Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESPAR

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As primeiras dissertações de mestrado foram defendidas na UNESPAR em 2015. Desde então, cada Programa de Pós-Graduação vinha hospedando os trabalhos em seu próprio site. Chegou a hora de a UNESPAR centralizar e coordenar a produção acadêmica dos Programas neste espaço. A Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESPAR permite acesso coordenado e centralizado a essa produção, com mecanismos de busca e dados organizados. Em breve os trabalhos estarão acessíveis. No momento, o conteúdo eventualmente encontrado nesta página está disponível em caráter de teste.

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Navegando Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESPAR por Autor "Adilson Anacleto"

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    A política pública neoliberal brasileira e os impactos ambientais dentro das comunidades indígenas no litoral do Paraná
    (Universidade Estadual do Paraná, 2024-03-18) MORO Suelena Cristina; Adilson Anacleto; http://lattes.cnpq.br/4935834455286413; http://lattes.cnpq.br/5995017564234325; ANACLETO Adilson; http://lattes.cnpq.br/4935834455286413; Priscila Luciene Santos de Lima; http://lattes.cnpq.br/7325012453913306; Sandro V. Deretti; http://lattes.cnpq.br/1764024633455172; Liliane da Costa Freitag; http://lattes.cnpq.br/2488270747860832
    A chegada dos colonizadores ao Brasil marcou um ponto de inflexão na história dos povos originários, resultando em alterações profundas em seus sistemas de vida e acarretando uma série de impactos majoritariamente negativos. Esta realidade não foi diferente para a população indígena localizada no litoral do Paraná, que compartilhou das mesmas vicissitudes, embora a falta de estudos contemporâneos sobre sua atual condição tenha perpetuado um véu de desconhecimento sobre sua realidade presente. Diante desse contexto, a presente pesquisa teve como foco investigar, sob a perspectiva das lideranças indígenas, os efeitos da política pública neoliberal brasileira e o impacto dentro das comunidades indígenas situadas no litoral paranaense. Para tanto, foi conduzida uma pesquisa exploratória descritiva, envolvendo a colaboração de cinco caciques representativos da região em questão. Os resultados deste estudo revelaram uma percepção generalizada entre as lideranças indígenas de um retrocesso pronunciado nas últimas décadas, principalmente nas esferas da saúde, moradia, alimentação, segurança, discriminação e preservação ambiental. A constante invasão dos territórios indígenas por parte de não indígenas foi identificada como uma das principais causas desses retrocessos, desencadeando uma série de problemas que vão desde a falta de energia elétrica e saneamento básico até a insegurança provocada pela presença de invasores em seus territórios e atos discriminatórios fora deles. O cotidiano nos aldeamentos é marcado pela ausência de serviços essenciais, tal como acesso precário à saúde indígena especializada e a escassez de água potável, além da persistência de atos discriminatórios que tem impactos psicossociais devastadores sobre as comunidades. Em um esforço para proteger as novas gerações, as lideranças indígenas se empenham em prepará-las para lidar com essas adversidades sem promover confrontos. Os relatos unânimes sobre os impactos ambientais evidenciam a vulnerabilidade das comunidades indígenas diante da exploração ilegal de recurso naturais por parte de invasores, prática essa facilidade pela inação de órgãos púbicos responsáveis pela proteção dos territórios indígenas. A extração de madeira, ervas medicinais, flores, bem como a caça indiscriminada de animais, representam ameaças adicionais à sobrevivência dos originários, exacerbando ainda mais os desafios enfrentados pelos aldeamentos já negligenciados pela gestão pública. Em síntese, os resultados desta pesquisa evidenciam não apenas os impactos adverso da política neoliberal sobre as comunidades indígenas do litoral do Paraná, mas também a necessidade urgente de se adotarem medidas eficazes para proteger e promover os direitos e o bem-estar dessas populações historicamente marginalizadas e negligenciadas.
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    Hortas comunitárias urbanas e famílias em vulnerabilidades no município de Sarandi/PR: implicações econômicas, sociais e ambientais
    (Universidade Estadual do Paraná, 2023-05-12) SILVA, Francisca Maria da; ANACLET0, Adilson; http://lattes.cnpq.br/4935834455286413; http://lattes.cnpq.br/4653955366008723; Adilson Anacleto; http://lattes.cnpq.br/4935834455286413; Priscila Luciene Santos de Lima; http://lattes.cnpq.br/7325012453913306; Alessandro Vinicios Schneider; http://lattes.cnpq.br/9752568267069455; Andréa Machado Groff; http://lattes.cnpq.br/0653768219721678
    A Insegurança Alimentar e Nutricional no Brasil e no Mundo é um problema crônico, porque milhares de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica não tem acesso a alimentos saudáveis e nutritivos. As hortas comunitárias em áreas urbanas se tornam uma importante alternativa para essa questão, pois oferecem acesso de baixo custo e alimentos saudáveis, promovendo um bem-estar social e coletivo diante da interação entre os horticultores. A pesquisa tem caráter exploratória descritiva quantitativa e qualitativa e como objetivo promover um diagnóstico relativo as famílias empobrecidas envolvidas com a produção de hortas comunitárias urbanas no Município de Sarandi-Paraná, avaliando sua perspectiva de sustentabilidade socioeconômica e ambiental no combate à pobreza. Iniciou-se a pesquisa de campo entre o mês de março e outubro de 2022, foi desenvolvida por entrevista técnica e semiestruturada qualitativa e quantitativa. No total, foram entrevistados 59 horticultores e o estudo mostrou que a maioria dos horticultores são de fato classificados como pessoas em situação de vulnerabilidade social. Quanto ao grupo de produção, a maioria são do sexo masculino, pessoas idosas e casadas, a comercialização das hortaliças se dá nos diversos espaços urbanos, como os comércios locais, as ruas. Com relação ao preço das hortaliças, é considerado justo e satisfatório. A atividade de Agricultura Urbana promove a qualidade de vida dos horticultores e desenvolve a produção de alimentos orgânicos. Para as famílias em vulnerabilidade social, contribui para as transformações sociais e econômicas na comunidade local.