AS REFLEXÕES DE AGOSTINHO EM DE MAGISTRO: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE

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Data
2016/08/22
Programa
PPIFOR
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
Esta dissertação tem como objetivo examinar as possibilidades da obra de Agostinho, especialmente De Magistro, para a reflexão acerca da formação docente. Examinando os problemas e os diagnósticos da educação no Brasil da atualidade, acreditamos que, para a solução, pelo menos em parte, da formação docente, duas são as atitudes a serem tomadas. A primeira, a formação continuada; a segunda, que faz parte, em certos aspectos, da primeira, é a leitura dos clássicos. Daí nos valermos da obra De Magistro como um texto que pode estimular a reflexão acerca da função docente. Para o exame da obra de Agostinho, estudaremos o contexto da incisiva atuação do cristianismo na reconstrução e no desenvolvimento da Europa Ocidental após a derrocada do Império Romano, a partir do retomada de momentos distintos, mas complementares e extremamente relevantes não só para a época, como também para os dias atuais, procurando, assim, constituir uma base para refletirmos sobre a formação que temos provido na atualidade, bem como a inexpressividade de indivíduos e instituições formadoras sobre a nossa sociedade. Também pretendemos evidenciar aspectos pedagógicos de Agostinho e como ocorria o processo ensino-aprendizagem entre ele e seu filho. O mestre da igreja conclamava o educador a ter amor à sua profissão, lecionar com dedicação e compromisso. Posto isso, cabe ressaltar que elegemos o autor em destaque, porque a educação agostiniana incentivava a formação integral e estimulava o domínio do conhecimento como uma condição da boa aprendizagem, por meio de atitudes que demandavam compromisso e autonomia. Destacamos a obra De Magistro, tendo em vista o homem e sociedade cristã agostiniana. Em seguida, a partir desse entendimento, buscaremos identificar a expressividade da formação docente que auxilie uma prática com o compromisso e responsabilidade com o processo educativo. Para tanto, os escritos de Agostinho (1973), Gilson (2010), Novaes Filho (2009), Le Goff (2005), Duby (1982), Guizot (1999), Nunes (1978), Gatti e Barreto (2009), entre outros, nos auxiliarão a conhecer os benefícios da leitura dos clássicos na constituição de um professor pesquisador e a entender a contribuição da obra agostiniana, De Magistro, para a formação docente. Assim sendo, acreditamos que a abrangência do presente estudo é bastante salutar, tanto para nosso aprimoramento pessoal, quanto para a reflexão de questões sociais e educativas do momento vigente.
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Palavras-chave
Santo Agostinho; Cristianismo; História da educação; Formação docente; Transformação social.
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