Navegando por Autor "RIBEIRO, Lennon Augusto dos Santos"
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Item O CINEMA DE ANDREI TARKOVSKI E OS ASPECTOS INERENTES A MEMÓRIA(Universidade Estadual do Paraná, 2024/04/29) RIBEIRO, Lennon Augusto dos Santos; FAISSOL, Pedro de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/5571263484400881; http://lattes.cnpq.br/6554209345326303; FAISSOL, Pedro de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/5571263484400881; VASCONCELOS, Beatriz Avila; http://lattes.cnpq.br/3794997653941862; VAZ, Aline Aparecida de Souza; http://lattes.cnpq.br/3530527402477171; ANDRÉ, Richard Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/1798165095642353Este trabalho tem como objetivo explorar as manifestações da subjetividade da memória nos filmes de Andrei Tarkovski. Para isso, abordaremos os conceitos de “imagem-lembrança” e “lembranças puras” do filósofo Henri Bergson, aplicadas ao cinema por Gilles Deleuze. Em um primeiro momento, buscaremos entender os diferentes modos de manifestação da memória no cinema, sobretudo pelo recurso do flashback. Também vamos procurar compreender quais tipos de manifestação da memória podem ser compreendidas como “imagens-lembrança”. Por fim, vamos entender como os diversos modos de pensar a memória no cinema podem se correlacionar com as teorias de Tarkovski presentes em seu livro Esculpir o Tempo. A partir daqui, iremos nos desvencilhar da noção de tempo cronológico, e nos adentraremos em uma concepção ontológica do tempo. Na segunda metade desta pesquisa entraremos na análise fílmica das obras de Tarkovski. Para isso, iremos ver as obras do autor que lidam com a ideia de flashback, como: A Infância de Ivan (1962), Solaris (1972), O Espelho (1975) e Nostalgia (1983). A partir destes filmes vamos analisar como cada um deles aborda aspectos diferentes da memórias, como a sua imprecisão e direcionamento da atenção diante do fato ocorrido. Também iremos ver, a partir destes filmes, como a lembrança humana se relaciona com o mundo ao seu redor na relação da memória com os locais, pessoas e objetos. Para isso iremos contar com estudos que lidam diretamente com a relação destas coisas com a memória, como o trabalho de Frances Yates que fala justamente da fixação destas imagens na mente. Por fim, iremos ver como o cinema de Tarkovski pode ser observado como um meio de manifestação das próprias memórias do autor, que cria imagens a partir de suas experiências pessoais.