Programa de Pós-Graduação em Filosofia - PROF FILO
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Filosofia - PROF FILO por Autor "ALMEIDA, Antônio Charles Santiago"
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Item A DIVULGAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DA FILOSOFIA EM JORNAL NA ESCOLA: UMA LEITURA ORTEGUIANA(Universidade Estadual do Paraná, 2023-03-30) BERTOLETTI, Miriam; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; FERRASA, Ingrid Aline de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/0077056858830971; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; http://lattes.cnpq.br/4456654583414544; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; MELLO, Fábio Mansano de; http://lattes.cnpq.br/5659082125503319A presente pesquisa é tem o objetivo divulgar a democratização da Filosofia na escola básica através do Jornalismo. Assim, é apresentada toda a construção, desenvolvimento e reflexão que respondem o seguinte problema de pesquisa: De que maneira a compreensão dos conceitos filosóficos de Ortega y Gasset promove a divulgação e a democratização da Filosofia em Jornal, a partir da sala de aula? Diante isto, com o foco na problemática, esta pesquisa apresenta características qualitativas de uma pesquisa participante com a investigação filosófica pautada na fenomenologia, que caracteriza na coleta de dados e se fundamenta na abordagem etnográfica. Destaque-se que a pesquisa se apresenta em dois capítulos. O primeiro intitulado: De reflexões de José Ortega y Gasset à divulgação da Filosofia em jornal na escola, busca tecer considerações reflexivas nas ideias filosóficas orteguianas, bem como apresentar uma produção textual com base na área do Jornalismo e no fortalecimento da Filosofia quanto a sua divulgação e democratização a partir da sala de aula. No segundo capítulo: São demonstrados reflexões e apontamentos em José Ortega y Gasset no contexto da pesquisa para a divulgação e democratização da Filosofia na Escola pelo Jornal, e sistematizados os caminhos metodológicos da pesquisa, assim, expostos o cenário escolar e os elementos que a compõem as aulas planejadas, desenvolvidas e refletivas, bem como, o Jornal Filolismo produzido. Importante ressaltar que os resultados inferem que” pensar os conceitos orteguianos é uma ação filosófica” e que exige uma ligação e conexão de conceitos que são próprios do autor estudado. Assim existe a necessidade de fazer comparações conceituais diante a atividade de investigação filosófica que é associada com técnica do jornalismo, a produção do Jornal Filolismo promoveu a circulação de ideias filosóficas de Ortega y Gasset, bem como, suas implicações para se pensar a realidade circunstancial.Item A INDÚSTRIA CULTURAL E O ENSINO DE FILOSOFIA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2020-08-31) LIMA, Ademir José; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222; http://lattes.cnpq.br/1176457135809258; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; NOYAMA, Renata Tavares; http://lattes.cnpq.br/1244708248830432; MORAES, Marcelo José Derzi; http://lattes.cnpq.br/4674563730089198A indústria cultural é um conceito desenvolvido pelos filósofos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer da Escola de Frankfurt ao perceber a reprodução da obra de arte. As expressões artísticas, a partir do desenvolvimento das técnicas de reprodução, perdem sua originalidade e passam a atender exclusivamente a lógica do mercado. Para esses filósofos toda expressão artística reproduzida é uma mercadoria destinada ao consumo. Walter Benjamim filósofo alemão e pertencente à mesma escola de Frankfurt percebe que a arte em tempos de reprodutibilidade técnica perde várias características essenciais como a aura, autenticidade e valor de culto. Contudo, Benjamim observa a possibilidade da democratização da arte a partir de certos elementos da indústria cultural como o cinema e a fotografia. Para este filósofo a arte enquanto objeto de culto está destinada a um pequeno número de pessoas privilegiadas. Mas, as expressões artísticas a partir da industrialização e do avanço das tecnologias desenvolvidas como o