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Navegando por Autor "ROYER, Marcia Regina"

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    A ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR STEAM NO CONTEXTO DA INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA E DAS TECNOLOGIAS ROBÓTICAS
    (Universidade Estadual do Paraná, 2024/05/16) RODRIGUES, Gesinelly Kellen dos Santos; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/5945893190459692; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Jonathan Andrés Mosquera; http://lattes.cnpq.br/5366052042545474; Caroline Oenning de Oliviera; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; Etiane Ortiz Paiva; http://lattes.cnpq.br/0254124494971741
    A Educação Ambiental Crítica (EAC) tem como proposta promover a transformação da realidade social, contrapondo-se à produção capitalista, tendo em vista a grande exploração dos recursos naturais para o fomento da produção de bens e serviços para satisfazer o consumo exacerbado da sociedade em prol do conforto ou pseudoconforto. Neste enfoque, a abordagem STEAM e a Robótica apresentam-se como possibilidades de abordagens inovadoras e eficazes para integrar a EAC ao currículo escolar. Em razão disso, propomos como objeto de investigação, a abordagem STEAM, à luz dos pressupostos da EAC, articulada à Robótica e outras disciplinas correlatas, visando uma abordagem interdisciplinar. Diante deste contexto, o objetivo desta pesquisa foi analisar a relevância do STEAM e da Robótica como estratégias para o ensino da EAC, destacando seus benefícios e potenciais, aplicações práticas em relação às questões ambientais que impactam a comunidade escolar e os alunos participantes do estudo. Este estudo adotou uma abordagem qualitativa com objetivos exploratórios e descritivos, utilizando a observação participante como modalidade de pesquisa. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários em formato de formulários e relatos textuais dos protótipos robóticos, envolvendo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de um Colégio Estadual do município de Nova Esperança, Paraná. Para análise do corpus empregou-se a Análise de Conteúdo (AC) de Laurence Bardin, dentre outras contribuições teóricas. Como resultado, identificamos a frequência de termos e expressões ligados a EAC como “Cidadania”, “Consumo e Consumo Consciente”, “Compromisso/engajamento”, “Degradação”, “Exploração/explorar/Capitalismo”, “Problema socioambiental”, “Sustentabilidade socioambiental”, “Transformação “socioambiental”, entre outros, dos quais, mostraram de forma clara a evolução do pensamento dos alunos de forma crítica e engajada. Dessa forma, obtivemos uma compreensão de forma positiva a ascensão da EAC, por intermédio do método STEAM e da Robótica, estratégia que permitiu aos discentes o desenvolvimento do diálogo, da cidadania e da criticidade, aspectos que contribuíram para a transformação do pensamento dos alunos em relação às questões ambientais. Além disso, foi criado um produto pedagógico no formato de Sequência Didática (SD), com intuito de guiar e apoiar outros professores a desenvolver por meio do ensino de Robótica a EAC. A experiência não se limitou apenas no campo dos objetivos da pesquisa, mas inspirou alunos a se tornarem agentes de mudança contribuindo positivamente para um mundo em transformação. Esperamos que esta pesquisa contribua para estudantes, professores e pesquisadores, inspirando a realização de outros trabalhos na mesma linha de investigação.
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    A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DA BNCC PARA O ENSINO MÉDIO E OS POSSÍVEIS REFLEXOS DA SUA APLICAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR
    (Universidade Estadual do Paraná, 2020/07/28) OLIVEIRA, Elaine Toná de; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/9846791763588825; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; María Rocio Pérez Mesa; https://scienti.minciencias.gov.co/cvlac/visualizador/generarCurriculoCv.do?cod_rh=0000963518; Shalimar Calegari Zanatta; http://lattes.cnpq.br/1110095948611350
    A Educação Ambiental (EA) revela, ainda hoje, uma fragilidade diante da promoção de práticas fragmentadas, descontextualizadas e pontuais na educação formal. A coexistência das correntes conservadora e crítica da EA, somadas a deficiente formação inicial oferecida ao professor quanto aos temas ambientas, a superficialidade teórica acerca da EA, a dificuldade de seleção de materiais, além do campo de disputas no qual está inserida a escola, são apontados como os motivos para a não consolidação da EA na Educação Básica (EB) no país. Com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o documento torna-se o principal mecanismo orientador obrigatório para a EB, o que refletirá nas ações pedagógicas para a EA nos próximos anos. Observou-se uma tendência de silenciamento da EA nas versões da BNCC para Educação Infantil (EI) e Ensino Fundamental (EF). Isto posto, o presente estudo buscou responder os questionamentos: Como está constituída a EA na BNCC para o EM? Que concepções fundamentaram sua construção? Defende uma EA conservadora ou crítica? A quem está endereçada? Poderá contribuir para a superação da visão fragmentada e reducionista acerca dos problemas socioambientais nos ambientes escolares? A pesquisa teve por objetivo analisar o conteúdo, promover reflexões e evidenciar qual o espaço e abordagem da EA na BNCC, delimitando-se ao trecho voltado ao EM. Para isso, realizou-se uma análise de conteúdo (BARDIN, 2016). As palavras-chave buscadas no documento foram “educação ambiental”, “ambiental”, “conservação ambiental”, “contextualização ambiental”, “ordem ambiental”, “socioambiental”, “ética socioambiental”, “sustentabilidade socioambiental”, “desenvolvimento sustentável”, “consciência socioambiental” e “sustentabilidade”. Constatou-se que o termo EA não foi mencionado nenhuma vez no recorte do documento e que as palavras-chave mais citadas contemplam as categorias socioambiental e de sustentabilidade. Comprovou-se a tendência de silenciamento da EA também na etapa do EM, demonstrando que a restrição ocorreu em todo o conteúdo da BNCC. Verificou-se uma preferência pela perspectiva da sustentabilidade em detrimento aos pressupostos da EA crítica, representando um alinhamento das políticas públicas de educação aos compromissos firmados com as organizações internacionais que conceberam o conceito de desenvolvimento sustentável. A distribuição das palavras-chave não é equitativa no documento concentrando-se nas áreas de Ciências da Natureza e de Ciências Humanas, demonstrando uma valorização da concepção disciplinar no tratamento da EA, fato considerado um retrocesso frente as legislações anteriores que orientam uma abordagem interdisciplinar. A BNCC para o EM revelou-se como um exemplo de conservadorismo dinâmico, por apresentar-se como um documento inovador e adequado as demandas atuais no processo formativo, porém na prática efetiva-se como um conjunto de orientações voltado a manutenção da estrutura desigual, injusta e predatória. Conclui-se que a EA é tratada de maneira limitada, ao ser entendida como um mecanismo utilitarista com a finalidade de promover atitudes conservacionistas e recursistas, o que aponta a necessidade de os educadores posicionarem-se como verdadeiros sujeitos de seu fazer pedagógico mediante uma ação reflexiva de todos os elementos que compõem o processo formativo.
