PROJETO VIOLÊNCIA: ESTUDO DE CASO DE UM PROCESSO DE (TRANS)CRIAÇÃO DA DANÇA PRESENCIAL PARA A TELA

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dc.contributor.advisorWOSNIAK, Cristiane do Rocio
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8707636250586166
dc.contributor.authorDURÃES, Daniele Sena
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0784793968463684
dc.contributor.referee1WOSNIAK, Cristiane do Rocio
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8707636250586166
dc.contributor.referee2LESNOVSKI, Ana Flávia Merino
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3092417894877397
dc.contributor.referee3BRUM, Leonel Borges
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5361486986719175
dc.date.accessioned2025-02-26T16:15:12Z
dc.date.available2025/02/26
dc.date.available2025-02-26T16:15:12Z
dc.date.issued2023/03/17
dc.description.abstractA dissertação reflete acerca dos processos de criação e (trans)criação nas artes do vídeo e, em especial, na linguagem da videodança. O estudo se debruça sobre o corpo, enquadramento, corte, coreografia, performance, dramaturgia, som e edição, a partir dos elementos constitutivos da linguagem audiovisual. O objeto videodança já carrega em si uma espécie de transposição do corpo dançante para a tela bidimensional. Mas o que poderia estar implicado quando um projeto de dança elaborado para ser exibido no espaço tridimensional da performance – aqui-e-agora – necessita de ajustes formais para poder existir enquanto uma matriz audiovisual [vídeo]dançante? Esta indagação alicerça o problema de pesquisa: de que forma e com que meios se deu o processo de (trans)criação da videodança Projeto Violência (2020) de Airton Rodrigues, quando adaptado e transposto para a tela digital? O foco da investigação é o processo criativo da referida videodança que, em virtude dos protocolos de isolamento social impostos pela pandemia de coronavírus, precisou ser transposta para uma re[a]presentação em ambiente digital. A partir de um estudo de caso com o intuito de perceber, descrever, analisar e interpretar a situação/fenômeno, associado à Revisão de Literatura sobre o tema videodança, a dissertação traz como métodos investigativos a Crítica de Processo da poética audiovisual dançante, da qual a autora participou como membro da equipe criadora, na função de diretora de fotografia. O estudo se reporta aos singulares procedimentos de criação e documentação processual: registros, anotações, escolhas e recortes possíveis efetuados pela equipe interdisciplinar em relação à edição do corpo na tela videográfica. O que mudou em termos de informação? A hipótese inicial a ser verificada é que o corpo, como mídia primária dos processos da comunicação artística em dança, reelabora seu formato e sua condição expressiva pelos processos de criação audiovisual. A hipótese secundária é a possível ocorrência de um processo denominado (trans)criação intermidiática, sobretudo pela noção de acidentes controlados, proposta por Maya Deren, que passam a ser manipulados por meio do processo de enquadramento, corte, edição e que subvertem a continuidade espaço-temporal da ação dançante de modo a não interferir na espontaneidade do corpo em movimento e em estado de performance. Este estudo de caso, utiliza como abordagem para coleta de dados, também os aportes de uma entrevista semi-estruturada realizada com o diretor da equipe envolvida no projeto. O referencial teórico encontra-se ancorado nos pressupostos de Maya Deren, Philippe Dubois e Christine Mello para se reportar às audiovisualidades, Haroldo de Campos (campo da literatura) e Júlio Plaza (campo das artes) para dar conta dos conceitos de (trans)criação e tradução entre linguagens distintas e Cecília de Almeida Salles no que se refere à Crítica de Processos.
dc.description.resumoThe dissertation reflects on the processes of creation and (trans)creation in the arts of video and, primarily, in the language of screendance. The study focuses on the constitutive elements of audiovisual language, such as body, framing, cut, choreography, performance, dramaturgy, sound, and editing. The screendance object already carries with it a certain kind of transposition of the dancing body onto the two-dimensional screen. But what could be implied when a dance project with a three-dimensional space performance design – here-and-now – needs formal adjustments in order to exist as a dancing audiovisual [video] matrix? This question underpins the research problem invested here: in what way and with what means did the process of (trans)creation of the screendance Projeto Violência (2020) with Airton Rodrigues take place when adapted and transposed to the digital screen? This investigation’s focus is the creative process of the screendance mentioned above which had to be transposed to a representation in a digital environment due to the social isolation protocols imposed by the coronavirus pandemic. Based on a case study with the aim of perceiving, describing, analyzing, and interpreting the situation/phenomenon, associated with the Literature Review on the subject of screen dance, the dissertation brings as investigative methods the Process Critique of dancing audiovisual poetics, from which the author participated as a member of the creative team in the role of director of photography. It refers to the unique creation procedures and procedural documentation: records, notes, choices, and possible cuts made by the interdisciplinary team concerning the editing of the dancing body on the videographic screen. What has changed in terms of information? The initial hypothesis to be verified is that the body, as the primary media of artistic communication processes in dance, re-elaborates its format and expressive condition through audiovisual creation processes. The secondary hypothesis is the possible occurrence of a function here called “intermedial (trans)creation”, from Maya Deren’s notion of controlled accidents. Such accidents start to be manipulated and controlled through the process of framing, cutting, and editing that subverts the space-time continuity of the dancing action so as not to interfere with the spontaneity of the dancing body in action and in a state of performance. This case study adopts, as an approach for data collection, the contributions of semi-structured interviews with the director involved in the project. The theoretical framework is anchored in the assumptions of Maya Deren, Philippe Dubois, and Christine Mello to report back to audiovisualities, Haroldo de Campos (literary field), and Júlio Plaza (arts field) to bolster the concepts of (trans)creation and translation between different languages and Cecília de Almeida Salles concerning Process Critique.
dc.description.sponsorshipCAPES
dc.identifier.urihttps://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/404
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Estadual do Paraná
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentUNESPAR Campus de Curitiba II – Faculdade de Artes do Paraná
dc.publisher.initialsPPG-CINEAV -UNESPAR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Cinema e Artes do Vídeo
dc.subjectArtes do Vídeo; Videodança; Transcriação; Crítica de Processos; Corpo; Mostra Solar 2020 – edição digital.
dc.subject.capesARTES
dc.titlePROJETO VIOLÊNCIA: ESTUDO DE CASO DE UM PROCESSO DE (TRANS)CRIAÇÃO DA DANÇA PRESENCIAL PARA A TELA
dc.typeDissertação
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