MONTAÇÃO: CORPOREIDADES E PRESENÇAS DE UM OUTRO EU

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2021-05-13
Programa
PPGARTES
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual do Paraná
Resumo
Objetiva-se, com esta pesquisa, identificar como artistas transformistas alteram as percepções de si pelos processos de montação, seguindo de perto os apontamentos de Anna Paula Vencato sobre as etapas: antes, durante e pós-montagem. Busca-se, portanto, entender o ato de transformação dus drags, de um corpo que transita entre masculinidades e feminilidades, questionando artisticamente as expressões de gênero constituídas na sociedade. A pesquisa se divide em três capítulos para abarcar, primeiramente, as diferentes terminologias relacionadas à gênero e sexualidade, em conforme aos estudos de Jaqueline de Jesus; historicidade da arte transformista, a partir de Roger Baker; considerações sobre a disseminação advinda com eventos televisivos de grande alcance, segundo Lucas Bragança; bem como a alteração das corporeidades conforme Judith Butler e seus estudos de performatividade. Depois, nos estudos exploratórios, dedico-me à contextualização das distintas formas artísticas do transformismo na cidade de Curitiba, levando em consideração alguns momentos, sejam eles ligados à cena no palco ou em casas noturnas. As manifestações drag são visitadas para a identificação de procedimentos, servindo como aporte para reflexão da minha própria prática, e tendo por metodologia entrevistas, e análise de vídeos, fotos e documentos jornalísticos. Por último, a escrita autoetnográfica, termo tomado emprestado de Nelson Barros e Pedro Motta, serve como estrutura de apoio para a descrição e observação ativa das minhas vivências drags, estabelecendo diálogo com as práticas em esferas artísticas e não artísticas, e visando as alterações dos campos perceptivos. Assume-se, neste trabalho, um conjunto metodológico diverso, ao evocar a transitoriedade de estratégias indisciplinares, relativas às pesquisas em Artes.
Descrição
El objetivo de esta investigación es identificar cómo los artistas transformistas cambian la percepción de sí mismos a través de los procesos de montaje, siguiendo de cerca las notas de Anna Paula Vencato sobre los escenarios: antes, durante y después del montaje. Por lo tanto, buscamos comprender el acto de transformación drag, de un cuerpo que se mueve entre masculinidades y feminidades, cuestionando artísticamente las expresiones de género constituidas en la sociedad. La investigación se divide en tres capítulos que abarcan, en primer lugar, las distintas terminologías relacionadas con el género y la sexualidad, de acuerdo con los estudios de Jaqueline de Jesus; historicidad del arte transformista, desde Roger Baker; consideraciones sobre la difusión derivada de la amplitud de los eventos televisivos, según Lucas Bragança; así como la alteración de las corporealidades según Judith Butler y sus estudios de performatividad. Luego, en estudios exploratorios, me dedico a contextualizar las diferentes formas artísticas de transformismo en la ciudad de Curitiba, teniendo en cuenta algunos momentos, ya sean conectados a la escena en el escenario o en discotecas. Se visitan demostraciones del arrastre para identificar procedimientos, sirviendo como insumo para la reflexión sobre mi propia práctica, utilizando como metodología entrevistas y análisis de videos, fotos y documentos periodísticos. Finalmente, la escritura autoetnográfica, palabra tomada de Nelson Barros y Pedro Motta, sirve como estructura de soporte para la descripción y observación activa de mis experiencias drag, estableciendo un diálogo con prácticas en esferas artísticas y no artísticas, y apuntando a las alteraciones de campos perceptivos. En este trabajo se asume un conjunto metodológico diverso, al evocar la fugacidad de estrategias indisciplinarias, relacionadas con la investigación en Artes.
Objetiva-se, com esta pesquisa, identificar como artistas transformistas alteram as percepções de si pelos processos de montação, seguindo de perto os apontamentos de Anna Paula Vencato sobre as etapas: antes, durante e pós-montagem. Busca-se, portanto, entender o ato de transformação dus drags, de um corpo que transita entre masculinidades e feminilidades, questionando artisticamente as expressões de gênero constituídas na sociedade. A pesquisa se divide em três capítulos para abarcar, primeiramente, as diferentes terminologias relacionadas à gênero e sexualidade, em conforme aos estudos de Jaqueline de Jesus; historicidade da arte transformista, a partir de Roger Baker; considerações sobre a disseminação advinda com eventos televisivos de grande alcance, segundo Lucas Bragança; bem como a alteração das corporeidades conforme Judith Butler e seus estudos de performatividade. Depois, nos estudos exploratórios, dedico-me à contextualização das distintas formas artísticas do transformismo na cidade de Curitiba, levando em consideração alguns momentos, sejam eles ligados à cena no palco ou em casas noturnas. As manifestações drag são visitadas para a identificação de procedimentos, servindo como aporte para reflexão da minha própria prática, e tendo por metodologia entrevistas, e análise de vídeos, fotos e documentos jornalísticos. Por último, a escrita autoetnográfica, termo tomado emprestado de Nelson Barros e Pedro Motta, serve como estrutura de apoio para a descrição e observação ativa das minhas vivências drags, estabelecendo diálogo com as práticas em esferas artísticas e não artísticas, e visando as alterações dos campos perceptivos. Assume-se, neste trabalho, um conjunto metodológico diverso, ao evocar a transitoriedade de estratégias indisciplinares, relativas às pesquisas em Artes.
Palavras-chave
Montação. Transformismo. Drag Queen. Estudos do corpo. Estudos da presença.
Citação
Link de Material Relacionado