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    A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E A PRÁTICA DOCENTE
    (Universidade Estadual do Paraná, 2022/07/28) SILVA, Patrícia Francisco da; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/5180512080026714; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Josê Cândido de Souza Filho; http://lattes.cnpq.br/3257433508202176; Shalimar Calegari Zanatta; http://lattes.cnpq.br/1110095948611350
    A Educação Ambiental (EA) tem como um de seus objetivos o desenvolvimento de hábitos sustentáveis e socioambientais, devendo, portanto, estar presente, de forma articulada e contínua, na educação formal, em todos os seus níveis e modalidades. Nesse contexto, a abordagem de temas, pela escola, sob essa perspectiva, é um dos possíveis caminhos para a formação de cidadãos com atitudes e valores éticos voltados à consciência ambiental. Sendo assim, devido à importância do tema para a sociedade contemporânea, esta pesquisa tem como proposta identificar se a EA foi comtemplada na Educação de Jovens e Adultos (EJA), na fase final do Ensino Fundamental, em três instituições públicas estaduais do noroeste do Paraná. A investigação ocorreu entre os meses de fevereiro a julho de 2020. Para a realização da pesquisa as principais fontes foram os Livros Registros de Classe On Line (LRCO), sendo que as palavras chave buscadas em tais documentos foram “educação ambiental”, “conservação ambiental”, “conservação dos recursos naturais”, “preservação ambiental”, “impactos ambientais”, “saneamento ambiental”, “socioambiental”, “sustentabilidade”, “desenvolvimento sustentável” e “meio ambiente”. As palavras-chave foram escolhidas por representarem temas estratégicos para a abordagem da EA crítica. O escopo de verificação é composto pelos registros do LRCO de três instituições estaduais da região noroeste do Paraná, nas disciplinas de Arte, Educação Física, Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Ciências e Inglês. Aplicando a Análise de Conteúdo de Bardin, obtivemos 4.110 registros, dentre os quais certificou-se que o termo EA não foi mencionado nem uma vez nas aulas ministradas. Foi averiguado, também, que a distribuição das palavras-chave não é homogênea entre as disciplinas da grade curricular, concentrando-se em Ciências, Geografia e História. Diante disso, constata-se um retrocesso frente à Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), que orienta a perspectiva inter-, multi- e transdisciplinar para promover a EA crítica. Os registros do LRCO revelaram que os conteúdos abordados no espaço escolar do EF da EJA ainda trazem consigo correntes conservadoras, reducionistas e disciplinares da EA, indicando que este tema ainda é tratado de maneira limitada e pontual, em apenas três componentes curriculares: Ciências, Geografia e História.
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    A GAMIFICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
    (Universidade Estadual do Paraná, 2018/03/23) OLIVEIRA, Caroline Oenning; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Ana Lúcia Olivo Rosas Moreira; http://lattes.cnpq.br/3227131664005073; Shalimar Calegari Zanatta; http://lattes.cnpq.br/1110095948611350
    O cenário do século XXI consiste de uma época em que os avanços da ciência e tecnologia influenciam de forma evidente o mundo e as ações humanas. Com o desenvolvimento de aparatos tecnológicos cada vez mais sofisticados e que permitem maior mobilidade, é possível romper barreiras geográficas e temporais e ter acesso à informação a qualquer hora e lugar. O uso destes equipamentos, também torna possível aproximar o processo de aprendizagem à realidade cotidiana das gerações nascidas e/ou crescidas na era da informação, bem como tornar esta atividade agradável, lúdica e estimulante, como ocorre com os games. Tendo em vista essa plausibilidade, esta pesquisa teve como objetivo a elaboração de um software aplicativo multiplataforma interativo com características gamificadas com a temática a Anatomia e Fisiologia Humana, a fim de apoiar o processo ensino-aprendizagem, e verificar seus efeitos e sua aceitabilidade no âmbito educacional, por meio de seu emprego com discentes da Educação Básica e Superior. Para tanto, o desenvolvimento do aplicativo contou com a contribuição de profissionais do ramo de Informática, que se pautaram no uso de variadas tecnologias de suporte na programação do software. Sendo assim, foram utilizados: Framework de Desenvolvimento Multiplataforma Ionic 2, Framework Angular 2, Linguagem TypeScript, HTML e CSS, NodeJS, Apache Cordova, SDK do Android e Editor Atom. A metodologia de desenvolvimento do trabalho respaldou-se em estudos de caráter aplicado, constituindo-se de uma pesquisa quantitativa-qualitativa. O estudo de caráter aplicado consistiu de usos do software em três Instituições de Ensino e o método de coleta e análise dos dados pautou-se na utilização de questionários prévios e subsequentes às utilizações do aplicativo, de temáticas correspondentes aos conteúdos fundamentais do sistema digestório e cardiovascular humano, além dos questionários de aceitabilidade. Como resultado, obtivemos o aplicativo educativo BioMais, disponibilizado de forma livre e gratuita, capaz de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem para a temática de Anatomia e Fisiologia Humana. Inferimos, a partir de análises de questionários após o uso do software desenvolvido, que os discentes das instituições envolvidas que utilizaram do instrumento obtiveram um índice de acertos de 181,3%, defronte à 33,6% em relação aos sujeitos que não fizeram uso do software. Assim, reconhecemos que o mesmo se constitui de um instrumento educacional capaz de apoiar, catalisar e ampliar o processo de ensino aprendizagem, beneficiando significativamente a apropriação dos conhecimentos. Além disso, em relação à aceitabilidade do software, relevando todas as categorias de satisfação e probabilidade analisadas, cerca de 80,1% das atribuições apresentaram-se positivas pelos usuários, caracterizando-se como um alto índice de aceitabilidade pelos sujeitos envolvidos. Portanto, concluímos que o instrumento e a estratégia gamificada do software desenvolvido consiste de um meio de sintonizar a educação com a realidade dos nativos digitais, em que as tecnologias se encontram inarredáveis, em resposta aos múltiplos desafios da sociedade da informação.
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    ANÁLISE DOS RECURSOS VISUAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
    (Universidade Estadual de Paraná, 2024/09/27) SILVA, Ana Flávia Meurer; ROYER, Marcia Regina; OLIVEIRA, Caroline Oenning de; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/1024981540217790; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Caroline Oenning de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; Josi Mariano Borille; http://lattes.cnpq.br/5961794004341715; Najela Tavares Ujiie; http://lattes.cnpq.br/1242945275956878
    Os livros didáticos desempenham um papel importante na Educação, cujo conteúdo neles presente, incluindo as imagens, é fundamental para facilitar a compreensão do estudante. Recursos visuais são amplamente utilizados, especialmente nos livros didáticos dos componentes curriculares das Ciências da Natureza, como Biologia, Química e Física onde a interdisciplinaridade da Educação Ambiental é frequentemente abordada. Esta pesquisa teve como principal objetivo investigar as especificidades dos recursos visuais relacionados à Educação Ambiental nos livros didáticos da área da Ciências da Natureza e suas Tecnologias, utilizados no Ensino Médio da Educação Básica no Estado do Paraná, e como esses recursos visuais representam diferentes correntes da Educação Ambiental. A pesquisa foi conduzida por meio de uma análise qualitativa de natureza documental, examinando uma coleção de seis livros didáticos desenvolvidos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) em parceria com o Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD) – FTD Educação, edição de 2020, dos autores Leandro Godoy, Rosana Dell’Agnolo e Wolney C. Melo. Esses livros são utilizados ao longo dos três anos do Ensino Médio. A partir de uma Análise Visual de Conteúdo, foram identificados os tipos predominantes de recursos visuais, as mensagens transmitidas e as correntes da Educação Ambiental representadas. Análise da qual se percebeu uma predominância significativa para o uso de fotografias, categorizadas em quatro contextos: demonstração, explicação, informação e resumo. Assim, mediante essa percepção de contextos, foi preciso criar subcategorias explicativas para cada um desses usos segundo a mensagem que estes contextos apresentam. Desta forma, analisamos que no contexto demonstração, a mensagem que teve a maior frequência foi a de fauna e/ou flora do meio ambiente, destacando a biodiversidade do planeta; no contexto explicação, a mensagem que obteve maior frequência foi a presença do homem no meio ambiente, salientando as atividades realizadas no dia a dia pelo mesmo; o contexto informação, a mensagem com maior frequência foi a energia renovável e não renovável, enfatizando os dados apresentados sobre os diferentes tipos de energia e; o contexto resumo, que evidencia a fauna e/ou flora, no intuito de resumir os grupos dos seres vivos. Resultando que, no contexto da Educação Ambiental, a maior parte das imagens reflete uma perspectiva naturalista, indicando que as representações visuais nesses livros enfatizam ambientes naturais e temas ecológicos, em consonância com a corrente naturalista da Educação Ambiental.
