Programa de Pós-Graduação em História Pública - PPGHP
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Navegando Programa de Pós-Graduação em História Pública - PPGHP por Autor "Baggio, Eduardo Tulio"
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Item Benedita e Manoel: memórias do fenômeno migratório (Nordeste e Sul)(Universidade Estadual do Paraná, 2021-07-07) Campos, Laiza Suelen Barroso; Junior, Jorge Pagliarini; http://lattes.cnpq.br/3644282667480930; http://lattes.cnpq.br/3247498203640527; Junior, Jorge Pagliarini; http://lattes.cnpq.br/3644282667480930; Almeida, Juniele Rabêlo de; http://lattes.cnpq.br/5588377981047859; Reisdorfer, Thiago; http://lattes.cnpq.br/5658850237898637; Baggio, Eduardo Tulio; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433A presente pesquisa tem por objetivo analisar o fenômeno migratório entre o Nordeste e o Sul do Brasil a partir das memórias de Benedita e Manoel, nascidos em Vitória da Conquista, na Bahia, e que migraram para o Paraná na década de 1960 – passando pelo município de Paranavaí, até fixarem residência em Ubiratã. Basicamente, a análise se concentra nas memórias de Benedita e Manoel e no significado que esse fenômeno migratório adquiriu em suas vidas, com base em suas narrativas. Além disso, pondero nesta investigação o grau de parentesco que possuo com os entrevistados, o que apresenta uma problemática da afetividade, já que tratam-se de meus avós. Para a realização da investigação, utilizei como principal fonte as entrevistas tendo como base teórico-metodológico a História Oral e, ainda, refletindo as escolhas feitas durante o processo pensando a História Pública, neste caso, a realização do documentário que se deu a partir da filmagem das entrevistas coletadas para a pesquisa. Desse modo, de um lado este trabalho se concentra em analisar as memórias de Benedita e Manoel e de outro, em apresentar e discutir a maneira pela qual abordei a História Pública nesta pesquisa a partir da produção do documentário, que tem como título “Benedita e Manoel”. A partir disso, foi possível perceber como processos históricos amplos perpassam as narrativas de Benedita e Manoel e, especialmente, explorar as possibilidades de diálogo da História com outras áreas do saber – como o cinema – e com os públicos não-acadêmicos, trazendo como “atores” ou “personagens” históricos pessoas que, possivelmente, de outra maneira, permaneceriam anônimas na historiografia.