Programa de Pós-Graduação em Filosofia - PROF FILO
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Filosofia - PROF FILO por Autor "BAIERSDORF, Márcia"
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Item DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONFLUÊNCIAS ENTRE FILOSOFIAS E INFÂNCIAS(Universidade Estadual do Paraná, 2024-09-06) LIMA, Rafael Costa de; SCHNORR, Gisele Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; http://lattes.cnpq.br/1699545387251102; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222; BAIERSDORF, Márcia; http://lattes.cnpq.br/2408431985055556Esta dissertação é resultado de uma pesquisa que objetivou traçar confluências entre infâncias e filosofia como reaprendizagem da docência. A escrita adota a perspectiva de pesquisa autobiográfica ao narrar aprendizados e reaprendizados movidos pelo compromisso em acolher as crianças como sujeitos de pensamentos e de cultura. Observações, reflexões, inquietudes, planejamentos e registros de práticas que se inspiraram na educação como ação intercultural implicada na comunicação entre o adulto (professor) e as crianças foram fios que teceram processos de filosofar sobre a docência na educação infantil. Acolher, se solidarizar e aprender com as infâncias com as quais desenvolvemos este trabalho permeou as narrativas aqui apresentadas como práxis intercultural da filosofia. Este caminho procurou valorizar expressões filosóficas das crianças por meio da escuta para que suas perguntas não se percam. Este quefazer ocorreu desde o território, a Região do Contestado Paranaense de modo que o filosofar com as infâncias se constituiu como experiência desde nosso solo. As vozes das crianças se expressam em desenhos, em relatos de brincadeiras, contações de histórias que ocorreram desde o chão de uma escola e nos moverem a problematizar os espaços, a história, as políticas de educação infantil e a prática da docência. O filosofar como um processo de diálogo convida a repensar o humano que habita em nós e inspira a romper com a monocultura de pensamentos e a pobreza de experiências. Como quefazer humano filosofia e educação se fazem desde culturas e experiências contextuais, portanto, podem ser vivenciadas em todas as idades e regiões do mundo, mas requer a criação de espaços e temporalidades acolhendo as diversidades. Imaginar outros mundos possíveis, construindo inéditos viáveis com as infâncias, envolve abrigar as infâncias que nos habitam e cuidar das infâncias com as quais convivemos, criando boas memórias e experiências.Item FILOSOFAR COM A TERRA OU UMA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DO CAMPO(Universidade Estadual do Paraná, 2021-08-02) CAMARGO, Eliane de Fátima; SCHNORR, Gisele Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; http://lattes.cnpq.br/1471162097887368; SILVA, Daniel Santos da; http://lattes.cnpq.br/3022521670935308; BAIERSDORF, Márcia; http://lattes.cnpq.br/2408431985055556; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935A pesquisa exposta buscou contribuir para a afirmação dos direitos dos povos do campo à uma educação desde o território. Para tanto, busquei a partir dos “saberes de experiência feito” (FREIRE, 2019), compreender e ultrapassar os silenciamentos existentes no ensino de filosofia na Educação do Campo. Assim, sem desvincular a prática na escola de um referencial teórico, o primeiro capítulo foi dedicado ao arado e à semeadura, em um filosofar que pensa o cuidado da terra. Este cuidado passou por compreender em que medida a colonização contribuiu para a petrificação de um pensamento monocultural no currículo de ensino de filosofia, negando aos sujeitos sua participação na construção do conhecimento, sobretudo, na educação paranaense. No segundo capítulo passo ao plantio, onde a discussão envolveu um filosofar com a terra. Este momento foi dedicado ao estudo do território em que se situa o Colégio Estadual do Campo São Francisco de Assis, situado em General Carneiro- PR, bem como, as lutas pela terra, compreendendo a fala dos sujeitos em um pensar intercultural (FORNET-BETANCOURT, 2004). Ao último capítulo reservo o momento da colheita, que expressa um currículo construído desde a Educação do Campo e com seus sujeitos, onde durante o processo de aprendizagem, busquei pensar uma filosofia biográfica, construindo discussões em torno de temas trazidos a partir “das/dos” estudantes e suas comunidades. E também de “autoras/es” que dialogam a partir e com o campo.