FACÃO, ESPINGARDA E HERÓIS: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DE FILOSOFIA A PARTIR DA GUERRA DO CONTESTADO (1912-1916)

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Data
2023-04-28
Programa
PROF-FILO
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
A religiosidade normalmente se apresenta como um terreno fértil para diversas abordagens filosóficas. De um modo particular a religiosidade vivenciada pelo homem grego assume o papel determinante por proporcionar condições para formar o homem e apresentando-se como fundamento para edificar uma organização social. O desenvolvimento da arte trágica é para Nietzsche a maior e a forma mais elevada do reconhecimento e da exaltação do mito. Assim, a religiosidade assume o papel de ser a lente pela qual se interpreta o mundo, possibilita condições para formar a identidade homem grego e apresenta-se como fundamento para edificar uma organização social. Reconhecendo a importância da consciência mítica na sociedade grega e para a formação de um modo de existir, vislumbramos algumas semelhanças nas formações das comunidades do povo Caboclo, que viveu na região do contestado no período da Guerra do Contestado. Edifica-se uma religiosidade desprendida de regras e dogmas, uma religiosidade que liberta, que une e que possibilita as condições de resistência e existência para um povo que está prestes a ser aniquilado. A partir de alguns autores, buscamos identificar neste movimento algumas possibilidades de desenvolvermos a desafiadora arte do ensino de filosofia.
Descrição
Palavras-chave
Tragédia Grega. Guerra do Contestado. Ensino de Filosofia.
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