Navegando por Autor "NOYAMA, Samon"
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Item A AULA DE FILOSOFIA COMO ESPAÇO PARA O ENCONTRO COM A ALTERIDADE DO PENSAMENTO A PARTIR DE DELEUZE E DERRIDA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2020-07-29) RECKELBERG, Néli Terezinha Rulka; NOYAMA, Renata Tavares; http://lattes.cnpq.br/1244708248830432; http://lattes.cnpq.br/8999311204106759; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222; MORAES, Marcelo José Derzi; http://lattes.cnpq.br/4674563730089198; HADDOCK-LOBO, Rafael; http://lattes.cnpq.br/5393663349640485O presente trabalho tem por intuito abordar a relação entre ensino, filosofia e alteridade. A proposta é dar a filosofia outra função que não a busca da verdade/conceito. Ao invés de usar conceitos pré- estabelecidos para pensar/filosofar, propomos fazer uso de palavras que não tenham idioma, ou seja, pensar/criar sem a preocupação de estabelecer adequações entre o conceito e as coisas. Daremos à verdade e à mentira as mesmas condições. Nossos guias nessa empreitada serão Deleuze e Derrida que, na continuação do espaço aberto por Nietzsche, buscaram assinalar os limites do conceito, na tentativa de transgredi-los. Na esteira da desconstrução, proposta por Deleuze, de subversão do pensamento representativo, e de Derrida que procura subverter a tradição metafísica ocidental, considerada por ele, logocêntrica e dominadora, buscaremos sair da zona de conforto e nos dirigir para o limite da confusão. Voltar-se às coisas mesmas, ainda que estas sempre nos escapem, e filosofar sem ter a pretensão de alcançar precisão alguma das coisas que se está vendo/pensando. De Deleuze nos apropriamos da concepção de filosofia enquanto processo de criação, ou seja, traçar planos, inventar personagens e criar conceitos. Pensar, na perspectiva deleuziana, é encontrar signos que digam o acontecimento. Pensar por conceitos é se manifestar linguisticamente, é experimentar o mundo enquanto devir, é sobrevoar o vivido com o intuito de ressignificá-lo como se o filósofo/criador fosse ignorante das verdades estabelecidas e recebidas pela tradição. Segundo a concepção de escrita/criação de Derrida, não há significados transcendentais, logo tudo é discurso, desta forma, o domínio e o jogo da significação se tornam infinitos. Com essa liberação da escritura, é possível remeter significante a significante, numa ordem infinita sem a preocupação de que estes significantes desocultem um significado primeiro.Item A FILOSOFIA COMO OLHAR CONTEMPLATIVO: UMA PROPOSTA FRENTE À SOCIEDADE DA TRANSPARÊNCIA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2019-04-25) SANTOS, Marcel Flenik; NOYAMA, Renata Tavares; http://lattes.cnpq.br/1244708248830432; http://lattes.cnpq.br/8450432569339227; HADDOCK-LOBO, Rafael; http://lattes.cnpq.br/5393663349640485; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222O presente trabalho preocupa-se com a ideia paradoxal presente no âmbito da transparência virtual, principalmente dos dispositivos móveis, que impactam direto no modo de vida dos estudantes do ensino médio. Ao vivenciar essa característica, pode-se constatar que a utilização dos dispositivos móveis, bem como seu impacto na vida cotidiana, apresenta características positivas de versatilidade para a comunicação, bem como traz problemas que não são percebidos de forma imediata. O pensador germano-coreano Byung-Chul Han denuncia os efeitos negativos advindos da transparência virtual, mas, mesmo se constatando tais ameaças, seria inútil estabelecer um abandono ou meramente demonizar sua utilização. O ensino de filosofia pode contribuir para que os estudantes compreendam esses efeitos negativos no mundo atual, ao perceber a existência de tal paradoxo, utilizando as sensações e a reflexão para aprimorarem-se a si próprios, promovendo uma vida subjetiva e coletiva melhor.Item A FILOSOFIA COMO TRAVESSIA: UMA APRENDIZAGEM FILOSÓFICA A PARTIR DA LITERATURA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2019-04-23) COSTA, Pâmela Bueno; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222; http://lattes.cnpq.br/0226666558356523; HADDOCK-LOBO, Rafael; http://lattes.cnpq.br/5393663349640485; NOYAMA, Renata Tavares; http://lattes.cnpq.br/1244708248830432O eixo central do presente trabalho gira em torno do ensino de filosofia, buscamos proporcionar uma experiência de travessia com a filosofia em sala de aula, a partir dos personagens da literatura. Para essa travessia selecionamos a obra de Goethe Os sofrimentos do jovem Werther e a obra de Clarice Lispector Um Sopro de vida. Os personagens irão conduzir e despertar os alunos à iniciação filosófica são Werther e Ângela Pralini. Partimos da reflexão sobre que é filosofia e ensinar filosofia, na sequência, relatamos a experiência de travessia em sala de aula com os personagens literários. A partir de Benedito Nunes desenvolvemos uma reflexão sobre a relação transacional entre filosofia e literatura. Nosso objetivo consiste em utilizar os romance de Goethe e Clarice como metodologia, isto é, o ponto de partida para a abertura do filosofar. Dessa forma, são cinco problemas