Navegando por Autor "SCARDUELLI, Fabio"
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Item A Articulação como Elemento Expressivo na Performance ao Violão: um estudo a partir da análise de tratados clássicos e sua aplicação à sonata Eroica de Mauro Giuliani(Universidade Estadual do Paraná, 2021-07-16) AFONSO, Felipe dos Anjos; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296; http://lattes.cnpq.br/0251566083212546; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296; FIORINI, Carlos Fernando; http://lattes.cnpq.br/0844777329314106; ALÍPIO, Alisson; http://lattes.cnpq.br/9279082278320395O presente trabalho trata do estudo da articulação como elemento expressivo ao violão. Ao analisarmos métodos de referência pedagógica da escola clássico-romântica para violão, observou-se a ausência de detalhes acerca deste assunto. Entretanto, tratadistas da mesma época - de outros instrumentos - apresentaram alternativas para a utilização de diferentes articulações. Sendo assim, buscamos analisar padrões de articulação presentes nos tratados de C. Ph. E. Bach, L. Mozart e J. Quantz (tecla, arco e sopro) e utilizá-los como ferramenta para elaboração de articulações para os Estudos 1 e 9, do Op.60 de Matteo Carcassi; Estudo 8, de Dionísio Aguado; Estudo 4, do Op.139 e Sonata Eroica, Op.150, de Mauro Giuliani. A metodologia utilizada está dividida em quatro etapas: 1 Definição de conceitos relacionados à performance; 2 Análise de Tratados; 3 Aplicação prática; 4 Edição e gravação. Verificamos que, embora os tratados de tecla, sopro e arco selecionados para esta pesquisa possuíssem mais informações que os tratados de violão, apenas o tratadista L. Mozart apresenta um número considerável de exemplos de articulação. Observamos também que, em geral, as obras de violão aparentemente oferecem poucas informações relacionadas à articulação, quando comparadas a obras de outros instrumentos. Portanto, o acréscimo de ideias de articulação, provenientes de diferentes tratados, promoveu variações significativas na expressividade das peças selecionadas.Item Espectro da Ação Positiva: gradações de pressão dos dedos e processos foronômicos na prática violonística(Universidade Estadual do Paraná, 2022-08-30) HOFFMANN FILHO, Nativo Antônio; ALÍPIO, Alisson; http://lattes.cnpq.br/9279082278320395; http://lattes.cnpq.br/3520980597465287; ALÍPIO, Alisson; http://lattes.cnpq.br/9279082278320395; OLIVEIRA, Cristiano Braga de; http://lattes.cnpq.br/8589304127182945; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296Esta pesquisa busca investigar aspectos relativos a uma percepção oculta à atitude motora necessária à execução musical ao violão, sendo estes a gradação de pressão dos dedos da mão esquerda e como esse fenômeno interage com a subjetividade interpretativa do violonista enquanto execução, aqui denominados de processos foronômicos. A partir de pesquisas anteriores sobre o walking e a abordagem tripartite do contato dos dedos no braço do instrumento — ações positiva, intermediária e negativa — propomos um olhar sobre como uma pressão dos dedos consciente pode facilitar a fluência motora/musical durante uma performance instrumental. Através do método indutivo e bibliografia relacionada, buscamos desenvolver esses conceitos com intuito de refinar as práticas da performance ao violão. A pressão dos dedos consciente pode significar tanto um fator de refinamento mecânico bem como atuar de maneira eficiente para a expressão musical enquanto demanda motora imbuída de subjetividade interpretativa. Esta investigação tem por foco as demandas da mão esquerda ao violão.Item Estudo n. 1 para violão de Camargo Guarnieri: uma proposta de digitação(Universidade Estadual do Paraná, 2023-07-14) COSTA, Daniel Ricobom; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296; http://lattes.cnpq.br/8393063800826280; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296; PEREIRA, Marcelo Fernandes; http://lattes.cnpq.br/8226678530395716; ALÍPIO, Alisson; http://lattes.cnpq.br/9279082278320395A presente pesquisa apresenta uma nova proposta de digitação ao violão para o Estudo nº1 (1958), de Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993), utilizando a Teoria da Digitação de Alípio (2014) para contornar ou mesmo sanar dificuldades