Navegando por Autor "SILVA, Ricardo Tadeu Caires"
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Item A EDUCAÇÃO DOS NEGROS NO DISCURSO ABOLICIONISTA DE ANDRÉ REBOUÇAS (1871-1888)(Universidade Estadual do Paraná, 2017/06/01) PINA, Carolina Biasi; SILVA, Ricardo Tadeu Caires; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; http://lattes.cnpq.br/2729051077653158; RICARDO TADEU CAIRES SILVA; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; Otávio Ribeiro Chaves; http://lattes.cnpq.br/0591671557668004; Eulália Maria Aparecida de Moraes; http://lattes.cnpq.br/8344111210044375Em nossa pesquisa discorremos sobre as propostas de educação, contidas no interior do discurso do engenheiro e abolicionista André Rebouças. Analisamos os discursos publicados em jornais e revistas, seu diário pessoal compilado e sua obra sobre economia nacional no contexto do século XIX, “Agricultura Nacional: Estudos Econômicos, propaganda abolicionista e democrática” principal fonte de análise desse trabalho. Demonstramos a partir de uma análise interdisciplinar, as complexidades daquilo que discursou André Rebouças e suas múltiplas perspectivas, levando em conta seus aspectos globais e cotidianos da história. Tivemos então que as propostas de educação por André Rebouças tratam-se de um fragmento que compõe uma magna obra, na qual visava contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Brasil no século XIX, a partir da visão desenvolvimentista eurocêntrica, sobretudo a Inglaterra. Como parte desse processo era necessário abolir a escravidão e pensar a condição dos negros libertos, contexto a qual evidenciamos o olhar da educação do negro no discurso abolicionista de Rebouças visando proporcionar as bases para uma nova vida social e para o trabalho livre, assalariado e muito mais técnico. Por fim esperamos que os resultados trazidos pela pesquisa, permitam demonstrar as contribuições de André Rebouças e quão necessário se faz, maiores verticalizações para análise de seus escritos, e quão presente se faz seus debates e proposições.Item A EDUCAÇÃO MULTICULTURAL NA PERSPECTIVA DE PETER McLAREN(Universidade Estadual do Paraná, 2017/04/10) MANFREDO, Yasmin Coelho Figueiredo; SILVA, Ricardo Tadeu Caires; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; http://lattes.cnpq.br/3314192721678628; Ricardo Tadeu Caires Silva; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; Sandra Regina Cassol Carbello; http://lattes.cnpq.br/9572589473763780; Isabela Candeloro Campoi; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223Esta pesquisa buscou compreender a proposta de educação multicultural na perspectiva do educador canadense Peter McLaren, para quem a educação escolar e a práxis docente devem ser compreendidas a partir de uma vertente crítica para a construção de um multiculturalismo revolucionário que promova, de fato, a transformação social. Para tanto, buscamos compreender o advento do movimento multiculturalista e sua relação com a educação. Também abordamos a polissemia do termo e os seus diferentes usos, para, em seguida, situarmos o referido autor e sua proposta de educação multicultural. O desenvolvimento da pesquisa realizou-se a partir da reconstrução da trajetória intelectual, seguida da análise crítica das obras de Peter McLaren. Crítico ferrenho do capitalismo e da globalização, McLaren denuncia que o projeto neoliberal tem voltado os olhos para a educação escolar como forma de reconfigurar as relações de exploração e dominação da classe trabalhadora. Nesse sentido, defende que os processos que envolvem as relações de classe, etnia, gênero devam ser pensados organicamente, posto que estas últimas podem introduzir mudanças nas condições para as transformações nas primeiras, ou seja, a análise de classe deve incluir os processos sociais e culturais. Em se tratando da cultura dos grupos subalternos ou marginalizados, é fundamental que suas vozes sejam ouvidas para que a educação escolar não continue a cumprir apenas uma função reprodutiva da escolaridade na sociedade capitalista tardia.Item HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NO ENSINO PARANAENSE: ANÁLISE DAS PRODUÇÕES PDE DE HISTÓRIA (2007-2016)(Universidade Estadual do Paraná, 2020/02/27) SANTOS, Thiago Augusto dos; SILVA, Ricardo Tadeu Caires; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; http://lattes.cnpq.br/5035146393002410; Ricardo Tadeu Caires Silva; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; Delton Aparecido Felipe; http://lattes.cnpq.br/1673979833356158; Conceição Solange Bution Perin; http://lattes.cnpq.br/8838312470687058Esta dissertação tem como objeto central de investigação as produções dos professores de História desenvolvidas no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), entre os anos de 2007 a 2016, referente à História e Cultura Africana e Afro brasileira. O PDE é uma política pública de formação continuada levada a cabo pelo governo do Estado do Paraná com vistas a capacitar o quadro docente do magistério estadual. Por meio da análise qualitativa dos 303 artigos elaborados pelos professores de História dentro da aludida temática, investigamos se a lei n.