filosóficos trabalhados a partir da literatura em sala de aula. Utilizamos como método o descobrimento de conceitos, a partir das leituras dos romances e a experiência dos personagens, os alunos buscam desvelar o problema. Desenvolvemos também uma ficha paradidática com os filósofos para aprofundar a discussão sobre os problemas filosóficos selecionados a partir do romance. Assim, na relação transacional entre o discurso filosófico e literário a travessia acontece e os alunos são tomados pelo desejo e admiração, sobretudo, passam a refletir e pensar a realidade, ou seja, filosofar. Outrossim em processo de autoconhecimento buscam um encontro consigo mesmo.Item A INDÚSTRIA CULTURAL E O ENSINO DE FILOSOFIA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2020-08-31) LIMA, Ademir José; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222; http://lattes.cnpq.br/1176457135809258; ALMEIDA, Antônio Charles Santiago; http://lattes.cnpq.br/5446755649820726; NOYAMA, Renata Tavares; http://lattes.cnpq.br/1244708248830432; MORAES, Marcelo José Derzi; http://lattes.cnpq.br/4674563730089198A indústria cultural é um conceito desenvolvido pelos filósofos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer da Escola de Frankfurt ao perceber a reprodução da obra de arte. As expressões artísticas, a partir do desenvolvimento das técnicas de reprodução, perdem sua originalidade e passam a atender exclusivamente a lógica do mercado. Para esses filósofos toda expressão artística reproduzida é uma mercadoria destinada ao consumo. Walter Benjamim filósofo alemão e pertencente à mesma escola de Frankfurt percebe que a arte em tempos de reprodutibilidade técnica perde várias características essenciais como a aura, autenticidade e valor de culto. Contudo, Benjamim observa a possibilidade da democratização da arte a partir de certos elementos da indústria cultural como o cinema e a fotografia. Para este filósofo a arte enquanto objeto de culto está destinada a um pequeno número de pessoas privilegiadas. Mas, as expressões artísticas a partir da industrialização e do avanço das tecnologias desenvolvidas como o cinema, por exemplo, proporcionam algo ainda não experimentado no universo estético, a aproximação do grande público, ao identificar-se com aspectos sociais do seu cotidiano. Nessa perspectiva benjaminiana objetivou-se nessa proposta analisar a utilização de elementos da Indústria Cultural a partir da exibição de filmes com o propósito de sensibilizar e problematizar os temas relacionados ao ensino de filosofia no ensino médio. Os filmes escolhidos foram filme Fahrenheit 451 na perspectiva de sensibilizar para a importância do conhecimento e O show de Truman, uma análise da influência da própria indústria cultural. A presente ainda conta com a contextualização das obras dos principais filósofos sobre a indústria cultural e de textos e obras de diversos outros pesquisadores sobre o tema.Item A PARÓDIA COMO ESTRATÉGIA DE SENSIBILIZAÇÃO NO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2019-04-30) BACHMANN, Cássio Fernando; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222; http://lattes.cnpq.br/8570651282442400; GREIN, Everton; http://lattes.cnpq.br/4377685673960256; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935Esta pesquisa tem como mote a paródia, nos concentramos no seguinte problema: a paródia é um método eficiente como estratégia de sensibilização no ensino de filosofia no Ensino Médio? Acredita-se que a relevância dessa pesquisa se dá em, propor uma estratégia na elaboração e aplicação de paródias no ensino de filosofia. Na busca de alicerce nos debruçamos na obra Metodologia do Ensino de Filosofia de Silvio Gallo. Seu método é apresentado e discutido no primeiro capítulo, nessa etapa, evidencia-se o que o autor chamou de quatro passos didáticos, sendo o primeiro a sensibilização. Na esteira desse conceito, visualiza-se a paródia como possibilidade, desse modo e concomitante, foi elaborada as paródias a serem aplicadas. Como paródia e música estão imbricadas, houve a percepção de resgatar alguns aspectos do surgimento da música, da arte e de sua relação com a filosofia. Também foi explorado alguns conceitos de paródia no anseio de verificar nuances por ela enfrentada ao longo da história. Por fim, é feita a explanação de nossa experiência prática e refletimos sobre os resultados. A escolha pela paródia se pautou por seu caráter cômico, porém, totalmente focado na seriedade que uma aula pede. Para além dessas questões, sugeriu-se um caminho de como elaborar paródias visando a sensibilização, bem como a sequência de passos do método de Silvio Gallo. As conclusões apresentadas não encerram a questão, deixam frestas, onde o conhecimento sempre pode encontrar seu espaço.Item CONSTRUINDO PRÁTICAS DE ENSINO DE FILOSOFIA: AS MÍDIAS DIGITAIS E A FORMAÇÃO INTEGRAL DO JOVEM DO ENSINO MÉDIO(Universidade Estadual do Paraná, 2021-10-28) IACHITZKI, Miguel; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222; http://lattes.cnpq.br/9552968535030064; FARAH, Angela; http://lattes.cnpq.br/4008230583070323; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935Este