CORPOS LONA E UM CIRCO DE MIL MULHERES
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Data
2024/07/26
Autores
Orientadores
Programa
PPGARTES
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
Essa pesquisa surge de uma inquietude do e no corpo, de mulher, filha, mãe, professora, artista e pesquisadora. Tem como objetivo e desejo, compartilhar de forma poética, narrativas e memórias de mulheres de circo, atravessadas pelas memórias da autora dessa pesquisa. Considerando a importância de mulheres fazedoras de arte que representam e ocupam com seus corpos o cenário artístico e educacional, foram realizadas conversas sobre o ser mulher circense com cinco artistas convidadas, mediando com os estudos da historiadora circense Ermínia Silva (2007), com a pretensão de investigar e produzir materiais que reverberem essas memórias, histórias e saberes. Esse material será analisando a partir do olhar sobre “história” que tem o antropólogo britânico Tim Ingold (2012), com base na teoria do corpo sem órgãos do Filósofo Francês Gilles Deleuze e seu colaborador Félix Guattari (1997) e tateando os estudos sobre performatividade de gênero da autora Judith Butler (2018). Pretende-se dar voz a um termo que apresento nesta pesquisa, intitulado “Corpos Lona”, com o propósito de justificar um corpo como metáfora de uma lona em movimento, ligado às mulheres de circo. A partir do firmar desse termo, narro como foi o processo de criação da obra artística “Um circo de mil mulheres”, criada a partir dessa pesquisa de mestrado e que nos conta em movimento, o que discorro em palavras aqui. Para chegar a um recorte conclusivo, será posto em narrativas cruzadas, todas as conversas, o termo proposto corpos lona, a obra artística e uma vivência pessoal da autora, dentro de um circo tradicional. Reforçando que a memória é um dispositivo de resistência, e que a partir do momento em que revivemos e rememoramos, podemos transformar nosso entorno, construindo o presente atualizado a partir das lembranças corporalizadas.
Descrição
Palavras-chave
Circo. Corpo. Memórias. Autonomia. Mulheres artistas.