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    APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS INTERDISCIPLINARES SOBRE CONSUMO E PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS: A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO
    (Universidade Estadual do Paraná, 2025/04/23) SILVA, Rodrigo Polo Calazan da; ROYER, Marcia Regina; OLIVEIRA, Caroline Oenning de; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/2666426786768219; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Caroline Oenning de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; Luiz Otávio Rodrigues Mendes; http://lattes.cnpq.br/8661805143319375; Etiane Ortiz Paiva; http://lattes.cnpq.br/0254124494971741
    O cenário educacional contemporâneo enfrenta o desafio de formar cidadãos críticos e atuantes frente às complexas questões socioambientais do século XXI. Neste contexto marcado por crises ecológicas e desigualdades estruturais, a Educação Ambiental Crítica emerge como abordagem essencial para superar visões reducionistas e promover uma compreensão sistêmica das relações sociedade natureza. Sob este enfoque, o objetivo deste estudo consistiu em evidenciar as percepções de estudantes do Ensino Médio ao participarem de aulas na perspectiva da Aprendizagem Baseada em Projetos Interdisciplinares sobre Consumo e Produção Sustentáveis. A metodologia adotada caracterizou-se como pesquisa aplicada de natureza qualitativa, desenvolvida em uma escola pública paranaense com 27 discentes do 2° ano do Ensino Médio. A intervenção consistiu na elaboração e aplicação de uma Sequência Didática Interdisciplinar de seis módulos, integrando a interdisciplinaridade. O processo investigativo utilizou como instrumentos: questionários diagnósticos e avaliativos, observação participante, análise documental das produções discentes e registros em diário de campo. Os dados obtidos foram analisados por meio de uma abordagem qualitativa, com base na análise de conteúdo, permitindo identificar categorias emergentes, padrões de comportamento e recorrências nas falas e produções dos participantes, o que possibilitou uma compreensão mais aprofundada dos fenômenos observados no contexto educacional estudado. Como principais resultados, destacam-se a significativa evolução conceitual dos estudantes, que passaram de uma compreensão fragmentada para uma visão mais alinhada com um perspectiva crítica e sistêmica das questões ambientais; o desenvolvimento de projetos práticos como horta comunitária sustentável e produção de papel artesanal, que demonstraram a capacidade dos alunos em articular teoria e prática; e a constatação de que a abordagem interdisciplinar potencializou a compreensão das múltiplas dimensões da sustentabilidade. Os dados revelaram que 78% dos participantes ampliaram sua capacidade de análise crítica sobre problemas socioambientais após a intervenção. O estudo conclui que a integração entre Aprendizagem Baseada em Projetos no contexto da Educação Ambiental Crítica constitui uma estratégia pedagógica proeminente para superar a fragmentação do conhecimento escolar; promover o protagonismo juvenil na resolução de problemas reais; e desenvolver competências essenciais para atuação cidadã no século XXI. O elevado índice de engajamento (82%) e as produções dos estudantes comprovam o potencial transformador desta abordagem, que se mostra adequada para conectar a educação formal aos desafios da contemporaneidade.
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    AS METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DE PANDEMIA SARS-COV-2 2020-2021: UM ESTADO DA ARTE
    (Universidade Estadual do Paraná, 2022/12/19) JUNIOR, Valdemar Arneiro; ROYER, Marcia Regina; BORILLE, Josi Mariano; http://lattes.cnpq.br/5961794004341715; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/3191869860642858; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Josi Mariano Borille (; http://lattes.cnpq.br/5961794004341715; Marcia Marlene Stentzler; http://lattes.cnpq.br/6870547390134036; Jonathan Andrés Mosquera; http://lattes.cnpq.br/5366052042545474
    A cada dia, ensinar tem-se mostrado um novo desafio e diante da paralização da educação formal pela Pandemia de Covid-19, retomaram-se as discussões acerca dos métodos e recursos educacionais e é nesse panorama em que as metodologias Ativas (MA) se mostraram com um grande potencial para esses tempos de insegurança. Neste trabalho objetiva-se identificar como as metodologias Ativas foram aplicadas, discutir o seu uso e compreender a utilização dessas metodologias no ensino fundamental e ensino médio da educação básica do Brasil, durante o ensino remoto das disciplinas de biologia, ciências, física e química, em um contexto de isolamento proveniente da pandemia de Covid-19 nos anos de 2020 e 2021, de acordo com os relatos de artigos, dissertações e teses. Assim, para o período entre 2020 a 2021, foram selecionados 15 trabalhos, dez artigos científicos e cinco dissertações a partir de pesquisas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), nas plataformas Google scholar, Scielo e no portal de periódicos da Capes. A pesquisa apresenta-se como sendo uma abordagem bibliográfica, com delineamento do tipo estado da arte, de natureza qualitativa. Por meio da análise de conteúdo, de acordo com Bardin (2016), Francisco, Alexandrino e Queiroz (2015), Megid Neto (1999) e Moraes (1999), trabalhou-se as informações obtidas nas fontes selecionadas e na busca de analisar criticamente o conjunto de dados. O levantamento concentrou-se nos trabalhos que abordam o uso de metodologias ativas no ensino fundamental e médio na Educação básica do Brasil durante a Pandemia de Sars-Cov-2, nas disciplinas de Biologia, Ciências, Física e Química. Os termos utilizados na pesquisa ajudaram a interpretar os focos temáticos de maior incidência dentro da área de Ensino e separando-se, de acordo com o ano da publicação, disciplina, Metodologia aplicada e os principais recursos utilizados. Os resultados mostraram para a Disciplina de Ciências, em acordo com Nascimento, Benedetti e Santos (2020), Pereira, Gomes e Guedes (2021), Santos, Almeida e Leal (2021) e Silva, Souza e Morais (2021), que houve a prevalência da Gamificação e utilização de Vídeos, enquanto, segundo Fialho (2021), Schimdt (2021) e Souza et al. (2021), Debates e Pesquisas, Peer Instruction (PI) e o Aprendizado baseado em problemas (ABP), foram as Metodologias que se sobressaíram nas Disciplinas do ensino médio. Estes resultados sinalizam para necessidade de pesquisas voltadas para as metodologias ativas e a necessidade de olhar com atenção para as ferramentas adotadas e refletir como aprimora-las, bem como o desenvolvimento de soluções para o ensino-aprendizagem. As metodologias ativas mostraram-se efetivas para o ensino da disciplina de ciências no ensino fundamental e para o ensino das disciplinas de biologia, física e química no ensino médio da educação básica do Brasil. E com isso, a valorização e inserção das metodologias ativas nas ações pedagógicas da escola são imprescindíveis para realizar interlocuções com os saberes científicos, pois com as metodologias ativas têm-se uma possibilidade de caminho diferenciado aos docentes quanto à maior interação e participação dos discentes e podem ser as ferramentas que levem a um ensino mais autônomo, seja em tempos de isolamento ou presencialmente.