º 10.639/03 vem sendo implementada satisfatoriamente nas escolas estaduais paranaenses. A análise das produções foi feita tomando como referência a nova historiografia sobre o negro no Brasil bem como a legislação federal e estadual afeta ao tema. Da análise dos trabalhos constatou-se que estes, em sua grande maioria, estão em consonância com esta nova historiografia bem como demonstram conhecer os diplomas legais e demais instrumentos normativos criados pelos governos federal e estadual para implementação da referida lei. Além disso, diversas produções apontam para o fato da existência da discriminação, do preconceito e do racismo no ambiente escolar paranaense, fato que só reforça a necessidade da continuidade das políticas públicas de formação e capacitação docente. Por fim, destacamos que as produções PDE História se constituem num rico material didático para se trabalhar a História e a Cultura africana e afro-brasileira nas escolas.Item O ENSINO DA FILOSOFIA AFRICANA NAS ESCOLAS BRASILEIRAS: Uma abordagem não-ocidental do pensamento filosófico(Universidade Estadual do Paraná, 2019/02/28) RIBEIRO, Jéssica Akemi Kawano; SILVA, Ricardo Tadeu Caires; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; http://lattes.cnpq.br/0286099030805776; Ricardo Tadeu Caires Silva; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; Eduardo David de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5201908900947666; Conceição Solange Bution Perin; http://lattes.cnpq.br/8838312470687058Esta pesquisa objetivou discutir as possibilidades do ensino da filosofia africana nas escolas brasileiras. Desde a promulgação da Lei 10.639/03, houve uma abertura para que a História e Cultura Africana e Afro-Brasileira fosse levada para o ambiente escolar, o que inclui também a filosofia africana. Ainda assim, o posicionamento dos filósofos e também dos educadores tende a diminuir ou excluir totalmente o pensamento filosófico africano. Por outro lado, teóricos do continente africano como Kwame Anthony Appiah e George Granville Monah James, assim como os brasileiros Renato Noguera e Eduardo David de Oliveira, têm trabalhado para afirmar o contrário. Suas teorias debatem a existência de filosofias africanas e a relevância delas desde a gênese da filosofia durante a Antiguidade. Foi proposto aqui estimular tal discussão acerca do pensamento filosófico na África, suas principais teorias e pontos de convergência e divergência com a filosofia europeia. Destacou-se também a educação escolar brasileira, de modo a propor um ensino de filosofia a partir de um viés não hegemônico e anticolonialista. Uma vez que as filosofias africanas trazem discussões éticas, sociais e políticas a partir de uma visão mais coletiva, antirracista e anticapitalista, supôs-se que elas podem ter um papel relevante na formação de um novo sujeito e, consequentemente, de uma nova sociedade. Com esse objetivo, foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, de modo a discutir os principais conceitos das filosofias desenvolvidas no continente africano e a possibilidade de aplica-las no ensino de filosofia nas escolas brasileiras. Dessa forma, foi possível concluir a viabilidade e importância de tal inserção como forma de resistência à ideologia colonizadora e capitalista que perpassa as escolas, as sociedades e a filosofia.Item UMA DÉCADA DEPOIS: A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE PARANAVAÍ (2003-2014)(Universidade Estadual do Paraná, 2015/12/18) DUARTE, Angelina; SILVA, Ricardo Tadeu Caires; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; http://lattes.cnpq.br/5275789313096937; Ricardo Tadeu Caires Silva; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336; Ivana Guilherme Simili; http://lattes.cnpq.br/8673193550460700; Isabela Candeloro Campoi; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223Nesta dissertação procuramos analisar, de que forma a lei 10.639/2003 está sendo implementada no currículo escolar, nos materiais didáticos e nas ações cotidianas dos (as) professores (as) e professores de História que atuam no Núcleo Regional de Paranavaí /PR. Partindo do princípio que uma das principais dificuldades para a implementação da mesma é a permanência do modelo eurocêntrico, falta de uma formação acadêmica e continuada adequada e o mito da democracia racial presente no professor. O foco da pesquisa se centra na disciplina de História pelo seu campo de atuação e sua função sendo por isto um lugar privilegiado para o cumprimento da lei e por ser considerado a ―carteira de identidade de país‖. É uma pesquisa qualitativa fizemos uma revisão bibliográfica demonstrando a relação entre as ausências e presenças da História e Cultura da África dos africanos e afrodescendentes nos currículos e nos livros didáticos de História e os fatores que influenciaram para a obrigatoriedade da inserção da temática. Analisamos também as abordagens presentes nos livros e materiais didáticos adotados pelos professores de História do município de Paranavaí no tocante à História da África, no período de 2003-2013. Identificamos as estratégias e ações de formação e capacitação docente que o Estado do Paraná tem ofertado aos docentes para a implementação da lei 10.639/2003. E através de um questionário semi estruturado buscamos as representações dos docentes sobre o ensino de História da África e da cultura afro brasileira perceber como as insere na sua prática. Após a pesquisa concluímos que os professores possuem pouca ou nenhuma formação para implementar os conteúdos relativos à História da África. Muitos professores não consideram importante o aprofundamento dos conteúdos relativos à História da África. Os livros didáticos não oferecem o devido espaço ao tema, contribuindo assim para que estes conteúdos sejam deixados de lado; Ao trabalhar pontualmente a história africana e afro-brasileira como tem sido feito nas escolas tem na verdade contribuído para a ―folclorização‖ da História da África, na medida em que deixam de discutir profundamente o assunto. O trabalho aponta que ainda que houve avanços como a inserção da temática no currículo, livros com capítulos específicos sobre a África, aumento de cursos de capacitação ofertados e um novo olhar de alguns professores sobre a temática ainda a um longo caminho a trilhar afinal ainda é muito presente no ensino de história o eurocentrismo e o mito da democracia racial. Um dos nós desta questão é a formação acadêmica haja vista que a inserção da temática nas Universidades é lenta contribuindo para uma formação de professores com uma visão conservadora e preconceituosa.