Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESPAR
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As primeiras dissertações de mestrado foram defendidas na UNESPAR em 2015. Desde então, cada Programa de Pós-Graduação vinha hospedando os trabalhos em seu próprio site. Chegou a hora de a UNESPAR centralizar e coordenar a produção acadêmica dos Programas neste espaço. A Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESPAR permite acesso coordenado e centralizado a essa produção, com mecanismos de busca e dados organizados. Em breve os trabalhos estarão acessíveis. No momento, o conteúdo eventualmente encontrado nesta página está disponível em caráter de teste.
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Navegando Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESPAR por Autor "Ademir Quintilio Lazarini"
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Item A concepção de homem na BNCC: impactos para a Educação Especial na Perspectiva Inclusiva(Universidade Estadual do Paraná, 14/10/2022) VIEIRA, Ariadine Marques; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; Neide de Almeida Lança Galvão Favaro; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; http://lattes.cnpq.br/9233380817950156; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; Neide de Almeida Lança Galvão Favaro; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; Ademir Quintilio Lazarini; http://lattes.cnpq.br/0049894245206872; Eromi Izabel http://lattes.cnpq.br/0729013084742634ummelO trabalho objetivou a análise do conceito de homem presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), verificando suas implicações para a efetivação das políticas públicas da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, no contexto educacional. A pesquisa está pautada no materialismo histórico, que considera a influência das relações sociais na vida e na formação dos indivíduos. A abordagem é qualitativa, amparada em pesquisa bibliográfica e documental. Discute-se nessa proposta, as causas da condição educacional atual, tendo em vista a existência de um distanciamento entre a formação preconizada pela BNCC e as demandas pela inclusão do sujeito, no que se refere à Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. A BNCC, como documento norteador dos currículos da educação brasileira, no sentido de direcionar a educação para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, estabelece por foco o desenvolver de competências e habilidades. Ao desvelar seus fundamentos, verifica se que a concepção de sujeito competente e habilidoso é critério típico do ideário (neo)liberal, exigido para moldar trabalhadores para um mercado que requer força de trabalho e cidadãos adaptados aos processos produtivos vigentes.Nessa perspectiva, omitem-se as causas estruturais do desemprego e da miséria, inerentes à sociedade capitalista dividida em classes, atendendo às exigências de flexibilidade da força de trabalho perante o processo de reestruturação produtiva. Ao articular o conceito de homem presente na BNCC a seus fundamentos econômicos e sociais, identificam-se desdobramentos para o enfraquecimento do processo inclusivo no sistema educacional brasileiro. A educação é acionada pelos organismos internacionais para solucionar problemas inerentes à sociabilidade do capital, a inclusão é concebida como um projeto para conter a exclusão que se constitui nessa organização social, assumindo condições superficiais que emanam de um discurso ideológico, em que todos têm o direito à educação. O silenciamento da Educação Especial no documento da BNCC é produto desse projeto educacional, no qual a proposta inclusiva é condicionada ao atendimento de interesses econômicos. Considerando que o setor educacional é um alvo mercadológico, a concepção de homem da BNCC serve à essa sociabilidade conduzida pelos interesses do capital, o que remete à superficialidade da abordagem inclusiva no documento, compreendendo os obstáculos materiais que dificultam o atendimento das demandas dos estudantes público-alvo da Educação Especial nas escolas. Adentrar esses alunos nos ambientes escolares não é garantia para seu acesso à aprendizagem, configurando a precariedade da Educação Especial perante a redução de investimentos na educação pública, coerente com a política neoliberal que impera. Enquanto houver relação social regulada para satisfação dos interesses do capital e a educação for considerada como mercadoria, as políticas públicas educacionais não viabilizarão a inclusão e o atendimento adequado aos sujeitos público-alvo da Educação Especial. A partir desta pesquisa foi disponibilizado para acesso aberto um Produto Educacional elaborado no formato de um caderno pedagógico para contribuir na formação e estudos de professores e/ou interessados na temáticaItem MOVIMENTO TODOS PELA EDUCAÇÃO E A EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA: análise crítica à luz dos determinantes do capital(Universidade Estadual do Paraná, 2025/03/31) SOUZA, Maria Eduarda Rissatti de; FAVARO, Neide de Almeida Lança Galvão; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; http://lattes.cnpq.br/0495026467292820; Neide de Almeida Lança Galvão Favaro; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; Joana D’Arc Vaz; http://lattes.cnpq.br/3621077753025961; Ademir Quintilio Lazarini; http://lattes.cnpq.br/0049894245206872; Adriana Aparecida Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6770567160476471Este estudo analisa a atuação e os objetivos do Movimento Todos Pela Educação (TPE) na Educação Básica brasileira à luz dos determinantes da sociedade capitalista, verificando suas motivações e consequências para a escola pública. Utiliza abordagem qualitativa, fundamentada em revisão bibliográfica e pesquisa documental, e delineia a investigação sob os pressupostos teórico-metodológicos do materialismo histórico. O intuito é contribuir para uma compreensão mais ampla das dinâmicas que organizam o sistema educacional brasileiro, sob uma perspectiva fundamentada na teoria marxista. Compreende-se o TPE como produto de um