Navegando por Autor "SPIELMANN, Chistiane Karla"
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Item Retorno e permanência após Programa de Reabilitação Profissional: a realidade dos egressos da APS Campo Mourão(Universidade Estadual do Paraná, 2018/02/27) SPIELMANN, Chistiane Karla; LONGHI, Armindo José; BOVO, Marcos Clair; http://lattes.cnpq.br/5485015785154284; http://lattes.cnpq.br/1327077401116891; LONGHI, Armindo José; http://lattes.cnpq.br/5485015785154284; BOVO, Marcos Clair; TOGNATO, Maria Izabel Rodrigues; BATISTA, Alfredo AparecidoO Programa de Reabilitação Profissional foi criado na década de 1940 e, desde então, tem como objetivo proporcionar os meios para inserção e reinserção no mercado de trabalho, de trabalhadores que ficaram incapacitados para as funções de origem, devido ao quadro de adoecimento. Apesar de garantir os meios para a qualificação profissional (cursos, transporte, alimentação e treinamento), o programa não garante uma vaga no mercado. Muitas críticas são tecidas ao modelo de desenvolvimento da Reabilitação Profissional atual, como por exemplo, a não garantia de inserção e permanência no trabalho. Nesse sentido, propomos com esta dissertação, analisar as contribuições do Programa de Reabilitação Profissional do INSS para a (re) inserção e permanência profissional do trabalhador egresso do Programa. Trata-se de uma pesquisa de nível exploratório, que tem como objetivo estudar temas poucos explorados e possibilitar investigações futuras. Utilizamos as abordagens quantitativas e qualitativas e como instrumento de coleta de dados, a pesquisa bibliográfica, análise documental e entrevistas. Os sujeitos da pesquisa são trabalhadores egressos da Reabilitação Profissional no ano de 2013, da Agência da Previdência Social de Campo Mourão/PR, desligados para retorno ao trabalho em função diversa, que totalizam 12 trabalhadores: 7 com vínculo empregatício quando ingressaram na RP e 5 sem vínculo empregatício. Com a pesquisa, identificamos que os trabalhadores que ingressaram/saíram da Reabilitação Profissional com vínculo empregatício existente, tiveram maior êxito em seu retorno e/ou permanência no mercado de trabalho, se comparados com aqueles que estavam na condição de desempregados: dos 7 trabalhadores empregados, 85,71% permanecem empregados; enquanto que dos 5 trabalhadores desempregados, 60% permanecem nesta condição, 20% estão empregados e 20% retornaram ao benefício previdenciário. Durante as entrevistas, constatamos que para os trabalhadores egressos, apesar do Programa de Reabilitação Profissional contribuir para a qualificação profissional, não foi determinante para a (re) inserção e permanência profissional.