UMA PROPOSTA DE FILOSOFIA POP PARA O ENSINO DE FILOSOFIA

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dc.contributor.advisorCRUZ, Estevão Lemos
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5593276758947779
dc.contributor.authorGELCHAKI, Sérgio
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8760728367985488
dc.contributor.referee1COSTA, Leandro Sousa
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5289097817087058
dc.contributor.referee2STADLER, Thiago David
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6488253625581935
dc.date.accessioned2025-06-25T13:13:04Z
dc.date.available2025-06-25
dc.date.available2025-06-25T13:13:04Z
dc.date.issued2021-10-29
dc.description.abstractEsta dissertação discorre sobre a possibilidade de uma filosofia popular a partir de aspectos da cultura pop. Como sabemos, o pensamento filosófico surgiu numa classe social superior, todavia, considerando a totalidade como seu objeto, segue-se que podemos pressupor a inclusão do viés popular como instrumento em suas discussões. Isso se justifica com base no conceito de cultura como resultado de tudo aquilo produzido pelo ser humano, pois, em contraposição ao natural, permite à filosofia traçar um caminho inclusivo para o estabelecimento de suas reflexões. Nesse sentido, particularizando o aspecto pop, reiteramos que tudo aquilo produzido pela Indústria Cultural é instrumento pop e pode servir recurso para o Ensino de Filosofia. Devido a isso, concluímos que a finalidade dessas produções consiste na difusão de ideias filosóficas. Para alcançar esse objetivo, entretanto, é necessário romper com os principais paradigmas responsáveis pelo estabelecimento de uma visão negativa tanto do aspecto popular quanto dos produtos oriundos da Indústria Cultural. Dado estes apontamentos, propomos dividir esta dissertação em duas partes. Num primeiro momento, apresentaremos alguns teóricos que não compactuam com o uso do aspecto pop. Como exemplo, podemos citar Platão, Descartes, Hegel e, principalmente, Adorno e Horkheimer. Na continuidade, indo nessa oposição, iremos expor alguns pensadores que defendem essa aproximação, tais como Hadot, que propõe a filosofia como modo de vida, e Deleuze, o primeiro autor a recorrer à expressão “filosofia pop”. Paralelo a isso, podemos citar ainda como contribuintes Paulo Freire, expoente da educação brasileira, e Charles Feitosa, uma das principais autoridades na filosofia pop. Após este diálogo inicial, no segundo capítulo, discorreremos sobre o desenvolvimento da nossa atividade pedagógica proposta pelo Mestrado Profissional, valendo-se, para isso, da metodologia pop e da filosofia existencialista, especialmente mediante as contribuições de Sören Kierkegaard e de Jean-Paul Sartre. Subjacente a isso, utilizaremos como instrumento episódios da série Rick and Morty, particularizando especialmente o estudo das noções de angústia e de liberdade. Por fim, destacamos a importância desta pesquisa no desejo de mostrar, aos profissionais da educação, a importância da utilização de novos recursos didáticos a fim de incentivar o estudante a exercer o pensamento crítico como elemento essencial para a sua formação humana e social.
dc.description.resumoThis dissertation discusses the possibility of a popular philosophy based on aspects of pop culture. As we know, philosophical thought emerged in a superior social class, however, considering the totality as its object, it follows that we can assume the inclusion of the popular bias as an instrument in its discussions. This is justified based on the concept of culture as a result of everything produced by human beings, as, in contrast to the natural, it allows philosophy to trace an inclusive path for the establishment of its reflections. In this sense, particularizing the pop aspect, we reiterate that everything produced by the Cultural Industry is a pop instrument and can serve as a resource for the Teaching of Philosophy. Due to this, we conclude that the purpose of these productions is to spread philosophical ideas. To achieve this goal, however, it is necessary to break with the main paradigms responsible for establishing a negative view of both the popular aspect and the products from the Cultural Industry. Given these notes, we propose to divide this dissertation into two parts. At first, we will present some theorists who do not agree with the use of the pop aspect. As an example, we can mention Plato, Descartes, Hegel and, mainly, Adorno and Horkheimer. Continuing with this opposition, we will expose some thinkers who defend this approach, such as Hadot, who proposes philosophy as a way of life, and Deleuze, the first author to resort to the expression “pop philosophy”. Parallel to this, we can also cite as contributors Paulo Freire, an exponent of Brazilian education, and Charles Feitosa, one of the main authorities in pop philosophy. After this initial dialogue, in the second chapter, we will discuss the development of our pedagogical activity proposed by the Professional Masters, making use of pop methodology and existentialist philosophy, especially through the contributions of Sören Kierkegaard and Jean-Paul Sartre. Underlying this, we will use episodesfrom the Rick and Morty series as an instrument, particularly focusing on the study of the notions of anguish and freedom. Finally, we highlight the importance of this research in the desire to show education professionals the importance of using new teaching resources in order to encourage students to exercise critical thinking as an essential element for their human and social formation.
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
dc.identifier.urihttps://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/859
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Estadual do Paraná
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentCampus de União da Vitória
dc.publisher.initialsPROF-FILO
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
dc.subjectFilosofia popular. Cultura popular. Filosofia pop. Ensino de filosofia
dc.subject.capesFilosofia
dc.titleUMA PROPOSTA DE FILOSOFIA POP PARA O ENSINO DE FILOSOFIA
dc.typeDissertação
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