Navegando por Autor "CORRADI, Raquel Polizeli"
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Item GEOMETRIA FRACTAL: CONSTITUIÇÃO, INSTITUCIONALIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE UMA ÁREA CIENTÍFICA(Universidade Estadual do Paraná, 2024-04-19) SANTOS, Guilherme Oliveira; MORAN, Mariana; TRIVIZOLI, Lucieli Maria; http://lattes.cnpq.br/6611638656301749; http://lattes.cnpq.br/1703128480989350; http://lattes.cnpq.br/0854832117861358; LORIN, João Henrique; http://lattes.cnpq.br/0393135551387526; LOVIS, Karla Aparecida; http://lattes.cnpq.br/6657198651909293; CORRADI, Raquel Polizeli; http://lattes.cnpq.br/2127962017051454Este trabalho apresenta as reflexões e resultados referentes a uma pesquisa de mestrado realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PRPGEM) vinculado à Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). Visando estudar a conjuntura da Geometria Fractal no contexto da Matemática, tem-se a seguinte problemática: como se situam, no contexto matemático, os processos de constituição, institucionalização e consolidação da Geometria Fractal? Nesse sentido, elencamos como objetivo investigar a História da Geometria Fractal, de forma a evidenciar aspectos históricos, sociais, matemáticos e de outras áreas, que envolvem sua constituição, formalização e consolidação. De forma a responder nossa problemática e atingir o objetivo, adotamos como procedimento metodológico a Pesquisa Documental, organizada em quatro etapas: Levantamento de materiais, Organização dos Materiais, Leitura dos Materiais e Estudo das informações coletadas. Essas quatro etapas foram desenvolvidas em dois eixos destacados para investigação: 1) Evidências de fractais na história e surgimento dos primeiros estudos, textos e publicações a respeito; 2) Primeiras discussões coletivas. A partir das buscas e estudos realizados referentes ao eixo 1, foi possível observar alguns elementos que compõem o arcabouço teórico necessário para a formação do sistema conceitual, bem como discussões iniciais relativas ao sistema social. Pudemos identificar também um desenvolvimento inicial tanto da perspectiva cognitiva, quanto da social. Além disso, com relação à consolidação da Geometria Fractal, identificamos elementos relativos à pesquisa, divulgação e aplicação do conhecimento, tomando a biografia de Mandelbrot. Com relação ao eixo 2 foi possível identificar a presença de elementos referentes à Consolidação de uma área científica, uma vez que identificamos divulgação de pesquisas, pesquisas, aplicação da área em contexto de ensino e a aplicação em outras áreas. Apesar de reconhecermos, não identificamos com profundidade a inserção da área no ensino, seja a nível de Educação Básica ou de Ensino Superior, e da mesma forma com as sociedades científicas e grupos de pesquisa a partir dos nossos levantamentos. Também identificamos que ainda não se tem uma definição formal para um objeto fractal, o que pode levar a produção de teorias que não necessariamente comungam de mesmas propriedades. Concluímos então que a Geometria Fractal é uma área científica, uma vez que identificamos componentes dos três processos necessários para assim ser caracterizada.Item IMBRICAÇÕES ENTRE OBRAS DE ESCHER E GEOMETRIAS NA FORMAÇÃO CONTINUADA À LUZ DA TEORIA ANTROPOLÓGICA DO DIDÁTICO(Universidade Estadual do Paraná, 2025-11-17) SOUZA, Rosemeri Neves de; MORAN, Mariana; CORRADI, Raquel Polizeli; http://lattes.cnpq.br/2127962017051454; http://lattes.cnpq.br/1703128480989350; http://lattes.cnpq.br/3158404694907169; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; RHEA, Vanessa Cristina; http://lattes.cnpq.br/9661873595004900Por meio desta pesquisa, de abordagem qualitativa e fundamentada na Teoria Antropológica do Didático (TAD), buscou-se responder à seguinte questão: que imbricações entre obras de Maurits Cornelis Escher e Geometrias podem ser manifestadas por meio de tarefas produzidas por professores que ensinam Matemática e Arte nos anos iniciais do Ensino Fundamental em um contexto de formação continuada? Escher, artista holandês do início do século XX, destacou-se por representar padrões geométricos de maneira inventiva, explorando tesselações, simetrias e transformações isométricas em obras que se tornaram emblemáticas para o diálogo entre Arte e Matemática. Para responder a tal questão, foi proposta uma formação no formato