Navegando por Autor "VELLOZO, Marila Annibelli"
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Item A AUTONOMIA DA MULHER QUE DANÇA EM PARES: UMA RELEITURA PARA A ATUAÇÃO NAS RELAÇÕES SOCIAIS E DE ENSINO(Universidade Estadual do Paraná, 2021-06-28) KEIBER, Tatiana Maria Asinelli da Luz; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; http://lattes.cnpq.br/8578933815377529; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; SILVEIRA, PAOLA VASCONCELOS; http://lattes.cnpq.br/3028919467204319; MARTINS, Guaraci da Silva Lopes; http://lattes.cnpq.br/5878388419335370Esta pesquisa discute o papel da mulher no ensino e em práticas das danças em pares, com ênfase no desenvolvimento da autonomia nas relações de domínio e de tomada de decisão entre homens e mulheres que praticam danças de salão, quer sejam alunos e alunas e/ou professores e professoras. Tem-se como questão de pesquisa: Como o ensino das danças de salão desenvolvido em escolas de dança de Curitiba favorece a autonomia de mulheres praticantes das danças em pares? Parte-se da premissa de que é necessário desenvolver autonomia para as mulheres nas relações de ensino-aprendizagem destas danças, em virtude de que os métodos de ensino ainda são, em grande parte, pautados em modelos tradicionais que reforçam o machismo estrutural e a binariedade na interação entre pares. Com o objetivo geral de conhecer os fatores que favorecem e os que dificultam a autonomia das mulheres nos ambientes de ensino e de prática das danças em pares. As participantes da pesquisa são noventa e cinco mulheres que frequentam aulas de dança de salão em escolas de dança de Curitiba. O instrumento de pesquisa foi um questionário semiestruturado respondido de forma remota, visando a coleta de dados de pesquisa de caráter exploratório. A metodologia contempla ainda, relatos da autora desta dissertação e a revisão bibliográfica para trazer uma releitura do papel da mulher nas danças em pares, uma vez que as mulheres de hoje não são como as mulheres de cinquenta ou cem anos atrás. Para embasar a pesquisa e discutir os dados autores como Daniela Auad, Simone de Beauvoir, Guacira Lopes Louro, Alexandra Carter, Michel Foucault, Pierre Bourdieu, Paulo Freire, Jorge Albuquerque Vieira, dentre outros, se fazem presentes em diálogos possíveis e complementares. Como resultados e conclusões afirma-se a importância de se atualizar os modos como se dão as relações de poder e domínio, em relação às aulas de danças de salão e aos códigos de comportamento da sociedade, para fazer ajustes necessários e contribuir para que, ao longo do tempo, se equilibrem as relações de poder no ambiente de ensino das danças em pares e, consequentemente, em outros espaços de atuação das mulheres.Item A DOBRA DO PAPEL DA DANÇA NA INFÂNCIA: MANUALIDADE COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA VOLITIVA(Universidade Estadual do Paraná, 2022/04/28) ALVES, Juliana Zelenski; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; http://lattes.cnpq.br/1181721934691287; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; VASCONCELLOS, SÔNIA TRAMUJAS; http://lattes.cnpq.br/7124035497111005O presente estudo tem como proposta problematizar a dança na infância com foco nas relações entre o fazer manual e estratégias pedagógicas que colaborem para nutrir a volição da criança nos processos de ensino, aprendizagem e criação em dança a partir de uma metodologia de investigação viva em artes: a A/r/tografia na perspectiva de Rita Irwin. Contextualizo desdobramentos corporais impressos em trabalhos artísticos ao longo da minha atuação como artista-docente-pesquisadora em dança em interlocução com as artes manuais; articulo essas experiências com abordagens sistêmicas de conhecimento na perspectiva de Ludwig von Bertalanffy e Jorge Albuquerque Vieira, evidenciando particularmente o conhecimento tácito e suas relações com a volição em diálogo com Suely Rolnik. Discuto o desenvolvimento infantil sob uma perspectiva bioecológica na proposta de Urie Bronfenbrenner, apontando relações entre a infância e estratégias de ensino da dança a partir de um fazer artesanal e manufaturado. Estas relações são então contextualizadas com o desenvolvimento da noção de artista-docente-artesão(ã), a partir de abordagens de Richard Sennett e Isabel Marques. As questões de estudo são tecidas e discutidas a partir desses fios condutores e a dissertação é bordada na relação teórica com a experiência de uma diversidade de mulheres artistas-artesãs que, em suas experiências práticas e epistêmicas, colaboram para a construção de um pensar-fazer artesanal por uma dança volitiva na infância.Item BREAKING E ARTIFICAÇÃO: TRANSFORMAÇÕES NOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA DANÇA(Universidade Estadual do Paraná, 2023/08/31) SOUZA, Raphael Fernandes de; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; http://lattes.cnpq.br/1669576013141497; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; SILVA, ANA CRISTINA RIBEIRO; http://lattes.cnpq.br/6063987339232481; FREITAS, Vanilto