SABERES INDÍGENAS NO ENSINO DE FILOSOFIA: UMA VIVÊNCIA INTERCULTURAL

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2020-12-01
Programa
PROF-FILO
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ
Resumo
Interculturalidade, dialogicidade e saberes indígenas são tomados como referenciais nesta pesquisa, que teve sua realização no Colégio Estadual do Campo Estanislau Wrublewski, no município de Cruz Machado-PR e no Colégio Estadual do Campo Rio Vermelho, em União da Vitória-PR, através do Programa de Mestrado Profissional em Filosofia - PROF-FILO, da Universidade Estadual do Paraná, Campus de União da Vitória, PR. O objetivo foi abordar o ensino de filosofia na implementação da Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro- brasileira e indígena. No percurso teórico-metodológico, optamos pela temática indígena nas aulas de filosofia, desenvolvendo atividades didáticas na perspectiva intercultural e libertadora. Para o desenvolvimento das ações, consideramos: a) a escola em relação ao território, adotando em sala de aula uma abordagem interdisciplinar sobre história e culturas indígenas no Brasil e no Estado do Paraná; b) modernidade, colonialidade, conflitos e silenciamentos na formação da sociedade brasileira e, para além da crítica, a hipótese de vivências interculturais com saberes e conhecimentos sintetizados por intelectuais indígenas. Este exercício de ensino de filosofia, como vivência intercultural, tomou como inspiração contribuições freireanas, reconhecendo cada estudante e os povos indígenas como sujeitos do filosofar, em diálogo com a proposta de transformação intercultural da filosofia de Raúl Fornet- Betancourt. A vivência intercultural toma como ponto de partida e de chegada percepções dos estudantes acerca da temática indígena, em relação ao território em que vivem, problematizando os conteúdos, relacionando história e filosofia. Na segunda etapa da pesquisa, produções dos estudantes do Colégio Estadual do Campo Estanislau Wrublewski foram subsídios para reflexão nas aulas com os estudantes do Colégio Estadual do Campo Rio Vermelho, o que também contribuiu para que estes se reconhecessem sujeitos de conhecimento na práxis intercultural.
Descrição
La interculturalidad, la dialogicidad y saberes indígena se toman como referencias en esta investigación, que se llevó a cabo en el Colegio Estadual do Campo Estanislau Wrublewski, en el municipio de Cruz Machado-PR y en el Colegio Estadual do Campo Rio Vermelho, en União da Vitória-PR, a través de Programa de Maestría Profesional en Filosofía - PROF-FILO, de la Universidad Estatal de Paraná, Campus de União da Vitória, PR. El objetivo fue acercar la enseñanza de la filosofía con la implementación de la Ley 11.645 / 2008, que establece la obligación de enseñar historia y cultura afrobrasileña e indígena. En el camino teórico-metodológico, optamos por la temática indígena en las clases de filosofía, desarrollando actividades didácticas en una perspectiva intercultural y liberadora. Para el desarrollo de las acciones consideramos: a) la escuela en relación con el territorio, adoptando en el aula un enfoque interdisciplinario sobre la historia y las culturas indígenas en Brasil y en el Estado de Paraná; b) modernidad, colonialidad, conflictos y silencios en la formación de la sociedad brasileña y, además de la crítica, la hipótesis de experiencias interculturales, con saberes y conocimientos sintetizados por intelectuales indígenas. Este ejercicio de enseñanza de la filosofía, como experiencia intercultural, se inspiró en los aportes de Paulo Freire, reconociendo a cada estudiante y a los pueblos indígenas como sujetos de filosofar, también con diálogo con la propuesta de transformación intercultural de la filosofía de Raúl Fornet-Betancourt. La experiencia intercultural toma las percepciones de los estudiantes sobre la temática indígena como punto de partida y de llegada, con relación al territorio en el que viven, problematizando los contenidos, relacionando historia y filosofía. En la segunda etapa de la investigación, las producciones de los estudiantes del Colégio Estadual do Campo Estanislau Wrublewski fueron subsidios a la reflexión, en las clases con los estudiantes del Colégio Estadual do Campo Rio Vermelho, lo que también contribuyó para reconocimiento de sí como sujetos de conocimiento en la praxis intercultural.
Interculturalidade, dialogicidade e saberes indígenas são tomados como referenciais nesta pesquisa, que teve sua realização no Colégio Estadual do Campo Estanislau Wrublewski, no município de Cruz Machado-PR e no Colégio Estadual do Campo Rio Vermelho, em União da Vitória-PR, através do Programa de Mestrado Profissional em Filosofia - PROF-FILO, da Universidade Estadual do Paraná, Campus de União da Vitória, PR. O objetivo foi abordar o ensino de filosofia na implementação da Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro- brasileira e indígena. No percurso teórico-metodológico, optamos pela temática indígena nas aulas de filosofia, desenvolvendo atividades didáticas na perspectiva intercultural e libertadora. Para o desenvolvimento das ações, consideramos: a) a escola em relação ao território, adotando em sala de aula uma abordagem interdisciplinar sobre história e culturas indígenas no Brasil e no Estado do Paraná; b) modernidade, colonialidade, conflitos e silenciamentos na formação da sociedade brasileira e, para além da crítica, a hipótese de vivências interculturais com saberes e conhecimentos sintetizados por intelectuais indígenas. Este exercício de ensino de filosofia, como vivência intercultural, tomou como inspiração contribuições freireanas, reconhecendo cada estudante e os povos indígenas como sujeitos do filosofar, em diálogo com a proposta de transformação intercultural da filosofia de Raúl Fornet- Betancourt. A vivência intercultural toma como ponto de partida e de chegada percepções dos estudantes acerca da temática indígena, em relação ao território em que vivem, problematizando os conteúdos, relacionando história e filosofia. Na segunda etapa da pesquisa, produções dos estudantes do Colégio Estadual do Campo Estanislau Wrublewski foram subsídios para reflexão nas aulas com os estudantes do Colégio Estadual do Campo Rio Vermelho, o que também contribuiu para que estes se reconhecessem sujeitos de conhecimento na práxis intercultural.
Palavras-chave
Filosofia Intercultural. Ensino de Filosofia. Saberes Indígenas.
Citação
Link de Material Relacionado