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Navegando por Autor "NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius"

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    A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA DE ESTUDANTES SURDOS SINALIZANTES E AS RELAÇÕES ESTABELECIDAS NO CONTRATO DIDÁTICO
    (Universidade Estadual do Paraná, 2023-09-27) SOUZA, Maria Aparecida de; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/5304131170023839; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; PINTO, Gisela da Maria Fonseca; http://lattes.cnpq.br/3263886276740592
    O objetivo deste estudo é investigar a avaliação da aprendizagem em Matemática de estudantes surdos sinalizantes e as relações estabelecidas no contrato didático. Para a produção dos dados, foram realizadas observações nas aulas de Matemática em um 7o ano de uma escola pública, notadamente, durante o ensino e as avaliações de aprendizagem do conteúdo Números Inteiros. Os sujeitos participantes desta investigação foram: uma Intérprete de Libras (IL); uma Professora de Matemática (P); um Estudante Surdo (ESo); uma Estudante Surda (ESa); e Estudantes Ouvintes (EO). Os instrumentos de produção dos dados utilizados neste estudo foram as observações em sala de aula e o registro no diário de campo, que foram empregados para investigar as Relações Didáticas e o Contrato Didático em aulas de Matemática envolvendo Estudantes Surdos. As informações registradas no diário de campo foram tratadas de forma a estabelecer uma relação entre a Didática da Matemática e os dados produzidos. Os principais resultados apontam que a presença da Intérprete de Libras e dos Estudantes Surdos modifica as Relações Didáticas. As novas acomodações perpassam as formações do Sistema Didático representada na literatura pela figura geométrica de um triângulo equilátero, o Triângulo das Situações Didáticas. A Relação Didática que se estabelece entre os cinco (5) polos (a Professora, a Intérprete de Libras, os Estudantes Surdos, os Estudantes Ouvintes e o Saber), com vistas à organização dos papéis, dos lugares e das funções de cada um desses elementos num sistema de tarefas e de obrigações recíprocas, explicita a organização de um Sistema Didático Piramidal. Os acordos, o surgimento de regras explícitas e implícitas, as expectativas, as negociações, os possíveis efeitos contratuais e a divisão de responsabilidades foram os elementos identificados em dois tipos de contratos: um Contrato Didático entre Professora e Estudantes Ouvintes e outro Contrato Didático entre Intérprete de Libras e Estudantes Surdos. Nesse modelo de Contrato Didático Dual, tanto a Professora quanto a Intérprete de Libras possuem obrigações a cumprir, havendo uma divisão de responsabilidades entre elas. A Professora é a responsável por prestar contas aos Estudantes Ouvintes, enquanto a Intérprete de Libras tem essa mesma incumbência em relação aos Estudantes Surdos. Nesse cenário, as avaliações são utilizadas como instrumentos de reprodução do conteúdo comunicado em sala de aula e transmitido oralmente pela Professora, limitando o papel da Intérprete de Libras a transmitir as respostas prontas, de acordo com as expectativas dos Estudantes Surdos e da própria Professora. Diante das práticas avaliativas, o Contrato Didático poderia ser revisto e renegociado, permitindo um avanço no desenvolvimento do conhecimento pelos Estudantes, para que as relações com o saber sejam modificadas. Contudo, no Sistema Didático Piramidal, a Relação Didática emergente dele apresenta poucas possibilidades de ruptura por explicitar características que desconsideram as especificidades educacionais dos Estudantes Surdos.
