Navegando por Autor "PAVANELLO, Regina Maria"
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Item A FORMAÇÃO INICIAL (RECEBIDA) E A ATUAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA DO PONTO DE VISTA DE PEDAGOGOS(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/09/03) STAUB, Joel; PAVANELLO, Regina Maria; BEZERRA, Renata Camacho; http://lattes.cnpq.br/3960357191532853; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/5139444598407753; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; BELLINI, Luzia MartaEsta dissertação tem como objetivo investigar como os conhecimentos recebidos na formação inicial se articulam com os saberes necessários para a atuação de Pedagogos (as), em relação ao ensino de Matemática nos Anos Iniciais, do ponto de vista de egressos (as). Pretende-se, no âmbito da Educação Matemática, trazer contribuições para a formação em Matemática realizada nos Cursos de Licenciatura em Pedagogia e auxiliar nas discussões de possíveis lacunas na formação Matemática do (a) pedagogo (a). Para isso, desenvolvemos uma pesquisa de cunho qualitativo, na qual utilizamos como instrumentos de produção dos dados, em um primeiro momento, o questionário, e em um segundo momento a realização de uma entrevista individual e semiestruturada, com 10 (dez) professores egressos de cursos de Licenciatura em Pedagogia e atuantes nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na cidade de Missal, no interior do Paraná. As análises dos dados foram realizadas mediante o corpo teórico que fundamentou nossas investigações, composto por pesquisadores que discutem e estudam os conhecimentos profissionais e os saberes docentes na vida profissional do professor. Nossas análises iniciais se assemelham a pesquisas já existentes, que coincidem em aspectos como o excesso de teoria e pouca prática na formação Matemática realizada nos Cursos de Pedagogia, e a falta do ensino dos conteúdos e conceitos matemáticos que são abordados nos Anos Iniciais, durante a graduação em Pedagogia. Porém, se diferencia, conforme identifica o sentimento do professor em relação à falta de autonomia para realizar o seu próprio planejamento e ainda no fato de que o professor tem dificuldades em relacionar teoria e prática. Além disso, os professores participantes de nossa pesquisa não concebem a formação continuada como um meio para superar possíveis dificuldades de sua formação, mas julgam possível fazê-las por meio da troca de experiências com outros professores atuantes.Item AS CONTRIBUIÇÕES DE TAREFAS CRIATIVAS NAS FASES DA APRENDIZAGEM DA CIRCUNFERÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2022/31/03) NARCISO, Mariana Hochmann; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/0683028068303595; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; SILVA, Angélica da Fontoura Garcia; http://lattes.cnpq.br/5279665144777466Este trabalho teve por objetivo investigar se e como professores de Matemática discutem, no 6º ano do Ensino Fundamental, temas de Aritmética, de modo a retomar elementos dos Anos Iniciais que ainda apresentem dificuldades ou desafios para seus alunos. Trata da transição escolar dos alunos dos Anos Iniciais aos Anos Finais, objeto de preocupação, nos últimos anos, de pesquisas na área da psicologia, mas muito pouco analisado em relação ao ensino da Matemática. A pesquisa visou a refletir, à luz da Knowledge Base de Shulman e dos pressupostos teóricos dos Campos Conceituais de Vergnaud, sobre a visão e o conhecimento de professores atuantes no 6o ano sobre o processo de revisão de conhecimentos de aritmética que deles é esperado. A investigação envolveu sete professores de matemática da região Sudoeste do Paraná que atuam no 6° ano do Ensino fundamental. Os resultados da pesquisa apontam para a importância de um conhecimento profissional docente voltado não somente a fatores curriculares, didáticos e conjecturais, mas também especificamente ao conteúdo, dada a relevância da exploração do campo da aritmética para além dos algoritmos de resolução. A análise das falas dos professores e das questões que apresentam aos alunos a esse respeito mostrou suas dificuldades em promover a ampliação do conhecimento dos alunos