Navegando por Autor "SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da"
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Item Educandos com Transtorno do Espectro Autista em escolas públicas municipais no norte do Paraná: desafios na efetivação das políticas inclusivas(Universidade Estadual do Paraná, 25/05/2023) CASTELAR, Wully Altieri de Souza; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; http://lattes.cnpq.br/6723348207498593; GARCIA, Dorcely Isabel Bellanda; http://lattes.cnpq.br/8124217357002723; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371; MORI, Nerli Nonato Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/0771300635766380O objetivo desta pesquisa foi analisar como as escolas públicas municipais dos anos iniciais do Ensino Fundamental de um município do norte do Paraná vêm efetuando sua política local conforme a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), instituída pela Lei Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. A hipótese é de que ainda existem barreiras na implementação das políticas públicas inclusivas que não têm permitido que a inclusão desse público ocorra efetivamente nas escolas públicas municipais dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Foi realizado um estudo de cunho qualitativo, de natureza teórica, documental e de campo em três instituições de anos iniciais do Ensino Fundamental que possuíam o público-alvo da pesquisa. Os participantes somaram um total de cinco professores, dentre eles a Secretária da Educação do Município e quatro professoras, as quais, no período da pesquisa, atuavam em Salas de Recursos Multifuncionais e no ensino regular, com os referidos educandos das instituições pesquisadas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas de forma online. O texto respaldou-se teoricamente na intervenção com esse público em estudos desenvolvidos pela Teoria Histórico-Cultural. Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa. por meio das categorias de análise. Foi possível constatar que alguns dos entraves na efetivação das políticas públicas inclusivas, para esse público-alvo, estão interligados à formação e ao desafio docente em trabalhar com um público com características tão diversificadas. Os dados analisados demonstram fragilidades formativas, pois há lacunas deixadas tanto na formação inicial como na continuada. Em resposta e como contribuição, desenvolveu-se o produto educacional intitulado “Tenho um educando com TEA, quais são seus direitos educacionais?” em forma de e-book, com caráter autoformativo, para os professores que atuam nessa modalidade da Educação Básica. Outra consideração obtida neste estudo diz respeito às barreiras burocráticas dos sistemas de ensino, fruto da resistência da máquina pública em propiciar os recursos necessários à inclusão escolar, sobrepondo-se à lógica de uma educação humanizadora, uma vez que essas ações demandam maior orçamento da rede de ensino. Evidencia-se a ineficiência do Estado em prestar apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino no oferecimento do Atendimento Educacional Especializado, com vistas a eliminar barreiras que possam dificultar o processo de escolarização do estudante público-alvo da Educação Especial. Esse movimento resvala nas condições de implementação da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA.Item O Processo de Inclusão de Estudantes Indígenas em Escolas da Rede Municipal de Santarém-Pará(Universidade Estadual do Paraná, 30/10/2024) SILVA, Iranei dos Reis; Maria Simone Jacomini Novak; http://lattes.cnpq.br/8950601840578036; http://lattes.cnpq.br/8098522441139503; Maria Simone Jacomini Novak; http://lattes.cnpq.br/8950601840578036; Rosângela Célia Faustino; http://lattes.cnpq.br/8578533833560165; Isabel Cristina Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/0643613119453873; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371Esta pesquisa, que faz parte da linha “Práticas e Processos Formativos de Educadores para Educação Inclusiva”, do PROFEI, teve como objetivo central analisar o processo de inclusão de estudantes indígenas em escolas da rede Municipal de Santarém – Pará, buscando entender como esses alunos estão sendo recebidos nas escolas comuns. Teve, ainda, como objetivos, a realização de estudos acerca da legislação que respalda uma educação diferenciada aos povos indígenas, sobretudo a partir do estabelecido na Constituição Federal de 1988 até as legislações atuais, observando as do estado do Pará e as do município de Santarém/PA. Buscou entender se, de alguma forma, as práticas docentes estão contemplando e garantindo a esses estudantes elementos que levem em consideração a diversidade e suas especificidades, de acordo com o que garante as normativas vigentes. Sendo uma professora indígena que atua na escola não indígena, percebo que, na unidade de ensino na qual trabalho, existe um crescente número de indígenas que não estão identificados, nem mesmo no censo escolar, incluindo alunos do Público-Alvo da Educação Especial (PAEE). Reconheço, para o nosso povo, a importância de uma educação feita de forma diferenciada e, por isso, senti a necessidade de me aprofundar na temática. A pesquisa foi realizada na escola Municipal de Ensino Fundamental “Dom Lino Vombommel”, zona urbana do município de Santarém. Fundamentou-se na abordagem qualitativa e quantitativa e teve natureza exploratória. Para a obtenção dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com a participação de gestores da escola, roda de conversa com estudantes e, com os professores, roda de conversa e aplicação de questionário. A pesquisa revelou como vem ocorrendo o processo de inclusão dos alunos indígenas nas escolas não indígenas na rede municipal de Santarém-Pará; analisaram-se as percepções dos docentes acerca da inclusão, do ensino e aprendizagem do aluno Indígena em sala de aula comum, bem como em todo contexto escolar; e, como ocorre o processo de inclusão, de ensino e aprendizagem de alunos indígenas matriculados na referida escola. Como produto educacional, elaboramos um e-book contendo informações referentes à Educação Escolar Indígena e às leis que garantem aos indígenas o direito às cidades e a uma educação diferenciada, que fortaleça suas línguas, identidades e modos próprios de aprendizado. Foram disponibilizadas propostas de atividades inclusivas que possam servir como apoio às práticas docentes, visando contribuir para o processo de inclusão do aluno indígena no âmbito da escola não indígena no contexto urbano do município de Santarém e que, de alguma maneira, posa contribuir para o processo de inclusão. A pesquisa nos mostrou que a unidade de ensino já realiza algumas ações para promover a inclusão de estudantes indígenas, no entanto, o foco principal ainda é o atendimento aos estudantes público-alvo da educação especial. Para promover a inclusão efetiva dos estudantes indígenas, é necessário identificá-los desde a matrícula, promover diálogo entre os demais estudantes para acolhê-los e respeitá-los e trazer suas culturas e modos de vida para as atividades escolaresItem O uso do tablet como recurso auxiliar no processo de ensino e aprendização de alunos da Educação Inclusiva(Universidade Estadual do Paraná, 04/10/2024) ROZA, Cristiano; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371; http://lattes.cnpq.br/3630958470921607; SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio da; http://lattes.cnpq.br/6348015771508371; VIEIRA, Leociléa Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0063909006157307; MOLINA, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/2722357341071060O presente estudo está vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisas Educação Especial e inclusiva - GEPEEIN/UNESPAR/CNPq na modalidade de ensino referente à Educação Especial e o Atendimento Educacional Especializado (AEE), campus de Paranavaí-PR. Teve por objetivo identificar o uso do tablet no contexto escolar do Ensino Fundamental I, em consonância com a inclusão dos discentes com deficiência. Está pautada em autores que discutiram as temáticas, como Galvão Filho (2009), Carneiro (2009), Abrusio (2015), Pocho (2014), documentos oficiais e leis que fundamentam a discussão. O problema desta pesquisa se configura na seguinte questão: “Como os docentes da Municipal “X”, percebem o uso do tablet no desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos inclusos, quanto à aplicabilidade e à utilização como auxilio no ensino e aprendizagem para educação inclusiva?” Com o intuito de responder ao problema apresentado, esta pesquisa em um primeiro momento discorreu sobre as tecnologias e tecnologias assistivas frente às práticas pedagógicas. Na sequência descreveu o programa “Piá Conectado”, projeto do Governo do Estado do Paraná implantado no município de Campo Mourão, explicando os procedimentos, formas e as metodologias empregadas para que o discente tenha acesso a esta tecnologia educacional. Em seguida realizou um estudo sobre o tablet como ferramenta de ensino em sala de aula e suas possibilidades para o ensino e aprendizagem de crianças inclusas no ensino fundamental. Para tanto foi utilizada a metodologia da pesquisa-ação envolvendo os docentes que possuem alunos inclusos nas turmas do 1º ao 3º ano da escola municipal “X”. Para coletar os dados foi utilizada questionários, observações participativas e entrevistas com os envolvidos, que foram analisados tendo como base o referencial teórico da pesquisa. Ao final, realizou-se a análise do material coletado na pesquisa de campo, por meio da fundamentação teórica. Também apresenta o recurso educacional desenvolvido, onde se espera contribuir diretamente para a atividade profissional dos professores das escolas muncipais do Estado do Paraná, norteando as suas ações educativas, com a finalidade de equilibrar os conhecimentos teóricos com o desenvolvimento de estratégias pedagógicas e práticas condizentes ao cenário da educação inclusiva, no que se refere às adaptações curriculares e ao uso do tablet de modo a promover uma integração de saberes disciplinares e tecnológicos. Conclui-se que o uso pedagógico de ferramentas tecnológicas em sala de aula, combinado com metodologias e planejamentos apropriados, cria um ambiente de promoção de auxilio e maior engajamento dos alunos, com ou sem deficiência, permitindo sua participação ativa no processo educativo. Quando essas ferramentas são integradas de maneira planejada, elas auxiliam a formar um espaço de aprendizado que valoriza e respeita a diversidade, promovendo a inclusão e a igualdade. O projeto “Pia Conectado” é válido, mas, como todo projeto, precisa passar por revisões para melhorar. Não se trata apenas de fornecer os dispositivos, mas de oferecer suporte em outras áreas, conforme evidenciado pela pesquisa. Assim como as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), as Tecnologias Assistivas não substituem o papel do educador, mas ampliam as possibilidades pedagógicas ao oferecer recursos que atendem às necessidades específicas de cada aluno