Navegando por Autor "SCHNORR, Giselle Moura"
Agora exibindo 1 - 7 de 7
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Da geo-filosofia da libertação em Enrique Dussel ao acampar poéticogeográfico em Paulo Leminski(Universidade Estadual do Paraná, 2021-05-06) MEDEIROS, Josemi Teixeira; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; http://lattes.cnpq.br/2364876534391414; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; KRACHENSKI, Naiara Batista; http://lattes.cnpq.br/192753215591211; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726O resultado da pesquisa é a produção de um texto desenvolvido a partir da prática docente fundado no pensamento latino-americano e na poesia, para isso, utilizamos o pensamento de Enrique Dussel e o pensamento poético de Paulo Leminski. A construção textual foi desenvolvida em duas partes: a primeira parte a prática docente, em que expomos um relato etnográfico das atividades realizadas pelas(os) as(os) estudantes, de maneira experimental, aproximamos as reflexões do pensar latino-americano e pensar poética, para isso, utilizamos como exercício a produção de textos de cordéis, tendo em vista a construção de uma narrativa centrada no cotidiano das(os) estudantes; a segunda parte encontra-se a fundamentação teórica, em que discutimos as bases do pensar filosófico latino-americano numa perspectiva da libertação, em destaca-se a consequências do processo de aproximação, dominação e colonização dos europeus na América Latina. O texto é uma mescla de passagens poéticas que se articulam com o pensamento filosófico.Item DISPOSIÇÃO PARA O PRECIPÍCIO: A FILOSOFIA NO ENSINO ENGENDRADA PELA POESIA.(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2019-04-29) DOMINGUES, Bruna Gabriela; CRUZ, Estevão Lemos; http://lattes.cnpq.br/5593276758947779; http://lattes.cnpq.br/6794757901295304; FÉLIX, Wagner Dalla Costa; http://lattes.cnpq.br/7293060756870545; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928O escrito que se seguirá arrisca uma posição: ensina-se filosofia com poesia e que tal possibilidade se dá porque a filosofia é essencialmente poética. Para fundamentar tal posição tomar-se-á como base epistemológica os escritos do filósofo alemão Martin Heidegger, especialmente de sua obra tardia. A presente proposta fundamentará que a possibilidade do que será arriscado efetiva-se na medida em que o dito “ensino de filosofia” acontece através de um Triangulo Amoroso: espanto, salto e a-bismo – um acontecer originário da linguagem genuinamente poético. Consequentemente, defender-se-á que o fazer filosófico é – sobretudo e necessariamente – poético. Para conduzir tal acontecimento, será proposta uma metodologia de ensino de filosofia, a saber, a “psicagogia”: uma condução artística e poética das almas por meio das palavras. Uma condução do olhar do aluno para uma aprendizagem filosófica. Para pôr à prova a possibilidade de uma condução psicagógica que norteie adequadamente a visão do aluno, a obra de FernandoItem ENSINO DE FILOSOFIA, UMA LEITURA DE APROXIMAÇÃO ENTRE SOCIOLOGIA E LITERATURA NA DEMARCAÇÃO DO ESTEREÓTIPO E DAS VIOLÊNCIAS.(Universidade Estadual do Paraná, 2021-10-29) CARMONA, Marcos Rhay Codognotto; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; http://lattes.cnpq.br/7937167143215891; FERRASA, Ingrid Aline de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/0077056858830971; MORAES, Marcelo José Derzi; http://lattes.cnpq.br/4674563730089198; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928O ambiente escolar é plural, formado por sujeitos com comportamentos e culturas diferentes, que são elementos transformadores desse ambiente em um lugar propício a violências, sendo que a escola reflete em sua estrutura muito do que acontece na sociedade, inclusive se as relações sociais são marcadas por discriminações, preconceitos e atos violentos. Com base em uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Psicologia é possível confirmar essa teoria e, a partir disso, elaborar propostas de enfrentamento. Para se chegar ao objetivo de entender por que a escola reproduz estereótipos e estigmas é preciso analisar o que são e como adentram os muros dessas instituições. Ao mesmo tempo, é essencial fazer uma análise sobre tais representações negativas, e é nessa ótica que podemos traçar um paralelo com a literatura, de modo a trazer para a superfície figuras emblemáticas que, de certa forma, carregam ou corroboram para a manutenção dos estereótipos. Jeca Tatu, escrito por Monteiro Lobato, no início do século XX, é um exemplo de como um personagem pode ser carregado de estereótipos e quando apresentado sem uma atenção sobre suas características caricatas, passa a representar um ideário ou uma visão relacionada a um grupo, neste caso, os camponeses, moradores das regiões rurais e interioranas. Dessa forma, é possível desenvolver uma prática pedagógica com os estudantes do ensino médio, que resulte em análises críticas sobre como os estereótipos chegam até nós, como o recebemos, reproduzimos, e, a partir dessa criticidade, levar à