Navegando por Autor "LOPES, Janete Leige"
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Item Determinantes do atraso escolar dos estudantes do Ensino Fundamental I e II: Uma análise estatística e econométrica para o Brasil(Universidade Estadual do Paraná, 2019/03/12) MELO, Rosilene Lavezzo; LOPES, Janete Leige; PONTILI, Rosangela Maria; http://lattes.cnpq.br/8401584703814689; http://lattes.cnpq.br/7962477518654382; LOPES, Janete Leige; http://lattes.cnpq.br/8401584703814689; PONTILI, Rosangela Maria; PATÁRO, Ricardo Fernandes; STADUTO, Jefferson Andrônio RamundoA educação assumiu, no decorrer do século XX, posição de destaque no processo de desenvolvimento pessoal e econômico das pessoas, principalmente em função de sua pertinência para o conhecimento técnico e científico, além da possibilidade de redução das desigualdades sociais e da ampliação das oportunidades. Este estudo teve como objetivo verificar as causas de um estudante do Ensino Fundamental I e II, do Brasil, atrasar-se na escola. Para atingir o objetivo proposto, utilizou-se da estatística descritiva e de um Modelo de Probabilidade denominado Probit. Para tanto, empregamos, como fonte de dados, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD de 2015, implementada e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Trata-se, portanto, de uma contribuição acerca desse assunto, uma vez que discute a realidade do atraso escolar infantojuvenil e sua relação com as condições socioeconômicas de crianças e adolescentes. Por meio das análises realizadas, identificamos que os estudantes declarados negros, os que exercem alguma atividade laboral, os que pertencem às regiões Norte e Nordeste do país, os inseridos nas escolas públicas, os que residem na área rural e os do sexo masculino atrasamse mais na escola. Ademais, esse estudo revelou que os estudantes com chefes de família com menos anos de estudo, ou com chefes de família do sexo feminino, também apresentaram maior probabilidade de atraso escolar. Também se comprovou que um aumento da renda familiar per capita diminui as chances de crianças e adolescentes se atrasarem na escola, demonstrando, assim, que o perfil familiar influencia diretamente no atraso escolar dos estudantes. Podemos concluir com isso que investir em políticas públicas específicas e focalizadas na melhoria das condições sociais e econômicas das crianças e adolescentes com maior índice de atraso escolar pode contribuir para melhorar o aproveitamento desses estudantes. Além disso, minimizar a incidência de atraso escolar nos estudantes hoje, pode também romper com o círculo reprodutivo de pobreza e assim mudar positivamente a realidade do dos futuros chefes de famílias.Item É POSSÍVEL FALAR DE ENVELHECIMENTO “BEMSUCEDIDO” NO BRASIL? Uma análise teórico-quantitativa das condições socioeconômicas da população idosa(Universidade Estadual do Paraná, 2017/03/08) GUAREZ, Joze Palani; LOPES, Janete Leige; http://lattes.cnpq.br/8401584703814689; http://lattes.cnpq.br/3754958164676300; LOPES, Janete Leige; SBARDELATTI, Eliane Cristina de Araújo; BASTOS, Luciana AparecidaDe acordo com IBGE (PNAD 2014) o Brasil conta com uma população de 203.190.852 de habitantes, dos quais 27.881.873 corresponde às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, ou seja, 13,72% da população brasileira. No panorama nacional, a população idosa vem aumentando significativamente, contudo a realidade tem demonstrado que o suporte para essa nova condição não evolui com a mesma velocidade. Diante disso, a preocupação com esta classe populacional vem gerando, nos últimos anos, inúmeras discussões e a realização de diversos estudos com o objetivo de fornecerem dados que subsidiem a implementação de políticas públicas e programas adequados para essa parcela da população, que requer cuidados específicos decorrentes do processo de envelhecimento, sem segregá-los da sociedade. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo principal apresentar, através de uma análise teórico-quantitativa a situação socioeconômica do idoso no Brasil, especificamente a sua relação com o mercado de trabalho. Para tanto, fez-se uso da análise estatística descritiva aplicada aos dados das PNAD’s 2004, 2009 e 2014 e do modelo econométrico probit da PNAD 2014. Nos resultados, verificou-se, com base no último levantamento que, do total da população idosa, cerca de 25% declarou estar trabalhando, em sua maioria (mais de 70%) no mercado informal. Trabalham por nenhum ou por baixos salários (24,87% de 0 a ½ salário mínimo; 17,65% de ½ a 1 salário mínimo). Ainda, do total da população idosa, mais de 75% declarou estar aposentada e deste percentual cerca de 20% afirmou ainda exercer alguma atividade no mercado de trabalho, sendo submetidos à baixos salários em complemento à sua aposentadoria (33,93% de 0 a ½ salário mínimo; 17,21% de ½ a 1 salário mínimo). Observou-se, também, que quanto mais cedo os idosos começaram a trabalhar, menor foi o grau de instrução alcançado, pois os estudos foram sacrificados em prol do trabalho, fato que os levaram para a informalidade e, por conseguinte, à salários menores. Dessa forma, inferiu-se, de acordo com os critérios adotados por este estudo, que o envelhecimento no Brasil não se mostrou bem-sucedido, na medida em que se constatou a existência de idosos, aposentados ou não, ocupados, por razões econômicas e inseridos em um contexto familiar cuja renda domiciliar per capta revelou estado de extrema pobreza e pobreza. Esse panorama, sugere-se que deve haver uma continuidade das políticas públicas e programas governamentais voltados aos idosos, especialmente no tocante a rendaItem Existe relação entre desigualdade social, pobreza, baixo nível educacional e informalidade no mercado de trabalho? uma análise estatística e econométrica para o Brasil do ano de 2015.(Universidade Estadual do Paraná, 2018/03/06) CARVALHO, Andréia Ricci da Silva; LOPES, Janete Leige; http://lattes.cnpq.br/8401584703814689; http://lattes.cnpq.br/4962726839477484; LOPES, Janete Leige; CARVALHO, Luciane Cristina; BASTOS, Luciana AparecidaConsiderando os resultados do Produto Interno Bruto – PIB, nos anos de 2009 e 2010 o Brasil era a 8ª potência econômica no ranking mundial, o que levou o país a situar entre os 10 (dez) países com o melhor índice de crescimento econômico. Em contrapartida, esse resultado não foi suficiente para alterar os indicadores de desigualdade social existentes no país, o que se confirma com a 14ª posição de país mais desigual do mundo, segundo dados do Relatório do Desenvolvimento Humano do ano de 2015. Tem-se ainda que as riquezas e belezas paisagísticas, o desenvolvimento de diversos programas de transferência de renda, também não foram capazes de mudar o quadro de desigualdade social e com isso o estigma da desigualdade continua presente desde a colonização. Os dados estatísticos demonstraram que a desigualdade em especial a de renda ainda se faz presente no meio social, visto que um elevado contingente da população brasileira encontram-se vivendo na linha de pobreza e extrema pobreza, consequentemente essas pessoas também encontram-se excluídas do mercado de trabalho formal. Aliada a essa triste realidade soma-se o baixo nível de escolaridade da população, corroborando de forma decisiva na falta de qualificação profissional. Neste sentido, a proposta deste estudo foi de verificar, por meio de uma análise teórico-quantitativa e econométrica, qual a relação existente entre a desigualdade social, a pobreza, o baixo nível de escolaridade e o mercado de trabalho informal. A base de dados utilizada foi a da PNAD – Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, do ano de 2015. Os resultados que foram obtidos por meio das análises estatísticas, foram comparados com os resultados de outras pesquisas, sendo possível verificar-se que do total da população economicamente ativa, um percentual significativo desses trabalhadores que foram segregados e hoje se encontram na linha de pobreza e extrema