Alves de; http://lattes.cnpq.br/0481385796591965O Breaking é um estilo de dança da cultura Hip Hop, presente no contexto periférico Brasileiro, visto como atividade artística, desportiva ou ainda de entretenimento, contudo está presente também em festivais e mostras de danças competitivas por todo país, sendo aceita neste formato pela classes com maiores poderes aquisitivos, visto em publicidade de marcas de roupas internacionais, relógios, câmeras fotográficas, bebidas e grandes indústrias alimentícias. É uma dança, além de um atividade de expressão da cultura corporal, que dialoga com ambientes formais e informais de ensino. A dança Breaking no século XXI, toma destaque na mídia, é apropriada pela publicidade e meios de comunicação em massa, principalmente pelo fenômeno das redes sociais, favorecendo uma ampla visibilidade desse estilo de dança. Por conta desses indicativos, esta pesquisa se atenta especialmente, a observar as alterações em processos pedagógicos do Breaking neste novo cenário. Levando em consideração a hipótese de que, assim como a sociedade altera seus costumes com o passar das gerações, conforme discutidos por Heinich e Shapiro (2013) sobre processo de artificação e institucionalização estética, ou em decorrência do fenômeno natural da transformação social, percebida pelo sociólogo francês Bourdieu (1989), o sociólogo Jamaicano Hall (2011), discutida também pelo sociólogo e filósofo polonês Bauman (2011), percebemos que a cultura Hip Hop, bem como a filosofia da dança Breaking ao conquistar espaços pedagógicos, caminha em processo de institucionalização estética, que a levará também a uma possível regularização profissional. Levando em consideração que a dança, bem como seus métodos de ensino, também estão em processo de reconfiguração, nesta dissertação a metodologia utilizou além de revisão bibliográfica, se estruturou por um questionário como instrumento de pesquisa, direcionado a 20 professores/instrutores de Breaking, atuantes na cena Hip Hop nacional, a fim de compreender como percebem as alterações nos seus modos de ensinar, comparativamente ao modo como aprenderam em décadas anteriores. Ao compararmos os dados e informações oferecidas aos participantes em articulação com a revisão bibliográfica, é possível encontrar diferenças e semelhanças entre o aprendizado clássico de meados de 1980, e modos utilizados por quem ensina nos anos 2020. O questionário semiestruturado contém perguntas fechadas e abertas e de natureza investigativa relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem do Breaking. A leitura e interpretação dos dados se pautou em análise quantitativa e, posteriormente, qualitativa. Para substanciar o debate, concluímos a pesquisa, observando os sinais de alterações que esta dança sofreu, bem como, aspectos dos métodos de ensino atuais, justamente como previsto pela proposta de Shapiro (2004) e Heinich e Shapiro (2013) sobre artificação e institucionalização estética da dança, principalmente com o anúncio de entrada do Breaking nas Olimpíadas de Paris em 2024. Deste modo, a cultura Hip Hop por intermédio da dança Breaking, também demonstrou serItem CORPOS LONA E UM CIRCO DE MIL MULHERES(Universidade Estadual do Paraná, 2024/07/26) PRADO, Marina de Almeida; SILVA, Rosemeri Rocha; http://lattes.cnpq.br/9734662622571615; http://lattes.cnpq.br/5460085367396853; SILVA, Rosemeri Rocha; http://lattes.cnpq.br/9734662622571615; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; TUCUNDUVA, BRUNO BARTH PINTO; http://lattes.cnpq.br/4604344821447049Essa pesquisa surge de uma inquietude do e no corpo, de mulher, filha, mãe, professora, artista e pesquisadora. Tem como objetivo e desejo, compartilhar de forma poética, narrativas e memórias de mulheres de circo, atravessadas pelas memórias da autora dessa pesquisa. Considerando a importância de mulheres fazedoras de arte que representam e ocupam com seus corpos o cenário artístico e educacional, foram realizadas conversas sobre o ser mulher circense com cinco artistas convidadas, mediando com os estudos da historiadora circense Ermínia Silva (2007), com a pretensão de investigar e produzir materiais que reverberem essas memórias, histórias e saberes. Esse material será analisando a partir do olhar sobre “história” que tem o antropólogo britânico Tim Ingold (2012), com base na teoria do corpo sem órgãos do Filósofo Francês Gilles Deleuze e seu colaborador Félix Guattari (1997) e tateando os estudos sobre performatividade de gênero da autora Judith Butler (2018). Pretende-se dar voz a um termo que apresento nesta pesquisa, intitulado “Corpos Lona”, com o propósito de justificar um corpo como metáfora de uma lona em movimento, ligado às mulheres de circo. A partir do firmar desse termo, narro como foi o processo de criação da obra artística “Um circo de mil mulheres”, criada a partir dessa pesquisa de mestrado e que nos conta em movimento, o que discorro em palavras aqui. Para chegar a um recorte conclusivo, será posto em narrativas cruzadas, todas as conversas, o termo proposto corpos lona, a obra artística e uma vivência pessoal da autora, dentro de um circo tradicional. Reforçando que a memória é um dispositivo de resistência, e que a partir do momento em que revivemos e rememoramos, podemos transformar nosso entorno, construindo o presente atualizado a partir das lembranças corporalizadas.Item DISPOSITIVOS DE PODER E CONTROLE E O LUGAR DO CORPO EM RELAÇÕES DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE DANÇA ONLINE(Universidade Estadual do Paraná, 2022/07/27) OLIVEIRA, Larissa Damaris Lorena de; VELLOZO, Marila Annibelli; SIEDLER, Elke; http://lattes.cnpq.br/2259772519759431; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; http://lattes.cnpq.br/0591223900258754; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; Albuquerque, Iara Cerqueira Linhares de; http://lattes.cnpq.br/7913529993809727; SILVA, Rosemeri R.; http://lattes.cnpq.br/9734662622571615A pesquisa reflete sobre os dispositivos de poder nas relações de ensinoaprendizagem em dança que ocorrem no deslocamento das aulas presenciais para as remotas, no contexto da pandemia da SARS-CoV-2 (Covid-19) (2020-2021), e as possíveis implicações no corpo discente de alunos de turmas do 6.o ao 9.o anos, do Ensino Fundamental II, da rede privada do Paraná. A hipótese é a de que há uma crescente falta de interesse, por parte dos estudantes, de mobilizar o corpo em diferentes amplitudes e deslocamentos pelo espaço, dada as relações que se estabelecem pelo e no aumento do uso de dispositivos digitais online em várias instâncias da vida, principalmente com o deslocamento para aulas remotas, a partir da crise sanitária. O aporte teórico perpassa pelos conceitos de sujeição dos corpos (FOUCAULT, 2009; 2014), Biopolítica (LEMKE, 2018a) e espaços heterotópicos (FOUCAULT, 2003; 2013) em articulação com a teoria Corpomídia (KATZ; GREINER, 2005) e as possíveis relações entre tecnologia e cognição (CLARK, 2003; 2008). A metodologia se baseia na revisão bibliográfica dos autores mencionados e no método exploratório de questionários com professores da rede privada das turmas de 6.o ao 9.o ano do ensino fundamental II, nas cidades de Guarapuava, Ponta Grossa, União da Vitória, Colombo, e Curitiba, no estado do Paraná. Como resultados destacam-se alguns fatores como o espaço, a timidez,a presença da câmera e dos familiares que colaboraram para a transformação do movimento corporal no ambiente remoto.Item ENTRE A MILONGA E A SALA DE AULA, O TANGO CAMPO SOCIAL(Universidade Estadual do Paraná, 2021-08-15) TAQUES, Leonardo José; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; http://lattes.cnpq.br/7962419981004783; VELLOZO, Marila Annibelli; http://lattes.cnpq.br/8878488690524317; BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO; http://lattes.cnpq.br/5961876370701710; SILVA, Silvana dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3853215781975811Esta dissertação tem como objeto discutir o tango pelo viés do conceito de Campo Social, conforme definido por Pierre Bourdieu. Objetiva compreender aspectos que fundamentam a estruturação social e cultural desta dança para analisar e verificar a hipótese de que esta relação entre os subcampos de prática social da milonga/baile e o das salas de aula, onde se ensinam o tango, ao mesmo tempo em que mantém protocolos e regras de comportamento para se dançar a dois, podem também ser disparadores de transformação de disposições e habitus, podendo ter o subcampo do ensino, uma influência maior de transformação do que o dos bailes. Entende-se que algumas disposições refletem padrões patriarcais e heteronormativos, que operam por vezes como violências simbólicas, excluindo e reduzindo outras possibilidades de entendimento sobre como podem se relacionar nesta dança, os distintos gêneros que dançam em pares. Para atestar a hipótese, foi realizada uma pesquisa de campo de caráter qualitativo, por meio de entrevistas semiestruturadas destinadas a quatro artistas que apresentam perspectivas críticas e reflexivas sobre o ensino e a prática do tango, no que concerne ao binarismo e a heteronormatividade, sediados em diferentes países, nos quais se replicam e se transformam disposições sobre o tango, ao longo do tempo. Problematiza-se como determinado habitus perpetua-se em modelos de ensino, que não contribuem para a transformação das práticas e tampouco para a ampliação do acesso e do acolhimento das diferenças individuais, seja nas milongas ou nas salas de aula. Para essa discussão, a metodologia abrange uma revisão bibliográfica que inclui autores como Bourdieu e Setton para fundamentar a articulação do tango com conceitos como Campo e Habitus, e autores como Liska e Cáceres para contextos históricos do tango. Conclui-se que: a presença e iniciativas, que não as hegemônicas, nos espaços em diálogo com o espaço da milonga, provocam tensões e possíveis mudanças no campo, que já ocorrem, visto como exemplo o movimento do Tango Queer, presente no campo do tango.