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    COMPLEXIDADE DE SITUAÇÕES MISTAS ASSOCIADAS À FUNÇÃO AFIM: UMA INVESTIGAÇÃO COM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO
    (Universidade Estadual do Paraná, 2023-04-28) SIQUEIRA, Fernanda Kelly da Silva; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; http://lattes.cnpq.br/9380425657232660; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; LORIN, João Henrique; http://lattes.cnpq.br/0393135551387526
    O conceito de função é um dos principais no campo da Matemática. No processo escolar, dentre as diversas funções estudadas, espera-se que a função afim seja uma das primeiras a ser estudada no 9o ano do Ensino Fundamental e retomada no Ensino Médio. O referencial teórico desta pesquisa é a Teoria dos Campos Conceituais (TCC), de Gérard Vergnaud, que assume que a compreensão de um conceito pelo sujeito ocorre durante o processo escolar mediante a vivência de diferentes situações. Considerando que os campos conceituais aditivo e multiplicativo, propostos na TCC, contêm seis e cinco classes para as suas situações, respectivamente, e considerando a modelação algébrica da função afim, f(x) = ax + b, com a e b números reais, assume-se, com base na TCC, que as situações de função afim podem ser classificadas com base nesses dois campos conceituais. Dentre as diferentes classes e subclasses de situações possíveis para as situações de função afim, tem-se, por hipótese, que algumas podem ser mais complexas que outras. Para a presente investigação, é considerada a classe de problemas comparação multiplicativa e transformação de medidas, por ser uma das classes menos presente em livros didáticos do Ensino Médio. Diante disso, essa pesquisa pretende responder a seguinte questão de pesquisa: Que diferentes complexidades existem entre subclasses de situações mistas do tipo comparação multiplicativa e transformação de medidas? Para tanto, considerou-se nesta pesquisa analisar as estratégias mobilizadas por estudantes do Ensino Médio ao resolverem situações mistas das diferentes subclasses do tipo comparação multiplicativa e transformação de medidas, e identificar os teoremas-em- ação associados à função afim mobilizados pelos estudantes. Foi elaborado um instrumento de pesquisa composto por três situações-problema dessa classe, que foi implementado em uma turma de 34 estudantes do 3o Ano do Ensino Médio, de um colégio público da região noroeste do Paraná. Para a produção dos dados, foram considerados os protocolos dos estudantes e as gravações de áudio produzidas durante o desenvolvimento da implementação. Como resultado, analisou-se que a terceira situação - comparação multiplicativa – relação desconhecida - é mais complexa do que quando se tem o referente e o referido desconhecido. A partir das estratégias de resolução dos estudantes, também foi possível identificar treze teoremas-em-ação implícitos nas respostas dos participantes da pesquisa, sendo oito referentes a conhecimentos verdadeiros e cinco a conhecimentos equivocados.
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    ENTRE O PLANO E O ESPAÇO: AS RELAÇÕES ENTRE FIGURAS PLANAS E ESPACIAIS EM UMA COLEÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
    (Universidade Estadual do Paraná, 2021-09-17) BARROS, Renata Camargo dos Passos; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/4902329487233938; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; ALMOULOUD, Saddo Ag; http://lattes.cnpq.br/9168215683139657
    Esta pesquisa teve por objetivo analisar como são apresentadas as relações entre figuras geométricas bidimensionais e tridimensionais na coleção A Conquista da Matemática (Editora FTD) recomendada pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e adotada pela secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), para ser utilizado em sala de aula nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a partir de 2020. A presente pesquisa se caracteriza como pesquisa qualitativa com delineamento documental (Gil, 2002) e a organização dos dados foi norteada por uma adaptação da análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). A organização da análise consistiu-se em três fases: a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados. Foram analisados os volumes da coleção referentes aos quatro anos finais do Ensino Fundamental, buscando identificar se a transição entre as figuras geométricas bi e tridimensionais se fazem neles presentes e de que modo. Buscamos também nos documentos oficiais – a Base Comum Curricular – BNCC (2018) e os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNS (2008), entender como os conteúdos geométricos estariam distribuídos para os Anos Finais do Ensino Fundamental. A análise dos dados foi realizada à luz do modelo de Van Hiele, e de autores como Crowley (1987), Usiskin (1987), Fainguelernt (2011), Kaleff (1998), buscando em outros autores que contribuem para discussão acerca do ensino e da aprendizagem da Geometria à luz do referido modelo. Nela foi considerada também a Teoria dos Registros de Representação Semiótica de Raymond Duval (1994, 1995, 2012) com o objetivo de analisar as possibilidades proporcionadas pelas figuras utilizadas nos livros para a mobilização das apreensões perceptivas e discursivas pelos alunos dessa etapa da escolarização. As análises revelaram que, embora a Base Comum Curricular – BNCC (2019) aponte a necessidade da retomada dos objetos geométricos bi e tridimensionais no decorrer dos Anos Finais do Ensino Fundamental, as atividades propostas envolvendo conceitos geométricos planos e espaciais são tratadas apenas de forma sucinta nos volumes seis e nove da coleção. Fato que ocasiona uma quebra no desenvolvimento do pensamento geométrico do aluno, segundo os níveis do modelo de Van Hiele, dado que, de acordo com tal modelo, tal construção e avanço entre os níveis, só ocorre se for propiciada uma constante construção e retomada de saberes. Por outro lado, nas atividades apresentadas os tratamentos discursivos e os figurais nem sempre ocorriam de modo simultâneo e de forma interativa, o que pode também interferir na compreensão – e, portanto – na aprendizagem dos alunos. Concluindo, observou-se, mediante a pesquisa, que nos quatro livros da coleção há poucas oportunidades de os alunos voltarem a examinar as relações entre figuras geométricas planas e espaciais. Se considerarmos, além disso, as pesquisas que apontam que tais figuras nem sempre são apresentadas e trabalhadas com os alunos dos Anos Iniciais, seriam de esperar as dificuldades de alunos do Ensino Médio em relação ao tema, como apontado em pesquisas apresentadas no presente texto.
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    FORMAS OPERATÓRIA E PREDICATIVA RELATIVAS À FUNÇÃO AFIM MANIFESTADAS POR ESTUDANTES DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
    (Universidade Estadual do Paraná, 2024-04-24) ZANATTA, Leonardo Ferreira; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; http://lattes.cnpq.br/3366460595473025; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; BITTAR, Marilena; http://lattes.cnpq.br/0836684545511633
    Com base na Teoria dos Campos Conceituais (TCC), assume-se que a compreensão de um conceito por um sujeito é associada à vivência de diferentes situações, se desenvolvendo ao longo de seu processo de escolarização e podendo ocorrer inclusive em sua fase adulta. Do ponto de vista da TCC, o conhecimento se apresenta em duas formas indissociáveis: a forma operatória do conhecimento; e a forma predicativa do conhecimento. Isoladamente essas formas não são suficientes para se obter a conceitualização. Mediante ao exposto, esta pesquisa pretendeu responder a seguinte questão: que conhecimentos matemáticos são manifestados por estudantes do curso de Licenciatura em Matemática ao resolverem situações-problema de função afim? No intuito de responder a essa questão, o objetivo geral foi analisar manifestações das formas operatória e predicativa relativas ao conceito de função afim, de estudantes do curso de Licenciatura em Matemática. Esse objetivo desdobrou-se em dois objetivos específicos: analisar as interações dialógicas estabelecidas entre os participantes da pesquisa; e analisar os esquemas apresentados pelos participantes da pesquisa ao resolverem as situações- problema propostas. Para tanto, foi elaborado um instrumento de pesquisa composto por três situações-problema que visaram fomentar manifestações de ambas as formas do conhecimento. O instrumento foi implementado junto a sete estudantes do 4o ano de Licenciatura em Matemática. Foram considerados, para produção dos dados, os protocolos de resolução dos estudantes, a transcrição dos diálogos dos estudantes e a transcrição das entrevistas realizadas. Como resultados, associado à forma operatória do conhecimento, foram identificados, junto aos participantes da pesquisa, quinze teoremas em ação associados ao conceito de função, sendo dez teoremas em ação verdadeiros e cinco falsos. Já quanto à forma predicativa do conhecimento, foram identificados dez momentos com indícios de mobilizações do conhecimento predicativo, presentes tanto em falas dos estudantes quanto em seus protocolos.
