HUMANIZASUS: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA ARTE

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Data
2019/02/26
Programa
PPIFOR
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
A nossa pesquisa teve por objetivo pensar o ensino da arte como uma possibilidade de humanização. A proposta é fruto das indagações que surgiram a partir da Política Nacional de Humanização (PNH) proposta pelo Ministério da Saúde: se existe uma política para a humanização é porque os homens precisam ser humanizados. No entanto, o que é humanização? A busca por respostas à essa questão nos direcionou à compreensão da educação, estudo que se iniciou com o pensamento do filósofo Immanuel Kant (1724-1804) e nos fez voltar aos escritos de Aristóteles (384-322 a.C.). A retomada do pensamento aristotélico foi importante para pensarmos acerca da totalidade do que denominamos ‘homem’ e entender o processo que o conduz a tornar-se humanizado. Durante esse percurso, estabelecemos como hipótese para a humanização a empatia, cujo conceito refletimos por meio da obra Teoria dos Sentimentos Morais de Adam Smith (1723-1790), quando o autor apresenta reflexões sobre simpatia. Como proposição de humanização trouxemos a arte, a qual, a nosso ver, possibilita a empatia por meio da catarse que, para Aristóteles, é a purificação dos sentimentos e indispensável na formação humana. O encaminhamento metodológico e a seleção do aporte teórico se justificam pelos pressupostos teóricos da História Social a qual, além de trazer a perspectiva da interdisciplinaridade, nos permite entender que, apesar das mudanças temporais, a ‘essência’ do homem permanece e pensar a humanização é condição humana.
Descrição
Palavras-chave
Ensino; Humanização, Empatia; Arte.
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