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    AS TENDÊNCIAS DAS PESQUISAS EM ENSINO DE BIOLOGIA: UM RECORTE TEMPORAL DE 2013 A 2018
    (Universidade Estadual do Paraná, 2019/10/23) PETIK, Valéria Cristina Ferrari; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/8161318283323898; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Alexandre Paulo Loro; http://lattes.cnpq.br/6110225167735475; Shalimar Calegari Zanatta; http://lattes.cnpq.br/1110095948611350
    O processo ensino aprendizagem de Ciências tem sido objeto de pesquisa dada a importância do avanço tecnológico para a vida moderna. Neste trabalho objetiva-se identificar as principais tendências deste processo como relatadas por artigos publicados em revistas indexadas, teses e dissertações disponíveis na rede mundial de computadores para a área especifica de Biologia. Neste sentido, para um período entre 2013 a 2018, foram selecionados cinco periódicos com Qualis A1 ou A2, como classificados no quadriênio 2013-2016, dissertações e teses na plataforma da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). A pesquisa se apresenta como sendo de natureza quali-quantitativa, pois por meio da análise de conteúdo, trabalhamos as informações obtidas nas fontes selecionadas, procurando analisar criticamente o conjunto de dados, supondo que eles se complementem e são necessários para explicar a realidade estudada. Assim utilizando as categorias: principais focos temáticos, subárea da Ciência privilegiada, distribuição geográfica do local de realização do trabalho, instituições as quais os autores dos trabalhos estão vinculados e nível escolar no qual as pesquisas foram realizadas. Os resultados mostram um aumento no volume de publicações científicas, caracterizadas pelo aumento do número de programas de pós-graduação no país e na consolidação de programas já existentes. Foram analisados 346 artigos e 181 dissertações e teses, dentre os quais se destacou como principal foco a formação de conceitos (19,5%), sendo que a maioria das pesquisas foram realizadas no ensino superior (218). Quanto às subáreas, a Biologia foi privilegiada, e “outros” (41%), voltados para o ensino de Ciências, e não especificamente ao conteúdo da Biologia, seguida pela educação ambiental (12%). A concentração de publicação na área de ensino de Ciências e Biologia ocorreu na região sudeste do país (41,17%). Quanto às instituições de ensino e pesquisa, as quais os autores estão vinculados, destaca-se a Unesp (42%). Estes resultados sinalizam para necessidade de pesquisas voltadas para o ensino de Biologia para outras regiões brasileiras e voltadas para a Educação Infantil, Educação a Distância (EAD), e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
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    BLENDER 3D OPEN SOURCE: PROPOSTA METODOLÓGICA APLICADA AO ENSINO DE BOTÂNICA
    (Universidade Estadual do Paraná, 2016/07/21) DEMIZU, Fabiana Silva Botta; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/8616720476558911; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Yandre Maldonado e Gomes da Costa; http://lattes.cnpq.br/5111623148244343; Lucila Akiko Nagashima; http://lattes.cnpq.br/2610416037040646
    O uso das tecnologias na educação, em especial a Internet e o computador, tem se ampliado nesse novo cenário do século XXI. Dentre essas tecnologias que atendem ao sistema educacional como um todo, é possível destacar aquelas que fornecem interatividade entre os docentes e discentes. Neste trabalho, desenvolvemos um aplicativo interativo composto por imagens tridimensionais produzidas com o software Blender 3D open source e com a inserção de atividades propostas no moodle. Apresentamos um software livre e gratuito com a finalidade de apoiar o ensino e a aprendizagem de conceitos fundamentais de botânica, sendo esses propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Na perspectiva de buscar delimitações, bem como potencializar ações, o objetivo geral desta pesquisa foi a criação de um aplicativo educacional interativo com imagens em 3ª dimensão, na área estrutural e funcional de botânica, visando a uma nova metodologia para o Ensino Médio. Culminou-se, portanto, abordar o uso de tecnologias na formação de professores, relacionando-as ao ensino; descrever o processo de construção do aplicativo educacional; apresentação das contribuições metodológicas que o aplicativo pode proporcionar ao ensino e; análise da avaliação dos resultados deste material. Assim, para a realização do estudo, utilizamos a pesquisa bibliográfica, documental e, posteriormente, a pesquisa de caráter aplicado e de observação, bem como o uso do aplicativo nas turmas de ensino técnico do ensino médio do Instituto Federal do Paraná, Campus de Paranavaí. A fundamentação teórica foi motivada no uso da tecnologia sobre o material instrucional, a fim de questionar as potencialidades deste como um possibilitador de aprendizagem significativa, do conteúdo de botânica, relacionado ao conteúdo curricular do ensino médio. Durante os estudos apresentados, a pesquisa ocorreu em quatro seções: na primeira, mencionamos o papel das tecnologias na educação, no ensino de Ciências abrangendo a biologia e a botânica, em que apresentamos, de forma sintetizada, uma contextualização histórica a respeito da inserção da tecnologia destinada à educação e à formação docente no cenário brasileiro no início do século XXI; em seguida, apontamos as TICs no sistema educacional, enfatizando o compartilhamento de informações tecnológicas que contribuirão para o ensino-aprendizagem; na terceira seção, descrevemos a metodologia direcionada dos conteúdos propostos no aplicativo, e por último, foram desenvolvidos uma análise de dados. Diante dos resultados obtidos a partir da aplicação do software durante as atividades realizadas, poder-se-á dizer que, o uso da ferramenta é capaz de contornar as dificuldades apresentadas, possibilitando aos estudantes desenvolver habilidades necessárias para o uso da nova metodologia.
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    CONTRIBUIÇÕES DE UMA UNIDADE DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVA PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DO DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR
    (Universidade Estadual do Paraná, 2023/02/28) MENDONÇA, Viviane Fernandes; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/5539174002818559; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Zélia Ferreira Caçador Anastácio; http://lattes.cnpq.br/9701215931000356; Airton José Vinholi Júnior; http://lattes.cnpq.br/2760856258795941
    O Ensino de Biologia Molecular é cercado de conceitos abstratos de difícil aquisição e retenção pelos estudantes. A demanda por um Ensino Médio que proporcione aos estudantes formação que atenda às necessidades de uma sociedade que cresce científica e tecnologicamente abre discussões acerca de estratégias pedagógicas que permitam aos jovens uma formação de qualidade. Como proporcionar aos jovens uma Aprendizagem Significativa? A Unidade de Ensino Potencialmente Significativa proposta por Marco Antonio Moreira contribui para a aprendizagem significativa do Dogma Central da Biologia Molecular? Considerando a Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel, esta pesquisa teve como objetivo elaborar e implementar uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa sobre o Dogma Central da Biologia Molecular com o intuito de investigar sua contribuição para a Aprendizagem Significativa de estudantes da primeira série do ensino médio. Trata se de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, definida como um estudo de caso. A implementação ocorreu em um colégio estadual do município de Paranavaí, no Paraná, com 30 alunos da primeira série do Novo Ensino Médio nas aulas do componente curricular Biologia. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários pré e pós-teste, gravações em áudio, diário de campo e de mapa conceitual inicial e final. A análise de dados ocorreu conforme a análise de conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que a implementação desta unidade de ensino demandou um tempo prolongado em comparação a uma abordagem mais tradicional. Entretanto, revelou que os materiais utilizados foram potencialmente significativos, uma vez que foram capazes de dialogar, de maneira apropriada e relevante, com os conhecimentos prévios dos estudantes. A análise apontou, também, alterações cognitivas a partir da implementação da sequência didática, ao obter evidências da Diferenciação Progressiva e Reconciliação Integrativa, que são princípios da Aprendizagem Significativa. Além disso, observou-se a captação de novos significados relacionados ao Dogma Central da Biologia Molecular, em 83,3% dos participantes da pesquisa. Somados a isso, 40% dos estudantes demonstraram capacidade de explicar o conhecimento, enquanto 23,3% dos estudantes demonstraram a capacidade de aplicar os conhecimentos em novas situações problemas. Recomenda-se, portanto, a adoção dessa unidade de ensino aos professores de Biologia que vislumbram como resultado de sua ação docente uma aprendizagem que tenha significado e compreensão.