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    IDEIAS DE FUNÇÃO E PROBLEMAS MISTOS: UM ESTUDO COM ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
    (Universidade Estadual do Paraná, 2022-06-23) DEZILIO, Karina; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; http://lattes.cnpq.br/1788830974870495; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; SILVA, João Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0504077638559690
    A presente pesquisa tem como principal objetivo analisar ideias de função mobilizadas por estudantes do 5o ano ao resolverem problemas mistos do tipo proporção simples e composição de medidas. Esta pesquisa é estruturada a partir da teoria dos Campos Conceituais no que se refere à elaboração do instrumento de pesquisa e análises dos dados produzidos, cujo olhar voltou-se para os esquemas e invariantes operatórios manifestados pelos estudantes. Para o seu desenvolvimento, foram elaborados 4 problemas mistos da classe de proporção simples e composição de medidas. Os problemas foram implementados com 13 estudantes de uma turma do 5o ano do Ensino Fundamental, em uma escola do campo situada na região Noroeste do Paraná. Ao resolverem os problemas, os estudantes estavam organizados em grupos. A análise dos dados ocorreu a partir de gravações em áudio dos diálogos dos grupos, de suas produções escritas e por meio de anotações da pesquisadora realizadas no diário de bordo. As análises mostram que as ideias de correspondência, dependência, regularidade, variável, proporcionalidade e modelação da função afim foram identificadas por todos os grupos, e a ideia de generalização foi manifestada em dois grupos, mostrando que é possível propor situações envolvendo ideias de função afim desde os Anos Iniciais. Foi possível também observar que a utilização de tabelas em problemas de mesma classe influenciam em sua compreensão e, consequentemente, nas ideias mobilizadas. Foi identificada a presença de três teoremas em ação, sendo dois verdadeiros e um falso, associados à modelação da função afim.
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    IDEIAS DE FUNÇÃO MOBILIZADAS POR ESTUDANTES DO 2° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM SITUAÇÕES MISTAS
    (Universidade Estadual do Paraná, 2023-07-27) VARGAS, Fabiane Larissa da Silva; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; http://lattes.cnpq.br/6479590099541686; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; MAGINA, Sandra Maria Pinto; http://lattes.cnpq.br/8948168068305523; TELES, Rosinalda Aurora de Melo; http://lattes.cnpq.br/8888500885370084
    A presente pesquisa teve como principal objetivo investigar se estudantes do 2o ano do Ensino Fundamental resolvem situações mistas e mobilizam ideias de Função. As situações mistas são aquelas que envolvem simultaneamente relações de tipo multiplicativo (multiplicação e divisão) e relações de tipo aditivo (adição e subtração). Esta pesquisa foi fundamentada na Teoria dos Campos Conceituais no que se refere à elaboração do instrumento de pesquisa e análises dos dados produzidos. Para o desenvolvimento da investigação, foram elaboradas quatro situações mistas da classe Proporção Simples - Multiplicação um para muitos e Transformação de medidas com Estado final desconhecido. O instrumento de pesquisa foi implementado com 28 estudantes de uma turma do 2o Ano do Ensino Fundamental, em uma escola localizada na baixada cuiabana, no estado de Mato Grosso. As situações foram resolvidas em dois dias e os estudantes estavam organizados em duplas. Para a produção dos dados considerou-se as produções dos estudantes, o diálogo entre pesquisadora e estudantes. Os resultados desta pesquisa revelam que os estudantes do 2o ano do Ensino Fundamental são capazes de resolverem situações mistas, cujo enunciado é apresentado de forma gradativa, em que as estruturas multiplicativas e aditivas vão se relacionando. Além disso, os estudantes apresentam indícios de mobilização das ideias-base de Função como variável, dependência, regularidade e generalização e também demonstraram compreensão das ideias de correspondência e proporcionalidade. Eles utilizaram diferentes estratégias, incluindo representações pictóricas, operações multiplicativas e aditivas, o que evidencia um processo de construção do conhecimento matemático. A presença ou ausência de tabelas influenciou as abordagens dos estudantes, ressaltando a importância de oferecer diversas representações para apoiar o aprendizado, especialmente associado a ideias de Função.