de curso de extensão intitulado Obras de Escher e Geometrias, envolvendo 34 professores da rede municipal de Campo Mourão, Paraná. Os participantes foram organizados em grupos que, após discussões sobre a biografia e a produção artística de Escher, bem como sobre os conteúdos curriculares de Geometria e Artes Visuais previstos para o 5º ano, planejaram e elaboraram tarefas. Foram escolhidas tarefas, entre as produzidas pelos professores, pela pesquisadora, para compor uma sequência didática. As tarefas que compuseram a sequência didática foram analisadas à luz da TAD. O estudo concentrou-se na identificação e classificação dos tipos de tarefas (T), possibilitando compreender como os saberes que circulavam, foram institucionalizados e ressignificados no espaço escolar. Os resultados evidenciaram que, nos primeiros encontros, os professores enfatizaram aspectos estéticos das obras de Escher, com tarefas predominantemente ligadas à apreciação visual e à reprodução artística. Progressivamente houve uma incorporação de conceitos matemáticos mais estruturados, como simetria, transformação isométrica e tesselação, que passaram a ser integrados às propostas de modo articulado com a linguagem artística. A análise mostrou que a principal transformação não esteve na elaboração de novas tarefas, mas na ressignificação das já produzidas. A TAD mostrou-se adequada como referencial analítico ao evidenciar a passagem de tarefas mais perceptivas para tarefas, na sequência didática, que mobilizam conceitos geométricos complexos, demonstrando mudanças institucionais no modo como os professores compreendem e planejam a relação entre Matemática e Arte. Concluiu-se que a obra de Escher constitui recurso pedagógico alentado para a integração entre Arte e Matemática, favorecendo a interdisciplinaridade não como sobreposição artificial, mas como prática estruturante.Item TRANSFORMAÇÕES SEMIÓTICAS NO ESTUDO DE PRISMAS: UMA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS(Universidade Estadual do Paraná, 2022-04-08) MARQUES, Júlio César; MORAN, Mariana; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; http://lattes.cnpq.br/1703128480989350; http://lattes.cnpq.br/2277878607429296; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; CORRADI, Raquel Polizeli; LORIN, João Henrique; http://lattes.cnpq.br/0393135551387526Esta pesquisa tem por objetivo analisar as transformações – tratamentos e conversões – entre representações semióticas relativas aos Prismas, presentes em livros didáticos de Matemática do Ensino Médio. Para tal análise foram selecionados três livros didáticos dentre os recomendados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e os adotados pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) para o ensino de Matemática, a partir do ano letivo de 2022. Os volumes analisados são da 2a série do Ensino Médio, pelo fato de apresentarem o estudo de Prismas em seus conteúdos. O aporte teórico utilizado nesta pesquisa é a Teoria dos Registros de Representação Semiótica (TRRS), de Raymond Duval, que sustenta a identificação e análise de tratamentos e conversões apresentadas nos livros. Os resultados mostraram que existe variedade nos registros utilizados nos livros didáticos durante a abordagem do assunto Prismas, sendo eles: os registros em língua natural, registros figurais e registros simbólicos. Os tipos de registros mais utilizados nos livros investigados para representar os Prismas foram os registros figurais e os registros simbólicos, uma vez que o registro na língua natural ocorreu, em sua maioria, por meio de enunciados de problemas. No que se refere às transformações, houve tratamentos nos registros figurais e simbólicos. No caso dos primeiros, eles ocorrem, na maioria das vezes, na forma de planificação que representa a superfície do Prisma a partir de sua representação tridimensional; predominou, no entanto, o tratamento efetuado no âmbito da representação simbólica. As conversões, em sua maioria, se deram da representação em língua natural (na forma de enunciado) para a representação figural ou para a representação simbólica. Também ocorrem conversões da representação no registro figural para a representação no registro simbólico. Diante disso a pesquisa consistiu em uma análise das transformações semióticas observadas em livros didáticos de Matemática, a respeito do objeto geométrico Prismas.