Navegando por Autor "CAMPOI, Isabela Candeloro"
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Item CONSCIÊNCIA HISTÓRIA E TEMÁTICA DAS MULHERES NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA(Universidade Estadual do Paraná, 2017/03/27) PAULA, Larissa Klosowski de; CAMPOI, Isabela Candeloro; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; http://lattes.cnpq.br/4359683635948704; Isabela Candeloro Campoi; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schmidt; http://lattes.cnpq.br/1253046260139699; Ricardo Tadeu Caires Silva; http://lattes.cnpq.br/6521759429378336A partir da análise da trajetória da cientificização da história e sua relação com a disciplina escolar, o objetivo da pesquisa foi identificar se os fundamentos do pensamento histórico científico ocorrem nos livros didáticos de história de acordo com as premissas cunhadas pelo historiador alemão Jörn Rüsen, dando ênfase na representação da temática das mulheres no material analisado. Diante desse objetivo, foram selecionadas as três coleções de livros didáticos (modalidade Ensino Médio) mais distribuídas às escolas públicas brasileiras no ano de 2015. Para tanto, como os livros didáticos, para serem avaliados e catalogados pelo Guia dos Livros Didáticos, seguem os crivos dos documentos norteadores, foram analisados esses documentos, especificamente os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Por se tratar de um estudo realizado no estado do Paraná, foi importante trazer à tona as considerações das Diretrizes Curriculares Estaduais da Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Logo, a metodologia empreendida consistiu em pesquisa bibliográfica, já que o objeto e fonte dessa pesquisa recai nos livros didáticos e nos documentos que norteiam esse material, à luz das premissas do historiador alemão Jörn Rüsen. A problematização em torno desse aspecto consistiu em compreender até que ponto a cultura histórica escolar brasileira coincide com as premissas desse renomado autor no que afere à educação histórica, para qual Rüsen salienta a importância da especificidade do ensino de história e os meios para se chegar até ele. Na análise observou-se que há discrepâncias no que se refere à formação da consciência histórica e na temática das mulheres dentro dessa perspectiva. Isso porque algumas das competências salientadas por Rüsen não compõem as obras didáticas analisadas, sendo insuficientes para a formação da consciência histórica do alunado.Item DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE: A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO SOB A ÓTICA DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO(Universidade Estadual do Paraná, 2019/03/29) MENDES, Luciene de Carvalho; CAMPOI, Isabela Candeloro; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; http://lattes.cnpq.br/3014703257475815; ISABELA CANDELORO CAMPOI; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; FLÁVIO BRANDÃO SILVA; http://lattes.cnpq.br/5078391133587121; ADÃO APARECIDO MOLINA; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060Direitos Humanos e Educação. Discursos, poder, abuso de poder e mudança social. É por esse território interdisciplinar que esta pesquisa transita, de forma a se compreender como os direitos à educação e a seguridade da dignidade humana, constituídos como fundamentais na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), na Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB), e demais documentos legais, vêm tomando significados diversos no continuum da história. A educação é discutida, neste trabalho, como indicadora da vitalidade dos campos disciplinares no processo de compreensão das mudanças sociais propostas na Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio (2018). Neste caso específico, a BNCCEM traduz, significativamente, o que van Dijk considera como reprodução discursiva do abuso de poder. Os discursos que poderiam ratificar a diversidade social como riquezas humanas, negam identidades ou, simplesmente, silenciam culturas. Para que uma base curricular a nível nacional seja entendida como um importante documento orientador para a educação básica, é preciso que em suas orientações constem os conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, conforme defende Saviani. A partir desse conceito, a inserção das lutas e conquistas pelos valores