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    O PROCESSO DE GENERALIZAÇÃO DE FUNÇÃO AFIM NA PERSPECIVA DE JEAN PIAGET
    (Universidade Estadual do Paraná, 2021-09-24) SILVA, Suzana Domingues da; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; http://lattes.cnpq.br/3008286301589847; BELLINI, Luzia Marta; http://lattes.cnpq.br/3004881223173934; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107
    Considerando a ideia base de generalização importante para a compreensão do conceito de função afim, o presente trabalho tem por objetivo compreender o processo de generalização de função afim em pesquisas já realizadas pelo grupo GEPeDiMa, sob a perspectiva da Epistemologia e Psicologia Genéticas estabelecidas por Jean Piaget, particularmente em seus estudos descritos no livro Investigaciones sobre la generalización (1984), mediante meta-análise dos resultados encontrados na pesquisa de Pavan (2010) intitulada A Mobilização das Ideias Básicas do Conceito de Função por Crianças da 4ª Série do Ensino Fundamental em Situações-problema de Estruturas Aditivas e/ou Multiplicativas, e dos dados da pesquisa de Calado (2020) intitulada Invariantes Operatórios Relacionados À Generalização: uma investigação com estudantes do 9° ano a partir de situações que envolvem função afim. Para tanto, buscou-se responder ao seguinte problema de pesquisa: Quais as possíveis razões, segundo a teoria de Jean Piaget, para as dificuldades de estudantes de diferentes níveis de escolarização relacionadas ao processo de generalização de função afim, identificadas nas pesquisas desenvolvidas pelo GEPeDiMa? Os resultados desta dissertação mostram que, em relação ao processo de generalização indutiva e construtiva, estabelecidos por Piaget, a principal razão pela qual os alunos não avançam de um nível para outro, isto é, da generalização indutiva para a construtiva, deve- se ao fato de ainda não terem tomado consciência de suas ações e das formas de abstrações que a tomada de consciência determina sobre os problemas e atividades propostas. Quando o sujeito não passa da abstração empírica para a abstração reflexionante isso implica necessariamente no nível de generalização que esse sujeito consegue alcançar, independentemente da idade ou nível de escolarização. A partir desta pesquisa, foi possível constatar também que o professor, ao trabalhar a função afim, deve considerar a proposta de tarefas que oportunizem o desenvolvimento do processo de generalização em geral, e dessa ideia base de função afim. Outro resultado advindo desta investigação é que a construção do conceito de função afim, particularmente da ideia base de generalização, pode e deve ser desenvolvida desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
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    O QUE PENSAM PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA SOBRE A RELEVÂNCIA DIDÁTICA DAS COMUNICAÇÕES NÃO VERBAIS EM SUA AÇÃO DOCENTE
    (Universidade Estadual do Paraná, 2021-09-27) LEAL, Renata Vanessa Gonçalves; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; http://lattes.cnpq.br/2715917565475060; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; VERTUAN, Rodolfo Eduardo; http://lattes.cnpq.br/7270314006427713
    A comunicação entre professor e aluno é fundamental para a ação docente. Além da comunicação verbal, a linguagem corporal (que é um dos sistemas da comunicação não verbal) influencia nas comunicações e nas relações interpessoais. Partindo desse pressuposto, a questão de pesquisa desta investigação é: Qual a percepção do docente acerca da relevância didática da comunicação não verbal na interação professor-aluno durante as aulas de Matemática do tipo remotas, síncronas ou assíncronas e presenciais? Para responder a essa questão, procurou-se identificar as percepções de professores que ensinam Matemática acerca da relevância didática da comunicação não verbal, em suas aulas presenciais e no ensino remoto. Toma-se como referencial teórico, além de teóricos específicos da comunicação não verbal e seus sistemas, os estudos de pesquisadores da área de Educação Matemática como Gérard Vergnaud, que destaca a importância dos gestos para a conceitualização matemática; Danyal Farsani, que destaca a linguagem corporal como importante recurso didático; e