SE EU NÃO ME LEMBRO, TAMBÉM NÃO QUERO ESQUECER: UMA EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA NA ESCOLA PÚBLICA A PARTIR DA LITERATURA DE BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS
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Data
2023-08-01
Autores
Orientadores
Programa
PROF-FILO
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
O presente trabalho traz para a discussão a relação entre filosofia na infância estreitando as experiências de pensar com o outro. No primeiro capítulo é apresentado relatos, experiências e práticas com a filosofia e alunos e alunas do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de Ponta Grossa – PR em que o pano de fundo é a literatura de Bartolomeu Campos de Queiroz. No segundo capítulo o trabalho é norteado por estudiosos que se debruçaram a entender a possível relação da filosofia e a infância. Matthew Lipman (1923-2010) foi o pioneiro a levar sistematicamente a prática de filosofia à educação das crianças tendo como propósito contribuir com a reforma do sistema educacional, para que este desenvolva adequadamente o raciocínio e a capacidade de julgar dos seus (as) alunos (as), desenvolvendo assim o programa “filosofia para crianças” com a elaboração de materiais a serem utilizados em sala de aula e Walter Kohan amplia a discussão e procura refletir sobre a relação entre três eixos: filosofia, educação e infâncias, destacando as contribuições que a filosofia tem a oferecer para a educação e para as infâncias, bem como as contribuições que a infância pode oferecer para esses dois campos de reflexão. No terceiro capítulo é tecido as possibilidades entre a filosofia e literatura. Ambas provocativas, a filosofia com seu lado racional diante da realidade, embasada em fatos e procurando entender os conceitos e as essências de tudo o que existe no mundo, criando, assim, as definições conceituais, e a literatura como exercício criativo que ocorre por intermédio da palavra, tratando-se assim da possibilidade de transfiguração do real em matéria fictícia.
Descrição
The present work brings to the discussion the relationship between philosophy in childhood, narrowing the experiences of thinking with the other. In the first chapter, reports, experiences and practices with philosophy and elementary school students from a public school in the city of Ponta Grossa - PR are presented, in which the background is the literature of Bartolomeu Campos de Queiroz. In the second chapter, the work is guided by scholars who have tried to understand the possible relationship between philosophy and childhood. Matthew Lipman (1923-2010) was the pioneer to systematically bring the practice of philosophy to children's education with the purpose of contributing to the reform of the educational system, so that it properly develops the reasoning and judgment capacity of its students (as), thus developing the “philosophy for children” program with the elaboration of materials to be used in the classroom and Walter Kohan broadens the discussion and seeks to reflect on the relationship between three axes: philosophy, education and childhood, highlighting the contributions that philosophy has to offer for education and childhood, as well as the contributions that childhood can offer to these two fields of reflection. In the third chapter, the possibilities between philosophy and literature are woven. Both provocative, philosophy with its rational side in the face of reality, grounded in facts and seeking to understand the concepts and essences of everything that exists in the world, thus creating conceptual definitions, and literature as a creative exercise that occurs through of the word, thus dealing with the possibility of transfiguration of the real into fictional matter.
O presente trabalho traz para a discussão a relação entre filosofia na infância estreitando as experiências de pensar com o outro. No primeiro capítulo é apresentado relatos, experiências e práticas com a filosofia e alunos e alunas do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de Ponta Grossa – PR em que o pano de fundo é a literatura de Bartolomeu Campos de Queiroz. No segundo capítulo o trabalho é norteado por estudiosos que se debruçaram a entender a possível relação da filosofia e a infância. Matthew Lipman (1923-2010) foi o pioneiro a levar sistematicamente a prática de filosofia à educação das crianças tendo como propósito contribuir com a reforma do sistema educacional, para que este desenvolva adequadamente o raciocínio e a capacidade de julgar dos seus (as) alunos (as), desenvolvendo assim o programa “filosofia para crianças” com a elaboração de materiais a serem utilizados em sala de aula e Walter Kohan amplia a discussão e procura refletir sobre a relação entre três eixos: filosofia, educação e infâncias, destacando as contribuições que a filosofia tem a oferecer para a educação e para as infâncias, bem como as contribuições que a infância pode oferecer para esses dois campos de reflexão. No terceiro capítulo é tecido as possibilidades entre a filosofia e literatura. Ambas provocativas, a filosofia com seu lado racional diante da realidade, embasada em fatos e procurando entender os conceitos e as essências de tudo o que existe no mundo, criando, assim, as definições conceituais, e a literatura como exercício criativo que ocorre por intermédio da palavra, tratando-se assim da possibilidade de transfiguração do real em matéria fictícia.
O presente trabalho traz para a discussão a relação entre filosofia na infância estreitando as experiências de pensar com o outro. No primeiro capítulo é apresentado relatos, experiências e práticas com a filosofia e alunos e alunas do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de Ponta Grossa – PR em que o pano de fundo é a literatura de Bartolomeu Campos de Queiroz. No segundo capítulo o trabalho é norteado por estudiosos que se debruçaram a entender a possível relação da filosofia e a infância. Matthew Lipman (1923-2010) foi o pioneiro a levar sistematicamente a prática de filosofia à educação das crianças tendo como propósito contribuir com a reforma do sistema educacional, para que este desenvolva adequadamente o raciocínio e a capacidade de julgar dos seus (as) alunos (as), desenvolvendo assim o programa “filosofia para crianças” com a elaboração de materiais a serem utilizados em sala de aula e Walter Kohan amplia a discussão e procura refletir sobre a relação entre três eixos: filosofia, educação e infâncias, destacando as contribuições que a filosofia tem a oferecer para a educação e para as infâncias, bem como as contribuições que a infância pode oferecer para esses dois campos de reflexão. No terceiro capítulo é tecido as possibilidades entre a filosofia e literatura. Ambas provocativas, a filosofia com seu lado racional diante da realidade, embasada em fatos e procurando entender os conceitos e as essências de tudo o que existe no mundo, criando, assim, as definições conceituais, e a literatura como exercício criativo que ocorre por intermédio da palavra, tratando-se assim da possibilidade de transfiguração do real em matéria fictícia.
Palavras-chave
Filosofia e Infância. Criança. Ensino de Filosofia.