humanos na BNCCEM, especificamente no que tange à diversidade de gênero e sexualidade, significaria que todas as estruturas sociais que corroboram a educação básica teriam acesso aos estudos de corpora dessa diversidade. Esse seria um convite para que todos disseminassem a cultura do bem, para si e para os outros. Ao menos o que compete às estruturas sociais com o poder simbólico da lei e da mídia, a mudança pretendida não se efetivará no atual contexto político. Entende-se que não haverá uma reformulação significativa educacional sem que haja, de forma correspondente, mudança da sociedade. Nesse sentido, mudar requer negociações, as quais podem significar que novos caminhos sejam traçados conforme os interesses dos sujeitos que, simbolicamente, detém algum tipo de poder. Nessa perspectiva, a presente pesquisa traz a linguagem (nos discursos escritos) como matéria que sugere mudança social. Tais discursos são analisados na perspectiva da Análise Crítica do Discurso (ACD) e entendidos como elementos de poder e aptos a promover mudança social. Atentando para esse princípio objetivo, a proposta é responder, conforme a ACD, à questão que orienta a linha mestra desta pesquisa: quais os indícios (do campo linguístico-semântico) que identificam como que determinados signos linguísticos (mantidos, excluídos ou substituídos) podem demandar em mudança social? Os discursos escritos, haja vista, não são analisados como objetos verbais autônomos, muito menos as intencionalidades neles implícitas.Item EDUCAR PARA A DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO: LIMITES E POSSIBILIDADES DA PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO MÉDIO PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE RONDON/PR(Universidade Estadual do Paraná, 2020/02/20) GRESPAN, Rosana Pimentel de Castro; CAMPOI, Isabela Candeloro; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; http://lattes.cnpq.br/9662996648666166; Isabela Candeloro Campoi; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; Márcio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2808188859997677; Márcia Marlene Stentzler; http://lattes.cnpq.br/6870547390134036Os temas ligados à diversidade sexual e de gênero têm recebido especial atenção pelas mais variadas instâncias da sociedade brasileira a partir da segunda metade de 1980, por meio dos movimentos sociais. Seja para propor um debate que promova os direitos humanos, seja para denunciar as diversas formas de violência contra a população LGBTTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais), o assunto tem sido abordado tanto pelos meios de comunicação de massa, quanto por alguns educadores preocupados em promover o respeito à diversidade, todavia ainda não é prática generalizada de todos os envolvidos em educação. Por considerar o tema incipiente e necessário no âmbito escolar, o trabalho aqui apresentado teve como objetivo investigar como a heteronormatividade ocorre no espaço escolar, e, consequentemente os reflexos dela nas identidades e expressões de gênero e nas orientações sexuais fora desta norma. Assim, o trabalho é respaldado nos documentos norteadores da educação, tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), Plano Nacional da Educação (2014) e Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008). No mesmo sentido, abordou-se a ascensão da Sociologia como ciência e disciplina escolar, bem como os caminhos para a aquisição de livros didáticos dessa disciplina no Brasil, em 2012, fazendo parte do Plano Nacional do Livro Didático. Esse é o último baluarte do trabalho dessa dissertação, pois foi com o capítulo 14 - Gênero e Diversidade Sexual - do livro “Sociologia em Movimento” que desenvolvemos a proposta pedagógica aqui investigada. Tal perspectiva foi importante na medida em que esta dissertação apresenta os trâmites de uma intervenção pedagógica na disciplina de Sociologia, realizada em um colégio estadual do município de Rondon com estudantes do 3º ano do Ensino Médio. Para o desenvolvimento da pesquisa, realizamos um estudo bibliográfico, documental e de campo por meio da intervenção pedagógica na escola. Foram trabalhadas 20 aulas, previstas no Plano de Trabalho Docente, por meio de diversificadas metodologias. Toda a prática desenvolvida foi pautada nos autores que fundamentaram o estudo, tais como Louro (1997); Maia (2004); Giddens (2005); Nunes (2005) Candido (2006); Lorensetti et al. (2006); Maio (2010); Colling e Tedeschi (2015); Silva et al. (2016); Oliveira, Peixoto e Maio (2018); Reis (2018), entre outros e buscou desenvolver uma consciência ética com respeito às diferenças individuais, no sentido da superação do preconceito de modo geral e da LGBTIfobia em específico. Os resultados positivos evidenciaram que é viável a discussão de assuntos relacionados à sexualidade, gênero e diversidade sexual nas aulas de Sociologia, pois permite desnaturalizar práticas discriminatórias no espaço escolar e propicia um campo fértil para a discussão de temas considerados emergentes, que buscam a promoção do respeito às diversidades, no sentido de contribuir para a formação de cidadãos críticos e promove uma sociedade justa e igualitária, conforme preconizam os documentos norteadores da educação. Os argumentos sociológicos dos/as estudantes tornam-os/as atores de sua própria ação, mitigando os preconceitos, neste caso ligado à diversidade sexual.Item “NESTA ESCOLA NÃO HÁ LUGAR PARA BICHINHAS [...]”: DIVERSIDADE SEXUAL E HOMOFOBIA NO AMBIENTE ESCOLAR(Universidade Estadual do Paraná, 2015/08/31) SIQUEIRA, Marcos da Cruz Alves; CAMPOI, Isabela Candeloro; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; http://lattes.cnpq.br/8097738870620043; Isabela Candeloro Campoi; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; MAIO, Eliane Rose; http://lattes.cnpq.br/9562371036022440; Ivana Guilherme Simili; http://lattes.cnpq.br/8673193550460700O objetivo deste estudo é compreender as práticas no tratamento à diversidade sexual por parte das equipes das escolas pesquisadas, que foram analisadas em consonância às políticas públicas educacionais. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa que teve como sujeitos 55 profissionais de colégios da rede estadual de Ensino Médio localizados na cidade de Paranavaí/PR. O método utilizado para a pesquisa pautou-se na aplicação de questionários semiestruturados, seguido da análise dos dados coletados. A própria proposta desta investigação possibilitou, por meio da reação dos(as) convidados(as) a participarem, a sistematização de evidências que foram problematizadas no texto. Após a coleta das informações, foi possível verificar quantitativamente o nível de preparo dos(as) profissionais participantes para o enfrentamento da homofobia nas escolas. O exame do material obtido gerou reflexões sobre as políticas públicas direcionadas à diversidade sexual, relações de gênero, sexualidade e homofobia no âmbito escolar. Para tanto, foi feita uma discussão teórica sobre a temática e sua aplicação nos estudos acadêmicos. Verificou-se diferentes opiniões e representações sobre a diversidade sexual e a homofobia nas respostas dos(as) entrevistados(as), a partir das quais se constatou a afirmação dos estereótipos que têm proporcionado diversas formas de violência enfrentadas pelos alunos e alunas LGBTT. A partir da análise dos últimos relatórios sobre as violências homofóbicas no Brasil, averiguou-se que, apesar das políticas públicas estaduais e nacionais criadas para o enfrentamento da violência homofóbica, os discursos contidos nas respostas minimizam os sujeitos que fogem do padrão heteronormativo.Item O ENFRENTAMENTO À HOMOFOBIA EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA(Universidade Estadual do Paraná, 2016/08/29) LOPES, Lucio de Lima; CAMPOI, Isabela Candeloro; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; http://lattes.cnpq.br/7704699824994718; Isabela Candeloro Campoi; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; Patrícia Lessa dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0448687457717277; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060Esta dissertação tem como foco o conteúdo contemporâneo de diversidade sexual, com o recorte da problemática em torno da homofobia, de acordo com o que solicitam as diretrizes curriculares do Estado do Paraná para o Ensino Médio, quanto ao enfrentamento às violências de sexualidade e gênero. Discute-se o tema permeado por questões conceituais e culturais de gênero, orientação e identidade sexuais. O problema de pesquisa foi formulado a partir das experiências como docente na Educação Básica. Perguntou-se em que medida a abordagem pedagógica a respeito da homofobia na escola pode contribuir para a desestabilização de