McNeill, que classifica a tipologia dos gestos, considerando que os gestos e a fala são elementos inseparáveis da comunicação tendo como base o processo cognitivo. Para a produção de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, por meio de gravação de vídeos, com quatro professores que ensinam Matemática em diferentes níveis (Educação Básica Anos Iniciais e Anos Finais, Ensino Médio e Superior), buscando identificar o que eles pensam a respeito da comunicação não verbal como um elemento facilitador no processo de ensino e aprendizagem dos conceitos matemáticos. Para as análises dos dados, foi utilizada a análise de conteúdo como metodologia nesse processo, seguindo as etapas apresentada por Morais (1999): preparação, unitarização, categorização, descrição e interpretação. Os discursos dos professores entrevistados serviram como dados de análise da pesquisa. A partir das transcrições das entrevistas, consideramos as ideias significativas dos docentes, sendo assim, geradas as unidades de significado; das convergências das ideias apresentadas nas unidades de significado, emergiu a categorização. Os resultados emergiram da categorização, da qual foram identificadas quatro categorias: as ideias docentes acerca da comunicação verbal e não verbal em suas aulas; o reconhecimento docente do papel da comunicação verbal no ensino em suas diferentes manifestações; preocupações docentes acerca do ensino de Matemática emergentes do ensino remoto; o baixo nível de participação dos alunos nas aulas remotas. Os resultados dessa pesquisa indicaram que a comunicação não verbal, os gestos, as expressões faciais, e outros sistemas não verbais podem ser utilizados pelos professores como um elemento facilitador na interação entre professor e aluno, auxiliando tanto a ação docente quanto a compreensão dos conteúdos matemáticos pelos estudantes; os professores revelaram a importância da comunicação não verbal no processo de ensino e aprendizagem, demonstraram que são capazes de identificar as mensagens transmitidas por meio da linguagem corporal dos seus alunos nas aulas presenciais; porém no ensino remoto os demonstraram dificuldades em adaptar as suas metodologias de ensino para suprir a redução desses elementos não verbais.
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    POTENCIALIDADES INCLUSIVAS DE INTERVENÇÕES UTILIZANDO A NEUROCIÊNCIA COGNITIVA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA EM UMA TURMA DO 3° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM ESTUDANTES AUTISTAS
    (Universidade Estadual do Paraná, 2024-10-31 ) SILVA, Gislaine de Fatima Brunieri da; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; MENEZES, Marcus Bessa; http://lattes.cnpq.br/7719250848803909; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; http://lattes.cnpq.br/5751375463653950; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; ONOFRE, Eduardo Gomes; http://lattes.cnpq.br/5339741056906369
    Esta pesquisa explora a contribuição da neurociência para a Educação Matemática, ampliando a compreensão dos processos educacionais e inclusivos. O objetivo principal é investigar como uma intervenção fundamentada na neurociência cognitiva pode desenvolver habilidades e competências em uma turma de terceiro ano do Ensino Fundamental, incluindo estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O estudo se baseia na questão de pesquisa: Atividades de estimulação cognitiva podem favorecer o acesso ao saber matemático de estudantes neurotípicos e autistas? A fundamentação teórica apoia-se em Vygotsky (1991), para abordar o papel das funções intelectuais no processo de ensino-aprendizagem; Relvas (2011), que discute o desenvolvimento cognitivo em resposta à estimulação; e Marine (2018), que destaca a importância da memória para a consolidação da aprendizagem. Metodologicamente, a pesquisa é bibliográfica, documental, de intervenção e de campo, com suporte de trabalhos do catálogo de teses e dissertações da CAPES e artigos em revistas de alto conceito no Qualis-CAPES. Os resultados finais indicam que atividades de estimulação cognitiva contribuíram significativamente para o aprendizado matemático, refletindo-se em um aumento no percentual de acertos ao comparar os resultados iniciais e finais do Teste de Desempenho Escolar (TDE).