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    EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUAS PRÁTICAS NO ENSINO: UMA ANÁLISE DAS PESQUISAS ACADÊMICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 2016 A 2020
    (Universidade Estadual do Paraná, 2022/03/30) OLIVEIRA, Naiara Martins de; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/7799835501267432; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Maria Rocio Perez Mesa; https://scienti.minciencias.gov.co/cvlac/visualizador/generarCurriculoCv.do?cod_rh=0000963518; Shalimar Calegari Zanatta; http://lattes.cnpq.br/1110095948611350
    A Educação Ambiental (EA) é um meio para transmissão de valores éticos, atitudes e construção de sujeitos responsáveis com as questões socioambientais. Tendo em vista a importância da EA para formação dos estudantes no processo educacional, percebemos a necessidade de se compreender se as práticas pedagógicas têm sido significativas no processo de ensino e aprendizagem. Este estudo tem como objetivo de analisar as pesquisas de EA no ensino formal, em teses e dissertações, no período de 2016 a 2020, com ênfase em averiguar as principais tendências e concepções de EA para contribuição na formação crítica do sujeito. Utilizamos como procedimentos metodológicos a revisão bibliográfica de teses e dissertações na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), com publicações afins ao tema proposto, nos últimos cinco anos, efetuando a busca pelas palavras-chave “educação ambiental” e “ensino”. Após a seleção das publicações, obtivemos um total de 152 documentos que formaram o corpus para análise de conteúdo, realizando a categorização, análise crítica dos dados e comparação com algumas pesquisas que foram referências para este trabalho. Os resultados mostram que as regiões sul e sudeste do Brasil apresentam os maiores percentuais em publicação, e as universidades públicas têm sido representativas nas pesquisas acadêmicas, contudo averiguamos a diminuição de defesas de teses e dissertações no último ano. Ademais, os Programas de pós-graduação Strictu Sensu tiveram como áreas dominantes a educação e o ensino. As realizações das atividades voltadas à EA tiveram maior percentual no Ensino Médio; em segundo lugar, no Ensino Fundamental, confirmando-se a tendência que permanece quanto aos espaços que EA tem atingindo. Constatamos maior defasagem no ensino superior e na Educação Infantil, realidade que precisa ser modificada, uma vez que a EA deve estar em todos os níveis de ensino. Sobre as áreas do conhecimento, temos um elevado percentual das ciências da natureza com a inserção das disciplinas de ciências, biologia, geografia e química, denotando-se a facilidade em se realizar conexões com a EA. Contudo, é necessário que a inserção da EA ocorra em todas as áreas, de maneira interdisciplinar, para que este tipo de educação seja efetivo e passível de gerar impactos na realidade. Por fim, averiguamos que as principais abordagens educacionais estão voltadas às concepções sociointeracionista e construtivista, voltadas à educação e à formação do sujeito, o que convergem com as principais correntes de EA práxica e crítica, demonstrando a superação da visão da EA apenas ecologista, para uma visão ampliada da realidade. Portanto, ressaltamos que, para que haja a construção de uma sociedade que priorize os aspectos socioambientais, não podemos fazer pequenos ajustes na EA, mas reelaborá-la por completo.
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    EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O QUE DIZEM OS GESTORES E PROFESSORES?
    (Universidade Estadual do Paraná, 2023/03/21) VITURI, Lívia Mariusso; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/3794681614450837; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Elias Francisco Amórtegui Cedeño; http://lattes.cnpq.br/0411663031807691; Shalimar Calegari Zanatta; http://lattes.cnpq.br/1110095948611350
    A Educação Ambiental (EA) objetiva formar cidadãos centrados na conscientização, capacidade de avaliação, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências e, ainda, aponta propostas pedagógicas com a participação de educandos. Assim, o educador tem a função de mediador na construção de referenciais ambientais, fundamentadas em conhecimento cientifico, acumulado pela humanidade. Diante disso, o objetivo desta pesquisa é investigar como as concepções e a formação docente, interferem na sua prática pedagógica em sala de aula para promover a educação ambiental nas escolas municipais da região Noroeste do Paraná, microrregião de Paranavaí. O público alvo investigado foi professores e gestores dos anos inicias de escolas públicas municipais das cidades de Guairaçá, Planaltina do Paraná, Loanda, Itaúna do Sul, Alto Paraná, Terra Rica, Tamboara, Cruzeiro do Sul, Paranavaí, Paraíso do Norte, Inajá, Santo Antônio do Caiuá, Marilena e São João do Caiuá. O instrumento de coleta de dados se deu por um questionário criado em formato on-line. Para complementar esta pesquisa, desenvolvemos uma Sequência Didática (SD) intitulada “impactos ambientais” para auxiliar o professor com as questões em sala. A SD está direcionada para alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (EF). A análise dos dados do questionário ocorreu de forma qualitativa, através de categorização. Ao analisar os resultados do estudo com os professores e gestores, obtivemos 57 participantes. Os dados evidenciam que a maioria dos professores e gestores não tiveram contato com a EA na sua formação. Porém, os resultados indicam que os pesquisados apresentam clareza e coerência nos conceitos relacionados a EA. Ademais, registra-se que eles utilizam diversas estratégias como aulas de campo, atividades práticas, entre outros. Abordaram que as maiores dificuldades em suas práticas pedagógicas é a falta de recursos, espaço e tempo. Somado a isto, evidenciou-se que a EA é timidamente abordada na formação continuada, sendo, portanto, necessário investir na formação docente para alavancar este processo formativo. Por fim, para contribuir com a abordagem da EA em sala de aula, elaboramos a proposta da SD aos professores e que ao executar junto aos educandos, possam resgatar valores, princípios e principalmente contribuir para que os estudantes desenvolvam atitudes conscientes e críticas relacionadas ao meio ambiente.