compreensão de como geram preconceitos e violências, pois ao entender essa estrutura é possível combatê-la. Utilizar em sala de aula a literatura brasileira, fazendo paralelos coma filosofia e também a crítica aos padrões dominantes é possível estimular os estudantes a produzir resultados positivos, valorizando as particularidades e potencialidades de cada um.Item O DEBATE NO ENSINO DE FILOSOFIA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2020-09-28) IAGNESZ, Madalena Aparecida Zamboni; CRUZ, Estevão Lemos; http://lattes.cnpq.br/5593276758947779; http://lattes.cnpq.br/8874511299237822; SILVA, Daniel Santos da; http://lattes.cnpq.br/302252167093530; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; COSTA, Leandro Sousa; http://lattes.cnpq.br/5289097817087058Ao assumir que filosofia, ensino e debate sempre caminharam juntos desde os primórdios da filosofia ocidental, a presente pesquisa busca pensar a possibilidade do ensino de filosofia a partir da inserção da prática do debate no ambiente escolar. Para tanto, buscou- se investigar a construção da prática do debate apoiada em dois alicerces. O primeiro, concernente ao método, visa encontrar na retórica, dialética e sofística o substrato que concede ao debate seu caráter filosófico. O segundo, concernente à metodologia, busca visualizar nos modelos modernos de debate, tais como o Parlamento Britânico, Lincoln- Douglas etc., uma prática que estimule de forma eficiente o bom direcionamento de um debate e possa, consequentemente, proporcionar uma melhor experiência da próprio fazer filosófico enquanto retórica, dialética ou sofística. A aplicação prática da presente pesquisa focou-se especificamente na aplicação do debate com fundamentos na retórica aristotélica e em uma modificação da técnica de debate Parlamento Britânico. O resultado da pesquisa apontou para um desenvolvimento da capacidade reflexiva e argumentativa dos estudantes acerca de temas filosóficos e da validade de suas próprias ideias. Como produto final da pesquisa, houve a criação de um website que expõe a metodologia adotada e visa auxiliar professores interessados em fazer uso da prática do debate nas escolas.Item O USO DAS CATEGORIAS GRAMSCIANAS NO ENSINO DE FILOSOFIA E A APROPRIAÇÃO DO MUNDO DO TRABALHO(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2019-05-24) SCHROH, Osmar Antonio; LONGHI, Armindo José; http://lattes.cnpq.br/5485015785154284; http://lattes.cnpq.br/7950056884546566; HORN, Geraldo Balduino; http://lattes.cnpq.br/0374854245866516; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928O presente trabalho versa sobre o Ensino de Filosofia utilizando-se da Aplicação do Projeto “O uso das Categorias Gramscianas no ensino de filosofia e a apropriação do mundo do trabalho” em um colégio da rede pública de ensino no estado do Paraná. Investigamos se é possível a mudança do sujeito em suas práticas sociais por meio do Ensino de Filosofia e pela apropriação de conceitos filosóficos. Gramsci é apresentado como teórico desta pesquisa e as categorias educação e trabalho foram usadas para problematizar as práticas sociais iniciais dos sujeitos em vista da apropriação de novos conceitos filosóficos para a transformação da realidade. Em termos de metodologia da pesquisa, usamos a Pedagogia Histórico Crítica, na metodologia de ensino/processo didático metodológico, a teoria de uma didática para a pedagogia histórico-crítica que nos possibilitou cinco passos, que não são isolados em si mesmos, mas nos deram segurança para a realização da prática em sala de aula. Após a conclusão do processo realizado pelo docente e pelos sujeitos, evidenciamos a importância do Ensino de Filosofia em relação à evolução dos sujeitos, no que se refere à passagem do senso comum ao conhecimento complexo proposto pela Filosofia na problematização das Categorias Educação e Trabalho. Em relação às práticas docentes, que não são objeto de nossa pesquisa, no entanto aparecem de modo categórico, demonstramos como o papel do docente tem mudado na medida em que questiona suas próprias práticas e se expõe às críticas dos discentes, passando de um papel de subordinação às práticas pedagógicas tradicionais para um exercício da autonomia. Concluímos evidenciando como a prática social dos sujeitos alcança uma maturidade e uma mudança quando o Ensino de Filosofia se torna significativo na interpretação e no conhecimento da realidade.Item POR UM ENSINO DE FILOSOFIA TRANSGRESSOR(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2019-04-25) FIRMAN, Maristela; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; http://lattes.cnpq.br/2908706972955863; HORN, Geraldo Balduino; http://lattes.cnpq.br/0374854245866516; SANTIAGO, Antônio Charles; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726Discutir o Ensino de Filosofia passa pelo reconhecimento da conjuntura histórica que atravessa a relação Educação e Sociedade, sobretudo, a partir do século XVIII. Os ideais iluministas e o período pós-industrial produziram exigências educacionais que deveriam contemplar as necessidades emergentes do novo cenário