específicas dessas ações na significação das ideias estatísticas relacionadas às medidas de tendência central e na concretização de práticas orientadas pelo EEM.Item CONCEPÇÕES DOCENTES ACERCA DA DISCALCULIA E POSSÍVEIS RELAÇÕES COM SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM SALA DE AULA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/07/04) WOLF, Aramis; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/7726913137189084; FERREIRA, Luciano; http://lattes.cnpq.br/1855466912397758; BORTOLOTI, Roberta D'Angela Menduni-A presente pesquisa, de cunho qualitativo, tem como objetivo geral investigar as concepções dos professores de Matemática acerca da discalculia do desenvolvimento (DD) e as possíveis relações entre essas concepções e as práticas docentes. Como objetivos específicos, tem-se: investigar se professores de Matemática tiveram alguma formação que abordasse a questão da discalculia; analisar o que vem sendo investigado em pesquisas relacionadas ao ensino de Matemática para estudantes com discalculia; levantar estratégias docentes utilizadas com estudantes com discalculia. A discalculia do desenvolvimento é um transtorno específico da aprendizagem que afeta diretamente o estudo da matemática, desde a leitura e escrita de numerais, ordenação, interpretação de gráficos, realização de operações básicas, comparações de valores, resolução de problemas, entre outras atividades ligadas à matemática. A legislação atual não fornece subsídios para o atendimento dos estudantes com DD, tanto nas leis federais como nas políticas educacionais do estado de Santa Catarina. Numa pesquisa bibliográfica, constatou-se a carência de investigar a respeito dos conhecimentos docentes sobre a discalculia, como agir diante desses alunos que necessitam de atendimento diferenciado e evidenciou-se que os docentes que lecionam matemática não participam de discussões formativas para atuar com alunos com discalculia. Ademais, desconhecem práticas e metodologias mais adequadas para contribuir com a aprendizagem de estudantes com DD. Por consequência de falta de formação adequada, os docentes não conseguem identificar indícios de DD. Os estudantes com DD apresentam dificuldades no aprendizado da matemática, porém, mesmo com suas limitações, se feitas intervenções específicas e adequadas, conseguem apresentar melhoras no seu desenvolvimento. A partir daí, para a produção de dados, elaborou-se uma entrevista semiestruturada criando um roteiro de perguntas na tentativa de responder a questão norteadora: quais são as concepções de docentes de Matemática sobre estudantes com discalculia, e as possíveis relações entre essas concepções e as práticas docentes em sala de aula? As entrevistas com cinco professores de Ensino Fundamental, Médio e Superior foram gravadas em áudios e transcritas na íntegra. Com a transcrição, partiu-se para o processo de linearização criando as unidades de significado agrupando os temas convergentes para a análise dos dados. Dos dados, emergiram quatro Temas Convergentes: Concepções docentes acerca da discalculia e dos estudantes com esse transtorno; Formações docentes e a contribuição para a atuação do(a) professor(a); Práticas Docentes para o atendimento de estudantes com discalculia; e Aspectos necessários para a inclusão de estudantes com DD e a sua aprendizagem. Evidenciou-se que os professores que lecionam matemática não têm conhecimento em relação à DD, não tiveram em suas formações abordagens sobre a DD e, por consequência, não estão preparados para atuar com estudantes com o referido transtorno. Ressaltou-se ainda que, segundo seus depoimentos, os alunos com DD necessitam de atendimentos mais específicos para o seu aprendizado e as políticas educacionais precisam ser mais específicas para ampliar a abrangência do público-alvo e garantir a todos os diferentes estudantes o direito à aprendizagem, incluindo os discentes com DD.Item CONHECIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: (ALGUMAS) RETROSPECTIVAS E PERSPECTIVAS(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/07/27) MAGGIONI, Cássia Edmara Coutinho Murback; ESTEVAM, Everton José Goldoni; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; http://lattes.cnpq.br/4620731123964165; CYRINO, Márcia Cristina de Costa Trindade; http://lattes.cnpq.br/0809818122632169; CÍRIACO, Klinger Teodoro; http://lattes.cnpq.br/2947929641568853O presente estudo articula discussões referentes ao conhecimento profissional e à formação continuada de professores que ensinam Matemática (PEM). Assume como questão geral de pesquisa: Que aspectos são proeminentes sobre o conhecimento e a prática profissional de PEM nos anos iniciais com foco em seus conhecimentos, experiências, crenças e concepções? Para tanto, a pesquisa é sustentada em dois aspectos centrais: i) o conhecimento profissional do professor