CORPOS-OBRAS-CIBORGUES: MODOS DE RELAÇÃO COM O PÚBLICO

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Data
2024-08-05
Programa
PPGARTES
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Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
Com o objetivo de perceber os modos de compreender o corpo como obra artística na Cyborg Foundation, a presente esquisa analisa as proposições de quatro artistas implantados/as: Moon Ribas, Manel Muñoz, Neil Harbisson e Jaime Del Val. Contudo, dado que, nos escritos e nas falas destes artistas, há referências aos movimentos ditos pós-humanistas, foi necessária uma breve revisão bibliográfica dos três principais movimentos recentes: Pós-humanismo, Transhumanismo e Metahumanismo. A revisão também trouxe diálogos com autores/as cujas pesquisas tangenciam assuntos que problematizam o corpo informacional, as medidas tecnológicas, as questões de gênero, entre outras, que se entrecruzam, tendo como principal aporte teórico o filósofo Stefan Lorenz Sorgner. Buscando assinalar, então, temas relevantes para a discussão do corpo-ciborgue como obra artística e sua relação com o público, esta pesquisa se dividiu em dois capítulos. No primeiro, constam as práticas dos/as artistas que consideram seus corpos implantados como catalizadores de percepções extra-humanas e as diferentes formas de expressar tais percepções ao público. Já no segundo, as obras de Jaime Del Val são tomadas como estudo de caso. Esta opção se deu por dois motivos: o artista é um dos teóricos de base do movimento Metahumanista; suas obras, diferentemente dos/das demais, incluem a participação do público. As estruturas amórficas criadas pelos artistas são pensadas na integração do corpo dos participantes, gerando um metacorpo.
Descrição
Palavras-chave
corpo-ciborgue. corpo-obra. performance. obra participativa. Metahumanismo.
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