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    EDUCAÇÃO AMBIENTAL VIVENCIAL EM UMA ESCOLA DO CAMPO: REVERDEJANDO O APRENDER
    (Universidade Estadual do Paraná, 2024/04/04) ALVES, Luciana; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/4169260531961588; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Caroline Oenning de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; José Cândido de Souza Filho; http://lattes.cnpq.br/3257433508202176
    Diante da atual conjuntura da vida ocidental urbana, marcada por um ritmo acelerado de produção e o elevado uso de tecnologias digitais, estudos vêm apontando um profundo distanciamento do ser humano em relação ao meio ambiente, sendo que, este afastamento e as consequências advindas deste processo se tornaram alvo de discussões por diversos pesquisadores, que alertam sobre os impactos negativos deste fenômeno para a saúde da população, especialmente, a de crianças e adolescentes, no que tange ao seu desenvolvimento físico, mental e emocional. Dessa forma, levando em conta as diversas abordagens que sistematizam o campo da Educação Ambiental, no contexto escolar, e acreditando que, por meio dela, podemos sensibilizar os alunos para a importância do meio ambiente, do bem-estar físico, mental e emocional que a vivência na natureza pode nos propiciar, delimitamos como objeto desta pesquisa a Educação Ambiental Vivencial (EAV) no contexto de uma Escola do Campo. Como objetivo geral buscamos investigar os fundamentos, a concepção e a abordagem da Educação Ambiental Vivencial. Esta pesquisa se classifica como qualitativa, descritiva, aplicada, que foi desenvolvida por meio de um estudo de caso e revisão bibliográfica. Ela foi realizada em uma turma de alunos do 5º ano, de uma Escola do Campo, do município de Nova Esperança, PR. Quantos às técnicas para coleta de dados, a partir da implementação do método Aprendizado Sequencial, de Joseph Cornell, utilizamos a observação participante, o registro em um diário de campo, fotografias, bem como, desenhos e textos produzidos pelos alunos. Para a análise, nos valemos do relatório descritivo crítico, instrumento que costuma ser utilizado para a conclusão dos estudos de caso. Como resultado, podemos afirmar que a aplicação das vivências favoreceu a reconexão dos alunos com a natureza, despertando neles o sentimento de pertencimento e ampliando a concepção de Meio Ambiente que a maioria apresentou, inicialmente. A Educação Ambiental Vivencial, com suas diversas possibilidades, abre um espaço desafiador para um repensar de práticas sociais e sobre o papel dos professores como educadores ambientais, função que vai além da transmissão dos conhecimentos técnico-científicos, pois propõe o desenvolvimento de valores humanísticos, aspectos afetivos e pensamentos mais críticos, que conduzem à percepção do meio ambiente global e local, assim como, da interdependência das questões que se apresentam na atualidade, que requerem nossa participação na busca de alternativas viáveis para minimizá-las. Resta indicar a urgência no estabelecimento de programas de formação para os educadores ambientais, pois será a partir da ação de professores/cidadãos conscientes e criticamente capacitados que conseguiremos disseminar as bases da EAV.
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    ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS POR MEIO DE PROJETO PARA DEFICIENTES INTELECTUAIS
    (Universidade Estadual do Paraná, 2020/12/07) SANTOS, Janaina Alves de Góis; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/4816800409228774; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; André Luís de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2543491078465374; Fábio Alexandre Borges; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311
    O processo educativo tem sofrido modificações inerentes da sociedade em transformação. Assim, apontar novas possibilidades que valorizem o letramento científico, a contextualização e a compreensão do mundo natural, demonstra ser um panorama de ensino recomendável para a educação científica e formação cidadã do indivíduo. Por essa razão, este estudo é de cunho qualitativo e buscou responder ao seguinte questionamento: de que modo o processo de ensino e aprendizagem na abordagem de projetos apresenta-se como uma alternativa didática, viável e dinâmica para o ensino de Ciências e, simultaneamente, como a prática pedagógica, a mediação docente e os procedimentos de ensino são fatores determinantes no desenvolvimento dos aprendizes com Deficiência Intelectual? Nessa perspectiva, a presente pesquisa teve como objetivo evidenciar como a aprendizagem por meio de projeto pode ser enriquecedora no ensino de Ciências para Deficientes Intelectuais (DI), discentes que apresentam alteração no desenvolvimento cognitivo, comportamento adaptativo e socioafetivo. Para a constituição de dados, executamos uma intervenção pedagógica interdisciplinar, com 10 estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), entre 16 a 45 anos, de uma escola especializada, conveniada a Secretaria Estadual de Educação do Paraná e mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Essa intervenção fundamentou se nos pressupostos teórico-metodológicos dos projetos descritos por autores contemporâneos e pesquisas que utilizaram projetos na prática pedagógica. O enfoque do tema pautava-se na disciplina de Ciências, contudo, estabelecemos conexões com as disciplinas de Língua Portuguesa, Arte e uma área articulada do currículo da EJA, a Unidade Ocupacional de Produção. Como instrumento de coleta, utilizamos um conjunto de atividades pedagógicas adequadas à perspectiva de projetos e às especificidades dos estudantes. O desenvolvimento do projeto ‘Plantas, sua importância para os seres vivos’ fortaleceu nossos argumentos de que os aprendizes, alicerçados na contextualização com a vida diária, podem desenvolver a comunicação, levantamento de hipóteses e busca de soluções para situações problema, bem como, no âmbito cognitivo, atenção, concentração, sequência lógica das experiências vividas e os novos conceitos estudados. Relatamos as concepções dos discentes acerca do tema e possibilitamos a ampliação da sua visão cultural e do mundo natural a partir de vídeos, capturas fotográficas, leituras compartilhadas e autônomas, prática de germinação de sementes e culinária e, por fim, análise descritiva dos dados. Dessa forma, os estudantes expressaram compreensão progressiva dos conceitos científicos, ciclo de vida e processos vitais, correlacionados ao objeto de conhecimento: as plantas. Os resultados registrados por meio das observações, trabalhos dos estudantes e registros do diário de campo reafirmaram a necessidade de uma educação que favoreça o desenvolvimento histórico, cultural, acadêmico e social destes estudantes. Ainda, no que diz respeito a área socioafetiva, ficou clara a motivação, autonomia, criatividade, engajamento e espírito cooperativo dos participantes. O uso de projetos mostrou-se favorável para a assimilação dos conteúdos curriculares por meio de diferentes práticas sociais, haja vista que os estudantes se tornam corresponsáveis pelo seu aprendizado e participantes da construção do conhecimento. Concluímos, assim, que utilização de projetos pode ser uma via metodológica flexível, podendo adequar-se às especificidades e conjunturas do contexto educacional, inclusive em um período de pandemia.
