Programa de Pós-Graduação em Música - PPGMUS
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Música - PPGMUS por Assunto "Lúcio Rangel, Revista Manchete, Crítica musical, Música Popular Brasileira, Jazz"
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Item A trajetória de Lúcio Rangel na imprensa: os textos para a revista Manchete (1953-1957)(Universidade Estadual do Paraná, 2023-08-23) MARQUES, Renata Letícia; EGG, André Acastro; http://lattes.cnpq.br/9736814640486992; http://lattes.cnpq.br/0039502207013132; EGG, André Acastro; http://lattes.cnpq.br/9736814640486992; BERGOLD, Rogério de Brito; http://lattes.cnpq.br/9302929964417281; PETERS, Ana Paula; http://lattes.cnpq.br/9480212256567229O objetivo dessa pesquisa é investigar o trabalho na imprensa de Lúcio Rangel para ampliação do entendimento do seu lugar na história da crítica musical brasileira. Para isso foram mapeados os periódicos para os quais o crítico trabalhou em seu momento inicial de carreira, principalmente as décadas de 1940 e 1950, e analisados especificamente seus 145 textos publicados na coluna de música popular da revista Manchete, sendo este o trabalho de maior expressividade quantitativa de textos desse período. O mapeamento de seu trabalho partiu de uma lista inicial presente no texto de Sérgio Augusto (2007). Dessa lista inicial foram explorados aqueles periódicos que estavam disponíveis na Hemeroteca Digital, site que possibilitou também a pesquisa por palavras-chave. Essa busca resultou em ocorrências do nome de Lúcio Rangel que levaram não apenas a textos de sua autoria mas também de outros autores falando sobre ele, o que também contribuiu com o objetivo da pesquisa. Conhecido por ser um intelectual que fazia parte da boemia, produziu para vários periódicos, seu trabalho mais reconhecido é o de diretor da primeira revista especializada em crítica de música popular brasileira, a Revista da Música Popular (RMP). A presente pesquisa encontra problemáticas nas questões mais básicas sobre suas ideias: quais eram elas e quais as diferenças entre o que realmente estava em seu texto e aquilo que foi construído com base em seu cargo na RMP. Na década de 1950, o fotojornalismo chegava ao Brasil, um sinalizador das modernizações que ocorreram na imprensa brasileira como apontado por Ana Ribeiro (2000). O fotojornalismo é um dos indicadores da preocupação em alcançar um público mais amplo do que anteriormente, o que reverbera na ampliação do papel da crítica de música popular na imprensa. Primeiramente, foi necessário um aprofundamento na análise de periódicos que marcaram o início da carreira de Rangel: a Revista acadêmica e a revista Sombra, para ampliação do entendimento de seu trabalho na revista Manchete. Sobre estas foram utilizadas as obras de Muza Velasquez (2000), Ana Cerbino (2013;2014), e Georgy Aragão (2005). Para análise da revista Manchete foram criadas três principais categorias de separação de temas: música popular brasileira, jazz e disco. Buscando analisar os conceitos utilizados pelo crítico, foi necessária a utilização de bibliografias sobre música brasileira e jazz. Para analisar os textos sobre a primeira foram utilizados os autores Hermano Vianna (2002), Jorge Caldeira (2007), Carlos Sandroni (2012), Dmitri Fernandes (2018), Maria Clara Wasserman (2002), Marcos Napolitano (2007) e Vinci de Moraes (2019). Já com os textos sobre jazz foram utilizados os trabalhos de Antônio Carlos Araújo Ribeiro (2000), Anne Le Grand (2020), Tom Pechard e Ted Gioia (2012). Foi possível realizar um mapeamento com fontes primárias dos locais para onde Lúcio Rangel colaborou, inexistente até então, bem como aprofundar a análise sobre o conteúdo das suas ideias e como elas interagiam com o seu meio de atuação.