técnicas e idiomáticas que a obra possui. A pesquisa segue um protocolo de instâncias para formar o Cenário Digitacional conforme o modelo de Alípio (2014) e, partindo da análise da obra efetuada por Pereira (2011), divide o estudo em 5 trechos. Além disso, explora o uso de recursos idiomáticos ao violão, embasados nas classificações de Scarduelli (2007) e Kreutz (2014), abordando problemáticas de natureza técnica e idiomática e, quando possível, resolvendo-as. Este estudo de caso de natureza qualitativa analisa tanto a digitação produzida pelo projeto quanto a do manuscrito, elencando múltiplas alternativas digitacionais e elucidando as implicações de cada abordagem na manutenção de aspectos texturais, melódicos, técnicos e idiomáticos na performance da peça.Item O Gesto Musical em Reflets Dans L'Eau de Claude Debussy: uma autoetnografia exploratória dos gestos pianísticos(Universidade Estadual do Paraná, 2021-07-23) GOLTZ, Pauline; MILANI, Margareth; http://lattes.cnpq.br/0684117469305242; http://lattes.cnpq.br/3403965148100668; MILANI, Margareth; http://lattes.cnpq.br/0684117469305242; BRAGAGNOLO, Bibiana Maria; http://lattes.cnpq.br/6620836755250182; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296Este trabalho investiga uma proposta de construção performática a partir de uma sistematização dos gestos musicais pianísticos envolvidos na peça Reflets dans l’eau, de Claude Debussy. A partir de um estudo exploratório e autoetnográfico, estruturei um protocolo de pesquisa alicerçado em uma organização gestual, que foi aplicado durante as sessões de prática deliberada, compreendendo a utilização de filmagens e diários de estudo, a fim de estabelecer uma prática analítica-reflexiva. A conceituação de gesto se ancora em Flusser (2014), Leman e Godoy (2010), e de gesto musical, em Jensenius et al. (2010) e Milani (2016), sendo que esses autores convergem com a ideia de interdisciplinaridade do gesto, na sua exteriorização por meio do corpo e na sua manifestação da individualidade do ser. A fundamentação teórica também apresenta a cognição incorporada como integrante desse processo de identificação e desenvolvimento do gesto na performance. De acordo com os eventos musicais, apresento uma organização e descrição dos gestos pianísticos, os quais dividi em gestos facilitadores e gestos expressivos. A partir da organização dos gestos facilitadores, uma reflexão profunda, acerca da abordagem gestual, ocorreu durante as sessões de prática me proporcionando uma maior facilidade na execução, por meio da concatenação corpo-instrumento, resultando em eficiência, conforto e bem-estar durante a performance. Os gestos expressivos foram construídos a partir das informações contidas no texto musical e também por meio da minha relação individual e afetiva, externada pelos gestos idiossincráticos. Essa trajetória demonstrou a potencialidade de uma construção gestual como esteio fundante da técnica pianística, a qual, construída no corpo do indivíduo, passa por ajustes constantes, mas que alicerça uma performance mais fácil e expressiva.Item O processo de digitação ao violão da fuga BWV 998 de Johann Sebastian Bach(Universidade Estadual do Paraná, 2021-07-18) BOZA, Walmor; ALÍPIO, Alisson; http://lattes.cnpq.br/9279082278320395; http://lattes.cnpq.br/7061772456153431; ALÍPIO, Alisson; http://lattes.cnpq.br/9279082278320395; ARAÚJO, Marcos Vinícius; http://lattes.cnpq.br/3741185840205622; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296Este trabalho trata do processo de digitação ao violão da Fuga BWV 998 de Johann Sebastian Bach. O objetivo foi desenvolver uma digitação em que o sujeito da fuga e suas variações fossem postos em perspectiva por meio da classificação e hierarquização dos elementos texturais. Esta pesquisa tem como referencial teórico os trabalhos sobre digitação realizados por Alisson Alípio e Ricardo Barceló, assim como a análise da Fuga BWV 998, de Tilman Hoppstock e, por fim, as publicações sobre interpretação musical, contraponto e formas musicais de Stanley Yates, Any Raquel Carvalho e Aaron Copland, respectivamente. Concluímos que, baseada na classificação dos elementos texturais em uma obra polifônica, a digitação propicia a evidenciação do sujeito e motivos, promovendo, assim, uma hierarquia