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    INVESTIGAÇÃO SOBRE A ABORDAGEM STEAM NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: O QUE DIZEM OS PERIÓDICOS BRASILEIROS
    (Universidade Estadual do Paraná, 2022/03/29) ACHERMANN, Mônica Tortorelli Winche; ROYER, Marcia Regina; FLÔR, Daniela Eloise; http://lattes.cnpq.br/7560936930373791; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/6060398259514657; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Shalimar Calegari Zanatta; http://lattes.cnpq.br/1110095948611350; Josi Mariano Borille; http://lattes.cnpq.br/5961794004341715
    O movimento STEAM, principiado nos Estados Unidos da América na década de 1990, se popularizou em vários países como uma tendência educacional que articulou disciplinas de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. Essa abordagem pedagógica, atrelou-se aos desafios globais sociais e ambientais, ressignificando o aprendizado e subsidiando as demandas por habilidades e conhecimentos imprescindíveis para a formação acadêmica do século XXI. Entender e contextualizar, historicamente, quais foram os fatores que motivaram o surgimento deste movimento é um elo entre o estado da arte e a prospecção de cenários vindouros. Diante disso, como problema de pesquisa procurou-se saber como a abordagem STEAM está sendo aplicada no ensino brasileiro. Portanto, este trabalho, de natureza mista quali-quantitativa, por meio da pesquisa do estado da arte e da análise de Bardin, investiga a variabilidade contextual em que o STEAM foi utilizado como abordagem pedagógica. Para efetivação deste estudo e levantamento de dados utilizou-se a base de dados do Google Acadêmico, no qual foram aplicadas as palavras-chave: “STEM”, “STEAM”, “STEM e EDUCAÇÃO e BRASIL e ENSINO” e “STEAM e EDUCAÇÃO e BRASIL e ENSINO” e também a base de dados do Programa de Mestrado em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar (PPIFOR), da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus de Paranavaí. A partir desse levantamento, foi possível inferir que nos resultados dos trabalhos analisados, a aplicação da abordagem STEAM apontou benefícios e possibilidades para uma inovação no ensino. Evidenciou-se também desafios e limitações como a falta de ferramentas e materiais adequados, espaços propícios para o desenvolvimento de projetos e, principalmente, a falta de capacitação dos professores. Todos esses fatores dificultam a implantação de ações interdisciplinares em nosso país. Conclui-se, que a abordagem STEAM tem sido aplicada em todas as regiões do Brasil nos diversos níveis do ensino, apresentando resultados positivos que permite que essa abordagem seja somada a novos projetos no ensino brasileiro. Desse modo, questões como formação docente, incentivos e valorização seja para STEAM, seja para qualquer outra tendência educacional, devem ser tratados com prioridade. A aplicação da abordagem STEAM como uma prática pedagógica inovadora em diferentes contextos educacionais e culturais, contribui no processo de ensino e aprendizagem, pois essa abordagem traz como pressuposto, um currículo contextualizado com o mundo real, menos disciplinar, incorporando elementos da tecnologia que vivenciamos.
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    MÓDULO DIDÁTICO AUTOMATIZADO DE TRATAMENTO DE ÁGUA: PROPOSTA METODOLÓGICA APLICADA AO ENSINO DE CIÊNCIAS
    (Universidade Estadual do Paraná, 2016/12/20) MATARUCO, Sônia Maria Crivelli; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/0836891204233076; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Lucila Akiko Nagashima; http://lattes.cnpq.br/2610416037040646; http://lattes.cnpq.br/1330939521944829
    A preocupação central deste trabalho foi investigar as inovações tecnológicas ocorridas nos últimos tempos e o engajamento que estas apresentam na vida de todos, sobretudo crianças e jovens, mostrando a necessidade de metodologias de ensino que estejam adaptadas a esta nova ambiência. A questão da água e seu sistema de tratamento são amplamente discutidos no ensino, porém é importante que este seja realmente realizado para que possa ser efetivamente aprendido. Assim, tendo em vista a era tecnológica, a importância que representa aos olhos dos educandos, é necessária a adaptação do ser humano e o engajamento da escola para seu uso. Nesse cenário de grande demanda dos professores por um recurso que possa contextualizar o conteúdo sobre as etapas do tratamento da água, esta dissertação teve como objetivo desenvolver um módulo didático automatizado que demonstra todas as etapas necessárias para torná-la própria para o consumo humano, como uma ferramenta colaborativa que possa enriquecer o processo de ensino-aprendizagem no ensino fundamental. Entendemos que, ao trabalhar em sala de aula com o módulo didático, o professor fará com que a aprendizagem transcenda o espaço da classe e da própria escola, permitindo uma transformação do conhecimento, propiciando o crescimento de um cidadão interativo e criativo. O módulo automotivo foi desenvolvido no laboratório do Instituto Federal-Campus de Paranavaí, em parceria com a Companhia de Saneamento do Paraná-Sanepar. A tecnologia utilizada inicialmente para projetar o módulo foi o SketchUp modelagem 3D, além de vários testes para dimensionar a quantidade de produto necessário para obter sucesso no tratamento final da água. Diante da complexidade para executar o projeto, foi necessária a participação de uma equipe interdisciplinar composta por vários profissionais das mais diversas áreas. O recurso didático foi aplicado no Colégio Estadual Doutor Marins Aves de Camargo de Paranavaí nas turmas do oitavo ano “A, B e C” do ensino fundamental composta por 85 alunos e na Faculdade de Tecnologia Ciências do Norte do Paraná – Fatecie com 17 alunas do curso de Pedagogia, além da participação do professor. De acordo com o exposto em sala e do resultado da aplicação dos questionários foi possível constatar que os alunos do oitavo ano do Colégio Marins e as alunas do curso de licenciatura em pedagogia da Fatecie entenderam com maior clareza as etapas do tratamento da água, pois o recurso proporcionou troca de experiências e elevação no grau da aprendizagem, mostrando que as tecnologias devem ser transformadas em um meio para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, proporcionando maior interação entre professor aluno e, também, entre aluno-aluno.
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    O ENSINO INCLUSIVO DE BIOLOGIA CELULAR PARA ALUNOS SURDOS E DV’S: DA CONSTRUÇÃO DE UM KIT INTERATIVO À FORMAÇÃO DE PROFESSORES
    (Universidade Estadual do Paraná, 2018/12/03) SANTOS, Michele Barboza dos; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/2057765412516335; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Fábio Alexandre Borges; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; André Luis de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2543491078465374
    A política de inclusão escolar garante a matrícula no ensino regular aos estudantes com necessidades educacionais especiais, porém, é preciso oferecer meios para a permanência com qualidade destes estudantes no ensino regular. No caso dos estudantes cegos, com baixa-visão ou surdos recorre-se ao uso de recursos didáticos que potencializem seus sentidos remanescentes (como o tato e a visão para os surdos, e o tato e a audição para cegos ou pessoas com baixa-visão), para oportunizar o acesso equitativo ao currículo. Todavia, o conteúdo de citologia na Educação Básica pode ser um desafio ao docente à medida em que, em geral, trabalha-se com um conteúdo de difícil assimilação de conceitos. Posto isto, no presente estudo, buscamos responder aos seguintes questionamentos: como poderia ser construída uma ferramenta didático-pedagógica que auxiliasse professores no exercício de sua prática no ensino de Biologia Celular com estudantes cegos, com baixa-visão e surdos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio? O desenvolvimento de matérias didáticos de maneira colaborativa por professores de ciências/biologia e educação especial pode contribuir na formação continuada para o ensino de alunos surdos e DV’s? Considerando-se a necessidade de criar materiais didáticos que associem qualidade, versatilidade, durabilidade e economia de tempo de planejamento para o docente, o objetivo desta pesquisa é a discussão da formação de professores na perspectiva do ensino inclusivo da biologia celular, por meio da avaliação de um kit didático-pedagógico interativo idealizado e construído para o ensino de surdos e DV’s e ainda, o debate por meio de ação colaborativa na criação de sequências didáticas. O material didático-pedagógico foi desenvolvido para o ensino de citologia visando favorecer o processo de ensino e aprendizagem e a inclusão social nas escolas, visto que utilizam de dispositivos que facilitam a percepção e a aprendizagem de forma palpável, auditiva, visual e manipulável. Os protótipos de célula animal e vegetal e suas respectivas organelas, são compostos por um tablete, três carregadores de baterias, duas “amoebas” e um manual didático-pedagógico para o professor com dicas de como utilizar a ferramenta. O kit possibilita que, através dos sentidos (tato, audição e visão) os aprendizes, sejam estes surdos, cegos, com baixa-visão ou não, utilizem múltiplas formas de organizarem, expressarem e apresentarem os conhecimentos construídos. Após o desenvolvimento do TecnoCélula, professores de Sala de Recurso, Ciências, Biologia e Educação Especial do Núcleo Regional de Educação de Paranavaí, avaliaram o kit por meio de questionários semiestruturados e entrevistas gravadas, durante uma oficina. Os resultados foram avaliados mediante análise de conteúdo. Os dados demonstraram que os docentes participantes da oficina consideraram sua formação insuficiente para atuação numa escola inclusiva, porém, todos entenderam que a formação continuada é um dos caminhos para efetivação desse processo, embora tenham evidenciado que tanto para a formação inicial quanto continuada, há a necessidade de uma preocupação com a atuação prática do professor. Constatamos ainda que o desenvolvimento de materiais didáticos como ferramenta para a formação de professores, visando a inclusão de estudantes surdos e cegos, mostrou-se como uma alternativa viável e promissora e, mais do que isso, que a oficina como ação colaborativa favorecendo a partilha de experiências entre docentes da área da Educação Especial e da área das Ciências/Biologia contribui de forma significativa para o aperfeiçoamento didático pedagógico de todos os envolvidos.