cinema, por exemplo, proporcionam algo ainda não experimentado no universo estético, a aproximação do grande público, ao identificar-se com aspectos sociais do seu cotidiano. Nessa perspectiva benjaminiana objetivou-se nessa proposta analisar a utilização de elementos da Indústria Cultural a partir da exibição de filmes com o propósito de sensibilizar e problematizar os temas relacionados ao ensino de filosofia no ensino médio. Os filmes escolhidos foram filme Fahrenheit 451 na perspectiva de sensibilizar para a importância do conhecimento e O show de Truman, uma análise da influência da própria indústria cultural. A presente ainda conta com a contextualização das obras dos principais filósofos sobre a indústria cultural e de textos e obras de diversos outros pesquisadores sobre o tema.Item Da geo-filosofia da libertação em Enrique Dussel ao acampar poéticogeográfico em Paulo Leminski(Universidade Estadual do Paraná, 2021-05-06) MEDEIROS, Josemi Teixeira; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; http://lattes.cnpq.br/2364876534391414; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; KRACHENSKI, Naiara Batista; http://lattes.cnpq.br/192753215591211; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726O resultado da pesquisa é a produção de um texto desenvolvido a partir da prática docente fundado no pensamento latino-americano e na poesia, para isso, utilizamos o pensamento de Enrique Dussel e o pensamento poético de Paulo Leminski. A construção textual foi desenvolvida em duas partes: a primeira parte a prática docente, em que expomos um relato etnográfico das atividades realizadas pelas(os) as(os) estudantes, de maneira experimental, aproximamos as reflexões do pensar latino-americano e pensar poética, para isso, utilizamos como exercício a produção de textos de cordéis, tendo em vista a construção de uma narrativa centrada no cotidiano das(os) estudantes; a segunda parte encontra-se a fundamentação teórica, em que discutimos as bases do pensar filosófico latino-americano numa perspectiva da libertação, em destaca-se a consequências do processo de aproximação, dominação e colonização dos europeus na América Latina. O texto é uma mescla de passagens poéticas que se articulam com o pensamento filosófico.Item ENSINO DE FILOSOFIA, UMA LEITURA DE APROXIMAÇÃO ENTRE SOCIOLOGIA E LITERATURA NA DEMARCAÇÃO DO ESTEREÓTIPO E DAS VIOLÊNCIAS.(Universidade Estadual do Paraná, 2021-10-29) CARMONA, Marcos Rhay Codognotto; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; http://lattes.cnpq.br/7937167143215891; FERRASA, Ingrid Aline de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/0077056858830971; MORAES, Marcelo José Derzi; http://lattes.cnpq.br/4674563730089198; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928O ambiente escolar é plural, formado por sujeitos com comportamentos e culturas diferentes, que são elementos transformadores desse ambiente em um lugar propício a violências, sendo que a escola reflete em sua estrutura muito do que acontece na sociedade, inclusive se as relações sociais são marcadas por discriminações, preconceitos e atos violentos. Com base em uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Psicologia é possível confirmar essa teoria e, a partir disso, elaborar propostas de enfrentamento. Para se chegar ao objetivo de entender por que a escola reproduz estereótipos e estigmas é preciso analisar o que são e como adentram os muros dessas instituições. Ao mesmo tempo, é essencial fazer uma análise sobre tais representações negativas, e é nessa ótica que podemos traçar um paralelo com a literatura, de modo a trazer para a superfície figuras emblemáticas que, de certa forma, carregam ou corroboram para a manutenção dos estereótipos. Jeca Tatu, escrito por Monteiro Lobato, no início do século XX, é um exemplo de como um personagem pode ser carregado de estereótipos e quando apresentado sem uma atenção sobre suas características caricatas, passa a representar um ideário ou uma visão relacionada a um grupo, neste caso, os camponeses, moradores das regiões rurais e interioranas. Dessa forma, é possível desenvolver uma prática pedagógica com os estudantes do ensino médio, que resulte em análises críticas sobre como os estereótipos chegam até nós, como o recebemos, reproduzimos, e, a partir dessa criticidade, levar à compreensão de como geram preconceitos e violências, pois ao entender essa estrutura é possível combatê-la. Utilizar em sala de aula a literatura brasileira, fazendo paralelos coma filosofia e também a crítica aos padrões dominantes é possível estimular os estudantes a produzir resultados positivos, valorizando as particularidades e potencialidades de cada um.Item FOUCAULT: UMA LEITURA FILOSÓFICA SOBRE A DELINQUÊNCIA.