Programa de Pós-Graduação em Ambientes Litorâneos e Insulares - PALI

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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ambientes Litorâneos e Insulares - PALI por Assunto "Curtimento. Pele de Peixe. Pesca. Processo. Resíduos."

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    Inovação tecnológica no processo de tingimento com corantes naturais em couros de tilápia, robalo e linguado
    (Universidade Estadual do Paraná, 2023-12-14) SUAVE, Larissa Lorraine Lima Alves; SCHWARZ, Kátia Kalko; ROVEDA, Luís Fernando; http://lattes.cnpq.br/6039857578906685; http://lattes.cnpq.br/5826818769951915; http://lattes.cnpq.br/4375348527608415; SCHWARZ, Kátia Kalko; http://lattes.cnpq.br/5826818769951915; ROVEDA, Luís Fernando; http://lattes.cnpq.br/6039857578906685; GUILHERME, Pablo Damian Borges; http://lattes.cnpq.br/2689507681780757; BARRIVIERA, Valéria Rossetto; http://lattes.cnpq.br/0864622140088580
    O processo de curtimento para transformação da pele de peixe em couro, motiva o desenvolvimento de um produto com valor agregado, sendo uma alternativa sustentável que contribui para o bem social, econômico e ambiental. Este trabalho teve como objetivo avaliar a resistência física de couros de tilápia, linguados partes preta e branca e robalos tingidos com corantes naturais. Para isso, o estudo foi realizado em duas etapas: a primeira foi a de transformação da pele de peixe em couro no curtume comunitário de couros de peixes no PROVOPAR de Pontal do Paraná/PR, e a segunda, os testes físicos e mecânicos da resistência à tração (N/mm²), alongamento (%) e rasgamento progressivo (N/mm) dos couros de peixes, realizados no Laboratório Multidisciplinar de Estudos Animais da Unespar campus Paranaguá. As espécies utilizadas neste trabalho foram: tilápia (Oreochromis niloticus), robalos (Centropomus undecimalis) e linguados (Paralichthys spp.) - partes preta (axial) e branca (abaxial)(n=144). Os corantes empregados foram: açafrão, urucum e tingimento natural. Os corpos de prova para os testes físicos e mecânicos foram retirados no sentido transversal e longitudinal. Todos os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA). Através dos resultados, constatou-se que conforme o valor da espessura aumenta nas diferentes espécies de peixe, os corpos de prova apresentam rupturas diferenciadas, atingindo menor altura durante o estiramento e exigindo maior força aplicada (N). Houve efeito nos couros quando comparados os parâmetros de espécie e sentido de corpo de prova, conferindo maior resistência à tração (18,91N/mm²) no sentido transversal e maior alongamento (74,19%) no sentido longitudinal; e melhor desempenho físico na espécie de robalo. Os couros tingidos com corantes naturais apresentaram maior espessura (mm), maior força máxima (N) aplicada e melhor desempenho para o rasgo (N/mm) nos testes de resistência ao rasgamento progressivo, conferindo couros de qualidade que podem ser empregados para confecção de cabedais de moda e até materiais esportivos.