Navegando por Autor "KAMINSKI, Rosane"
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Item A CONSTRUÇÃO DA RESISTÊNCIA COLETIVA EM A CLASSE ROCEIRA (1985): DOCUMENTÁRIO EM ALIANÇA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO PERÍODO DA TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA NO PARANÁ(Universidade Estadual do Paraná, 2021/12/17) URBAN, Rafael Wandratsch; BAGGIO, Eduardo Tulio; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433; http://lattes.cnpq.br/4298429507603773; BAGGIO, Eduardo Tulio; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433; KAMINSKI, Rosane; http://lattes.cnpq.br/0588374677778245; MACHADO, Patrícia Furtado Mendes; http://lattes.cnpq.br/1387533506381579Esta pesquisa se interessa pelo contexto do surgimento de documentários engajados a movimentos sociais no Paraná, produzidos a partir de 1974 – primeiro ano do governo Geisel, em que o país veria os indícios iniciais de uma distensão política que culminou em 1988, ano da promulgação da Nova Constituição, a qual fortaleceu as bases para o debate social da redemocratização. Tomando como objeto A classe roceira (1985), de Berenice Mendes, que trata do surgimento do Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) no Paraná, parte-se da premissa de que o cinema é agente ativo na história. Por isso, interessa investigar como A classe roceira, enquanto obra e fenômeno, alia-se às forças e formas de reorganização popular da sociedade paranaense no período de redemocratização do País. Nesta análise, orbitam, fundamentalmente, as reflexões de três pensadores: 1) A perspectiva crítico-política de JeanClaude Bernardet a respeito do documentário brasileiro; 2) O conceito de cinema engajado tal como pensado pela pesquisadora francesa Nicole Brenez; 3) Os pressupostos metodológicos formulados pelo chileno Patricio Guzmán, a partir de sua experiência como realizador, e sua ênfase na ideia de que é o enfrentamento histórico que guia todo processo criativo em documentário.Item CINEMA EXPERIMENTAL E ARTES VISUAIS NO BRASIL: O CASO DA GUERRILHA ARTÍSTICA (1967-1977)(Universidade Estadual do Paraná, 2024/06/11) RIMOLI, Frederico Franco; KAMINSKI, Rosane; http://lattes.cnpq.br/0588374677778245; https://lattes.cnpq.br/7370024889400848; KAMINSKI, Rosane; http://lattes.cnpq.br/0588374677778245; MENDES, Maria Cristina; http://lattes.cnpq.br/9740175774603031; FREITAS, Artur Correia de; http://lattes.cnpq.br/7705592106667807; ANDRÉ, Richard Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/1798165095642353A presente dissertação tem como principal objetivo analisar como as formas cinematográficas experimentais brasileiras dialogam com as artes visuais de vanguarda - mais especificamente a tendência de "arte de guerrilha" - ao longo dos anos 1960 e 1970. Para isso, foram selecionados três filmes a serem analisados de modo comparativo com o contexto artístico vanguardista: Memórias de um estrangulador de loiras (Júlio Bressane, 1971), O rei do cagaço (Edgard Navarro, 1977) e Sentença de Deus (Ivan Cardoso, 1972). Para isso, busca-se aporte teórico em estudos referentes às artes visuais brasileiras do contexto citado, como Frederico Morais, Ferreira Gullar e Hélio Oiticica e, sobretudo, às definições específicas da "arte de guerrilha", partindo desde o crítico de arte italiano Germano Celant, passando por Décio Pignatari, até o pesquisador brasileiro Artur Freitas. Dessa maneira, as análises individuais dos filmes buscarão uma mescla entre conceitos-chave da vanguarda brasileira e momentos de comparação direta entre as obras audiovisuais e performances, happenings e outras expressões da guerrilha artística.Item PARA ALÉM DO ÁLBUM: MEMÓRIAS E IMAGENS DE ACERVOS FAMILIARES NA CRIAÇÃO DE NARRATIVAS AUDIOVISUAIS(Universidade Estadual do Paraná, 2023/03/29) CARREIRO, Ana Paula Málaga; KAMINSKI, Rosane; http://lattes.cnpq.br/0588374677778245; https://lattes.cnpq.br/8049270318259062; KAMINSKI, Rosane; http://lattes.cnpq.br/0588374677778245; TEIXEIRA, Rafael