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    PROVA PARANÁ: UMA ANÁLISE DE SITUAÇÕES-PROBLEMA MULTIPLICATIVAS E SUA RELAÇÃO COM O LIVRO DIDÁTICO
    (Universidade Estadual do Paraná, 2022-09-26) OLEKSZYSZEN, Ana Claudia; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; http://lattes.cnpq.br/5228952040758597; REZENDE, Veridiana; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; BIANCHINI, Bárbara; http://lattes.cnpq.br/2660310999149810
    Esta pesquisa analisa a relação existente entre o desempenho dos estudantes na Prova Paraná e o material didático por eles utilizado. Visando a compreender melhor como se apresentam as situaçõesproblema em contextos de avaliação externa, este trabalho objetivou analisar as relações entre os tipos de situação-problema de estruturas multiplicativas presentes na Prova Paraná com a frequência e a abordagem desses tipos de situação-problema do Livro Didático. Para o estudo, foram analisadas 18 situações relacionadas ao Campo Conceitual Multiplicativo presentes em cinco cadernos de provas relativos ao 5º ano do Ensino Fundamental, considerando três edições, realizadas em 2019, 2020 e 2021. O suporte teórico adotado para identificação, análise e discussão dos resultados foi a Teoria dos Campos Conceituais de Gérard Vergnaud. A cada uma das situações discutidas, utilizou-se como subsídio a classificação das extensões com relação à complexidade dos tipos de problemas, elaborada por Gitirana et al., a fim de identificar a existência (ou não) de progressividade no nível de dificuldade das situações, tendo em vista o caráter diagnóstico do instrumento de pesquisa Prova Paraná. A discussão centrou-se no eixo Proporção Simples, classes um para muitos, partição e quotição; eixo Comparação Multiplicativa, classe referido desconhecido; eixo Proporção Múltipla; e eixo Produto Cartesiano, classe área, tendo em vista serem os únicos tipos identificados na referida avaliação. O eixo Função Bilinear não foi contemplado nas situações presentes nos cadernos de prova analisados. Os resultados mostram que o melhor desempenho dos estudantes observado na Prova Paraná não representa seu desenvolvimento de competências complexas, considerando a ordem decrescente no grau de complexidade dos tipos de situações analisadas. Os resultados apontam que, a partir da análise realizada na coleção de livros adotada por uma escola, a abordagem de situações de estruturas multiplicativas nesse material didático pode interferir no desempenho dos estudantes investigados, bem como não possibilita a expansão do Campo Conceitual das Estruturas Multiplicativas.
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    QUE “HISTÓRIA” É ESSA DE INCLUSÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA? UMA DISCUSSÃO A PARTIR DE NARRATIVAS DE AUTISTAS
    (Universidade Estadual do Paraná, 2022-04-06) PINHEIRO, Veridiana Canassa; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/5674667358681325; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; ESQUINCALHA, Agnaldo da Conceição; http://lattes.cnpq.br/9222099862516722
    Diante do aumento significativo de estudantes autistas nas aulas de Matemática da escola comum, pesquisas vêm realizando estudos e investigações acerca de metodologias, uso de recursos didáticos e pedagógicos, relatos de professores que ensinam Matemática, uso de tecnologia, dentre outros, a fim de favorecer o processo de ensino e de aprendizagem da Matemática para esse grupo de estudantes. No intuito de dar voz e considerar o próprio autista, o presente estudo foi permeado pelo seguinte questionamento: que aspectos se destacam acerca das aulas de Matemática, a partir de narrativas de autistas que vivenciaram essa escolarização na escola comum? Assim, o objetivo geral da pesquisa se estabeleceu em compreender/analisar os principais aspectos acerca da escolarização de estudantes autistas nas aulas de Matemática, a partir de narrativas dos próprios autistas. Com uma abordagem de cunho qualitativo, esta investigação pautou-se, como procedimento para a produção de dados, em alguns pressupostos metodológicos da História Oral em Educação Matemática, sendo eles: entrevista, transcrição e textualização, a fim de constituir narrativas que se estabeleçam como fonte de dados para análise. Realizou-se análise de convergências com o objetivo de identificar o que era comum nas narrativas dos participantes que se constituíram como temas para discussão. Identificou-se os seguintes temas: (Im) Possibilidades nas aulas de Matemática com estudantes autistas; Por uma Matemática que se relaciona com a vida; O que dizem autistas sobre inclusão nas aulas de Matemática. Considera-se que os temas constituídos revelam que há um entrelaçamento entre eles e ouvir o próprio autista permite compreender que as práticas escolares com estudantes autistas nas aulas de Matemática podem ser, sempre que necessário, contestadas, a depender das especificidades de cada um.