que ensina Matemática nos anos iniciais; e ii) formação continuada de professores em contexto de comunidade profissional. Centrada em uma abordagem qualitativa, em um princípio de pesquisa-intervenção, a produção de dados envolveu três ações: revisão de teses e dissertações no Catálogo da CAPES; entrevistas com diferentes sujeitos envolvidos com o ensino de Matemática nos anos iniciais; e delineamento e implementação de ação formativa em uma comunidade profissional com análise de tarefas sobre Números e Operações, com professoras e coordenadoras participantes da etapa de entrevistas. Admitindo o formato multipaper, o primeiro artigo discute, por meio de pesquisa bibliográfica (Estado do Conhecimento) em teses e dissertações publicadas de 2015 a 2019, que aspectos do conhecimento profissional têm sido privilegiados nos estudos relacionados à formação continuada de professores que ensinam Matemática nos anos iniciais e que elementos emergem desses estudos articulando conhecimento à prática profissional dos professores. O segundo artigo analisa entrevistas (coletiva e individual) realizadas com oito PEM, duas coordenadoras e uma secretária municipal de educação, admitidos como agentes envolvidos com o ensino de Matemática nos anos iniciais, a fim de perceber quais crenças, concepções e conhecimentos em relação ao ensino emergem na prática desses profissionais, tendo por referência apontamentos da BNCC. O terceiro artigo apresenta os elementos emergentes em uma formação continuada de professores admitida como comunidade profissional constituída de cinco PEM assente na análise de tarefas para o ensino de Números e Operações. A partir deste movimento de reflexão sobre o que já foi realizado e suas implicações (retrospectivas), e a busca por possibilidades para a formação continuada de PEM (perspectivas), o estudo permite concluir que: 1) os espaços de formação continuada devem conhecer e considerar as crenças, concepções e imagens dos professores participantes, pois esses elementos influenciam o conhecimento do professor e as mudanças na prática profissional; 2) a concepção predominante entre as agentes envolvidas com ensino de Matemática - cuja ênfase incide no ensino dos Números e das Operações - é a de uma ciência pronta a ser dominada pelos alunos em processos de ensino que, mesmo considerando a realidade, caracterizam-se como mecânicos e reproduzem experiências formativas vivenciadas em todo seu processo de formação; 3) quando inseridas em uma comunidade profissional para analisar tarefas matemáticas sobre Números e Operações, as professoras apresentam indícios de desenvolvimento profissional, ao se colocarem no lugar de alunos e pensarem nas possíveis dificuldades e motivações, valorizarem o compartilhamento de conhecimentos e experiências no grupo, identificarem a importância das diferentes visões para o desenvolvimento do conhecimento, discutindo a natureza da tarefa como possibilidade de pensar a Matemática, e defendem a permanência do grupo e sua identidade de PEM. Destarte, o estudo indica que ainda são frágeis os conhecimentos, as crenças e concepções de PEM, que muitos dos aspectos referidos pela BNCC – já presentes em orientações curriculares antecedentes - são de difícil compreensão por esses profissionais e, por conseguinte, as formações continuadas são urgentes, devendo admitir a prática dos professores como ponto de partida e horizonte. Deste modo é que se possibilita, de fato, desenvolvimento profissional aos PEM e, por conseguinte, vislumbram-se práticas de ensino de Matemática mais promissoras e efetivas.Item CONHECIMENTO SOBRE DISCALCULIA OU SOBRE MATEMÁTICA? MANIFESTAÇÕES DE DUAS PROFESSORAS QUE ATUAM NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL DE UMA ESCOLA DO ESTADO DO PARANÁ(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2022/08/09) STEC, Mary Petry; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/5515239166668188; ESTEVAM, Everton José Goldoni; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; LARA, Isabel Cristina Machado de; http://lattes.cnpq.br/8350544815405059Esta pesquisa de natureza qualitativa buscou investigar, durante sessões de estudos com duas professoras que atuam na sala de recursos multifuncional (SRM) de uma escola da rede estadual de ensino do estado do Paraná, as manifestações acerca dos conhecimentos sobre Discalculia do Desenvolvimento (DD) e sobre Matemática. A investigação teve como objetivos específicos: observar as principais dificuldades das professoras de SRM no que tange ao ensino de Matemática a estudantes do EF, principalmente aqueles que têm diagnóstico de DD; identificar as principais limitações demonstradas pelas professoras no que se refere à Matemática e à DD; conhecer os meios utilizados para atender os estudantes público-alvo da Educação Especial, em especial, aqueles estudantes