CRÍTICA DE ARTE E VANGUARDA NO BRASIL – ANOS 1960

dc.contributor.advisorFREITAS, Artur
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7705592106667807
dc.contributor.authorFRANSOLINO, MILENA
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8559212139993307
dc.contributor.referee1FREITAS, Artur
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7705592106667807
dc.contributor.referee2REIS, PAULO R. O.
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7123959718032577
dc.contributor.referee3KAMINSKI, ROSANE
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0588374677778245
dc.date.accessioned2025-02-04T18:45:57Z
dc.date.available2025-02-04
dc.date.available2025-02-04T18:45:57Z
dc.date.issued2023/08/25
dc.description.abstractA crítica de arte brasileira, a partir de meados do século XX, apropria-se de um lugar mais influente na discussão em torno da arte de vanguarda feita em terras nacionais. Frente ao autoritarismo do Estado a partir do golpe de 1964, artistas e críticos passaram a assumir posições mais contundentes e críticas diante da realidade brasileira. Dos artistas, esperava-se uma maior comunicação com o espectador e que a arte se tornasse mais acessível, a partir do retorno da figuração, dos objetos e da utilização de materiais diversos, muitas vezes precários, que faziam alusão à situação social de um país subdesenvolvido. A crítica trazia ao debate assuntos como o subdesenvolvimento, a ditadura, a indústria cultural e o anti-imperialismo. A ordem do dia era, então, a tomada de posição perante a realidade nacional e uma arte comprometida com o seu tempo. As mudanças na realidade sociopolítica afetaram diretamente a produção dos artistas e, por consequência, o exercício crítico no Brasil – o campo intelectual passou a desempenhar um papel de resistência contra o governo autoritário. Nesse sentido, esta pesquisa se ancora principalmente em textos escritos por reconhecidos críticos de arte entre os anos de 1965 e 1968 para buscar compreender de que forma se deu a discussão acerca da arte de vanguarda no Brasil. Pretende-se, sobretudo, acompanhar a noção pública de vanguarda na arte brasileira através de textos escritos em torno das exposições que traziam artistas percebidos como vanguardistas pela crítica e, por fim, interpretar as variações e especificidades dos conceitos de vanguarda no Brasil conforme operados pelos críticos dentro do recorte temporal aqui proposto. Esta dissertação não se propõe a discutir um conceito de arte de vanguarda único e acabado; pretende-se compreender, ao invés disso, as variadas concepções do que seria uma arte de vanguarda para os críticos em exercício no Brasil dos anos 1960.
dc.description.resumoBrazilian art criticism from the mid-20th century onwards occupies a more influential position in the discussion surrounding avant-garde art produced within the nation. Faced with the authoritarianism of the State following the 1964 coup, artists and critics began to adopt more critical positions in response to the Brazilian reality. Artists were expected to establish greater communication with the audience, making art more accessible through the return to figuration, objects, and the use of diverse materials, often precarious, that alluded to the social situation of an underdeveloped country. Criticism brought topics such as underdevelopment, dictatorship, cultural industry, and anti-imperialism to the forefront of the debate. The agenda at the time was to take a stance on national reality and to create art that was engaged with its time. Changes in sócio-political reality directly affected the production of artists and, consequently, the exercise of criticism in Brazil – the intellectual sphere began to play a role of resistance against the authoritarian government. In this sense, this research is primarily grounded in texts written by recognized art critics between 1965 and 1968, aiming to understand how the discussion of avant-garde art unfolded in Brazil. The intention is to primarily trace the public notion of avantgarde in Brazilian art through texts written about exhibitions that featured artists perceived as avant-garde by critics, and ultimately to interpret the variations and specificities of the concepts of avant-garde in Brazil as operated by critics within the proposed timeframe. This dissertation does not aim to discuss a singular, definitive concept of avant-garde art; instead, it intends to comprehend the diverse conceptions of what constitutes avant-garde art for the critics active in Brazil during the 1960s.
dc.identifier.urihttps://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/183
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Estadual do Paraná
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentUNESPAR campus de Curitiba II
dc.publisher.initialsPPGARTES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Artes, Mestrado Profissional em Artes
dc.subjectCrítica de Arte. Arte de Vanguarda. Arte brasileira. Exposições de Arte.
dc.subject.capesARTES
dc.titleCRÍTICA DE ARTE E VANGUARDA NO BRASIL – ANOS 1960
dc.typeDissertação
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
D_MilenaFransolino.pdf
Tamanho:
7.79 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed to upon submission
Descrição: