APROPRIAÇÃO E VÍDEO: PENSAR AS IMAGENS DA VIOLÊNCIA E DA VIGILÂNCIA A PARTIR DE PROCESSOS ARTÍSTICO
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Data
2021/03/19
Autores
Orientadores
Programa
PPG-CINEAV -UNESPAR
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
O que exatamente é violência e qual a sua origem? A vigilância pode ser entendida como uma forma de violência silenciosa? O sistema de vigilância que o Estado aplica em seu território pode ser considerado menos violento do que os já extintos suplícios públicos? O produto em vídeo da vigilância pode se tornar matéria de entretenimento na mídia? Tais questionamentos acerca de determinadas práticas de violência e de vigilância permeiam minha produção recente como artista visual e pesquisadora. Esta dissertação pretende mapear de que forma esses dois temas se entrelaçam com a minha prática artística, marcada pelo acolhimento do erro como potencial criativo, pela ideia de “imagem pobre” e pela constante apropriação de conteúdos e alimentação de um banco de dados particular. O texto é dividido em três blocos e propõe uma relação vetorial com o leitor, partindo da teoria para o processo. O primeiro bloco – Violência e Vigilância – é composto principalmente por articulações teóricas sobre os dois assuntos, com eventuais menções à minha produção. O segundo bloco – Erro, Imagem Pobre, Apropriação e Banco de Dados – é marcado pela intensificação de minha narrativa processual, ainda com articulações teóricas sobre tais temas e práticas, inspiradas nos textos de Hito Steyerl e Nicolas Bourriaud. Por fim, o último bloco – Sangue, Suor e Lágrimas, Domesticated Nights – tem como foco principal o meu processo e apresenta uma análise da criação dos vídeos produzidos ao longo dos dois últimos anos como discente regular do Programa de Pós-Graduação em Cinema e Artes do Vídeo pela Universidade Estadual do Paraná.
Descrição
Palavras-chave
violência, vigilância, processo de criação, imagem pobre, apropriação