por ser o estudo das operações fundamentais um conhecimento não focalizado nas licenciaturas de Matemática. O estudo da teoria dos Campos Conceituais, que não é realizado em sua formação profissional, não lhes possibilita a exploração de uma teoria que os auxiliaria no processo de retomada de conceitos aritméticos por seus alunos. A pesquisa realizada permitiu verificar que há muito ainda a debater e investigar em relação aos conhecimentos docentes para atuação em sala de aula, tanto em conexão a aritmética, quanto sobre a formação inicial ou continuada.Item CONHECIMENTO SOBRE DISCALCULIA OU SOBRE MATEMÁTICA? MANIFESTAÇÕES DE DUAS PROFESSORAS QUE ATUAM NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL DE UMA ESCOLA DO ESTADO DO PARANÁ(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2022/08/09) STEC, Mary Petry; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/5515239166668188; ESTEVAM, Everton José Goldoni; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; LARA, Isabel Cristina Machado de; http://lattes.cnpq.br/8350544815405059Esta pesquisa de natureza qualitativa buscou investigar, durante sessões de estudos com duas professoras que atuam na sala de recursos multifuncional (SRM) de uma escola da rede estadual de ensino do estado do Paraná, as manifestações acerca dos conhecimentos sobre Discalculia do Desenvolvimento (DD) e sobre Matemática. A investigação teve como objetivos específicos: observar as principais dificuldades das professoras de SRM no que tange ao ensino de Matemática a estudantes do EF, principalmente aqueles que têm diagnóstico de DD; identificar as principais limitações demonstradas pelas professoras no que se refere à Matemática e à DD; conhecer os meios utilizados para atender os estudantes público-alvo da Educação Especial, em especial, aqueles estudantes com DD. Para tanto, buscou-se construir inicialmente um referencial teórico fundamentado sobre o transtorno específico de aprendizagem em Matemática com base em estudos científicos e situar, mediante os documentos legais nacionais e estaduais, a constituição do espaço, bem como, a formação docente que habilita esse profissional para atuar na SRM. O material resultante dos encontros do grupo de estudo foi analisado e categorizado com base na análise de conteúdo de Bardin (1977), o que deu origem a duas categorias para a análise: i): as manifestações conhecimento das professoras do grupo de estudo sobre a Discalculia do Desenvolvimento e ii) as manifestações do conhecimento das professoras sobre a Matemática. Os trabalhos de Shulman (1986, 1987) permitiram observar a superficialidade dos conhecimentos das professoras sobre um dos temas básicos da Matemática dos anos iniciais – o número - o que dificulta sua atuação com os alunos, mesmo aqueles que não apresentam o referido transtorno. Por outro lado, o conhecimento sobre a Discalculia do Desenvolvimento permitiu evidenciar que ambas as professoras não demonstram conhecimento suficiente para avaliar e indicar estudante com suspeita de DD para uma avaliação com profissionais especializado. Assim sendo, acredita-se ser importante que se repense a formação dos professores encarregados desses atendimentos educacionais especializados para que estes possam de fato para realizá-los, na suplementação curricular de estudantes com DD, ou qualquer outra dificuldade matemática advinda de condições cognitivas ou mentais.Item DESAFIOS NO ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DURANTE A PANDEMIA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/06/25) SILVA, Tânia da; ESTEVAM, Everton José Goldoni; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; http://lattes.cnpq.br/4354298193152064; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; CÍRIACO, Klinger Teodoro; http://lattes.cnpq.br/2947929641568853A presente dissertação integra a linha de pesquisa Conhecimento, Linguagem e Práticas Formativas em Educação Matemática, do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PRPGEM), da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), e foi motivada pela pandemia causada pela covid-19, que repercutiu muito na sociedade em geral e, particularmente, no contexto educacional. Na cidade de União da Vitória (PR), campo de realização da presente pesquisa, a situação não foi diferente. Nesse cenário, esta pesquisa objetivou analisar os desafios manifestados por Professores que Ensinam Matemática nos Anos Iniciais (PEMAI) ao relatarem práticas de ensino de matemática, desenvolvidas durante a pandemia da covid-19 (2020-2021). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou com dois procedimentos sequenciados para a produção dos dados, sendo: i) um Questionário (Q), respondido por dez PEMAI, que buscou conhecer as estratégias de como as aulas de matemática foram ministradas no Ensino Remoto Emergencial (ERE); as adaptações e estratégias dos conteúdos matemáticos; a devolutiva das atividades aos professores, a interação com os alunos; a aprendizagem dos alunos durante o ERE, bem como com o retorno das aulas presenciais; e ii) um Grupo de Discussão (GD), com três desses PEMAI, que buscou aprofundar e confrontar percepções e indicativos das análises preliminares das respostas aos questionários, focalizando adaptações necessárias; dificuldades e desafios do ensino de matemática nos Anos Iniciais; a flexibilização dos conteúdos matemáticos; estratégia e recursos utilizados pelos professores; os recursos tecnológicos empregados para ensinar matemática; a interação com os estudantes e famílias. Com isso, foi possível identificar os recursos tecnológicos empregados por professores que ensinam matemática no Ensino Fundamental, bem como referidas justificativas condizentes com o uso; analisar dilemas vivenciados pelos professores durante o período pandêmico nas aulas remotas; e, por fim, discutir práticas adotadas pelos professores no período pandêmico e implicações delas decorrentes. Os resultados obtidos apresentaram um ano letivo com muitos desafios, principalmente aos PEMAI, particularmente envolvendo a adaptação de práticas ao contexto remoto, com recorrência a aparelhos de celular com acesso à internet, com demandas para que familiares auxiliassem os estudantes, sendo responsáveis pelas interações com a escola. Os vídeos desempenharam um papel central nas estratégias empregadas pelos PEMAI, tanto com gravações e envios de vídeos orientadores e explicativos quanto pela recorrência de vídeos do YouTube para auxiliar os próprios professores e para complementar e ampliar explicações e orientações relacionadas a conteúdos matemáticos. As avaliações e identificações de avanços na aprendizagem matemática foram comprometidas, com indicativos de que o ensino foi situado mais em revisões de conteúdo. Os professores, enfrentando dificuldades diversas, precisaram se readaptar e aprender a utilizar seus próprios aparelhos tecnológicos, bem como os que a escola disponibilizou para uso coletivo com os estudantes. Assim, o estudo evidenciou diversas dificuldades aos professores, estudantes e familiares com o contexto pandêmico, sinalizando um legado que levará tempo para ser tratado no que diz respeito ao ensino de matemática, mas que sinaliza possibilidades encontradas pelos PEMAI e algumas novas compreensões, por exemplo, em relação ao conhecimento e aprimoramento quanto ao uso das tecnologias, ao entender que ela não substitui a presença física do professor e a questão da valorização da saúde mental.Item DESAFIOS NO ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DURANTE A PANDEMIA(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2024/07/25) SILVA,Tânia da; ESTEVAM, Everton José Goldoni; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; http://lattes.cnpq.br/4354298193152064; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; CIRÍACO, Klinger Teodoro; http://lattes.cnpq.br/2947929641568853A presente dissertação integra a linha de pesquisa Conhecimento, Linguagem e Práticas Formativas em Educação Matemática, do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PRPGEM), da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), e foi motivada pela pandemia causada pela covid-19, que repercutiu muito na sociedade em geral e, particularmente, no contexto educacional. Na cidade de União da Vitória (PR), campo de realização da presente pesquisa, a situação não foi diferente. Nesse cenário, esta pesquisa objetivou analisar os desafios manifestados por Professores que Ensinam Matemática nos Anos Iniciais (PEMAI) ao relatarem práticas de ensino de matemática, desenvolvidas durante a pandemia da covid-19 (2020-2021). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou com dois procedimentos sequenciados para a produção dos dados, sendo: i) um Questionário (Q), respondido por dez PEMAI, que buscou conhecer as estratégias de como as aulas de matemática foram ministradas no Ensino Remoto Emergencial (ERE); as adaptações e estratégias dos conteúdos matemáticos; a devolutiva das atividades aos professores, a interação com os alunos; a aprendizagem dos alunos durante o ERE, bem como com o retorno das aulas presenciais; e ii) um Grupo de Discussão (GD), com três desses PEMAI, que buscou aprofundar e confrontar percepções e indicativos das análises preliminares das respostas aos questionários, focalizando adaptações necessárias; dificuldades e desafios do ensino de matemática nos Anos Iniciais; a flexibilização dos conteúdos matemáticos; estratégia e recursos utilizados pelos professores; os recursos tecnológicos empregados para ensinar matemática; a interação com os estudantes e famílias. Com isso, foi possível identificar os recursos tecnológicos empregados por professores que ensinam matemática no Ensino Fundamental, bem como referidas justificativas condizentes com o uso; analisar dilemas vivenciados pelos professores durante o período pandêmico nas aulas remotas; e, por fim, discutir práticas adotadas pelos professores no período pandêmico e implicações delas decorrentes. Os resultados obtidos apresentaram um ano letivo com muitos desafios, principalmente aos PEMAI, particularmente envolvendo a adaptação de práticas ao contexto remoto, com recorrência a aparelhos de celular com acesso à internet, com demandas para que familiares auxiliassem os estudantes, sendo responsáveis pelas interações com a escola. Os vídeos desempenharam um papel central nas estratégias empregadas pelos PEMAI, tanto com gravações e envios de vídeos orientadores e explicativos quanto pela recorrência de vídeos do YouTube para auxiliar os próprios professores e para complementar e ampliar explicações e orientações relacionadas a conteúdos matemáticos. As avaliações e identificações de avanços na aprendizagem matemática foram comprometidas, com indicativos de que o ensino foi situado mais em revisões de conteúdo. Os professores, enfrentando dificuldades diversas, precisaram se readaptar e aprender a utilizar seus próprios aparelhos tecnológicos, bem como os que a escola disponibilizou para uso coletivo com os estudantes. Assim, o estudo evidenciou diversas dificuldades aos professores, estudantes e familiares com o contexto pandêmico, sinalizando um legado que levará tempo para ser tratado no que diz respeito ao ensino de matemática, mas que sinaliza possibilidades encontradas pelos PEMAI e algumas novas compreensões, por exemplo, em relação ao conhecimento e aprimoramento quanto ao uso das tecnologias, ao entender que ela não substitui a presença física do professor e a questão da valorização da saúde mental.Item DESENVOLVIMENTO DE CONHECIMENTO PROFISSIONAL PARA ENSINAR MATEMÁTICA A ESTUDANTES COM SÍNDROME DE DOWN EM UMA COMUNIDADE DE PROFESSORES(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/07/07) TABAKA, Neusa Eliana Wollman; BORGES, Fábio Alexandre; ESTEVAM, Everton José Goldoni; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/3556515073833141; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; YOKOHAMA, Leo Akio; http://lattes.cnpq.br/8623166996821911Esta pesquisa teve por objetivo investigar possibilidades de desenvolvimento do conhecimento profissional para ensinar Matemática a estudantes com síndrome de Down suscitadas no contexto de uma Comunidade de Professores. Neste sentido, o estudo assume a seguinte questão orientadora: Que aspectos de uma Comunidade de Professores que ensinam Matemática a estudantes com síndrome de Down colaboram para o desenvolvimento de conhecimento profissional associados ao ensino de Matemática? Foi assumida a perspectiva qualitativa com uma investigação caracterizada como do tipo pesquisa-intervenção. Para tal, foi constituído