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    PEDAGOGIA DOS JOGOS ELETRÔNICOS: PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
    (Universidade Estadual do Paraná, 2015/08/28) JUNIOR, Cleber Mena Leão; ROYER, Marcia Regina; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/9906584266337547; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Osvaldo Luiz Ferraz; http://lattes.cnpq.br/4060802439463452; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060
    O uso das tecnologias e jogos eletrônicos na educação e, especialmente na Educação Física, tem ganhado espaço de estudo acadêmico. Porém, o fato de não haver uma metodologia de ensino que utilize os jogos eletrônicos como proposta didática pedagógica na escola, em decorrência de não ser estudada, disseminada e, além disso, aplicada pelos pesquisadores brasileiros, sobretudo os da área de Educação Física, configura-se como justificativa desta pesquisa. Por isso, o objetivo desse estudo foi propor uma metodologia de ensino para os conteúdos da Educação Física escolar utilizando o videogame de movimento corporal como recurso didático pedagógico. O estudo se desenvolveu na disciplina de Educação Física, em uma turma de sétimo ano, do Colégio Estadual de Paranavaí, no Paraná, constituído por 26 participantes, sendo 13 meninos e 13 meninas, com idade entre 11 e 18 anos e média de 12,30 (±1,46) anos. Para a realização do estudo foi necessária a revisão da literatura, a análise documental e, posteriormente a pesquisa de caráter aplicado e observação, bem como a aplicação de questionário e entrevista semiestruturada para o desenvolvimento da pesquisa. Os resultados da aplicação do questionário diagnóstico demonstram que a preferência dos alunos por aulas de Educação Física com Videogames foi de 69,2%, em relação às aulas de Educação Física Tradicionais. As justificativas apontam que 34,6% dos alunos “gostam”, e também as consideram “divertida”, ou seja, sobressaindo-se à Tradicional, que teve 19,3% para os mesmos motivos. Os resultados da entrevista semiestruturada geraram duas categorias: a Influência do Videogame na Educação Física Escolar e as Contribuições de uma Metodologia de Ensino com Videogames na Educação Física Escolar. Na primeira categoria, constatou que os videogames geram uma participação efetiva, por isso, quanto maior a vivência na utilização desse recurso em sala de aula, maior a familiarização com a tecnologia e, portanto, a aproximação do grupo implica no envolvimento dos alunos nas aulas. Aos que acreditam que as tecnologias direcionam para o sedentarismo, no grupo estudado, o movimento foi o fator constante na realização das atividades. Na segunda categoria, constatou-se que a utilização do videogame não foi um empecilho por parte da escola, pois houve o interesse da escola pela aquisição de um videogame igual ao modelo utilizado na pesquisa. Acerca do desenvolvimento da metodologia, foi descrito um paralelo com os dedos da mão para fixar os passos, bem como a sua sequência. Em relação ao entendimento proporcionado aos alunos, por meio dos jogos eletrônicos, temos como satisfatório especialmente pelo tempo de aplicação reduzido, e em relação ao fato de que os alunos ainda não haviam vivenciado o estilo de dança Hip Hop, o aprendizado se fez presente. Por fim, este estudo mostra que os jogos eletrônicos de videogames podem ser inseridos como uma importante ferramenta de ensino e, a escola, deve se apropriar dessa ferramenta para melhorar, inovar ou até mesmo, por se mostrar mais interessante e eficiente do que a aula tradicional para os alunos do século XXI.
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    USO DE LABORATÓRIOS VIRTUAIS NO ENSINO DE DIVISÃO CELULAR NA PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
    (Universidade Estadual do Paraná, 2025/03/24) SOUZA, Eloiny Fernanda de; ROYER, Marcia Regina; OLIVEIRA, Caroline Oenning; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; http://lattes.cnpq.br/1247653550780081; Marcia Regina Royer; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478; Caroline Oenning de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8829125369662508; Zélia Ferreira Caçador Anastácio; http://lattes.cnpq.br/9701215931000356; Carlos Alberto de Oliveira Magalhães Júnior; http://lattes.cnpq.br/3766552181829432
    O ensino da divisão celular apresenta alguns desafios significativos devido à sua natureza abstrata, tornando-se um obstáculo para a compreensão por parte dos estudantes. Em um cenário educacional que está em constante evolução devido aos avanços científicos e tecnológicos, é pertinente adotar estratégias pedagógicas inovadoras e contemporâneas para oferecer uma formação de qualidade que atenda às necessidades atuais. Com base na Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS) de David Ausubel, esta pesquisa teve como objetivo elaborar e implementar uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS) utilizando Laboratórios Virtuais de Aprendizagem (LVAs), que integram animações e simulações, com o intuito de investigar sua contribuição para a Aprendizagem Significativa (AS) no ensino da divisão celular, focando especialmente nos processos de mitose e meiose. Trata se de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, cujos procedimentos a caracterizam como uma observação participante. A implementação ocorreu em uma escola estadual de Paranavaí, Paraná, envolvendo 27 alunos do 1º ano do Novo Ensino Médio na disciplina de Biologia. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários pré e pós-teste, gravações em áudio, diário de campo e análise de mapas conceituais iniciais e finais. A análise dos dados foi conduzida com base nos princípios da análise de conteúdo de Bardin, garantindo uma interpretação meticulosa e detalhada dos achados. Os resultados da pesquisa indicaram que, embora a implementação da UEPS demandasse um tempo mais prolongado em comparação às abordagens tradicionais, os materiais utilizados se mostraram potencialmente significativos. Estes materiais conseguiram estabelecer conexões relevantes e apropriadas com os conhecimentos prévios dos estudantes, evidenciando mudanças cognitivas significativas. Observou-se a presença dos princípios da Diferenciação Progressiva e da Reconciliação Integrativa, que são centrais para a AS. Ademais, 37% dos alunos demonstraram uma assimilação de novos significados relacionados à divisão celular, enquanto 59% foram capazes de explicar os conteúdos adquiridos e 74% aplicaram os conhecimentos em novos contextos, mostrando uma compreensão aprofundada e aplicável dos conceitos ensinados. Tais resultados reforçam a eficácia da abordagem implementada e sugerem sua adoção por professores de Biologia que desejam promover uma aprendizagem mais significativa e contextualizada, favorecendo não apenas a memorização, mas a compreensão real e a aplicação dos conteúdos.

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