entre as diferentes vozes presentes em uma fuga. Por fim, essa pesquisa apresenta uma edição prática para violão da Fuga BWV 998.Item Violão de cantador: o acompanhamento solístico na música de Vital Farias(Universidade Estadual do Paraná, 2023-07-12) SANTOS, Tiago Fernandes Bastos; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296; http://lattes.cnpq.br/1605311044705100; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296; SILVA, Francisco Saraiva da; http://lattes.cnpq.br/0079295107466501; LIMA, Luciano Chagas; http://lattes.cnpq.br/2257184209354208A Cantoria nordestina é uma tradição datada do final do século XIX e persiste até os dias de hoje. Quase cem anos separam Vital Farias (1943-) do cantador Francisco Romano (1840-1891) nascido em 1840. Apesar de haver um predomínio da habilidade poética sobre a habilidade instrumental entre os cantadores até a metade do século XX, a música de Vital Farias e Elomar inauguram uma nova maneira de acompanhamento violonístico na canção brasileira. Agora já não era a viola o instrumento empunhado e sim o violão de seis cordas, não mais como Rapsodos gregos e sim como Trovadores Medievais. Este trabalho investiga a música e o violão de Vital Farias a partir de três prismas analíticos: a) métrica textual da cantoria e o acompanhamento violonístico, b) análise estrutural, baseado em Schoenberg (1996), Tiné (2008), Guest (2017) e c) análise técnica e idiomática, apoiada nas pesquisas de Scarduelli (2007), Kreutz (2014), Nascimento (2013) e Viana (1995). O corpus deste trabalho compreende duas obras relevantes na produção do compositor: Saga da Amazônia e Saga de Severinin. O Acompanhamento Solístico, termo cunhado a partir dos trabalhos de Saraiva (2013) e Oliveira (2015), é um elemento inovador dentro da obra do compositor e se distingue de outras escolas de acompanhamento violonístico como o Choro e o Samba.Item Walking: implicações do conceito no processo de digitação de uma obra ao violão(Universidade Estadual do Paraná, 2023-06-30) LONER, Raquel Turra; ALÍPIO, Alisson; http://lattes.cnpq.br/9279082278320395; http://lattes.cnpq.br/2189145933984383; ALÍPIO, Alisson; http://lattes.cnpq.br/9279082278320395; MADEIRA, Bruno; http://lattes.cnpq.br/7682010729445034; SCARDUELLI, Fabio; http://lattes.cnpq.br/5068745211460296O Walking é um comportamento de mão esquerda ao violão inicialmente observado por Frank Koonce (1997). Loner e Alípio (2020) o consideram um ideal motor de execução ao violão que possibilita a realização de um ideal sonoro, estando relacionado, portanto, à fluência mecânica e sonora de uma execução. Ele pode ser definido como a sucessão dos movimentos de mão esquerda que possibilitam a sustentação do som entre as notas, ou seja, como uma sucessão de intenções. A presente pesquisa objetiva investigar as implicações do Walking no processo de digitação de uma obra ao violão, visando contribuir para o aprofundamento das discussões teóricas acerca da técnica violonística e favorecer a aplicação sistemática do Walking, propiciando, assim, uma maior eficácia no cumprimento dos ideais de fluência de uma execução. Esta investigação foi fundamentada pela Teoria da Digitação (2014), de Alisson Alípio, na qual os procedimentos metodológicos necessários ao processo digitacional foram sistematizados em um cenário digitacional. Estabelecemos relações entre o Walking e as etapas metodológicas previstas no cenário digitacional e constatamos que o conceito se relaciona de diferentes formas e em diferentes graus com as instâncias que o constituem. Dentre estas, a que mais diretamente é influenciada pelos preceitos do Walking é a etapa relativa ao levantamento dos expedientes técnicos que viabilizam a execução. A investigação acerca das implicações do Walking nesta etapa baseou-se na premissa segundo a qual, no que se refere à ação de mão esquerda ao violão, “o todo não é igual à soma das suas partes” (DERGAL, 2020) — ou seja, a aplicação do Walking não equivale à realização sequencial dos expedientes técnicos de sustentação do som que o constituem — assim como nas proposições de Meinel (1977) acerca da qualidade do movimento na prática esportiva, as quais contribuíram para a concepção de uma técnica de mão esquerda ao violão baseada na combinação fluida de intenções.