Programa de Pós-Graduação em Música - PPGMUS
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Música - PPGMUS por Autor "BONAFE, Valeria Muelas"
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Item Imaginando uma regência feminista decolonial: repensando o papel de regentes na tradição da música de concerto(Universidade Estadual do Paraná, 2023-09-22) SILVA, Ingrid Stein Fernandez da; RIBEIRO, Felipe de Almeida; http://lattes.cnpq.br/6663867531677263; http://lattes.cnpq.br/7654505423013735; RIBEIRO, Felipe de Almeida; http://lattes.cnpq.br/6663867531677263; BONAFE, Valeria Muelas; http://lattes.cnpq.br/1071846073327454; STEUERNAGEL, Márcio; http://lattes.cnpq.br/0147649410104801Esta dissertação de mestrado aborda processos e trajetórias percorridas durante uma pesquisa artística desclassificatória e antissistêmica, apoiada por autores como Bibiana Bragagnolo, Catarina Domenici, Christopher Small e Nicholas Cook, na área da regência de música de concerto. A partir da pergunta “como construir uma prática de regência que proponha interpretação colaborativa?”, identificamos, junto às epistemologias feministas e decoloniais de bell hooks, Audre Lorde, Rita Segato e Maria Lugones, um sistema classificado, colonizado, masculino e individualista de práticas musicais, que perpetua complexas tradições de repertório, interpretação e liderança, por meio da prática de performance de regência e de condução de ensaios em orquestras. Para conhecer como o sistema atua nas práticas de ensaio adentramos a bibliografia acerca da regência e utilizamos a conversa enquanto uma metodologia de cartografia, elaborada por Lilian Campesato e Valéria Bonafé. Em conversas com regentes e outros intérpretes, percebemos outros conhecimentos e práticas que reorganizam o sistema e seus valores artísticos, como a pedagogia crítica, a liderança participativa e as práticas institucionais de equidade, diversidade, inclusão e antirracismo. Frente à institucionalização do sistema e a necessidade de ações individualizadas e coletivas para sua reformulação, sugerimos práticas e éticas de escuta de Pauline Oliveros e de Brandon LaBelle para reorientar processos de construção de performance coletivas a fim de torná-las colaborativas.