trazido pelo arquétipo da produção capitalista e da cultura burguesa, fato que gestou formas de escolarização pautadas na domesticação dos corpos por meio de dispositivos disciplinares (Foucault) e com a construção de currículos formais alinhados com o projeto econômico e político da modernidade. Neste contexto a escola, enquanto instituição social, se constitui em meio as contradições sociais, ora reproduzindo, ora resistindo diante das determinações históricas com fortes marcas de exclusão de sujeitos e de saberes, distanciando-se de perspectivas de formação humanista. Diante desta problemática, nesta pesquisa propomos pensar o Ensino de Filosofia e as relações de saber e de poder na escola, tomando como questão central investigar se estudantes do Ensino Médio e professores percebem, têm consciência das relações de poder e de saber em que estão imersos e que perpassam a construção dos processos de ensino-aprendizagem. O percurso investigativo adotado foi da pesquisa participante e procurou mobilizar a comunidade escolar para refletir acerca do problema de pesquisa, alterando formas tradicionais de aprendizagens restritas às salas de aulas, no modelo de educação bancária (Freire) estendendo a concepção de currículo tradicional para o território (Santos; Arroyo). O presente trabalho problematiza esta experiência de ensino-aprendizagem que se mostrou potente ao conseguir mobilizar intelectualmente (Charlot) os estudantes a aprender filosofia, instigando a curiosidade em compreender e transformar o ambiente social a sua volta, transgredindo práticas curriculares restritas à sala de aula. Além da análise crítica acerca das relações de reprodução social presentes na escola, ao assumirmos o currículo como território em disputa (Arroyo) e a escola em relação ao território, transgredimos as hierarquias professor e estudantes ao praticar o Ensino de Filosofia como práxis, desenvolvendo a pesquisa com os estudantes, estabelecendo relações teórico-práticas acerca dos temas saber x poder, analisando percepções da comunidade por meio da escuta de moradores do entorno da escola e dos próprios estudantes acerca da instituição escolar. O processo de investigação ocorreu no Colégio Estadual Professor Dario Veloso, município de Mallet – PR, no qual foi possível vivenciar o Ensino de Filosofia como práxis de transgressão da estrutura curricular prescritiva e disciplinar ao mobilizar os estudantes a investigar e compreender seu território, a escola e a comunidade em que vivem, tendo como mediações atividades em sala de aula no estudo em filosofia política, de autores como Foucault, Bourdieu e Marx.Item SABERES INDÍGENAS NO ENSINO DE FILOSOFIA: UMA VIVÊNCIA INTERCULTURAL(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2020-12-01) ALVES, Suelen Aparecida; SCHNORR, Giselle Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; http://lattes.cnpq.br/4411795115266181; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; SANTOS, Jorge Alejandro Santos; http://lattes.cnpq.br/7324028090060434; MENEZES, Magali Mendes de; http://lattes.cnpq.br/9491379022053570Interculturalidade, dialogicidade e saberes indígenas são tomados como referenciais nesta pesquisa, que teve sua realização no Colégio Estadual do Campo Estanislau Wrublewski, no município de Cruz Machado-PR e no Colégio Estadual do Campo Rio Vermelho, em União da Vitória-PR, através do Programa de Mestrado Profissional em Filosofia - PROF-FILO, da Universidade Estadual do Paraná, Campus de União da Vitória, PR. O objetivo foi abordar o ensino de filosofia na implementação da Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro- brasileira e indígena. No percurso teórico-metodológico, optamos pela temática indígena nas aulas de filosofia, desenvolvendo atividades didáticas na perspectiva intercultural e libertadora. Para o desenvolvimento das ações, consideramos: a) a escola em relação ao território, adotando em sala de aula uma abordagem interdisciplinar sobre história e culturas indígenas no Brasil e no Estado do Paraná; b) modernidade, colonialidade, conflitos e silenciamentos na formação da sociedade brasileira e, para além da crítica, a hipótese de vivências interculturais com saberes e conhecimentos sintetizados por intelectuais indígenas. Este exercício de ensino de filosofia, como vivência intercultural, tomou como inspiração contribuições freireanas, reconhecendo cada estudante e os povos indígenas como sujeitos do filosofar, em diálogo com a proposta de transformação intercultural da filosofia de Raúl Fornet- Betancourt. A vivência intercultural toma como ponto de partida e de chegada percepções dos estudantes acerca da temática indígena, em relação ao território em que vivem, problematizando os conteúdos, relacionando história e filosofia. Na segunda etapa da pesquisa, produções dos estudantes do Colégio Estadual do Campo Estanislau Wrublewski foram subsídios para reflexão nas aulas com os estudantes do Colégio Estadual do Campo Rio Vermelho, o que também contribuiu para que estes se reconhecessem sujeitos de conhecimento na práxis intercultural.