com DD. Para tanto, buscou-se construir inicialmente um referencial teórico fundamentado sobre o transtorno específico de aprendizagem em Matemática com base em estudos científicos e situar, mediante os documentos legais nacionais e estaduais, a constituição do espaço, bem como, a formação docente que habilita esse profissional para atuar na SRM. O material resultante dos encontros do grupo de estudo foi analisado e categorizado com base na análise de conteúdo de Bardin (1977), o que deu origem a duas categorias para a análise: i): as manifestações conhecimento das professoras do grupo de estudo sobre a Discalculia do Desenvolvimento e ii) as manifestações do conhecimento das professoras sobre a Matemática. Os trabalhos de Shulman (1986, 1987) permitiram observar a superficialidade dos conhecimentos das professoras sobre um dos temas básicos da Matemática dos anos iniciais – o número - o que dificulta sua atuação com os alunos, mesmo aqueles que não apresentam o referido transtorno. Por outro lado, o conhecimento sobre a Discalculia do Desenvolvimento permitiu evidenciar que ambas as professoras não demonstram conhecimento suficiente para avaliar e indicar estudante com suspeita de DD para uma avaliação com profissionais especializado. Assim sendo, acredita-se ser importante que se repense a formação dos professores encarregados desses atendimentos educacionais especializados para que estes possam de fato para realizá-los, na suplementação curricular de estudantes com DD, ou qualquer outra dificuldade matemática advinda de condições cognitivas ou mentais.Item DESAFIOS NO ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DURANTE A PANDEMIA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/06/25) SILVA, Tânia da; ESTEVAM, Everton José Goldoni; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; http://lattes.cnpq.br/4354298193152064; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; CÍRIACO, Klinger Teodoro; http://lattes.cnpq.br/2947929641568853A presente dissertação integra a linha de pesquisa Conhecimento, Linguagem e Práticas Formativas em Educação Matemática, do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PRPGEM), da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), e foi motivada pela pandemia causada pela covid-19, que repercutiu muito na sociedade em geral e, particularmente, no contexto educacional. Na cidade de União da Vitória (PR), campo de realização da presente pesquisa, a situação não foi diferente. Nesse cenário, esta pesquisa objetivou analisar os desafios manifestados por Professores que Ensinam Matemática nos Anos Iniciais (PEMAI) ao relatarem práticas de ensino de matemática, desenvolvidas durante a pandemia da covid-19 (2020-2021). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou com dois procedimentos sequenciados para a produção dos dados, sendo: i) um Questionário (Q), respondido por dez PEMAI, que buscou conhecer as estratégias de como as aulas de matemática foram ministradas no Ensino Remoto Emergencial (ERE); as adaptações e estratégias dos conteúdos matemáticos; a devolutiva das atividades aos professores, a interação com os alunos; a aprendizagem dos alunos durante o ERE, bem como com o retorno das aulas presenciais; e ii) um Grupo de Discussão (GD), com três desses PEMAI, que buscou aprofundar e confrontar percepções e indicativos das análises preliminares das respostas aos questionários, focalizando adaptações necessárias; dificuldades e desafios do ensino de matemática nos Anos Iniciais; a flexibilização dos conteúdos matemáticos; estratégia e recursos utilizados pelos professores; os recursos tecnológicos empregados para ensinar matemática; a interação com os estudantes e famílias. Com isso, foi possível identificar os recursos tecnológicos empregados por professores que ensinam matemática no Ensino Fundamental, bem como referidas justificativas condizentes com o uso; analisar dilemas vivenciados pelos professores durante o período pandêmico nas aulas remotas; e, por fim, discutir práticas adotadas pelos professores no período pandêmico e implicações delas decorrentes. Os resultados obtidos apresentaram um ano letivo com muitos desafios, principalmente aos PEMAI, particularmente envolvendo a adaptação de práticas ao contexto remoto, com recorrência a aparelhos de celular com acesso à internet, com demandas para que familiares auxiliassem os estudantes, sendo responsáveis pelas interações com a escola. Os vídeos desempenharam um papel central nas estratégias empregadas pelos PEMAI, tanto com gravações e envios de vídeos orientadores e explicativos quanto pela recorrência de vídeos do YouTube para auxiliar os próprios professores e para complementar e ampliar explicações e orientações relacionadas a conteúdos matemáticos. As avaliações e identificações de avanços na aprendizagem matemática foram