Programa de Pós-Graduação em Artes - PPGARTES
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Artes - PPGARTES por Autor "BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO"
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Item A DOBRA DO PAPEL DA DANÇA NA INFÂNCIA: MANUALIDADE COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA VOLITIVA(Universidade Estadual do Paraná, 2022/04/28) ALVES, Juliana Zelenski; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; http://lattes.cnpq.br/1181721934691287; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; VASCONCELLOS, SÔNIA TRAMUJAS; http://lattes.cnpq.br/7124035497111005O presente estudo tem como proposta problematizar a dança na infância com foco nas relações entre o fazer manual e estratégias pedagógicas que colaborem para nutrir a volição da criança nos processos de ensino, aprendizagem e criação em dança a partir de uma metodologia de investigação viva em artes: a A/r/tografia na perspectiva de Rita Irwin. Contextualizo desdobramentos corporais impressos em trabalhos artísticos ao longo da minha atuação como artista-docente-pesquisadora em dança em interlocução com as artes manuais; articulo essas experiências com abordagens sistêmicas de conhecimento na perspectiva de Ludwig von Bertalanffy e Jorge Albuquerque Vieira, evidenciando particularmente o conhecimento tácito e suas relações com a volição em diálogo com Suely Rolnik. Discuto o desenvolvimento infantil sob uma perspectiva bioecológica na proposta de Urie Bronfenbrenner, apontando relações entre a infância e estratégias de ensino da dança a partir de um fazer artesanal e manufaturado. Estas relações são então contextualizadas com o desenvolvimento da noção de artista-docente-artesão(ã), a partir de abordagens de Richard Sennett e Isabel Marques. As questões de estudo são tecidas e discutidas a partir desses fios condutores e a dissertação é bordada na relação teórica com a experiência de uma diversidade de mulheres artistas-artesãs que, em suas experiências práticas e epistêmicas, colaboram para a construção de um pensar-fazer artesanal por uma dança volitiva na infância.Item CONHECIMENTO CORPORIFICADO: EXPERIÊNCIAS VIVIDAS NO ENSINO SUPERIOR EM DANÇA(Universidade Estadual do Paraná, 2024/04/29) LIMA, Jenifer; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; http://lattes.cnpq.br/8649985024909449; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; TRIDAPALLI, Gladistoni dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2924820297611148; SILVA, Rosemeri Rocha; http://lattes.cnpq.br/9734662622571615O presente estudo apresenta narrativas de experiências autobiográficas de pessoas que vivenciaram diferentes momentos da história do segundo Curso Superior de Dança criado no Brasil, atualmente inserido na Universidade Estadual do Paraná – Unespar, na cidade de Curitiba, Paraná. As narrativas são articuladas com dados bibliográficos sobre as principais alterações ocorridas na organização curricular e nos processos de ingresso neste curso ao longo do tempo. A pesquisa é orientada metodologicamente pela fenomenologia hermenêutica e pelo Método Interpretativo Biográfico proposto por Max van Manen, com foco na coleta de dados de memórias corporificadas como pressuposto de produção de conhecimento na área das Artes. O estudo foi realizado com dezesseis pessoas com idades entre 21 anos e 75 anos, diferentes identidades gênero, etnia e condição socioeconômica, as quais atuaram ou atuam neste curso como docentes e/ou discentes em diferentes momentos, ao longo de suas quase quatro décadas de existência. Durante as entrevistas, foi solicitado que as pessoas participantes relatassem memórias de experiências (positivas e negativas) que considerassem mais relevantes, relativas ao processo de aproximação inicial de cada pessoa com a dança, da experiência do ingresso no curso, nos processos de ensino e aprendizagem, nas mudanças curriculares vivenciados ao longo do tempo, procurando evidenciar as subjetividades das sensações e emoções corporais mais vivas na memória de cada pessoa entrevistada, assumindo as narrativas tais como foram contadas, como discursos corporificados produzidos pela memória autobiográfica, em ressonância com abordagens propostas por Francisco Varela e António Damásio. O estudo revelou uma forte conexão entre as narrativas das experiências vividas pelos(as) participantes, as alterações curriculares e os processos seletivos de ingresso, particularmente no que se refere à acessibilidade e inclusão da diversidade corporal e de diferentes manifestações de dança no âmbito do curso ao longo do tempo.Item ENTRE A MILONGA E A SALA DE AULA, O TANGO CAMPO SOCIAL(Universidade Estadual do Paraná, 2021-08-15) TAQUES, Leonardo José; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; http://lattes.cnpq.br/7962419981004783; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; SILVA, Silvana dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3853215781975811Esta dissertação tem como objeto discutir o tango pelo viés do conceito de Campo Social, conforme definido por Pierre Bourdieu. Objetiva compreender aspectos que fundamentam a estruturação social e cultural desta dança para analisar e verificar a hipótese de que esta relação entre os subcampos de prática social da milonga/baile e o das salas de aula, onde se ensinam o tango, ao mesmo tempo em que mantém protocolos e regras de comportamento para se dançar a dois, podem também ser disparadores de transformação de disposições e habitus, podendo ter o subcampo do ensino, uma influência maior de transformação do que o dos bailes. Entende-se que algumas disposições refletem padrões patriarcais e heteronormativos, que operam por vezes como violências simbólicas, excluindo e reduzindo outras possibilidades de entendimento sobre como podem se relacionar nesta dança, os distintos gêneros que dançam em pares. Para atestar a hipótese, foi realizada uma pesquisa de campo de caráter qualitativo, por meio de entrevistas semiestruturadas destinadas a quatro artistas que apresentam perspectivas críticas e reflexivas sobre o ensino e a prática do tango, no que concerne ao binarismo e a heteronormatividade, sediados em diferentes países, nos quais se replicam e se transformam disposições sobre o tango, ao longo do tempo. Problematiza-se como determinado habitus perpetua-se em modelos de ensino, que não contribuem para a transformação das práticas e tampouco para a ampliação do acesso e do acolhimento das diferenças individuais, seja nas milongas ou nas salas de aula. Para essa discussão, a metodologia abrange uma revisão bibliográfica que inclui autores como Bourdieu e Setton para fundamentar a articulação do tango com conceitos como Campo e Habitus, e autores como Liska e Cáceres para contextos históricos do tango. Conclui-se que: a presença e iniciativas, que não as hegemônicas, nos espaços em diálogo com o espaço da milonga, provocam tensões e possíveis mudanças no campo, que já ocorrem, visto como exemplo o movimento do Tango Queer, presente no campo do tango.Item MULHERIDADES, TEATRO DAS OPRIMIDAS E ESCOLA: EXPERIMENTOS, ERRÂNCIAS E PRÁTICAS POLÍTICAS ARTÍSTICAS PEDAGÓGICAS(Universidade Estadual do Paraná, 2021-04-28) LOMBA, Michelle dos Santos; SILVA, AMABILIS DE JESUS DA; http://lattes.cnpq.br/7668645752206910; http://lattes.cnpq.br/0219153022060081; SILVA, AMABILIS DE JESUS DA; http://lattes.cnpq.br/7668645752206910; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; VANNUCCI, ALESSANDRA; http://lattes.cnpq.br/3520307083162428Esta pesquisa se propõe ao aprofundamento da reflexão sobre as contribuições do teatro no âmbito escolar, sobretudo no processo de desestabilização de discursos voltados para as violências contra mulheres. Para tanto, esta investigação se fundamentou em autoras com estudos dedicados à Pedagogia do Teatro, à Educação, aos Estudos de Gênero e Feminismo. O escopo teórico se associou à pesquisa de campo, mais precisamente no Centro Educacional Unificado Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Cândida Dora Pino Pretini, localizado na região Leste da capital de São Paulo. Nesta instituição escolar, participaram mulheres estudantes da Educação de Jovens e Adultos – EJA em processos cênicos distintos com enfoque nas violências contra as mulheres. Ao longo deste trabalho, recorreu-se a improvisações e jogos teatrais pautados no Teatro do Oprimido desenvolvido por Augusto Boal, cabendo destacar as técnicas baseadas no Teatro Imagem e no Teatro Fórum. A sistematização do Laboratório das Madalenas Oprimidas, criado por Alessandra Vannucci e Bárbara Santos, com ênfase nas opressões de gênero e na emancipação feminina, também fez parte da metodologia utilizada nas atividades teatrais realizadas com as participantes. Considera-se fundamental a criação de espaços de permanentes debates associados à criação individual e coletiva comprometida com o questionamento de processos institucionais e discursivos fundantes nas relações sociais marcadas pelas desigualdades de gênero, raça, classe e sexualidade.Item RESSIGNIFICÂNCIAS NO ESPAÇO NÃO FORMAL: EXPERIÊNCIAS AUDIOVISUAIS NO CENTRO JUVENIL DE ARTES PLÁSTICA - CJAP(Universidade Estadual do Paraná, 2023/08/29) CORRÊA, Amanda Juliete; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; http://lattes.cnpq.br/6546300608317357; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; MEDEIROS, Ceres Luehring; http://lattes.cnpq.br/8042617987329882; MARTINS, ZELOI APARECIDA; http://lattes.cnpq.br/4062798556830780O distanciamento social decorrente da pandemia da COVID-19 provocou a aceleração do uso de tecnologias digitais no campo do ensino, como decorrência do trânsito do modelo de aulas presenciais para o formato on-line em diferentes áreas, entre elas, na Dança. Esta condição demandou uma rápida adaptação de docentes e estudantes de dança ao ambiente virtual de aprendizagem, expondo desafios aos processos de ensino e aprendizagem desta arte, particularmente com crianças e adolescentes. Diante deste contexto, o presente estudo tem como proposta investigar a percepção de um grupo de crianças de 7 a 11 anos, sobre aspectos referentes às suas experiências de aprendizagem em aulas de dança jazz no formato on-line. Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza qualitativa, que utiliza como instrumento de coleta de dados uma entrevista semiestruturada com questões referentes à motivação, atenção e integração dos participantes, com o intuito de identificar e contextualizar o impacto do ambiente virtual no processo de ensino-aprendizagem da dança na infância. Para a análise qualitativa dos dados, optou-se por uma abordagem fenomenológica, intencionando o resgate dos significados atribuídos pelos sujeitos aos fenômenos sob investigação, a partir do relato dos próprios sujeitos, com o objetivo de buscar sua estrutura essencial. As entrevistas foram gravadas e transcritas para a análise de conteúdo por meio de três etapas, conforme a análise de dados proposta por Bardin (2016): 1. Pré-análise, que se refere à organização do material com o objetivo de torná-lo operacional; 2. Exploração dos dados e descrição analítica, que destaca o estudo aprofundado dos dados coletados, sempre orientado pelas hipóteses e pelos referenciais teóricos; 3. Tratamento, inferência e interpretação dos resultados, por meio de análise reflexiva e crítica dos dados. Os resultados do estudo evidenciam o perfil dinâmico dos nativos digitais em relação à adaptabilidade à Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no que se refere às categorias analisadas sobre a percepção dos/as participantes sobre estrutura das aulas no ambiente virtual, motivação, interação com a turma e aprendizagem. A dinamicidade e adaptabilidade apresentadas indicam mento de necessidade cada vez maior de aprimorar práticas docentes na relação com este perfil de estudantes, considerando a contribuição potencial das aulas de dança on-line no processo de ensino aprendizagem.Item VISITA GUIADA: PROCEDIMENTOS DE ESCUTA PERFORMATIVA DE SI EM PROCESSOS DE CRIAÇÃO-APRENDIZAGEM EM DANÇA(Universidade Estadual do Paraná, 2021-04-30) MACHADO, Patrícia Natividade de Pinho; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; http://lattes.cnpq.br/9675766910449186; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; ROEL, Renata Santos; http://lattes.cnpq.br/7281815410210961; KASPER, Kátia Maria; http://lattes.cnpq.br/5269068974290380Este estudo emerge de experiências de realização e atualização da performance de dança Visita Guiada, ao longo de nove anos, com pessoas de diferentes nacionalidades e contextos sociais, incluindo artistas/dançarinos(as) que fazem parte das companhias profissionais de dança brasileiras Balé Teatro Guaíra, Cia. Mario Nascimento e Curitiba Cia. de Dança; pessoas em situação de vulnerabilidade, entre elas, dançarinos(as) com deficiência; crianças em situação de extrema pobreza; crianças e adolescentes em situação de refúgio no Brasil, Haiti e Grécia e, mais recentemente, artistas independentes em situação de distanciamento social em razão da pandemia de COVID-19. Por meio do método cartográfico (DELEUZE; GUATTARI, 1995), o estudo relacionou a feitura da performance nesses diferentes ambientes para reconhecer, mapear e sistematizar modos de organização dos fazeres, a fim de investigar uma possível mediação educacional performativa no/pelo fazer da obra. A pesquisa articula o processo de criação-aprendizagem de uma performance de dança como prática de reconhecimento e reinvenção de si. Concilia a experiência construída para aproximar os verbos criar e aprender ao assumir que o processo artístico pode ser, em si, um processo de ensino-aprendizagem. Para tal, apropria-se da noção de vontade performativa, proposta por Eleonora Fabião, dos conceitos de afeto, na abordagem de Gilles Deleuze e Felix Guattari, e de alteridade, em diálogo com Christine Grainer, tecendo possíveis fricções com a interdependência dos processos de criação e aprendizagem. A experiência de investigação de estratégias de mediação da performance Visita Guiada possibilitou o desenvolvimento de um procedimento de evocação de memórias e invenção de realidades, no contexto das subjetividades do encontro do(a) artista/pessoa consigo mesmo(a) e com o ambiente, denominado de escuta performativa de si. A sistematização do procedimento permitiu o reconhecimento de pistas provocativas de estados de corpo que emergem do fazer da performance e consideram a centralidade da escuta das pessoas e dos contextos, em suas diferenças, em interdependência com o entendimento de criação como potência de aprendizagem dos corpos em mediação educacional performativa.