O DESVIO EM PROCESSOS CRIATIVOS DE DANÇA: POSSIBILIDADES INFINITAS E INDEFINIDAS

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Data
2022/07/27
Programa
PPGARTES
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
A presente pesquisa desenvolvida neste programa de Mestrado, o PPGARTES, tem o intuito de olhar para os desvios que acontecem e podem acontecer nos processos de criação em dança, a partir da experiência de um projeto prático/artístico, permeado pelos entendimentos e conceitos que fazem parte da construção de uma composição. A perspectiva de corpo abordada neste trabalho parte da teoria do Corpo Propositor (CP), proposta pela pesquisadora, Rosemeri Rocha da Silva (2013). A partir deste entendimento, e tendo como objeto de pesquisa, um trabalho de autoria própria em desenvolvimento durante o percurso desta pesquisa, busco uma relação potente para desdobrar outros olhares para a criação, entendendo o desvio como possibilidade, deslocando possíveis lógicas de criação e estudo do processo. Como os processos de criação em dança podem ser construídos através de desvios, podendo transformar e deslocar modos já conhecidos de se compor uma criação em Dança? Quais as possibilidades do desvio? O que implica e o que muda a partir do olhar para o desvio? Essas e outras perguntas são discutidas a partir do subsídio teórico dos seguintes autores: Roel (2014) para entender composição; a investigação e criação em dança por Tridapalli (2008); a improvisação por Martins (1999, 2002), Midgelow (2018) e Guerrero (2008); restrição por Vallim (2014); experiência por Schwab (2016); entre outros teóricos que contribuem para esta discussão. Os desvios no processo abrem possibilidades, permitem caminhos indefinidos e infinitos dentro de um processo.
Descrição
This Master's project aims to analyse the deviations that happen and can happen in the Dance creation processes, from the experience of a practical project, permeated by the understandings and concepts that are part of the construction of a composition. The perspective of the body addressed in this work is based on the theory of the “Corpo Propositor” (2013) (“Proposing Body”), proposed by the Brazilian professor and researcher Rosemeri Rocha da Silva. Through this theoretical framework and developing an authorial dance project in parallel and for this research, my main goal is to unfold new perspectives about creation by understanding deviation as a possibility, studying the process, and displacing established logics of creation. How can Dance creation’s processes be built through deviations, and thus, transform and displace preestablished ways of composing a Dance creation? What are the possibilities of deviation? What does it imply and what changes from the perspective of deviation? These and other questions are discussed through Roel's (2014) theoretical contribution to understanding composition; research and creation in dance by Tridapalli (2008); improvisation by Martins (1999, 2002), Midgelow (2018) and Guerrero (2008); restriction by Vallim (2014); experience by Schwab (2016); and other scholars who contribute to this discussion. Deviations in the process open up possibilities, allowing for indefinite and infinite paths within it.
A presente pesquisa desenvolvida neste programa de Mestrado, o PPGARTES, tem o intuito de olhar para os desvios que acontecem e podem acontecer nos processos de criação em dança, a partir da experiência de um projeto prático/artístico, permeado pelos entendimentos e conceitos que fazem parte da construção de uma composição. A perspectiva de corpo abordada neste trabalho parte da teoria do Corpo Propositor (CP), proposta pela pesquisadora, Rosemeri Rocha da Silva (2013). A partir deste entendimento, e tendo como objeto de pesquisa, um trabalho de autoria própria em desenvolvimento durante o percurso desta pesquisa, busco uma relação potente para desdobrar outros olhares para a criação, entendendo o desvio como possibilidade, deslocando possíveis lógicas de criação e estudo do processo. Como os processos de criação em dança podem ser construídos através de desvios, podendo transformar e deslocar modos já conhecidos de se compor uma criação em Dança? Quais as possibilidades do desvio? O que implica e o que muda a partir do olhar para o desvio? Essas e outras perguntas são discutidas a partir do subsídio teórico dos seguintes autores: Roel (2014) para entender composição; a investigação e criação em dança por Tridapalli (2008); a improvisação por Martins (1999, 2002), Midgelow (2018) e Guerrero (2008); restrição por Vallim (2014); experiência por Schwab (2016); entre outros teóricos que contribuem para esta discussão. Os desvios no processo abrem possibilidades, permitem caminhos indefinidos e infinitos dentro de um processo.
Palavras-chave
Processo de criação. Desvio. Dança.
Citação
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