ENTRE A MILONGA E A SALA DE AULA, O TANGO CAMPO SOCIAL
dc.contributor.advisor | VELLOZO, Marila Annibelli | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/8878488690524317 | |
dc.contributor.author | TAQUES, Leonardo José | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7962419981004783 | |
dc.contributor.referee1 | VELLOZO, Marila Annibelli | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8878488690524317 | |
dc.contributor.referee2 | BERTOLDI, ANDRÉA LÚCIA SÉRIO | |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/5961876370701710 | |
dc.contributor.referee3 | SILVA, Silvana dos Santos | |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/3853215781975811 | |
dc.date.accessioned | 2025-02-18T18:07:08Z | |
dc.date.available | 2025-02-18 | |
dc.date.available | 2025-02-18T18:07:08Z | |
dc.date.issued | 2021-08-15 | |
dc.description.abstract | Esta dissertação tem como objeto discutir o tango pelo viés do conceito de Campo Social, conforme definido por Pierre Bourdieu. Objetiva compreender aspectos que fundamentam a estruturação social e cultural desta dança para analisar e verificar a hipótese de que esta relação entre os subcampos de prática social da milonga/baile e o das salas de aula, onde se ensinam o tango, ao mesmo tempo em que mantém protocolos e regras de comportamento para se dançar a dois, podem também ser disparadores de transformação de disposições e habitus, podendo ter o subcampo do ensino, uma influência maior de transformação do que o dos bailes. Entende-se que algumas disposições refletem padrões patriarcais e heteronormativos, que operam por vezes como violências simbólicas, excluindo e reduzindo outras possibilidades de entendimento sobre como podem se relacionar nesta dança, os distintos gêneros que dançam em pares. Para atestar a hipótese, foi realizada uma pesquisa de campo de caráter qualitativo, por meio de entrevistas semiestruturadas destinadas a quatro artistas que apresentam perspectivas críticas e reflexivas sobre o ensino e a prática do tango, no que concerne ao binarismo e a heteronormatividade, sediados em diferentes países, nos quais se replicam e se transformam disposições sobre o tango, ao longo do tempo. Problematiza-se como determinado habitus perpetua-se em modelos de ensino, que não contribuem para a transformação das práticas e tampouco para a ampliação do acesso e do acolhimento das diferenças individuais, seja nas milongas ou nas salas de aula. Para essa discussão, a metodologia abrange uma revisão bibliográfica que inclui autores como Bourdieu e Setton para fundamentar a articulação do tango com conceitos como Campo e Habitus, e autores como Liska e Cáceres para contextos históricos do tango. Conclui-se que: a presença e iniciativas, que não as hegemônicas, nos espaços em diálogo com o espaço da milonga, provocam tensões e possíveis mudanças no campo, que já ocorrem, visto como exemplo o movimento do Tango Queer, presente no campo do tango. | |
dc.description.resumo | Esta disertación tiene como objetivo discutir la danza del tango desde la perspectiva del concepto de campo social, tal como lo define Pierre Bourdieu. Se busca comprender aspectos que subyacen a la estructura social y cultural de este baile para analizar y verificar la hipótesis de que esta relación entre los subcampos de práctica social de la milonga/baile y el de las clases donde se enseña el tango, manteniendo protocolos y reglas de comportamiento para bailar juntos también pueden ser desencadenantes de la transformación de disposiciones y habitus, y el subcampo de la enseñanza puede tener una mayor influencia de transformación que el de los bailes. Se entiende que algunas disposiciones reflejan patrones patriarcales y heteronormativos que en ocasiones operan como violencia simbólica, excluyendo y reduciendo otras posibilidades de comprensión sobre cómo los diferentes géneros que bailan en parejas pueden relacionarse con esta danza. Para confirmar la hipótesis, se realizó una investigación de campo cualitativa, a través de entrevistas semiestructuradas dirigidas a cuatro artistas que presentan perspectivas críticas y reflexivas sobre la enseñanza y práctica del tango en torno al binarismo y la heteronormatividad, con base en diferentes países, en los cuales disposiciones sobre el tango se replican y transforman a lo largo del tiempo. Se discute cómo un determinado habitus se perpetúa en modelos de enseñanza que no contribuyen a la transformación de prácticas y tampoco a la ampliación del acceso y aceptación de las diferencias individuales, ya sea en milongas o aulas. Para esta discusión, la metodología engloba una revisión de la literatura que incluye autores como Bordieu y Setton para apoyar la articulación del tango con conceptos como Campo y Habitus, y autores como Liska y Cáceres para contextos históricos del tango. Se concluye que la presencia e iniciativas que no son hegemónicas en espacios en diálogo con el espacio de la milonga provocan tensiones y posibles cambios en el campo que ya ocurren, visto como ejemplo el movimiento del Tango Queer presente en el campo del tango. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/315 | |
dc.language | Português | |
dc.publisher | Universidade Estadual do Paraná | |
dc.publisher.country | Brasil | |
dc.publisher.department | UNESPAR campus de Curitiba II | |
dc.publisher.initials | PPGARTES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Artes, Mestrado Profissional em Artes | |
dc.subject | Tango. Dança de Salão. Ensino da Dança. Campo Social. Habitus. Patriarcado. | |
dc.subject.capes | ARTES | |
dc.title | ENTRE A MILONGA E A SALA DE AULA, O TANGO CAMPO SOCIAL | |
dc.type | Dissertação |
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