Tassi; http://lattes.cnpq.br/9074237042190064; FERNANDES, Fernando Seliprandy; http://lattes.cnpq.br/1873999604154644A presente pesquisa é constituída pela análise de três curtas-metragens brasileiros criados a partir de acervos imagéticos familiares, compostos por fotografias e filmes Super 8. Os objetos de pesquisa para essa dissertação são os filmes: Vó Maria (2011, 6min, cor, digital), dirigido, roteirizado e montado por Tomás von der Osten; Antes de Ontem (2019, 6min, cor, digital), roteirizado e dirigido por Caio Franco; e Inconfissões (2018, 21min, cor, digital), roteirizado e dirigido por Ana Galizia. O problema de pesquisa constitui-se em analisar como os realizadores utilizaram materiais de arquivos de suas próprias famílias para questionar e revisitar memórias sobre si mesmos e sobre outros parentes. Através de filmes feitos em ambientes universitários, durante o período em que os diretores/roteiristas cursavam graduação ou pós graduação em cinema, os três curtas-metragens analisados nessa pesquisa enfatizam os gestos de memória como inscrições e rastros que influenciam a forma como os realizadores veem a si mesmo e a suas famílias com o passar dos anos. A metodologia utilizada foi a realização da análise fílmica dos três curtas-metragens, associada à pesquisa bibliográfica. A dissertação é estruturada em três capítulos, sendo que cada um deles é focado em um dos filmes. Os principais conceitos trabalhados são as relações entre o cinema e o tempo, analisadas através da montagem e das reflexões advindas do passar dos anos; a montagem como ferramenta narrativa essencial para a construção de filmes feitos com materiais de arquivo; os conceitos de memória e pós-memória através da relação dos realizadores com os acervos imagéticos e com as histórias contadas por seus familiares; a construção de documentários autobiográficos com a utilização de materiais de acervo; e as questões éticas advindas do uso de imagens de arquivo.Item VIAGENS, COISAS E FILMES: APROXIMAÇÕES E CONFLITOS EM DOIS DOCUMENTOS FÍLMICOS DE VLADIMIR KOZÁK(Universidade Estadual do Paraná, 2024/04/26) SENN, Cristiane; TEIXEIRA, Rafael Tassi; http://lattes.cnpq.br/9074237042190064; http://lattes.cnpq.br/3680779976488051; TEIXEIRA, Rafael Tassi; http://lattes.cnpq.br/9074237042190064; FERNANDES, Fernando Seliprandy; http://lattes.cnpq.br/1873999604154644; KAMINSKI, Rosane; ttp://lattes.cnpq.br/0588374677778245; ANDRÉ, Richard Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/1798165095642353Esta pesquisa analisa o modo como aspectos consoantes e conflitantes se entrelaçam nas obras fílmicas do pesquisador Vladimir Kozák, a partir de dois de seus filmes: Arara – Rio Paraná (1948, 46 min, cor, 16mm/VHS digitalizado) e Arara II (1948, 45 min, cor, 16mm/VHS digitalizado). Estas obras apresentam parte significativa dos elementos que podem ser observados na filmografia de Kozák: registros de paisagens brasileiras, de elementos da natureza, de pessoas trabalhadoras, de comunidades indígenas, de gestos de execução de tarefas ou confecção de objetos e o uso de cartelas produzidas artesanalmente. Tais elementos denotam o afã artístico do pesquisador em serviço científico, o que resulta em complementaridades e atritos. A análise dos filmes dialoga com textos teóricos, transitando entre conceitos de documento, documentário, encenação e antropologia da imagem. Por terem sido realizados em expedição etnográfica enquanto Kozák esteve a serviço do Setor de Cinema Educativo do Museu Paranaense – instituição que incorporou sua herança jacente ao acervo – os filmes são tomados também como documentos históricos e como objetos em si, na perspectiva da preservação audiovisual. Assim, é construída uma reflexão que considera o documento fílmico em suas acepções estéticas, históricas e museológicas, bem como seu potencial de construção de imaginários sociais.