(Universidade Estadual do Paraná, 2024-02-15) SINGERSKI, Luana Sauthier; COSTA, Martha Gabrielly; http://lattes.cnpq.br/8821261578659682; http://lattes.cnpq.br/4758944780095321; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; SILVA, Anderson Aparecido Lima da; http://lattes.cnpq.br/3454580539322746A pesquisa em apreço trata do tema da delinquência sob a perspectiva de Michel Foucault e tem como objetivo a promoção de um estudo sobre as prisões enquanto forma de punição e a sobre a produção deliberada da delinquência dela decorrente. Ademais, buscou-se traçar uma discussão sobre a temática proposta junto aos estudantes do 1o ano Tecnológico, do Ensino Médio do Colégio São Cristóvão, a fim de fomentar uma análise crítica e de cunho filosófico sobre o problema da delinquência, a partir das contribuições do mencionado filósofo. Assim, partindo-se de uma revisão bibliográfica e adotando-se uma análise de pesquisa descritiva, buscou-se compreender as análises foucaultianas acerca da prisão enquanto forma punitiva, bem como a conclusão do filósofo sobre a delinquência enquanto produto prisional. Desta forma, o presente trabalho se divide em quatro momentos distintos. Primeiramente, buscou-se compreender o traço genealógico utilizado por Foucault em sua análise sobre a pena de prisão e o contexto social que o levou a se interessar pelo tema; ainda neste primeiro momento, deu-se início à compreensão das primeiras formas punitivas, executadas por meio dos suplícios. Em um segundo momento, a tratativa evoluiu para uma compreensão sobre o poder disciplinar e sobre a arte de punir implementada através da pena de prisão. No terceiro momento da pesquisa realizou-se uma depreensão sobre a delinquência como produto prisional e uma discussão sobre a possibilidade de penas alternativas à prisão. A pesquisa teórica serviu de base para a criação de material didático sobre os temas, anexado ao final de cada um dos três primeiros capítulos. Por fim, a partir das três primeiras etapas da pesquisa, foi realizada uma reflexão sobre a experiência pedagógica vivenciada no Colégio São Cristóvão e junto aos estudantes do 1o ano do Ensino Médio Tecnológico.Item O CONCEITO DE SUICÍDIO PARA ALÉM DO ESTIGMA: UMA REFLEXÃO SÓCIO FILOSÓFICA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2020-12-15) SILVA, Vanessa Gomes da; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; http://lattes.cnpq.br/5140227861991212; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; MELLO, Fábio Mansano; http://lattes.cnpq.br/5659082125503319Este trabalho tem por objetivo propor um debate sócio-filosófico acerca do suicídio dentro do espaço escolar a partir de uma experiência didática de ensino de filosofia. Deste modo, ao me reportar aos alunos do ensino médio na região sul do Estado do Paraná, procurei entender em que medida o suicídio é pensado pelos estudantes dentro do espaço escolar, e, através de uma análise teórica, filosófica, sociológica, interpretativa e dialógica, apresentar caminhos de análise e de práticas menos instrumentalizadas e mais humanizadas no tocante a este problema. Como fundamento teórico e metodológico nesta pesquisa, utilizei dos escritos do sociólogo francês Émile Durkheim. Para esse autor, o suicídio é um fato social passível de análise objetiva e científica. Nestes termos, a sua audaciosa obra buscou retirar deste fenômeno as interpretações que advinham de pressupostos subjetivos. Esta premissa implicou redimensionar o suicídio para além de explicações apuradas e individualizadas, e isto só se tornou possível mediante a uma análise