pobreza, desempenham suas funções no mercado de trabalho informal, em virtude da falta de formação escolar adequada e qualificação profissional, sendo assim barrada ou dificultada a entrada desses trabalhadores no mercado de trabalho formal. Desta forma o estudo comprovou que a desigualdade social e a pobreza segregam os indivíduos, os quais se encontram sem condições de terem acesso a um ensino de qualidade, visto que um percentual de trabalhadores informais possui um acentuado baixo nível de escolaridade que os leva a falta de qualificação profissional devido a deficiente formação escolar e falta de cursos de aperfeiçoamento deixando esses trabalhadores com dificuldades de acesso ao mercado de trabalho formal.Item Reflexões e reflexos: trabalho, juventude e aprendizagem. Uma análise a partir do Programa Adolescente Aprendiz do Centro de Educação Santa Rita do Município de Campo Mourão, de 2005 a 2015(Universidade Estadual do Paraná, 2016/03/11) NEVES, Vera Lucia; LEONELLO, João Carlos; LOPES, Janete Leige; http://lattes.cnpq.br/8401584703814689; http://lattes.cnpq.br/8045424091702169; http://lattes.cnpq.br/0564793730440880; LEONELLO, João Carlos; LOPES, Janete Leige; SUGHIRIRO, Vera Lucia Tieko; PATARO, Cristina Satiê de OliveiraO trabalho se configura como categoria fundante do ser social. O homem se humaniza a partir da relação que estabelece com a natureza e com os outros seres humanos no processo de satisfação de suas necessidades materiais e constrói sua história a partir dos processos sociais de produção. No decorrer do tempo histórico, este sentido ontológico do trabalho dá lugar, no modo de produção capitalista, ao emprego, caracterizado pela compra e venda da força de trabalho, que culmina na denominada sociedade do salário. Os conhecimentos acumulados neste processo histórico são repassados através das gerações pela interação social. A juventude absorve o que foi construído por processos educativos formais e não-formais e pode recriar o ser social com sua intervenção. No entanto o conceito de juventude tem diferentes representações, é construído social e culturalmente e deve ser compreendido como uma categoria não estática, em constante construção, que tem diferentes significados no tempo e nas culturas. Dentre os diversos olhares que concebem o termo, há os que veem o segmento na perspectiva de grupo social envolvido em problemas ou aqueles que o percebe como um ator estratégico do desenvolvimento. A partir dos anos 2000 inicia-se um movimento de reconhecimento da juventude como protagonista e cidadã, como um segmento que necessita de ações e projetos que possam atender suas demandas e interesses. As ações ligadas à educação e ao emprego pautam os Programas voltados ao público jovem, que é definido a partir de recortes etários. O público compreendido entre 14 e 24 anos é alvo do Programa Jovem Aprendiz, que objetiva a inserção no mercado de trabalho formal, oportunizando que os jovens estabeleçam relações sociais e possam vislumbrar possibilidades futuras de permanência no espaço ocupacional. O presente estudo visa a analisar os aspectos relativos à inserção e permanência de jovens participantes do Programa Adolescente Aprendiz desenvolvido pelo Centro de Educação Santa Rita, do Município de Campo Mourão, no período compreendido entre os anos 2005 a 2015, podendo subsidiar análises que possibilitem futuras intervenções para o segmento. Para alcançar o objetivo proposto foi realizada uma pesquisa qualitativa, com base nos dados disponíveis na Instituição e com a utilização de questionários aplicados junto às Empresas contratantes e os jovens egressos do Programa de Aprendizagem. Os resultados apontam que participar do Programa de Aprendizagem contribui para a inserção e permanência de alguns aprendizes no mercado de trabalho. No período estudado houve efetivação de apenas 41,92% dos jovens nas empresas em que realizaram as atividades práticas. E somente 58% dos jovens egressos estão trabalhando com contrato de trabalho formal.