EDUCAÇÃO ESCOLAR PARA OS POVOS DO CAMPO NO MUNICÍPIO DE ROSANA-SP

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Data
2016/10/07
Programa
PPIFOR
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
Analisa a educação escolar para os povos do campo no município de Rosana-SP, localizado no estremo oeste do estado de São Paulo, na região do Pontal do Paranapanema, cujos objetivos são: Analisar a realidade da educação para os povos do campo no município de Rosana-SP amparado pelas orientações do sistema nacional de ensino; caracterizar a realidade sociocultural e educacional do campo no município de Rosana-SP, bem como as práticas pedagógicas desenvolvidas, caracterizando-se como Educação do Campo, ou Educação Rural?; Identificar junto a professores, pais, estudantes e gestores e administração pública municipal a perspectiva de cada agente social sobre a importância e as fragilidades do desenvolvimento da Educação do Campo. O referido município traz em seu histórico, as demarcações conflituosas pelas disputas de terra e o avanço do capitalismo nas terras paulistas. É neste processo que surgem os primeiros assentamentos, fruto de disputas entre latifundiários e sem terras, que são organizados a partir dos trabalhadores das Usinas Hidrelétricas e mais adiante pelos movimentos por reforma agrária, algumas das escolas rurais. Estas implicações refletem diretamente na organização social do mesmo e também na educação. A discussão gira em torno das perspectivas educacionais que foram sendo articuladas, ao longo do tempo, desde o ruralismo pedagógico, movimento importante estruturado no estado desde a década de 1930 até o surgimento das concepções demarcadas pelos movimentos sociais sobre a Educação do Campo. A educação rosanense, desde a criação da rede municipal e mais precisamente na década de 1990, período de sua emancipação política, busca adaptar seu modelo educacional às propostas pedagógicas que viabilizem melhorias no ensino, até a implantação do sistema de ensino próprio e adoção de material apostilado de concepção sócio interacionista. A organização para atendimento educacional aos povos do campo, que inicialmente foram ações engendradas pela rede estadual, passou a ser desenvolvida pelo município a partir do processo de municipalização educacional e, assim as escolas rurais municipais se organizaram como extensão de uma escola urbana. A pesquisa discorre sobre documentos e práticas que precarizam a educação no contexto dos assentamentos, como a disparidade de investimentos entre as escolas urbanas e rurais, a adoção de material apostilado, os meios de acesso e transporte, a não consideração das sazonalidades e garantia de direitos e da precarização do trabalho docente.
Descrição
Palavras-chave
Educação escolar; Povos do campo; Práticas pedagógicas; Ruralismo Pedagógico; Rosana-SP.
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