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    RELAÇÕES ENTRE O ENSINO DE MATEMÁTICA E CONCEPÇÕES DOCENTES ACERCA DE ESTUDANTES AUTISTAS
    (Universidade Estadual do Paraná, 2021-05-20) WALKER, Dayane Fernanda Borges de Araújo; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/5466369122775959; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; MANRIQUE, Ana Lúcia; http://lattes.cnpq.br/0510953419404742
    Considerando as especificidades do estudante autista e a percepção de um significativo aumento destes incluídos na Educação Básica, o presente estudo foi permeado em torno do seguinte questionamento: Em que medida as concepções dos professores que ensinam Matemática acerca do estudante autista direcionam as práticas docentes pensadas para turmas com estudantes autistas? O objetivo geral da pesquisa foi investigar concepções docentes acerca do estudante autista e práticas no Ensino de Matemática possivelmente direcionadas por essas concepções. O estudo das concepções docentes foi utilizada como guia teórico para compreensão do objeto investigado. A abordagem da pesquisa, do tipo qualitativa, utilizou como procedimento para produção de dados uma entrevista semiestruturada, que foi gravada em áudio e transcrita na íntegra, aplicada a oito professoras que ensinam Matemática e que atendem estudantes autistas em escolas comuns da Educação Básica. Entre outras temáticas, os professores entrevistados foram interrogados acerca do que é o ser autista e das possibilidades relativas ao ensino e a aprendizagem de Matemática para tais estudantes. Para análise dos dados, pautamo-nos na Análise de Conteúdo de Roque Moraes (1999), com o delineamento de cinco etapas: Preparação, Unitarização, Categorização, Descrição e Interpretação. Como resultados preliminares, foram identificadas as seguintes categorias: concepções docentes acerca de estudantes autistas; concepções docentes acerca da inclusão de estudantes autistas em escolas comuns; O primeiro contato com estudantes autistas já em atuação profissional como consequência da ausência de debates na formação inicial e continuada; As concepções do professor acerca do apoio estrutural escolar necessário para a inclusão do estudante autista; Contribuições da Matemática escolar no desenvolvimento do estudante autista; Abordagens docentes no ensino de Matemática para estudantes autistas. A partir das categorias analisadas, é possível concluir que: a) as práticas com estudantes autistas podem ser diferenciadas das práticas desenvolvidas com os demais estudantes, buscando contemplar as especificidades de suas dificuldades. Além disso, o afeto é um importante mediador na criação do vínculo entre professor e estudante; b) na concepção dos sujeitos da pesquisa, a inclusão do estudante autista se mostra desafiadora aos envolvidos neste percurso; c) a falta de formação inicial e continuada e a inexperiência com autistas dentro e fora do contexto escolar torna o conhecimento acerca do autismo ainda mais precário e, por conta disso, a atuação do professor enquanto mediador no processo de inclusão torna-se limitada; d) há necessidade de apoio estrutural para que a prática docente com estudantes autistas aconteça de modo mais adequado; e) a Matemática é uma disciplina que favorece o ensino e a aprendizagem do autista, quando abordada a partir de metodologias práticas, com temáticas voltadas ao cotidiano desses estudantes; e f) há valorações acerca do uso de tecnologias digitais em práticas com estudantes autistas, as quais conclui-se serem menos relevantes do que outros conhecimentos acerca das especificidades do estudante autista para a contribuição no ensino de Matemática.

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