metodológica rigorosa que dispendia sobre o suicídio as características imanentes a todos os demais fatos sociais, a saber, fenômenos exteriores as vontades dos indivíduos, ligados a manifestações de ordem social, e, que exercem coerção sobre os indivíduos. Deste modo, estas precondições levaram esta pesquisa de cunho profissional, a debater através de uma atividade de prática de ensino em filosofia, como a escola se relaciona com tais premissas. Neste sentido, nos espaços escolares reportados, utilizei da metodologia da pesquisa-ação como fundamento de aplicação e análise dos resultados coletados. Pode-se perceber com esta atividade, e à luz dos conceitos durkheiminianos, que o suicídio é um fenômeno intrinsecamente ligado a estrutura social, e que, portanto, se materializa em termos sociais e na escola com diferentes interpretações. Na medida em que a escola não está separada das relações sociais a sua volta, ela permeia o debate e os preconceitos diante deste tema de maneira explícita. Pode-se compreender que, se por um lado, o tema suicídio se mostrou extremamente atraente aos estudantes, por outro, aumentou ainda mais a complexidade de discuti-lo dentro das aulas de filosofia, visto o sem número de possibilidades interpretativas que este contexto gerou. Durkheim aferiu que o suicídio não é um fenômeno isolado desta ou daquela organização social, mas, que se manifesta em todas as estruturas sociais. Esta perspectiva pode ser constatada através da atividade desenvolvida, e com ela, também a constatação de que para algumas lacunas filosóficas esta perspectiva científica não pareceu suficiente. Dentre as mais importantes destaca-se a distância entre o discurso científico explicativo do suicídio, e as marcas reais deixadas nos sujeitos próximos aos suicidas e ou, nas tentativas frustradas de suicídio. Deste modo, esta pesquisa, antes de aferir conclusões apressadas acerca deste complexo tema de ordem humana, manifesta a urgência da escola, e da filosofia, em debater de maneira mais próxima aos estudantes este tema que corriqueiramente é parte da vida deles, e da nossa.Item O ENSINO DE FILOSOFIA E O DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS MARCADAS PELO EXERCÍCIO DO PODER DIALÓGICO E COMUNICATIVO(Universidade Estadual do Paraná, 2021-10-05) REITZ, Rodrigo Scherer; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; http://lattes.cnpq.br/5918901673170869; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; COSTA, Leandro Sousa; http://lattes.cnpq.br/5289097817087058O presente trabalho tem como principal escopo a discussão de algumas práticas no ensino de filosofia, a partir do exercício do poder comunicativo e dialógico, no ambiente de sala de aula. Para tanto, apropriou-se, primeiramente, do conceito habermasiano da ação comunicativa e o seu alcance nos debates e práticas dialógicas em sala de aula alcançando, com tal referencial, a participação do aluno em vista do consenso. Com a atenção voltada para os relatos dos alunos, surgiu a antítese a esta perspectiva, com o amparo nos conceitos de adversários e agonismo propostos por Chantal Mouffe, debateu-se sobre as ocasiões em que surgem o dissenso. Consequentemente, o fator do dissenso se fez atual em discussões na sala de aula e para além dela, isto é, como perspectiva de análise da democracia construída por meio do embate de posições contrárias sem, contudo, entender o oposto como aquele que deve ser eliminado. No percurso da prática de sala de aula, surgiu um tempo difícil que também serviu de base para um relato de experiência de ensino durante o período de pandemia causada pelo COVID19. Assim, os aspectos do ensino de filosofia, vistos a partir do exercício dialógico em sala de aula, conjugou-se com elementos do consenso, do dissenso culminando com a experiência do professor distante do contato com a sala de aula, confluíram como os aspectos mais relevantes do presente trabalho.Item OS MEMES JUSTIFICAM OS FINS: O ENSINO DE FILOSOFIA E A UTILIZAÇÃO DE MEMES COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA(Universidade Estadual do Paraná, 2024-09-06) JUNIOR, José Carlos Alves dos