um grupo de sete professoras que ensinam Matemática para estudantes com síndrome de Down, atuantes, tanto em escola na modalidade de Educação Especial, quanto escola comum, em um município do interior do Paraná. O grupo relacionou-se de maneira síncrona e assíncrona, considerando que o mesmo ocorreu antes e depois do início da Pandemia causada pelo Covid-19. Para organização e coleta dos dados, foram utilizadas transcrições de entrevistas com as participantes, gravações em áudio das interações, anotações da pesquisadora em diário de campo, bem como das interações que ocorreram em um grupo WhatsApp criado para favorecer as interações. A análise das informações coletadas iniciou-se com a verificação das entrevistas, a interação na Comunidade de Professoras, as tensões promovidas no grupo e as articulações para o desenvolvimento do conhecimento profissional para o ensino de Matemática para estudantes com Síndrome de Down. A análise dos dados foi realizada por meio da definição de quatro aspectos emergentes em todos os dados produzidos, quais sejam: a) Síndrome de Down, potencialidades e dificuldades relacionadas à Matemática; b) Conhecimento do conteúdo (número) para o ensino e a aprendizagem por estudantes com Síndrome de Down; c) Adaptação curricular e o uso de materiais multissensoriais; d) Interação professor/estudante e a interação entre professor de escola da modalidade de Educação Especial com professor de escola comum. Como conclusão, destaca-se que a proposição de ações formativas pautadas em uma Comunidade de Professores, possibilita um plano de trabalho flexível, delineado conforme as necessidades que emergem do grupo de professores e de seus contextos, articulando seus interesses com suas práticas. Evidenciamos, portanto, a pertinência de dinâmicas formativas refletidas e dialogadas no coletivo, como uma oportunidade de aprendizagem que favorece o desenvolvimento do conhecimento profissional.Item ENSINO DE FRAÇÕES NA PERSPECTIVA DE MEDIÇÃO: IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2022/26/04) CHARNEI, Margaret; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; http://lattes.cnpq.br/1749985262806746; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; SCHEFFER, Nilce Fatima Scheffer; http://lattes.cnpq.br/2660354136462141É de consenso entre os professores dos diversos níveis de ensino que há grandes dificuldades relacionadas ao ensino e a aprendizagem dos conteúdos de matemática, dentre os quais chamam a atenção as lacunas deixadas em relação ao aprendizado dos números fracionários. Neste contexto, este estudo objetiva investigar potencialidades e dificuldades da aprendizagem de frações baseada na perspectiva de medição, relacionada a alunos do 6o ano do Ensino Fundamental que já estudaram formalmente fração na perspectiva da partição, com o significado parte-todo. Para responder à questão geral do estudo, foi assumida a perspectiva qualitativa de pesquisa de cunho interpretativo. O quadro teórico evidenciou que, para a compreensão efetiva dos Números Racionais, é necessário que os alunos tenham oportunidade de estudar os diferentes significados de frações, entre eles medida, parte-todo, quociente, razão e operador, que devem ser ensinados ao longo da vida escolar, e sugerem que o início do ensino de frações seja com o significado medida. Esta interpretação coincide com a gênese histórica das frações, que emerge da necessidade de medir quantidades contínuas, sendo imprescindível estabelecer uma unidade de medida para realizar comparações multiplicativas, e a equivalência de frações é fundamentada na magnitude numérica. No entanto, de maneira geral, a predominância no ensino de frações é a visão da partição, que privilegia o significado parte- todo. Este significado tende a conduzir os estudantes ao erro, podendo levá-los a compreender que o conjunto dos números racionais é uma extensão do conjunto dos números naturais, ocasionando confusão com os procedimentos aritméticos de fração, o que prejudica a aprendizagem de Álgebra e demais conteúdos matemáticos. Os dados empíricos utilizados na análise são provenientes de vídeos e transcrições de gravações de aulas desenvolvidas no modelo do Ensino Remoto de