Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva - PROFEI
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva - PROFEI por Autor "Carlos Fernando França Mosquera"
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Item A GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: JOGANDO COM A LEITURA(Universidade Estadual do Paraná, 27/09/2022) AVANSI, Márcia Cristina Nunes; ANSAY, Noemi Nascimento; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/5319537470536574; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; NOGUEIRA, Juslaine de Fátima Abreu; http://lattes.cnpq.br/5283169846765859; NOHAMA, Percy; http://lattes.cnpq.br/5055126579468463; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474O objetivo desta pesquisa foi investigar as potencialidades de uma sequência didática gamificada no desenvolvimento da habilidade de leitura em um contexto de Educação Especial Inclusiva. As práticas da educação inclusiva impõem desafios que entrecruzam as concepções de ensino-aprendizagem e impactam na efetivação dos direitos humanos. Por essa ótica, formulou-se a hipótese de que a utilização da gamificação associada a recursos tecnológicos poderia auxiliar o desenvolvimento de habilidades de leitura de forma lúdica, motivadora e engajadora. Os objetivos específicos desenvolvidos foram: 1) analisar habilidades e compreensão de leitura de textos impressos com base nos critérios da BNCC; 2) estimular o interesse pela leitura de textos por meio de atividades gamificadas em recursos tecnológicos; 3) desenvolver habilidades de leitura um contexto inclusivo por meio da gamificação; 4) analisar as potencialidades das atividades gamificadas no desenvolvimento da habilidade de leitura em um contexto de práticas inclusivas; 5) elaborar um tutorial didático para a construção de App na Fábrica de Aplicativos. A pesquisa, de abordagem qualitativa e exploratória, foi realizada em uma escola da rede pública do Paraná e constou de três etapas: 1ª) um questionário online com a participação de 25 estudantes de uma turma do 9º ano do ensino fundamental; 2ª) seleção de dez estudantes da turma, sendo três com diagnóstico de deficiência e sete sorteados aleatoriamente, grupo este que realizou as atividades gamificadas; 3ª) questionário final online direcionado para ao/as dez participantes. O aplicativo utilizado nas interações de campo foi criado na plataforma Fábrica de Aplicativos, disponível gratuitamente na internet. No decorrer das etapas da pesquisa, foi elaborado um diário de campo com as observações da pesquisadora. Os dados obtidos nos questionários online foram analisados de acordo com os percentuais obtidos, quanto às anotações do diário de campo foram categorizadas e analisadas segundo etapas do clustering ou agrupamentos por similaridade. Os resultados indicaram que os/as participantes se envolveram nas atividades gamificadas e utilizaram o Gamesler para ler e reler os textos nele apresentados. As atividades gamificadas despertaram o interesse e, no curto espaço de tempo da realização da pesquisa, contribuíram para a minimização de dificuldades de leitura dos/as participantes. Evidenciou-se que a gamificação pode ser uma opção didática para desenvolver as relações de aprendizagem na sala de aula. Resultante desse processo, foi criado o produto educacional Trilhando no seu App - Tutorial Didático Plataforma Fábrica de Aplicativo. Esse produto foi pensado para convidar professores/as a utilizarem as potencialidades tecnológicas em atividades gamificadas como estratégia no processo de ensino-aprendizagem.Item A Inclusão de Estudantes Surdos: trajetórias da educação básica ao ensino superior(Universidade Estadual do Paraná, 13/04/2023) OLIVEIRA, Francismara Janaina Cordeiro de; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/7930458402321840; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Noemi Nascimento Ansay; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; Igor Ortega Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/2574401807505295A proposta desta pesquisa foi analisar a inclusão de estudantes surdos da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) e suas trajetórias acadêmicas da educação básica ao ensino superior. Para fundamentar este estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental a respeito das políticas institucionais relacionadas aos estudantes surdos da UNESPAR. Em um segundo momento, para coleta de dados, foram realizadas cinco reuniões remotas, devido a pandemia da Covid-19 e a distância entre os campi, através da técnica de Grupo Focal (BUSANELLO et al, 2012). Participaram do grupo cinco estudantes surdos matriculados na UNESPAR, os temas discutidos buscaram compreender as trajetórias acadêmicas da educação básica ao ensino superior e os desafios enfrentados por esses estudantes. Para essa etapa da pesquisa, submetemos o projeto à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UNESPAR, sendo este aprovado pelo CEP/UNESPAR, através do parecer consubstanciado nº 4.888.217. A análise dos dados foi realizada através da análise de conteúdos proposta por Bardin (2016), dela emergiram quatro categorias: a) a trajetória escolar dos estudantes surdos, da educação básica ao ensino superior; b) políticas públicas no atendimento de estudantes surdos; c) acesso e permanência na universidade; d) estratégias pedagógicas para professores e professoras da educação básica, que trabalham com estudantes surdos. Quanto aos resultados obtidos na análise da primeira categoria, observou-se que a maioria estudou em escola pública, mas que, a fim de adaptarem-se, trocavam constantemente de escola até que encontrassem instituições com melhores condições inclusivas. Quanto a segunda categoria, os participantes demonstraram interesse e senso político, conhecendo seus direitos e as políticas voltadas à inclusão social e educacional da pessoa surda. Em relação a terceira categoria, os participantes relatam que apesar das dificuldades dos professores do ensino superior em mediar os processos de ensino e aprendizagem, o trabalho dos intérpretes da Língua Brasileira de Sinais e o uso de recursos visuais é fundamental para este alunado. Por fim, na última categoria, os estudantes consideram que o uso de uma pedagogia visual é um importante recurso para garantir o desenvolvimento pedagógico dos estudantes. Como produto educacional resultante deste estudo, elaboramos um Caderno Pedagógico intitulado: “Caminhos para a Inclusão Escolar de Estudantes Surdos”, com propostas de trabalho pedagógico para estudantes surdos nos diversos níveis de ensino, buscando dar subsídios aos professores e professoras dessas etapas de ensino.Item A música como recurso pedagógico para a inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo.(Universidade Estadual do Paraná, 27/09/2022) ASCENCIO, Leise Ruth Lima de Oliveira; ANSAY, Noemi Nascimento; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/3334152994129054; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460; Aline Roberta Tacon Dambros; http://lattes.cnpq.br/2307124220169027; Marina Horta Freire; http://lattes.cnpq.br/1301269894536856; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474O objetivo deste trabalho é compreender como a música se constitui enquanto recurso pedagógico nas práticas inclusivas de estudantes com transtorno do espectro do autismo (TEA) nas séries finais da educação básica. Parte-se do pressuposto de que a música, por ser uma linguagem versátil e estruturada, pode garantir a sistematização do conteúdo trabalhado, tornando-se um recurso que pode favorecer a inclusão de estudantes com TEA. O problema que norteia esta pesquisa é: a música é utilizada nas práticas pedagógicas em sala de aula para promover a inclusão de estudantes com TEA? Entre os objetivos específicos constam: discorrer sobre a educação inclusiva de estudantes com TEA; analisar aspectos referentes ao aprendizado dos estudantes TEA por meio da música; descrever a potencialidade da música enquanto recurso pedagógico mediador para a prática docente; analisar como os docentes percebem/utilizam a música enquanto recurso pedagógico na inclusão de estudantes com TEA; desenvolver um blog com exemplos de atividades musicais e informações que corroborem para um processo autoformativo dos/as docentes a respeito da inclusão de estudantes com TEA. Trata-se de uma investigação qualitativa que englobou entrevistas semiestruturadas com professoras/es de uma escola pública no município de Arapongas no Paraná, que atuaram e ainda atuam como docentes para estudantes com TEA. Os dados obtidos por meio das entrevistas foram analisados segundo os passos da análise de conteúdo de Bardin (2016). Constatamos que os/as docentes percebem e participam de iniciativas de inclusão escolar mas, na prática, ainda se aproximam da exclusão, da segregação. Os resultados mostraram adversidades na aplicação de estratégias e recursos adequados para a aprendizagem de estudantes com TEA e comprovaram que a música não é utilizada frequentemente por professores/as na inclusão de estudantes com TEA. A partir dos resultados, elaborou-se o produto educacional, por meio de um blog, em que atividades e conteúdos sobre a temática foram disponibilizados como sugestões para a utilização da música como uma estratégia facilitadora da aprendizagem de estudantes com TEA. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/UNESPAR, pelo parecer consubstanciado nº 4.781.245.Item Práticas Inclusivas na Educação do Campo: os desafios e perspectivas da formação docente(Universidade Estadual do Paraná, 17/10/2022) LOPES, Marili Moreira; ANSAY, Noemi Nascimento; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; http://lattes.cnpq.br/4529943942836284; ANSAY, Noemi Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2522951277654216; Carlos Fernando França Mosquera; http://lattes.cnpq.br/3705543502063474; Washington Cesar Shoiti Nozu; http://lattes.cnpq.br/4755838697434676; CUNHA, Rosemyriam Ribeiro dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0536970443232460Esta dissertação de mestrado objetiva realizar uma análise sobre a formação de professores do Campo, em relação às práticas inclusivas para estudantes com deficiência. O interesse por esta temática surgiu a partir do questionamento sobre a formação docente e as estratégias de trabalho dos professores da Rede Municipal de Ensino do Campo, no município de Paranaguá, no Estado do Paraná, quanto a Educação Inclusiva. Para construção dos dados da pesquisa, além da pesquisa bibliográfica, realizamos uma pesquisa de campo, convidando os docentes de sete Escolas do Campo (das colônias) para responder um questionário no Google Forms e depois participar de sessões reflexivas sobre a temática, tratando-se então de uma pesquisa qualitativa. Para esta etapa da pesquisa submetemos o projeto à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), o qual foi aprovado pelo CEP/UNESPAR, através do parecer consubstanciado nº 4.698.833. A média de presenças das sessões foi de 32,83 docentes (soma do total de presentes de cada encontro dividido pelo total de encontros), todas mulheres. Com este grupo, realizamos cinco sessões remotas em razão da pandemia do Covid-19, além de uma presencial. Utilizamos a metodologia da Pesquisa Colaborativa de Ibiapina (2008) que prevê sessões reflexivas entre pesquisadores e docentes das escolas citadas. Os dados obtidos por meio das falas das professoras foram analisados segundo os passos da análise de conteúdo de Bardin (2016) e possibilitaram o levantamento de dois eixos temáticos: Os desafios da inclusão na Educação do Campo e Educação Inclusiva e Práticas Inclusivas no cotidiano escolar. As docentes das sete Escolas do Campo do município de Paranaguá participaram das sessões reflexivas, objetivando aprender e construir conhecimentos a respeito da Inclusão como: plano de ensino adaptado para as condições dos estudantes com deficiência; uso de material concreto e adaptado para a realidade do estudante com deficiência e de sua turma. Como produto educacional, elaboramos um Caderno Pedagógico, apresentando um Curso de Formação de Docentes do Campo. As propostas partiram das discussões levantadas com os professores mediadores. Desta forma, pretende-se, com este produto, oferecer um curso de formação de docentes na área da Educação Inclusiva e suas diferentes especificidades para o atendimento do público-alvo da Educação Especial, em Escolas do Campo.