Santos; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; http://lattes.cnpq.br/6297574698917330; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; ROSA, Roberto Sávio; http://lattes.cnpq.br/7420657151915135Este trabalho investiga a utilização de memes como estratégia didática no ensino de Filosofia, com o objetivo de analisar seu potencial para promover a aprendizagem significativa, ampliar o engajamento dos estudantes e favorecer a construção do pensamento crítico. A pesquisa considera os memes como ferramentas pedagógicas que, ao combinar elementos de humor, crítica social e criatividade, tornam-se recursos eficazes para aproximar conceitos filosóficos abstratos da realidade cotidiana dos alunos, facilitando a compreensão e a reflexão sobre temas complexos. Os memes, enquanto fenômeno da cibercultura, representam uma linguagem digital amplamente utilizada pelos jovens, o que os torna uma ponte importante entre os saberes formais e as experiências pessoais dos estudantes. Nesse sentido, o estudo também explora como essas ferramentas podem contribuir para a renovação das práticas pedagógicas, tornando-as mais atrativas e conectadas às dinâmicas sociais contemporâneas. A pesquisa enfatiza que o uso planejado e contextualizado de memes em sala de aula pode atuar como um mediador cultural, capaz de despertar o interesse pela Filosofia e de incentivar uma postura mais reflexiva e participativa nos processos de aprendizagem. Adicionalmente, a investigação destaca a necessidade de articular o uso de memes com abordagens metodológicas fundamentadas em objetivos claros e teoricamente consistentes, promovendo não apenas a transmissão de conhecimento, mas também o estímulo à criatividade, à autonomia intelectual e à formação de cidadãos críticos e éticos. Por fim, a análise reforça a relevância de práticas pedagógicas que dialoguem com os desafios do mundo contemporâneo, apresentando os memes como uma ferramenta educativa inovadora, capaz de enriquecer o ensino de Filosofia e aproximá-lo das realidades e interesses dos estudantes, sem perder de vista os objetivos formativos do processo educacional.Item PRÁTICA DA ESCRITA ARGUMENTATIVA NO ENSINO MÉDIO: O USO DE MÉTODOS FILOSÓFICOS COMO ROTEIROS OU GÊNEROS TEXTUAIS(Universidade Estadual do Paraná, 2023-02-28) NEVES, Marcelo Lima; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; http://lattes.cnpq.br/0874602622327939; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; MELLO, Fábio Mansano de; http://lattes.cnpq.br/5659082125503319A escrita filosófica no Ensino Médio une muitas estratégias com fins de fazer com que as operações para sua realização se efetivem e transforme o aluno redator numa pessoa que tenha satisfação intelectual por aquilo que escreve. Acontece que no ato de escrita de trabalhos de filosofia, aquele que vai ensinar a produzir o texto pode usar os métodos e técnicas que lhe convém amparando esse uso em vontades próprias; ou somente nas estratégias didáticas peneiradas de outras áreas do conhecimento humano, ignorando ou mostrando desconhecer as infinitas possibilidades de produção dos escritos com as estratégias da própria filosofia. Assim, a disciplina de Filosofia, que poderia ser forte aliada na formação do sujeito no tocante a escrita, a reflexão e a crítica tornam-se uma disciplina disseminadora da amortização do pensamento da cópia, do pensamento da preguiça para o ler, do conhecimento onde a gente fala ou escreve o que a gente pensa e acha. Esse projeto procura mostrar uma possibilidade para trazer a escrita uma forma de criação mais objetiva para o aluno fazendo o docente olhar com mais carinho para dentro do patrimônio cultural acessível da Filosofia. A partir da identificação dos roteiros esquemáticos dos Métodos Filosóficos socrático, tomista e hegeliano elevados à condição de gêneros textuais dissertativos em função da nossa capacidade sem igual de criar formas de comunicação, a pesquisa, a reescrita e a dissertação se fundem para trazer uma forma de repertório novo para nossas atividades filosóficas, causando no aluno, além das possibilidades de um texto diferenciado, uma reminiscência boa com o passado sempre vivo e apreciável da História da Filosofia.