Emergência em uma escola pública estadual do interior do Paraná, com 22 alunos do 6o Ano do Ensino Fundamental. Esses dados foram complementados pelos registros dos alunos, incluindo fotos do caderno das resoluções das tarefas e da sistematização das aprendizagens matemáticas, além de arquivos de textos enviados pela plataforma Google Classroom. O modelo educacional para o processo de análise foi o denominado Modelo 4A-Instrucional, que consiste em quatro fases de implementação de uma abordagem pedagógica, a subordinação do ensino da matemática ao aprendizado dos alunos utilizando barras Cuisenaire; e o quadro de diferenças das propriedades dos números naturais e números fracionários. As análises dos dados revelaram que, inicialmente, os alunos não reconheciam a magnitude numérica dos números fracionários porque utilizavam as propriedades dos números naturais ao comparar e operar com números fracionários, e assim apresentavam dificuldade em representar os números fracionários de maneira simbólica, não reconhecendo, inclusive, que um número fracionário de mesma magnitude possui infinitas representações. Por outro lado, ao manipular, observar e comparar as barras Cuisenaire, os estudantes perceberam as relações entre elas ao realizarem as tarefas, e construíram ideias matemáticas relacionadas às frações. Desta forma, os alunos compreenderam a diferença da magnitude dos números naturais para os fracionários, reconhecendo as frações equivalentes e operando corretamente com números fracionários. Além disso, entenderam que cometiam erros ao operar com frações por utilizarem propriedades dos números naturais. Adicionalmente, foram introduzidos à linguagem algébrica sem gerar qualquer carga cognitiva. Com base nestes estudos, a conclusão é que o ensino de frações na perspectiva da medição utilizando as barras Cuisenaire, na qual uma fração é uma comparação multiplicativa entre duas quantidades do mesmo tipo medidas pela mesma unidade, apresenta-se como alternativa ontológica para superar a insuficiência da perspectiva dominante parte-todo, favorecendo o entendimento conceitual das frações.Item ENTRE O PLANO E O ESPAÇO: AS RELAÇÕES ENTRE FIGURAS PLANAS E ESPACIAIS EM UMA COLEÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/10/17) BARROS, Renata Camargo dos Passos; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107; http://lattes.cnpq.br/4902329487233938; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; ALMOULOUD, Saddo Ag; http://lattes.cnpq.br/9168215683139657Esta pesquisa teve por objetivo analisar como são apresentadas as relações entre figuras geométricas bidimensionais e tridimensionais na coleção A Conquista da Matemática (Editora FTD) recomendada pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e adotada pela secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), para ser utilizado em sala de aula nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a partir de 2020. A presente pesquisa se caracteriza como pesquisa qualitativa com delineamento documental (Gil, 2002) e a organização dos dados foi norteada por uma adaptação da análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). A organização da análise consistiu-se em três fases: a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados. Foram analisados os volumes da coleção referentes aos quatro anos finais do Ensino Fundamental, buscando identificar se a transição entre as figuras geométricas bi e tridimensionais se fazem neles presentes e de que modo. Buscamos também nos documentos oficiais – a Base Comum Curricular – BNCC (2018) e os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNS (2008), entender como os conteúdos geométricos estariam distribuídos para os Anos Finais do Ensino Fundamental. A análise dos dados foi realizada à luz do modelo de Van Hiele, e de autores como Crowley (1987), Usiskin (1987), Fainguelernt (2011), Kaleff (1998), buscando em outros autores que contribuem para discussão acerca do ensino e da aprendizagem da Geometria à luz do referido modelo. Nela foi considerada também a Teoria dos Registros de Representação Semiótica de Raymond Duval (1994, 1995, 2012) com o objetivo de analisar as possibilidades proporcionadas pelas