trabalho de pesquisa divide-se em duas partes principais. A primeira apresenta uma breve análise de alguns escritos dos filósofos Gilles Lipovetsky (2004) e de Byung-Chul Han (2018), sobre as influências das tecnologias de comunicação e informação de massa na formação cultural, pois ambos desenvolvem análises sobre a sociedade contemporânea, que se desvela como resultado de uma economia globalizada neoliberal, a qual carrega como características básicas: produtividade, consumo, instantaneidade e excesso de informação. Nesse contexto, não se pode ignorar a eficaz influência das mídias no comportamento das pessoas. A partir da análise e compreensão dessas filosofias, busca-se desenvolver algumas reflexões sobre as influências que os jovens podem estar sofrendo desse meio social e compreender os desafios que a escola tem enquanto instituição formadora dos novos indivíduos. A segunda parte busca apresentar uma proposta de ensino de Filosofia tendo em vista uma educação para as mídias digitais. Proposta que atende às normativas metodológicas da modalidade do Ensino Médio Integral que ocorre na Escola de Educação Básica Almirante Barroso. Para tanto, apresentar-se- ão os princípios e as metodologias dessa modalidade de ensino, e, logo, uma explanação com fundamentos teóricos e metodológicos de um plano de ensino de Filosofia. O principal objetivo é dar unidade e sentidos aos conteúdos estudados na devida disciplina ao aprofundar uma reflexão interligada com os problemas concretos da vida dos jovens contemporâneos, assim contribuindo para a essencialidade do ensino de Filosofia no currículo do Ensino Médio.Item O CINEMA COMO PROVOCAÇÃO POLÍTICA EM TEMPOS DE PÓS-VERDADE(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2019-05-20) ZANELLA, Camile Margarida; NOYAMA, Renata Tavares; http://lattes.cnpq.br/1244708248830432; http://lattes.cnpq.br/7663448724061136; FARAH, Ângela; http://lattes.cnpq.br/4008230583070323; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222A presente pesquisa tem como objetivo apresentar a ligação entre Filosofia e Cinema, bem como explanar a possibilidade do uso de filmes como meio para o estudo da Filosofia Política no Ensino Médio. Primeiramente busca-se uma investigação sobre as novas maneiras de relacionamento, para compreender em que medida a tecnologia é mediadora das relações do sujeito com o mundo, o conhecimento, e com o outro. Apresenta uma análise filosófica do uso retórico das emoções realizado pelas mídias para a mobilização das massas. Problematiza num segundo momento a influência dos novos modos de relacionar-se no cenário político brasileiro, expondo de que modo o estudo da Filosofia Política na escola foi afetado pelas bruscas mudanças ocasionadas pela chamada ―era da informação‖. Elucida a importância do conceito de pós- verdade e seus efeitos para o Ensino de Filosofia Política. Situa a pesquisa no campo educacional por meio da análise da possibilidade do uso do filme como recurso metodológico dentro das aulas de Filosofia, não somente com caráter ilustrativo de conceitos, mas sim como principal causador da abertura para o pensar filosófico, para a formação de um sujeito autônomo, crítico e capacitado para contribuir no meio em que vive.Item PERSPECTIVAS FILOSÓFICAS SOBRE O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE FILOSOFIA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ, 2019-04-24) SANTOS, Deleon Oliveira; STADLER, Thiago David; http://lattes.cnpq.br/6488253625581935; http://lattes.cnpq.br/3174451042614017; HADDOCK-LOBO, Rafael; http://lattes.cnpq.br/5393663349640485; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222Esta trabalho tem como objetivo investigar e apontar caminhos de reflexão para o seguinte problema: o uso das novas tecnologias no processo de aprendizagem significa melhoria da qualidade de aprendizagem de nossos estudantes? De modo específico no ensino de filosofia, procuramos traçar algumas perspectivas filosóficas para compreendermos os impactos das tecnologias no campo da educação. A relevância deste trabalho se dá justamente por estarmos vivendo esse tempo dito tecnológico, era da informação, onde uma geração de nativos digitais cada vez é mais comum, beirando a homogeneidade. Também devido as fortes propagandas e esperanças creditadas nas novas tecnologias – por parte dos governos e outros setores da sociedade - como indispensáveis no processo de aprendizagem, como se sem elas é quase impossível falarmos hoje em melhoria da educação. Para isso, procuramos dar vida pedagógica a alguns dos aplicativos mais utilizados atualmente pelos estudantes, que são o facebook e o whatsapp, no intuito de mensurar até que ponto tais aplicativos podem contribuir na aprendizagem e na produção de novos conhecimentos ou se elas – as tecnologias – tendem a ser velhas práticas de ensino e aprendizagem incorporadas às novas tecnologias. Sem se render a uma espécie de tecnofobia ou de uma cega tecnofília, chegamos a algumas conclusões que estão longe de fechar a discussão sobre este assunto, mas que podem dar algumas pistas para a reflexão e compreensão deste novo cenário que estamos vivendo.