movimento organizado da sociedade civil, parte de um fenômeno socioeconômico multifacetado que é determinado por interesses do capital, e que opera na Educação Básica brasileira por intermédio de variadas estratégias. Para revelar seus interesses e origens, abordam-se os antecedentes históricos e econômicos que levaram à sua criação, situando-os perante o movimento de reestruturação do capital e o avanço do neoliberalismo global, evidenciando, em seguida, sua penetração ativa na elaboração das políticas educacionais brasileiras. São discutidas as formas de organização do trabalho a partir do século XX, destacando o taylorismo, o fordismo e o toyotismo, e sua funcionalidade para a economia capitalista. Os efeitos políticos desse processo são abordados em meio às diretrizes neoliberais mundiais, cujos princípios influenciaram a adequação da educação pública à lógica do mercado. Nessa conjuntura, as estratégias de atuação do TPE nas políticas públicas educacionais são examinadas, destacando a simbiose entre os governos brasileiros e a iniciativa privada, especialmente na implementação de políticas como o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e a recente Reforma do Ensino Médio. São problematizadas as formas de ação coordenada do TPE na educação pública, tanto na difusão da lógica empresarial quanto na elaboração de políticas públicas, evidenciando seus desdobramentos na formação humana. Para propiciar uma análise crítica dos fundamentos das políticas educacionais contemporâneas impulsionadas pelo TPE, analisam-se as origens concretas desse movimento em meio à dinâmica do capital, a partir da matriz teórica e explicativa das categorias analíticas da obra O Capital, de Karl Marx (2013), com o auxílio de autores desse campo teórico, como Netto e Braz (2006), Tumolo (2018, 2005), Lazarini (2015), dentre outros. Evidencia se o projeto em curso, de coerção da educação pública em um setor produtivo de capital, por intermédio da privatização de serviços, da venda de produtos educacionais e da captação de fundos públicos pelo setor privado. A apresentação de dados empíricos possibilita constatar como o discurso de qualidade educacional propagado pelo TPE oculta o processo real de subordinação da escola ao mercado, exigindo compromisso teórico-político coletivo para denunciar os efeitos desse processo e combater a hegemonia do capital na educação pública.Item TRABALHO DOCENTE E SEU VALOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA ABORDAGEM HISTÓRICO-ECONÔMICA NO ÂMBITO DO CAPITAL(Universidade Estadual do Paraná, 2023/03/24) PEREIRA, Ana Cristina Furtado; FAVARO, Neide de Almeida Lança Galvão; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; http://lattes.cnpq.br/3134167567598788; Neide de Almeida Lança Galvão Favaro; http://lattes.cnpq.br/6325209425358903; Ademir Quintilio Lazarini; http://lattes.cnpq.br/0049894245206872; Rita de Cássia Pizoli Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8835078921002360; Najela Tavares Ujiie; http://lattes.cnpq.br/1242945275956878Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação Mestrado em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar, da Universidade Estadual do Paraná, Campus Paranavaí. O tema da dissertação refere-se ao estudo e compreensão do trabalho docente e seu valor na Educação Infantil. Para contribuir e avançar nesse debate o objetivo desta investigação é analisar os determinantes do Valor do trabalho docente na Educação Infantil no Brasil e sua relação com a presença majoritária da mulher nele, estabelecendo as mediações históricas, econômicas e sociais com o modo de produção capitalista. A pesquisa é qualitativa e se ampara em abordagem bibliográfica, fundamentada no materialismo histórico, defendendo a compreensão da sociedade humana e da educação a partir de suas relações com o modo de produção capitalista. Partindo dessas considerações é apresentada uma análise da obra O Capital, de Karl Marx, especificamente do Livro I, a fim de desvelar os fatores que determinam o Valor do trabalho docente na Educação Infantil no interior da lógica de funcionamento do capital. São explorados os conceitos de Trabalho Concreto, que se refere às características e distinções de cada trabalho; e de Trabalho Abstrato, entendido como o trabalho humano igual, que exige uma abstração do trabalho concreto e de todas as características que os diferenciam para se chegar a sua essência oculta. Apreende-se então o Valor da força de trabalho na relação social do capital, que se constitui a partir da média do dispêndio de trabalho humano socialmente necessário para sua produção. Isso independe de quem o realiza, se homem ou mulher, e do tipo de trabalho realizado, se na indústria, no comércio, ou nos serviços. O Valor do trabalho docente na Educação Infantil, por conseguinte, não pode ser explicado pela feminização do magistério, pois sua compreensão requer, no mínimo, avançar para a categoria trabalho abstrato que, em sua essência, é dispêndio de força de trabalho humano igual. A contextualização da origem das instituições de atendimento à infância no Brasil revelou um movimento histórico que partiu do viés caritativo e assistencial para o educativo, em que o trabalho inicial realizado nessas instituições não exigia formação para a docência, então o tempo social de trabalho médio necessário para sua produção era baixo, o que explica seu baixo Valor. Na atual conjuntura da Educação Infantil brasileira houve avanços, defende-se a indissociabilidade entre cuidar e educar, mas a formação de nível médio ainda é aceita. Preconiza-se ao final deste estudo que o Valor do trabalho na Educação Infantil não é baixo porque passou a ser realizado pelas mulheres, mas pela baixa qualificação que exigia. Foi devido ao fato de as mulheres terem demorado para ter acesso à escolarização no país que o magistério foi um dos trabalhos possíveis para elas. Defende-se assim a luta pela formação de profissionais em nível superior, independente se homens ou mulheres, a fim de assegurar avanços reais para a Educação Infantil e para o Valor desse trabalho.