figuras utilizadas nos livros para a mobilização das apreensões perceptivas e discursivas pelos alunos dessa etapa da escolarização. As análises revelaram que, embora a Base Comum Curricular – BNCC (2019) aponte a necessidade da retomada dos objetos geométricos bi e tridimensionais no decorrer dos Anos Finais do Ensino Fundamental, as atividades propostas envolvendo conceitos geométricos planos e espaciais são tratadas apenas de forma sucinta nos volumes seis e nove da coleção. Fato que ocasiona uma quebra no desenvolvimento do pensamento geométrico do aluno, segundo os níveis do modelo de Van Hiele, dado que, de acordo com tal modelo, tal construção e avanço entre os níveis, só ocorre se for propiciada uma constante construção e retomada de saberes. Por outro lado, nas atividades apresentadas os tratamentos discursivos e os figurais nem sempre ocorriam de modo simultâneo e de forma interativa, o que pode também interferir na compreensão – e, portanto – na aprendizagem dos alunos. Concluindo, observou-se, mediante a pesquisa, que nos quatro livros da coleção há poucas oportunidades de os alunos voltarem a examinar as relações entre figuras geométricas planas e espaciais. Se considerarmos, além disso, as pesquisas que apontam que tais figuras nem sempre são apresentadas e trabalhadas com os alunos dos Anos Iniciais, seriam de esperar as dificuldades de alunos do Ensino Médio em relação ao tema, como apontado em pesquisas apresentadas no presente texto.Item O PROCESSO DE GENERALIZAÇÃO DE FUNÇÃO AFIM NA PERSPECIVA DE JEAN PIAGET(UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - UNESPAR, 2021/09/24) SILVA, Suzana Domingues da; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; http://lattes.cnpq.br/3008286301589847; BELLINI, Luiza Marta; http://lattes.cnpq.br/3004881223173934; PAVANELLO, Regina Maria; http://lattes.cnpq.br/2774964946947107Considerando a ideia base de generalização importante para a compreensão do conceito de função afim, o presente trabalho tem por objetivo compreender o processo de generalização de função afim em pesquisas já realizadas pelo grupo GEPeDiMa, sob a perspectiva da Epistemologia e Psicologia Genéticas estabelecidas por Jean Piaget, particularmente em seus estudos descritos no livro Investigaciones sobre la generalización (1984), mediante meta-análise dos resultados encontrados na pesquisa de Pavan (2010) intitulada A Mobilização das Ideias Básicas do Conceito de Função por Crianças da 4ª Série do Ensino Fundamental em Situações-problema de Estruturas Aditivas e/ou Multiplicativas, e dos dados da pesquisa de Calado (2020) intitulada Invariantes Operatórios Relacionados À Generalização: uma investigação com estudantes do 9° ano a partir de situações que envolvem função afim. Para tanto, buscou-se responder ao seguinte problema de pesquisa: Quais as possíveis razões, segundo a teoria de Jean Piaget, para as dificuldades de estudantes de diferentes níveis de escolarização relacionadas ao processo de generalização de função afim, identificadas nas pesquisas desenvolvidas pelo GEPeDiMa? Os resultados desta dissertação mostram que, em relação ao processo de generalização indutiva e construtiva, estabelecidos por Piaget, a principal razão pela qual os alunos não avançam de um nível para outro, isto é, da generalização indutiva para a construtiva, deve- se ao fato de ainda não terem tomado consciência de suas ações e das formas de abstrações que a tomada de consciência determina sobre os problemas e atividades propostas. Quando o sujeito não passa da abstração empírica para a abstração reflexionante isso implica necessariamente no nível de generalização que esse sujeito consegue alcançar, independentemente da idade ou nível de escolarização. A partir desta pesquisa, foi possível constatar também que o professor, ao trabalhar a função afim, deve considerar a proposta de tarefas que oportunizem o desenvolvimento do processo de generalização em geral, e dessa ideia base de função afim. Outro resultado advindo desta investigação é que a construção do conceito de função afim, particularmente da ideia base de generalização, pode e deve ser desenvolvida desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.