comprometidas, com indicativos de que o ensino foi situado mais em revisões de conteúdo. Os professores, enfrentando dificuldades diversas, precisaram se readaptar e aprender a utilizar seus próprios aparelhos tecnológicos, bem como os que a escola disponibilizou para uso coletivo com os estudantes. Assim, o estudo evidenciou diversas dificuldades aos professores, estudantes e familiares com o contexto pandêmico, sinalizando um legado que levará tempo para ser tratado no que diz respeito ao ensino de matemática, mas que sinaliza possibilidades encontradas pelos PEMAI e algumas novas compreensões, por exemplo, em relação ao conhecimento e aprimoramento quanto ao uso das tecnologias, ao entender que ela não substitui a presença física do professor e a questão da valorização da saúde mental.Item DESAFIOS NO ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DURANTE A PANDEMIA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/07/25) SILVA,Tânia da; ESTEVAM, Everton José Goldoni; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; http://lattes.cnpq.br/4354298193152064; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; CIRÍACO, Klinger Teodoro; http://lattes.cnpq.br/2947929641568853A presente dissertação integra a linha de pesquisa Conhecimento, Linguagem e Práticas Formativas em Educação Matemática, do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PRPGEM), da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), e foi motivada pela pandemia causada pela covid-19, que repercutiu muito na sociedade em geral e, particularmente, no contexto educacional. Na cidade de União da Vitória (PR), campo de realização da presente pesquisa, a situação não foi diferente. Nesse cenário, esta pesquisa objetivou analisar os desafios manifestados por Professores que Ensinam Matemática nos Anos Iniciais (PEMAI) ao relatarem práticas de ensino de matemática, desenvolvidas durante a pandemia da covid-19 (2020-2021). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou com dois procedimentos sequenciados para a produção dos dados, sendo: i) um Questionário (Q), respondido por dez PEMAI, que buscou conhecer as estratégias de como as aulas de matemática foram ministradas no Ensino Remoto Emergencial (ERE); as adaptações e estratégias dos conteúdos matemáticos; a devolutiva das atividades aos professores, a interação com os alunos; a aprendizagem dos alunos durante o ERE, bem como com o retorno das aulas presenciais; e ii) um Grupo de Discussão (GD), com três desses PEMAI, que buscou aprofundar e confrontar percepções e indicativos das análises preliminares das respostas aos questionários, focalizando adaptações necessárias; dificuldades e desafios do ensino de matemática nos Anos Iniciais; a flexibilização dos conteúdos matemáticos; estratégia e recursos utilizados pelos professores; os recursos tecnológicos empregados para ensinar matemática; a interação com os estudantes e famílias. Com isso, foi possível identificar os recursos tecnológicos empregados por professores que ensinam matemática no Ensino Fundamental, bem como referidas justificativas condizentes com o uso; analisar dilemas vivenciados pelos professores durante o período pandêmico nas aulas remotas; e, por fim, discutir práticas adotadas pelos professores no período pandêmico e implicações delas decorrentes. Os resultados obtidos apresentaram um ano letivo com muitos desafios, principalmente aos PEMAI, particularmente envolvendo a adaptação de práticas ao contexto remoto, com recorrência a aparelhos de celular com acesso à internet, com demandas para que familiares auxiliassem os estudantes, sendo responsáveis pelas interações com a escola. Os vídeos desempenharam um papel central nas estratégias empregadas pelos PEMAI, tanto com gravações e envios de vídeos orientadores e explicativos quanto pela recorrência de vídeos do YouTube para auxiliar os próprios professores e para complementar e ampliar explicações e orientações relacionadas a conteúdos matemáticos. As avaliações e identificações de avanços na aprendizagem matemática foram comprometidas, com indicativos de que o ensino foi situado mais em revisões de conteúdo. Os professores, enfrentando dificuldades diversas, precisaram se readaptar e aprender a utilizar seus próprios aparelhos tecnológicos, bem como os que a escola disponibilizou para uso coletivo com os estudantes. Assim, o estudo evidenciou diversas dificuldades aos professores, estudantes e familiares com o contexto pandêmico, sinalizando um legado que levará tempo para ser tratado no que diz respeito ao ensino de matemática, mas que sinaliza possibilidades encontradas pelos PEMAI e algumas novas compreensões, por exemplo, em relação ao conhecimento e aprimoramento quanto ao uso das tecnologias, ao entender que ela não substitui a presença física do professor e a questão da valorização da saúde mental.