DÍPTICO DOCUMENTAL DE GIANFRANCO ROSI: FUOCCOAMMARE E NOTTURNO
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Data
2023/03/08
Autores
Orientadores
Programa
PPG-CINEAV -UNESPAR
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
A presente proposta busca compreender como são construídos os elementos que compõem as narrativas fílmicas, a partir de um recorte díptico de dois documentários: Fuocoammare (2016) e Notturno (2020), ambos dirigidos por Gianfranco Rosi. A proposta considera o documentário como um espaço de representação e de configuração das alteridades. Nesse trabalho segmentado em três seções: primeiro, o processo criativo de Rosi, seguido do capítulo que adentra o viés conceitual sobre estéticas: silêncio, longa duração e construção fotográfica, que aprofunda as figurações sensíveis e o realismo traumático. No campo dos estudos sobre o cinema documental e dada a dimensão política destes filmes trata-se de uma abordagem de configuração teórica que se configura quando se analisa produções longas, com um repertório consagrado de análise fílmica, enquanto metodologia na perspectiva de autores como Manuela Penafria (2001), Bill Nichols (2005), Jacques Aumont (2011), e demais autores como Arjun Appadurai (1996), Jean-Louis Comolli (2008), Andréa França (2003) e Stuart Hall (1999) que corroboram para a discussão sobre política e identidade. Diante da complexidade e do paradigma existencial, as preposições de Georges DidiHuberman (2018) e Etienne Samain (2012) tendo a fotografia e a questão de pensar as imagens, silêncios e as relações de sentidos a partir desses documentários, em aproximações e afastamentos, ambos filmes poéticos e que retratam esteticamente essa dimensão das diásporas e guerras contemporâneas.
Descrição
The present proposal seeks to understand how the elements that build up the filmic narratives are constructed, from a diptych cutout of two documentaries: Fuocoammare (2016) and Notturno (2020), both directed by Gianfranco Rosi. The proposal considers the documentary as a space for representation and configuration of otherness. In this work I divide into three sections: first, Rosi's creative process, followed by the chapter that enters a more conceptual bias on aesthetics: silence, long duration and photographic construction, deepening the sensitive figurations and traumatic realism. In the field of studies on documentary cinema and given the political dimension of these films it is intended to bring a theoretical configuration approach that is configured when analyzing long productions, with a consecrated repertoire of filmic analysis, as a methodology from the perspective of authors such as Manuela Penafria (2001), Bill Nichols (2005), Jacques Aumont (2011), and other authors such as Arjun App Faced with the complexity and the existential paradigm, the prepositions of Georges Didi-Huberman (2018) and Etienne Samain (2012) having the photography and the question of thinking the images, silences and relations of meanings from these documentaries, in approximations and distances, both poetic films and that aesthetically portray this dimension of diasporas and contemporary wars.
A presente proposta busca compreender como são construídos os elementos que compõem as narrativas fílmicas, a partir de um recorte díptico de dois documentários: Fuocoammare (2016) e Notturno (2020), ambos dirigidos por Gianfranco Rosi. A proposta considera o documentário como um espaço de representação e de configuração das alteridades. Nesse trabalho segmentado em três seções: primeiro, o processo criativo de Rosi, seguido do capítulo que adentra o viés conceitual sobre estéticas: silêncio, longa duração e construção fotográfica, que aprofunda as figurações sensíveis e o realismo traumático. No campo dos estudos sobre o cinema documental e dada a dimensão política destes filmes trata-se de uma abordagem de configuração teórica que se configura quando se analisa produções longas, com um repertório consagrado de análise fílmica, enquanto metodologia na perspectiva de autores como Manuela Penafria (2001), Bill Nichols (2005), Jacques Aumont (2011), e demais autores como Arjun Appadurai (1996), Jean-Louis Comolli (2008), Andréa França (2003) e Stuart Hall (1999) que corroboram para a discussão sobre política e identidade. Diante da complexidade e do paradigma existencial, as preposições de Georges DidiHuberman (2018) e Etienne Samain (2012) tendo a fotografia e a questão de pensar as imagens, silêncios e as relações de sentidos a partir desses documentários, em aproximações e afastamentos, ambos filmes poéticos e que retratam esteticamente essa dimensão das diásporas e guerras contemporâneas.
A presente proposta busca compreender como são construídos os elementos que compõem as narrativas fílmicas, a partir de um recorte díptico de dois documentários: Fuocoammare (2016) e Notturno (2020), ambos dirigidos por Gianfranco Rosi. A proposta considera o documentário como um espaço de representação e de configuração das alteridades. Nesse trabalho segmentado em três seções: primeiro, o processo criativo de Rosi, seguido do capítulo que adentra o viés conceitual sobre estéticas: silêncio, longa duração e construção fotográfica, que aprofunda as figurações sensíveis e o realismo traumático. No campo dos estudos sobre o cinema documental e dada a dimensão política destes filmes trata-se de uma abordagem de configuração teórica que se configura quando se analisa produções longas, com um repertório consagrado de análise fílmica, enquanto metodologia na perspectiva de autores como Manuela Penafria (2001), Bill Nichols (2005), Jacques Aumont (2011), e demais autores como Arjun Appadurai (1996), Jean-Louis Comolli (2008), Andréa França (2003) e Stuart Hall (1999) que corroboram para a discussão sobre política e identidade. Diante da complexidade e do paradigma existencial, as preposições de Georges DidiHuberman (2018) e Etienne Samain (2012) tendo a fotografia e a questão de pensar as imagens, silêncios e as relações de sentidos a partir desses documentários, em aproximações e afastamentos, ambos filmes poéticos e que retratam esteticamente essa dimensão das diásporas e guerras contemporâneas.
Palavras-chave
documentário, refugiados, Gianfranco Rosi; Fuocoammare; Notturno;