preconceitos impedindo discriminações a sujeitos LGBT, promovendo, ao mesmo tempo, a diversidade e qualidade na educação. Esta dissertação foi construída por meio de uma discussão teórica e análise de dados obtidos em intervenção pedagógica, que trabalhou a questão da homofobia na disciplina de filosofia, nos meses de junho e julho de 2015, no Colégio Estadual Prof. Bento Munhoz da Rocha Neto, na cidade de Paranavaí – PR. O estudo baseou-se em aportes teóricos que ajudaram a refletir sobre a relação cultura e educação frente ao problema da homofobia. Os aportes teóricos e os dados da pesquisa de campo evidenciaram, desde a reflexão sobre a homofobia em conexão a outras formas de discriminações, que a escola é um espaço profícuo para a promoção dos direitos humanos no enfrentamento a todas as formas de violências almejando a desconstrução de preconceitos arraigados na cultura pelos códigos simbólicos hierarquizadores. A homofobia é um problema cultural que precisa ser racionalizado e combatido por meio das contribuições científicas, e a escola não pode omitir o seu relevante papel nessa tarefa. Na discussão teórica constatou-se que professores (as) necessitam de formação inicial e continuada com foco na diversidade e deles depende a organização de um trabalho pedagógico coletivo de enfrentamento à homofobia, alicerçado na perspectiva da construção histórica e social. Percebeu-se a escola como espaço reprodutor de estigmas, de discriminações, de mecanismos de negação das diferenças, mas também como um lócus onde os educandos expressam uma latente tolerância, porque não dizer excepcional, para debater o tema . Essa abertura de consciência e espírito tornou-se o elemento generalizável de nossa pesquisa. Verificou-se ainda que, novos olhares a partir de processos pedagógicos, podem favorecer o empoderamento dos sujeitos escolares LGBT.Item PRINCESAS SUBVERSIVAS? LITERATURA INFANTIL CONTEMPORÂNEA SOB A PERSPECTIVA DOS ESTUDOS DE GÊNERO(Universidade Estadual do Paraná, 2018/02/19) OLIVEIRA, Marcela Rodrigues; CAMPOI, Isabela Candeloro; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; http://lattes.cnpq.br/5597514703391946; Isabela Candeloro Campoi; http://lattes.cnpq.br/8568342954658223; Alice Áurea Penteado Martha; http://lattes.cnpq.br/6609188672656392; Adão Aparecido Molina; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060O objetivo deste estudo foi analisar, sob a perspectiva dos estudos de gênero, três livros presentes no acervo literário da última edição do Programa Nacional da Biblioteca na Escola (PNBE): O Fantástico Mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira (1986); Até as princesas soltam pum, de Ilan Brenman (2008); e Príncipes e Princesas, Cobras e Lagartos – Histórias Modernas de Tempos Antigos, de Flávio de Souza (1989). Para tanto, foi apresentado um histórico da ideia de infância, considerando-a um construto social, bem como sobre a contribuição de alguns pensadores, de diferentes épocas, para a consolidação do conceito. O propósito foi compreender como a infância ganhou, em determinada época, um status tão importante a ponto de ganhar uma literatura especialmente feita para crianças. Da mesma forma, foi dissertado sobre a origem e o desenvolvimento da Literatura Infantil no Ocidente, assim como alguns apontamentos sobre o conceito de gênero como categoria de análise. Como subsídio para a compreensão da inserção de programas como PNBE, discutiu-se o percurso de políticas públicas para leitura no Brasil e a ascensão das políticas educacionais no país que contemplem as discussões acerca das relações de gênero no âmbito escolar. Com este aporte teórico, na última parte deste material, finalmente foram realizadas as análises das obras literárias citadas, apoiadas nas contribuições da Teoria da Análise de Narrativas, posteriormente focalizando o viés da Teoria Literária Crítica Feminista visando perceber as concepções ligadas ao gênero presentes nestas obras. Foi possível conferir que o enredo dos livros escolhidos contribui para uma visão alternativa do “destino” da mulher em nossa sociedade, e dessa forma, acaba por não reproduzir a norma binária dos sexos tradicionalmente estabelecida. Além disso, notou-se que alguns dos enredos das histórias em questão contemplam diferentes modos de ser homem ou mulher, indo contra estereótipos que perpetuam a diferença.