Programa de Pós-Graduação em Formação Docente Interdisciplinar - PPIFOR
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Formação Docente Interdisciplinar - PPIFOR por Autor "ALVES, Luciana"
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Item EDUCAÇÃO AMBIENTAL VIVENCIAL EM UMA ESCOLA DO CAMPO: REVERDEJANDO O APRENDER(Universidade Estadual do Paraná, 2024/04/04) ALVES, Luciana; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/4169260531961588; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Caroline Oenning de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; José Cândido de Souza Filho; http://lattes.cnpq.br/3257433508202176Diante da atual conjuntura da vida ocidental urbana, marcada por um ritmo acelerado de produção e o elevado uso de tecnologias digitais, estudos vêm apontando um profundo distanciamento do ser humano em relação ao meio ambiente, sendo que, este afastamento e as consequências advindas deste processo se tornaram alvo de discussões por diversos pesquisadores, que alertam sobre os impactos negativos deste fenômeno para a saúde da população, especialmente, a de crianças e adolescentes, no que tange ao seu desenvolvimento físico, mental e emocional. Dessa forma, levando em conta as diversas abordagens que sistematizam o campo da Educação Ambiental, no contexto escolar, e acreditando que, por meio dela, podemos sensibilizar os alunos para a importância do meio ambiente, do bem-estar físico, mental e emocional que a vivência na natureza pode nos propiciar, delimitamos como objeto desta pesquisa a Educação Ambiental Vivencial (EAV) no contexto de uma Escola do Campo. Como objetivo geral buscamos investigar os fundamentos, a concepção e a abordagem da Educação Ambiental Vivencial. Esta pesquisa se classifica como qualitativa, descritiva, aplicada, que foi desenvolvida por meio de um estudo de caso e revisão bibliográfica. Ela foi realizada em uma turma de alunos do 5º ano, de uma Escola do Campo, do município de Nova Esperança, PR. Quantos às técnicas para coleta de dados, a partir da implementação do método Aprendizado Sequencial, de Joseph Cornell, utilizamos a observação participante, o registro em um diário de campo, fotografias, bem como, desenhos e textos produzidos pelos alunos. Para a análise, nos valemos do relatório descritivo crítico, instrumento que costuma ser utilizado para a conclusão dos estudos de caso. Como resultado, podemos afirmar que a aplicação das vivências favoreceu a reconexão dos alunos com a natureza, despertando neles o sentimento de pertencimento e ampliando a concepção de Meio Ambiente que a maioria apresentou, inicialmente. A Educação Ambiental Vivencial, com suas diversas possibilidades, abre um espaço desafiador para um repensar de práticas sociais e sobre o papel dos professores como educadores ambientais, função que vai além da transmissão dos conhecimentos técnico-científicos, pois propõe o desenvolvimento de valores humanísticos, aspectos afetivos e pensamentos mais críticos, que conduzem à percepção do meio ambiente global e local, assim como, da interdependência das questões que se apresentam na atualidade, que requerem nossa participação na busca de alternativas viáveis para minimizá-las. Resta indicar a urgência no estabelecimento de programas de formação para os educadores ambientais, pois será a partir da ação de professores/cidadãos conscientes e criticamente capacitados que conseguiremos disseminar as bases da EAV.